domingo, 16 de junho de 2019

O Mosteiro de Celas visto de um ângulo especial...

... pelo menos foi o que um médico do antigo "BCG", na Avenida Bissaya Barreto, explicou à minha cachopa:
- Vou mostrar-lhe uma vista única do interior do Mosteiro de Celas, que não se consegue ver de mais lado nenhum de Coimbra.
E é esta a vista de uma porta das traseiras do edifício do "BCG":


sábado, 15 de junho de 2019

ANIVERSÁRIO

ERNESTO COSTA

15-06-1953

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

sexta-feira, 14 de junho de 2019

quinta-feira, 13 de junho de 2019

AUSÊNCIA ...





(em Memória de Manuel Luís)

Ao crepitar da lareira já não se contam histórias. A ausência tomou conta deste lugar. Apenas o rubro clarão do azinho a arder concede ao espaço amplo e soturno alguma vida. As cadeiras vazias lembram o passado. Uma memória de tormentos contados na primeira pessoa. Todas as conversas – todas – iam parar ao fundo do poço da mina. Falava-se de volfrâmio. Falava-se de escravidão. Falava-se de perseguições. Falava-se de fome. Falava-se de doença. Um a um, os lugares foram ficando vazios. Apenas o lume se manteve no seu posto porque é imortal. Ele, o velho mineiro Manuel Luís, resistiu o que pôde. Comigo e com a lareira, dialogámos a três. Depois, com idade provecta, partiu. Partiu para a galeria dos heróis anónimos. Esperei-o na berma da estrada. Quis despedir-me dele. Um esquife humilde coberto por um pano negro e um singelo ramo de flores compunham o quadro funesto. E um cortejo de povo cabisbaixo, que olhava fixamente as pedras cor de cinza da calçada. Ausência - tudo era ausência.

O dono do café refugia - se atrás do balcão. De companhia, dois desempregados que ali veem escoar-se a esperança e os dias claros. Faces caídas, olhares perdidos. Por vezes, o estabelecimento é sacudido por uma revoada de passantes. Bebem algo à pressa ao balcão e partem na aventura de sobreviver. Muitos trazem na roupa que envergam a marca do caminhar dos dias. Gente de labor. Lá de dentro, de dentro de uma sala fria e húmida, exala um aroma penetrante a comida acabada de fazer. Um ou outro caminhante, passageiro do Tempo, sentado numa mesa de madeira forrada com uma toalha de papel, reconforta o estômago para o recomeço da jornada. Uma televisão encostada a uma parede branca fala sozinha. As notícias do dia, ditas em catadupa, parecem não ter nexo. Ninguém as ouve. Ninguém lhes dá atenção. Findo o repasto, o cliente retira-se. Remexe no fundo dos bolsos, na procura de uma nota ou das moedas que permitam pagar a refeição barata. Apenas cinco euros é o preço do reconforto e da sobrevivência. Depois parte. A sala, mascarada de restaurante, fica vazia. O amplo salão de novo fica inerte e sem vida. Resta apenas a lareira a crepitar de memórias. E a ausência.
Q. P.


quarta-feira, 12 de junho de 2019

POSTALINHOS DA RÚSSIA


  Postalinho de Moscovo Catedral São Basílio - Praça Vermelha A aventura já começou!..            Beijos e abraços, Alfredo e Daisy

    Encontro de velhos amigos....
  FOTOS DA DAISY

ANIVERSÁRIO

ROSA MARIA GÂNDARA

12-06-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDSADES!

PARABÉNS!

terça-feira, 11 de junho de 2019

NOTÍCIAS DE COIMBRA... Rocha Pato

....Coimbra antiga. Praça de Ceuta(Praça I nos anos 50)
   Foto de Rocha Pato-/Rui Pato

segunda-feira, 10 de junho de 2019

POEMA DO TUDO


Parece mesmo que as lembranças do Quito impulsionam-me a escrever algo similar. Reforçando, ou mesmo contradizendo, até mesmo simplesmente por...apenas querer registrar o que também me passa à cabeça àquele momento em que leio suas postagens.
À medida que lia Poema do Nada,   senti imediata vontade de escrever Poema de Tudo. Naturalmente, não está no mesmo nível clássico da Língua, como bem utilizada pelo Quito. Um estilo refinado, que muito admiro.

Poema de Tudo

Agora,  estão sentados solitários lugares,
Dantes em constante movimento.
A completa agonia da Linha do Tempo.
Outrora, populosos, tornaram-se como viúvas,
À espera de alguém que já não vem.
As suas árvores choram à noite,
Suas lágrimas lhes correm pelos ramos,
Como a saberem-se também sozinhas,
A engolirem o pranto.
Nem o vazio acha descanso.
Os filhos, se afastam do ninho...
Já não o alcançam.
Os vales pranteiam, 
Já não existem crianças brincando,
Namorados envergonhados,
Por estarem se amando.
Portas trancadas, desoladas...
É tudo silêncio... e mais nada!
O que nos contenta, entretanto,
É que, mesmo em meio a esse pranto,
Os lugares conservam a formosura
E nos fazem buscar, nas lembranças,
Que no Infinito não existe Amargura.

 

Chama Mamãe
Nota: por lapso da minha parte esta postagem não saíu na devida altura, do que peço desculpa a Chama a Mamãe

sexta-feira, 7 de junho de 2019

COIMBRA DE OUTROS TEMPOS - PARTE VII

  FOTO nº 1 -Universidade-Porta Férrea- Primeira colocação
                       estátua Camões
 
     FOTO nº 2 - Hotel Bragança
    FOTO nº 3  - Jardim Escola João de Deus
    FOTO nº 4 - Alta de Coimbra
    FOTO nº 5 - Banco de Portugal-Portagem - 
    FOTO nº 6 -  Largo Sousa Bastos
    FOTO nº 7 -  Coimbra- Lavadeiras do Mondego
    FOTO nº 8 - Inicio da Construção do Estádio Municipal
                        Ao fundo Liceu Infanta Dona Maria

    FOTO nº 9 - Infanta Dona Maria- Trazeiras-Recreio
   FOTO nº 10 Mercado Municipal
   FOTO nº 11- Coimbra vista do Miradouro do Vale de Inferno
    FOTO nº 12- Baixa de Coimbra-Rua Ferreira Borges.
   FOTO nº 13 - Alta de Coimbra-Greve Académica
   FOTO nº 14 - Alta De Coimbra-Rua Larga?-Largo da Porta       Férrea?

quinta-feira, 6 de junho de 2019

ANIVERSÁRIO

MARIA TERESA BENTO PRATA

06-06-1942

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

quarta-feira, 5 de junho de 2019

segunda-feira, 3 de junho de 2019

ENCONTRO COM A ARTE - PINTURA

                   "AS MENINAS"
                  Acrílico 100x80 cm
                   Um trabalho de Maria Guia Pimpão

sábado, 1 de junho de 2019

POEMA DO NADA ...







Neste domingo de verão, corro  entre velhos olivais e campos  de cultivo ressequidos na míngua da água reparadora. Ao meu redor, oiço o ruído de um silêncio perturbador. Caí para fora de mim. Caí para fora do mundo. Caí para fora da Vida. Olho o amontoado de casas e de telhados que me espreitam naquele povoado plantado no limbo do nada. O cantar da água que corre numa ribeira é o som apaziguador de um violino numa sinfonia de angústias. Deixo a aldeia no estertor da sua existência, agora que as suas gentes partiram. Aquele vazio espacial, aquele caldo de solidão, mais não é que um pesadelo feito de ausências. Um encadeado de silêncios feitos do nada e de ninguém.   Subo então ao céu. Arrasto-me por uma estrada estreita com penhascos fundos que me estendem as garras afiadas num hino à hostilidade.O caminho estreito impede-me de voltar para trás. Sôfrego, trepo a montanha apavorado, na procura de um cais salvador. Lá em cima, naquele cocuruto de mundo, olho em redor e só vislumbro montes austeros e ténues fios brancos que lhes riscam os dorsos descarnados. São caminhos e são mistérios. Afinal o infinito existe. Sentado num regato de pedra, inquieto, oiço o sibilar  do vento e sinto-me trespassado de medos naquela terra de ninguém. Parto montanha abaixo, na procura de uma amarra robusta que me prenda à Vida e ao mundo. Na noite morna, olhando as luzes da cidade, sou assaltado de dúvidas existenciais. Um turbilhão de pensamentos leva-me ao desencanto e à constatação de uma realidade crua de um outro país que é o meu. Desfolho, lentamente, o livro de poesia. Um livro de páginas brancas, ausente de palavras ditas e escritas que talvez nem façam sentido. Só o silêncio avassalador poderá ser prefácio de um poema breve, feito do nada e de nadas.
Q.P.      

ANIVERSÁRIOS

MARIANA MOURA

              E

  JOANA MOURA

01-06-1990 

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!


PARABÉNS!

quinta-feira, 30 de maio de 2019

ANIVERSÁRIO

LEKAS SOARES


30-05-1944

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!