quinta-feira, 15 de setembro de 2016

PASSATEMPO...ou talvez não...

ONDE FICA ESTA MANSÃO"QUINHENTISTA"?




Esta rodovia vai ligar depois do Parque de campismo à Estrada da Beira.
Não sei se tem algum nome...ou se consideram prolongamento da avenida  Fernando Namora
AVENIDA FERNANDO NAMORA

Este terreno na parte de cima vai até à capela do Arieiro(ou perto)

Panorâmica

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O ARAUTO

O ARAUTO
 O regresso às aulas trouxe-me uma recordação: Quando eu andava aí pelos meus 10 ou 11 anos e vivia na Praça I (hoje praça de Ceuta do Bairro Norton de Matos) tinha um grande amigo que estava frequentemente na casa que ficava junto à minha; era o “Julito” , o Júlio Campante, miúdo um ou dois anos mais velho do que eu, que vinha muito para casa da sua tia, na praça.
Era um miúdo diferente…um pouco obeso, não gostava de corridas nem de bola, gostava de ler e desenhar, desenhava muito bem. Os meus pais gostavam dele, pois achavam que ele era uma companhia segura, não era miúdo para me levar a fazer asneiras nem para longe de casa. Comia muitas vezes em minha casa…éramos mesmo muito amigos, muito cúmplices nas nossas brincadeiras. Como o meu pai era jornalista e contava em casa as suas reportagens, as notícias, etc, o Julito admirava o meu pai e a sua profissão. Então decidimos começar uma carreira jornalística e fundar um jornal ali na praça. Demos-lhe o nome de “O ARAUTO”. Era feito a esferográfica e a lápis de cor, tinha duas páginas, saía semanalmente e, para além das notícias dali da praça e da rua adjacente (Rua Infante Santo) o Julito , na última página tinha uma aventura em banda desenhada, que era uma delícia… Fazíamos uma “tiragem” de 5 exemplares , todos feitos igualzinho um a um…vendíamos ali na vizinhança a cinco tostões e tínhamos uma receita de 25 tostões que dava lucro! Depois, foi cada um para seu lado e eu perdi o contacto com o Julito. Há uns anos o Julito apareceu no Hospital gravemente doente e veio a falecer no meu serviço. Ainda deu para , comovidamente, recordarmos o Arauto. Há cerca de 2 anos, quando integrei o Movimento pelos Cidadãos de Coimbra, conheci uma jovem simpatiquíssima que era a Isabel Campante , é sobrinha do Julito, filha do irmão Fernando que foi jornalista do DC e que faleceu em 84...e, a Isabel...é Jornalista! Um grande abraço, Isabel. 
Rui Pato
 ( foto de Rocha Pato.)

ANIVERSÁRIO

ANTÓNIO MANUEL QUARESMA

13-09-1945

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

       

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ANIVERSÁRIO

ANTÓNIO PINTO MARQUES

12-09-1950

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

ANIVERSÁRIO

EDUARDO JORGE LEITÃO CARVALHO

12-09-1951

Nesta data especial..

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

sábado, 10 de setembro de 2016

ENCONTRO COM A ARTE - MURAL

O artista inglês Richard Wilson concluiu, esta sexta-feira, no Funchal, um mural que homenageia Cristiano Ronaldo e que foi pintado a spray nas paredes do Centro Cívico de Santo António, freguesia de onde o internacional português é natural. A pintura consiste num grande plano de Cristiano Ronaldo com o equipamento de Portugal e pode ser visto a partir de diversos pontos da freguesia de Santo António, onde o jogador passou a maioria da infância.



Publicado no Jornal Desportivo "A BOLA"

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

ENCONTRO COM A ARTE- FOTOGRAFIA

Fuinha dos Juncos
Foto de Nuno Sousa-caminheiro da Bota Cansada
( véspera da partida para mais uma caminhada-Serra da Freita)
Será que depois do incêndio que"desbastou" parte da paisagem que iríamos encontrar, o Nuno conseguirá ainda belas fotos?

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Côres de outono

O mural que se pode ver na foto abaixo mostra-nos pessoas ocupando os seus tempos de lazer numa zona ainda verde mas já plena de côres outonais. Nele podem-se ver linhas horizontais representando a velocidade dos veículos que passam na rua à frente.

CARMO E LUÍSA ...



( Foto Net)

Carmo era nome de homem - Manuel do Carmo. Um dia, com outros camaradas de armas, partiu para a guerra. Recém - casado com Luísa, foi no cais de Alcântara que deram o último beijo apaixonado. Depois o barco apitou, num aceno de despedida e ela foi correndo enquanto pôde, tentando acompanhar o navio no seu lento navegar. 

Quando o cais terminou e o rio da capital lhe abriu as goelas ameaçadoras, Luísa parou e ficou ajoelhada no chão, num pranto surdo. Ele - o Carmo -olhou o Tejo, o rosto marcado pelo sofrimento. Depois recolheu ao camarote, tendo pousada no seu ombro uma mão amiga, de quem se apercebeu da dimensão da tragédia.

Lá, em África, naquele quadrado de arame farpado, que mais não era que uma ténue barricada que nos protegia a vida, o furriel Carmo andava triste e pensativo. Um dia, num ímpeto de paixão, pediu ao capitão da Companhia que deixasse Luísa vir para junto dele. 

Surpreendente, foi o  requerimento ter acolhido eco junto de quem tinha a responsabilidade de decidir nos gabinetes de Lisboa. E foi assim, que num Domingo à tarde, Luísa entrou na Base, numa coluna militar chegada do Gabu.

Não foi pacífica a sua vinda. Os militares, que no calor húmido que se fazia sentir, não se preocupavam muito com o seu reduzido trajar, nem com a linguagem utilizada, onde o português brejeiro era regra, sentiam-se incomodados com aquela presença feminina. Porém, todos a respeitavam e o Capitão da Companhia, cedeu -lhes o seu próprio quarto, para que o casal partilhasse da sua intimidade.

Numa noite, uma semana após a sua chegada, a Base teve um dos maiores ataques do inimigo da sua história. Muitos minutos debaixo de fogo intenso. Uma eternidade. Aterrorizada, Luísa fugiu do abrigo e foi tempos depois - noite escura - resgatada de uma vala, coberta de lama das chuvas intensas e desnudada. Então um soldado, apiedado dela, embrulhou-a num cobertor, e com a jovem a tremer de frio e de pavor nos seus braços, levou - a para a enfermaria da unidade militar.

A situação era insustentável e Luísa, assim como chegou, logo se providenciou o seu regresso. O que aconteceu, logo no dia seguinte ao inferno da noite anterior, numa coluna militar que propositadamente a foi levar ao Gabu, em trânsito para Lisboa.

Carmo ficou outra vez só. Outra vez triste. Outra vez meditabundo. Refugiou-se no álcool, a única companhia que desejava para lhe mitigar a dor. Falava pouco, e apenas recordava Luísa com saudade. Acabou por adoecer e recolher à cama. Foi sendo medicado na medida das fracas possibilidades de quem tinha apenas o essencial para se tratar e sobreviver, naquele fim do mundo do leste da Guiné.

Até que um dia, face à sua fraqueza - já quase não se punha de pé - foi transportado de helicóptero para Bissau. Dois dias após o seu internamento no hospital da cidade, não resistiu ao seu adiantado estado de doença hepática e profunda debilidade. E, numa tarde de outono, com o amor por Luísa gravado como por ferro em brasa no seu coração e no seu pensamento, morreu.
Quito Pereira

ANIVERSÁRIO

JORGE LOPES ROSA

08-09-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

RECORDANDO- A UNIVERSALIDADADE DO AMOR

Em frente à sala de estar, tenho um jardim interior envidraçado que, frequentemente, observo pensativo, absorto, só com a suave música de fundo a pautar a minha placidez. Enterrado no sofá, não dou pelo passar do tempo, deixo correr livremente o pensamento, sem peias, pelas recordações do passado, pelo rotineiro presente, pelas utopias do futuro, pela beleza do que nos rodeia. Admiro as brilhantes gotículas da chuva a deslizarem, como pérolas, pelas folhas das plantas. Algumas vezes, como ontem à noite, abro a porta de vidro que dá acesso ao jardim e vagueio no meio daqueles seres vegetais, imperceptivelmente sensíveis, que parecem corresponder e retribuir as carícias que lhes dou com o toque macio dos meus dedos. Depois vou me deitar, envolvendo-os num olhar de despedida. Esta manhã, depois de acordar e de ter ido à casa de banho, passei apressado pela sala, antes de ir preparar o pequeno almoço. Estaquei silencioso, imóvel... Incrédulo! Surpreendido! Um casal de jovens volteava no sofá! Agitados, abraçados, fundidos num só, em frenéticos movimentos crescentes, obviamente deliciados, indiferentes ao mundo, no auge de uma orgia de sexo explícito, nem deram pela minha presença. Devo ter me esquecido de fechar a porta do jardim e permiti com essa distracção, que aqueles jovens invadissem a minha casa. Dali a pouco, aquelas duas belíssimas borboletas, já saciadas, esvoaçaram lado a lado, em direcção à rua, sacudindo as maravilhosas asas multicoloridas

Por Rui Felício
12-05-2010

terça-feira, 6 de setembro de 2016

ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA

Gostarias de decidir por ti. O sol nunca se atrasa. A noite chega sempre a horas certas. Tu adiantaste o relógio com receio de adormecer mais cedo ou de não chegar a tempo à festa do dia seguinte. Não te perguntaram se querias vir e alguém marcou, sem teu consentimento, a hora da chegada. Gostarias de ser tu a marcar a partida. Precisas de inventar um relógio onde o tempo não decline e um leito onde o sol não adormeça. Um firmamento onde tu e ele sejam as únicas estrelas.  
                                                                                                                                                       [Albano Martins]


Foto de LUIS GARÇÃO NUNES

domingo, 4 de setembro de 2016

O saudoso Abílio em 1961, numa foto do grupo «Os Tigres»

«Os Tigres» no Café Nicola, em 4 de Fevereiro de 1961.
Foto e texto do blog Penedo d@ Saudade.


"De 1960 a 1962 foi a era dos Tigres. Com Abílio Soares no contrabaixo e Zé Carlos Nascimento Costa na bateria, tinham como pianista Amândio Cruz, como acordeonista António Oliveira Santos e, na guitarra eléctrica, o Frias, que tocava o Guitar Boogie como ninguém mais em Coimbra. Curiosamente, o Frias, que conheci agarrado à guitarra eléctrica, viria depois a abraçar a guitarra de Coimbra, ficando mais conhecido por Frias Gonçalves.
Na foto, os Tigres no Café Nicola em 4/2/1961. A partir da esquerda: Abílio Soares, Aroso (técnico de som), António Oliveira Santos, Amândio Cruz, Frias e Nascimento Costa."

"[Em] 1962/63, apareceram os Beatniks, conjunto que não terá durado mais do que um ano. Nele tocaram o Rui Ferraz ao piano, o Abílio Soares (ex-Tigres) no contrabaixo, o Maia de Carvalho na bateria e, na viola, nada mais nada menos do que o Rui Pato, mais conhecido por ter acompanhado Zeca Afonso durante largos anos mas que não deixou de fazer, também ele, uma perninha nos conjuntos de baile."

José Veloso
Blog «Penedo da Saudade»


ANIVERSÁRIO

ANTÓNIO SIMÕES DIAS

04-09-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações, deseja


MUITAS FELICIDADES!


PARABÉNS!


PRÓLOGO À GIL...
2010


2011
2012
2013
2014
2015

2016
OBBRIGADO TONITO! Por estas e muitas,
 muitas mais
ADM

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

AMERICANICES ...

Andam os americanos a gabar-se que já foram à lua, que têm um Vai - Vem e outras tralhas voadoras, quando em Lagos há muito que já existe um Vai - Vem. O nosso nem precisa de fatos espaciais, apenas fatos especiais, mais propriamente  calções e biquinis e uns óculos escuros a fazer  cara de rico, Três dias para chegar à lua ? A rapaziada lá em baixo leva só três minutos a chegar à Meia - Praia. Ah ! e o preço da viagem não são milhões de dólares. Por apenas um euro você viaja no Vai - Vem algarvio. E já agora não paguem com notas, que o comandante da Nave só aceita dinheiro trocado ...
Quito Pereira     

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ANIVERSÁRIO

JORGE ARTUR DE ALMEIDA


01-09-1942

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Passatempo da raia

O que é esta estrutura em madeira em frente desta casa? Para que serve?


terça-feira, 30 de agosto de 2016

QUE SEGREDOS, QUE MISTÉRIOS ...

O declinar do dia no declinar da Vida.  Quando o mar for largo na vastidão do espaço, e o promontório a quimera esfumada de um lugar de abrigo, procuro atormentado uma saída para os labirintos da minha mente cansada, refém de um pergunta simples para uma complexa resposta: que segredos, que mistérios me espreitam e me aguardam, para além da linha ténue do Infinito ?
Quito Pereira

ENCONTRO COM O)A) BOTA CANSADO(A)....

        Foto de Pedro Saraiva-Trilhos do Zêzere