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sábado, 25 de julho de 2015

«Mondego» (documentário na versão portuguesa)

Em Novembro de 2011 já tínhamos aqui divulgado a versão inglesa.

Sinopse
Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente ligado à história de Portugal. Enquanto as suas águas se fundem com o mar, uma pequena fonte, escondida no alto da Serra da Estrela, continua a assegurar que o Mondego dá vida à sua grande variedade de habitats e de vida selvagem.

Projecto final de mestrado em Wildlife Documentary Production da Universidade de Salford, Reino Unido.
Documentário classificado com uma distinção. Filmado em Portugal durante Maio/Junho de 2011. Uma viagem pelo rio Mondego e a sua vida selvagem, das montanhas até ao oceano Atlântico.

danielpinheirofilms.com


MONDEGO - Versão Portuguesa from WILDSTEP Productions on Vimeo.

Paulo Moura

sexta-feira, 3 de maio de 2013

DESASSOREAMENTO

Temos trabalho para 50 anos....
Foto de José Figueiredo
enviada por Cota 13(compu.com problemas técnicos ainda não resolvidos)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A BARCA!

 Foto Cota 13  com data de 15-01-2013...
Foto  José Figueiredo -Figo em 10-04-2013

domingo, 6 de novembro de 2011

«Mondego» - video de Daniel Pinheiro (locução em inglês)

O nosso amigo João Marcelino publicou este delicioso video hoje no seu blog de S. Silvestre, «Coisas da minha terra».
Mostra as belezas naturais - e também os riscos ambientais - de todo o percurso do rio Mondego, desde que nasce como Mondeguinho, na serra da Estrela, até passar por Coimbra e desaguar no mar, na Figueira da Foz.

O filme é o projecto final de Daniel Pinheiro para o mestrado em Produção de Documentários de Vida Selvagem da Universidade de Salford, que teve direito a uma distinção. Foi filmado em Portugal em Maio e Junho de 2011. Uma viagem pela vida selvagem do rio Mondego, das montanhas para o mar.

"Sinopse
Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente entrelaçado com a História de Portugal.
De um pequeno riacho, escondido nas altas montanhas da Serra da Estrela, até que as suas águas se fundem com o mar, o Mondego continua a assegurar vida, na sua grande variedade de habitats e vida selvagem."

terça-feira, 23 de agosto de 2011

TERNAS MEMÓRIAS ...

...ternas memórias ...

Era tempo de Primavera. Naquela noite, como todas as noites, a minha avó acompanhava-me ao quarto. Estava na hora de deitar. Curvada sobre si própria, amparava-se no corrimão de madeira, levando-me pela mão. Depois, a oração da noite, que me fazia soletrar: “… Pai nosso, que Estais no céu…”. Então, beijava-me na testa e saía. A enorme porta de madeira, rangia nos seus gonzos , fechando-se devagar. E eu ouvia os seus passos de veludo a afastarem-se, descendo a escada estreita. As manhãs, acordavam esplendorosas. Pela fresta da janela, eu via os raios de sol plasmados contra a parede branca do quarto, inundando-me de alegria. Saltava da cama e abria as portadas da janela larga. Lá em baixo, junto à porta da cozinha, estava o “Blego”. Era o meu cão. Expectante, abanando a cauda, aguardava o companheiro com quem corria à desfilada pelos campos do Mondego. Ladrava de impaciência, esperando a minha companhia. Uma espécie de reprimenda. E eu, desejoso de partir, clamava pela vinda da minha avó. Era um vestir rápido, passar a cara pela água fresca do jarro e um pente no cabelo de raspão. O pão que comia à pressa. E o leite saboroso, aquecido na cafeteira, em cima das brasas cor de rubi. Na hora da partida, sempre os conselhos da minha avó. “…Cuidado com o rio e com os poços…”- dizia-me, enquanto atiçava a lareira com um abanador, onde havia de confeccionar o almoço. Então, eu e o “Blego”, partíamos. Saltitante, de língua de fora e cauda no ar, o meu companheiro de aventura já sabia o itinerário. Lá íamos em direcção à ponte do velho Pama. O campesino, vivia na outra margem do rio. Por vezes, bem nos apetecia fazer-lhe uma visita de cortesia. Mas a minha avó, desde cedo me vedou as intenções. Tinha razão. A ponte era muito frágil e ameaçava a cada momento despenhar-se no rio. Mas, de longe, espreitávamos a sua humilde casa. Por vezes, via-nos, acenando ao neto do Mestre Pereira. O “Blego” respondia também ao cumprimento, ladrando. Depois a partida até à “Roda Doida”. Como era belo o seu lento rodar. E os alcatruzes da nora, subindo e descendo, naquele bailado amistoso, num abraço com o rio. Também o doce cantar do Mondego, afagando as suas margens, num perpétuo murmúrio. Mais longe, esbatida no horizonte, a silhueta duma barca. À ré, um homem que, com uma vara comprida, fazia deslizar a embarcação na travessia do rio. Num pulo, chegava a hora do almoço. Uma passagem junto dos trabalhadores da Mata, que, acantonados debaixo da sombra acolhedora, comiam da marmita, a sua frugal refeição. A tarde era gémea da manhã. E no fim do dia, quando o sol se escondia por entre os eucaliptais e a máquina a vapor partia da Estação Velha, lançando o seu silvo agudo que ecoava pela mata, perdendo-se nos confins da planície Mondeguina, regressávamos ao lar. Um último olhar ao céu, agora vestido de cor púrpura. E o vagaroso fechar da porta da cozinha, virada a poente. Amanhã, a certeza do regresso do sol acolhedor. O milagre do renascer da Natureza. E das madrugadas de cetim, naquela cumplicidade com o Choupal, que eu abraçava como meu. Com o “Blego” a meus pés, aguardando paciente a sua refeição, comia-se à volta da mesa de madeira, à luz do candeeiro a petróleo. Na lareira, o estalar dos ramos secos e o fumo subindo em espiral pela parede enegrecida da chaminé generosa. O crepitar saudoso dos meus verdes anos. Ternas memórias.
Q.P.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

MEMORIAL A MIGUEL TORGA EM COIMBRA SOBRE O RIO MONDEGO!


Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, um dos maiores escritores que a literatura portuguesa conheceu, com vasta obra publicada: poesia, conto, romance e teatro. Nasceu a 12 de Agosto de 1907, em S. Martinho de Anta, no distrito de Vila Real. Ingressou, em 1928, na Faculdade de Medicina de Coimbra, onde se formou em 1933. E foi em Coimbra a cidade onde viveu mais de quarenta anos e onde exerceu medicina, a par com a criação literária. Coimbra foi, também, a cidade onde morreu a 17 de Janeiro de 1995.
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A Cidade de Coimbra, através do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, homenageou o conceituado escritor MIGUEL TORGA em 12 Agôsto de 2007, data em que se assinalou o CENTENÁRIO do nascimento do escritor.
Assim, nessa data foi inaugurado o MEMORIAL ao escritor que é uma obra de co-autoria do Arqº José António Bandeirinha e do artista plástico António Olaio.




Frases de Miguel Torga na parte de Cima do gradeamento
sobre o MEMORIAL , por cima das águas do MONDEGO.








CARLOS CARRANCA-DESTINO.
Poema de MÍGUEL TORGA, vozes de Ana Paula, Joana Teixeira e Carlos Carranca, fundo musical de Marco Medeiros
O passeio com pedra de Trás-os-Montes em direcçaõ do Memorial
Inscrição no inicio do passeio

O MEMORIAL SOBRE O MONDEGO...

...em direcção ao seu consultório na Portagem...

...onde hoje está o Montepio....
Fotos de Rafael
Texto adaptado ao tempo: de Salazar Casanova(net)
marcadores:Combra-Miguel Torga

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AINDA AS CHEIAS NA BAIXA DE COIMBRA-FOTOS DO SÓTÃO DE RUI PATO

Numa das ruas da Baixa Coimbrã.
Quem sabe identificar esta zona?


UM POUCO SOBRE AS CHEIAS DO MONDEGO EM COIMBRA

Cheias
A causa principal da ocorrência das cheias nos rios é a incidência de precipitações intensas. A dimensão da bacia hidrográfica e o tipo de acontecimento meteorológico governam as características das cheias. No rio Mondego as cheias são relativamente rápidas, com tempos entre o início de cheia e o pico do caudal da ordem das poucas horas, podendo ser particularmente perigosas devido ao aumento brusco do nível de escoamento. As cheias no rio Mondego ocorreram desde pelo menos o século XIV, afectando a vida de uma importante cidade como Coimbra. Aqui, foi possível registar as cheias mais importantes, das quais se destacam as dos anos 1331, 1788, 1821, 1842, 1852, 1860, 1872, 1900, 1915, 1962, 1969 e 1979. Numa frequência empírica pode verificar-se que as cheias designadas como importantes tiveram um período de retorno de 50 anos. Pode ainda verificar-se que nos dois últimos séculos, com a mesma análise empírica, as cheias importantes têm um período de retorno de 20 anos. Tornava-se, assim, evidente a necessidade de intervenção para controlar as cheias.[1]. Com a construção das barragens da Aguieira e da Raiva e do açude de Coimbra, foram construídos novos leitos aluvionares, incluindo 7,7 km de diques de defesa, uma dragagem de 16 hm3 e revestimentos de enrocamentos com um volume de 0,5 hm3. Os caudais de cheia em Coimbra eram da ordem dos 2500 m³/s, sendo amortecidos para 1200 m³/s através dos dois aproveitamentos referidos anteriormente. Na foz estão previstos caudais de 3000 m³/s.[1].

Foto de de ARP, enviada por Rui Pato

texto retirado da net-wikipedia.org

marcadores. cheias em Coimbra-Rui Pato


sábado, 16 de outubro de 2010

OH COIMBRA DO MONDEGO....




"Oh! Coimbra do Mondego! Nesta terra nasci, nestas paisagens cresci, por estes baladas, de tom profundo, o meu carácter moldei, na capital do amor pela primeira vez me apaixonei, na cidade universitária estudei, nos movimentos estudantis a pensar diferente aprendi...
"Oh! gente da minha terra, só agora é que percebi, que esta tristeza que trago", que esta alegria que sinto, que esta coisa de sentir e persentir..."foi de vós... que recebi!"

Minha terra, minha gente, não, não vamos entregarmo-nos ao fatalismo,acredito em nós, porque sou de uma geração que sonhou, sofreu, lutou e VENCEU
!

MGuilherminaC.Leão

marcadores:Saudades de Coimbra

terça-feira, 13 de julho de 2010

BOA NOTÍCIA!




DESASSOREAMENTO DO RIO

Dragas vão repor leito
do Mondego aos níveis de 1985



Durante dois anos serão escavados, nos trabalhos de desassoreamento, mais de sete quilómetros de rio

Os trabalhos de desassoreamento da albufeira do Açude-Ponte vão permitir a remoção de 1,07 hectómetros cúbicos de areia do leito do Mondego, numa extensão superior a sete quilómetros.
Os dados constam do documento que estará disponível para consulta pública a partir de hoje e até 16 de Agosto, tendo em vista a avaliação de impacte ambiental deste projecto, da responsabilidade da Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC).
No início deste ano, em declarações ao Diário de Coimbra, a presidente da ARHC, Teresa Fidélis, admitia a possibilidade de serem iniciados em Agosto os trabalhos de desassoreamento, há muito reclamados sobretudo pelos clubes de desportos náuticos e pela empresa que gere o barco turístico Basófias.
O processo foi no entanto atrasado por uma exigência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que considerou que os trabalhos careciam da apresentação de um Estudo de Impacte Ambiental (EIA).
Esse estudo está agora disponível durante 25 dias úteis para consulta pública, na Câmara Municipal de Coimbra, CCDRC, Agência Portuguesa do Ambiente (APA), podendo ainda ser consultado a partir de hoje um resumo não técnico no site da APA (www.apambiente.pt) e nas juntas de freguesia da área de intervenção (Almedina, Castelo Viegas, Ceira, Santa Clara, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, S. Bartolomeu e Torres do Mondego).
Este procedimento, que permite a participação das entidades e cidadãos interessados na apreciação do projecto, precede o licenciamento, ficando o lançamento do concurso a depender da Declaração de Impacte Ambiental – que, segundo informou a Agência Portuguesa do Ambiente, deverá ser emitida até ao próximo dia 15 de Outubro.
O EIA justifica os trabalhos de desassoreamento com a necessidade de garantir a navegabilidade e utilização lúdica do rio, bem como para reduzir os níveis de cheia, sobretudo na zona da foz do rio Ceira.
O objectivo é atingir sensivelmente os níveis do leito que existiam antes da construção do açude. O leito da albufeira do Açude-Ponte acumulou, entre 1985 e 2008, cerca de 1,26 hectómetros cúbicos de sedimentos, volume que, de acordo com os estudos efectuados, poderá ser retirado «praticamente na sua totalidade, sem que isso tenha qualquer efeito, positivo ou negativo, no estado do leito do rio a jusante do açude».

Areia vendida
vai pagar a obra
Outra conclusão destes estudos indica que, a jusante do açude, o leito do Mondego tem «sofrido erosões importantes nos últimos 20 anos, desde que foi implantado o Projecto de Regularização do Baixo Mondego».
Os 1,07 hm3 de areias removidos nesta empreitada serão comercializados, gerando receitas que se calcula virem a ser superiores aos custos de extracção, pelo que, refere o EIA, «os valores excedentários poderão ser aplicados em medidas de minimização das erosões ocorridas a jusante do açude».
Os trabalhos, que deverão estender-se por um período previsível de dois anos, vão incidir numa extensão de 7200 metros de rio, entre o açude e 1600 metros a montante da ponte ferroviária da Portela. A ARHC optou por desassorear a albufeira sem recorrer ao seu esvaziamento, pelo que serão usados equipamentos flutuantes (dragas) na maior parte do rio, mas também os meios de escavação convencionais (escavadoras e camiões) nas zonas menos profundas.
Até serem vendidas, as areias retiradas do rio serão depositadas em três locais distintos: na margem esquerda junto ao Açude-Ponte (no local da antiga pista de motocross) e num terreno do antigo estaleiro das obras da Ponte Rainha Santa; e na margem direita próximo do Pólo II da Universidade, na zona do Rebolim.
O EIA considera irrelevantes os impactes ambientais desta empreitada, nomeadamente na qualidade da água do Mondego, e calcula inclusive que nos próximos 20 anos «não terá influência significativa quer na erosão da zona das quedas a jusante do Açude-Ponte, quer no progressivo assoreamento da albufeira».
Admite, no entanto, que as obras possam impedir parcialmente a utilização do plano de água para desportos náuticos, mas conclui também que o desassoreamento da albufeira «contribuirá para que o Açude-
-Ponte de Coimbra cumpra o seu objectivo de controlo de cheias de forma mais adequada»
.
Escrito por Manuel de Sousa


Enviada por email por José Leitão

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A MARGEM ESQUERDA DO MONDEGO!

Uma vista de Coimbra do lado da margem esquerda do MondegoParque verde...ZONA da Piscina

fotos de JTAELLE