sábado, 26 de abril de 2025

ENCONTRO COM A ARTE-FOTOGRAFIA- COIMBRA


 Segue-se por este caminho, da Casa da Cidadania da Língua até ao belíssimo, porém desaproveitado, Largo da Igreja de São Salvador.

A rusticidade mantida é um sinal de segredo, quase só nosso, mas a vontade que temos é de dizer a todos os que nos visitam o quão bela é toda a Alta da nossa cidade 💜

sexta-feira, 25 de abril de 2025

ANIVERSÁRIOS- FERNANDO BEJA LOPES

FERNANDO BEJA LOPES

25-04-1946

Nesta data Especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

O QUEJO DO RABAÇAL~TEXTO DO RUI FELÍCIO

QUEIJO RABAÇAL


Diz a lenda que Ansião, que está geograficanente entre a fronteira com Espanha e a beira-mar, tomou o nome por causa de a Rainha Santa Isabel de Aragão, ali costumar parar para lavar os pés quando viajava de Santarém para Coimbra ou vice-versa.

E que sempre dava esmola a um ancião muito pobre e velho que ali costumava estar. 

Séculos depois um acordo ortográfico mudou a grafia de Ancião para Ansião.

A sua viagem, destinava-se a apaziguar a luta feroz entre D. Dinis e o seu filho, mais tarde Rei Afonso IV.

À Rainha Isabel, como já acontecera algumas vezes, bastava interpor-se sozinha no meio da batalha para os combatentes pararem de lutar.

Nas terras de Sicó que integram o sistema Montejunto Estrela, rebanhos de cabras e ovelhas pastam as ervas que ali cobrem o território cuja mistura dos leites originou o famoso queijo do Rabaçal que Eça de Queirós um dia comparou ao Camembert, com vantagem para o queijo português. 

Dizem os entendidos que, apesar de ser comercializado sob o nome “Rabaçal”, ele é real e verdadeiramente produzido em Alvaiázere por ser aí, junto à Ribeira D' Alge, que  crescem as plantas que dão um travo  inconfundivel aos leites .


Rui Felício


 

segunda-feira, 21 de abril de 2025

ANIVERSÁRIO- DAISY AMARO MOREIRINHAS

DAISY AMARO MOREIRINHAS

21-04-1949

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PARABÉNS!
 

quinta-feira, 17 de abril de 2025

ANIVERSÁRIO - ROSA MIRANDA RODRIGUES

ROSA MIRANDA RODRIGUES

17-04-1948

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domingo, 13 de abril de 2025

ANIVERSÁRIO - VITOR MANUEL FERNANDES COSTA

VITOR MANUEL FERNANDES COSTA

13-04-1946

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

ANIERSÁRIO - ROSA ADÃO

ROSA ADÃO

11-04-1942

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

ANIVERSÁRIO - HENRIQUE VIDEIRA MELO - RIRI

HENRIQUE VIDEIRA MELO 

           RIRI

09-04-1951

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domingo, 6 de abril de 2025

sábado, 5 de abril de 2025

CONTOS CAMPESINOS TEXTO KITO PEREIRA

A PUREZA INICIAL ...

É uma estranha comoção esta, a que me brota dos sentidos. Neste final de tarde sereno, deambulo por este vácuo do Tempo. O sol, andou todo o dia atarefado, a querer romper por entre  nuvens. Ao longe, lá ao longe, diviso uma mancha de céu azul. E, por detrás, em pinceladas dispersas, um cenário de cor escarlate - um quadro de Monet. 

Por um caminho estreito progrido em direção ao Juncal do Campo. O velho carro conduz-me agora até à base da colina. Por entre ramagens, diviso os muros do Campo Santo e, lá ao fundo, embrulhada na sua roupagem secular, a Gardunha. Do lado esquerdo da estrada, um campo de oliveiras. Avisto um habitante daquele povo pendurado numa escada. É hora de colher aquela dádiva da natureza – a azeitona. Reconheço-o e aceno-lhe. É o Jerónimo. Corresponde ao meu cumprimento com o gesto largo do boné que lhe vai forrando a cabeça das intempéries do tempo. Que não das intempéries da alma. No chão, um enorme pano verde. É o regaço onde se acolhe o fruto. É o recomeço do ciclo do azeite. Enquanto me vou aproximando da aldeia, devagar, vem alguém ao meu encontro. É a Graciosa. Vem ligeira no seu andar. O seu jeito ladino de lidar com a vida. Se calhar vai para o lar dos idosos – penso - começar o seu turno. 

E, naquela calma espacial, naquele turbilhão de silêncios, um som metálico e soturno sobressalta-me os sentidos. É o sino da aldeia. Ouve-se várias léguas em redor. Pelas suas badaladas, se medem as horas e o clamor dos dias festivos. Mas também da morte, quando bate os seus compassados “sinais”. E aí, o povo é um só. De todos os Lugares aparece gente que se esgota por estes caminhos de Cristo. Conhecem-se todos uns aos outros, neste pequeno universo de solidariedade fraterna. E a notícia de um passamento, transmitida de boca em boca pelo badalar de um sino, é como fogo a arder em palha. 

Mas há os dias festivos. Nada mais triunfal que uma festa de aldeia. É o dia de visitar as “alojas” do povoado. De provar o vinho espesso. De rumar ao largo da festa de bandeiras enfeitado. De comer um frango assado em reinadio convívio numa mesa velha e tosca. Mas, também, de vestir o melhor fato e acompanhar o padroeiro São Simão no seu andor. De pôr as colchas mais ricas à janela, mesmo que modestas. Na frente, o padre vai rezando a sua ladainha, acompanhado por um séquito de fiéis. Depois a banda, nos seus uniformes azuis. O regente à cabeça do cortejo, com o seu fato aprumado. A menina de tenra idade, de saia curta e meias brancas, vai transportando o estandarte.  O homem do trombone, anafado e de bigode, com o suor a acudir-lhe ao rosto. De novo retomo a minha atenção à estrada. Deixei-me afundar nos meus pensamentos. Fui levado pela corrente dos dias sem fim. E logo à noite, quando a explosão de um outro mundo me entrar pela casa adentro dando-me notícias escandalosas do meu outro país, de novo cerro os olhos num lamento. Recordo então do Jerónimo pendurado numa escada acenando-me com o seu boné. Aquela forma doce de caminhar pela vida. É o povo na sua essência. É o regresso à pureza inicial.

Kito Pereira (contos campesinos)

 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Letras de canções dos anos 50...

Um dia destes, o Rafaelito falou-me numa recolha de letras de canções dos anos 50, feita por ele numa máquina de escrever, em folhas A5 soltas que depois juntou num dossier.
O melhor é mesmo ser ele a explicar:  

"Fui eu que fiz. Não vais acreditar. Já nem me lembrava que isto existia. Ouvia muita música, apreciava os cantores desses tempos, Pérez Prado, Shegundo Galarza,...
Vieram muitos aos bailes de gala das Queimas das Fitas, onde também fui, no ginásio do Liceu Dom João III. Então bailes particulares em garagens, discotecas ou na rua, era sempre a aviar..."

O Rafaelito deu-me a honra e a responsabilidade de ficar como fiel depositário desta ostra com muitas pérolas. Deixo-vos aqui só alguns exemplos, das centenas de letras que ele recolheu na altura. Para já, isto vai merecer uma encadernação decente. Posteriormente, terá um destino digno, para quem pretenda consultar, estudar e voltar a cantar estas músicas, muitas das quais com letras deliciosas e completamente esquecidas. 





PAULO MOURA


ANIVERSÁRIO - CARLOS ALBERTO CAMPOS GOMES- NITO

CARLOS ALBERTO CAMPOS GOMES

           NITO

02-04-1945

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