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ninguém tem nas mãos Abril
mas Abril sempre acontece
quando uma esperança renasce algum sonho apetece
se um cravo rubro floresce
na ponta de uma espingarda
se a cor da mágoa se esquece
e o arco-iris nos guarda
mas não sei dizer a cor
que tem a nossa vontade
terá talvez tons de anil
ser um madrigal de Abril
a madrugar na cidade
ou serem as vozes mil
que dão cor à liberdade
uma vontade a crescer
no peito que se deslassa crescendo em nós sem se ver
mas vermos que nos abraça
pressentindo em modo vário
que ao sermos um povo unido
nos fica o medo vencido
e nós um mar solidário
Um grande abraço, amigo Jorge.
ResponderEliminarTemos que segurar bem o nosso Abril!