sábado, 30 de junho de 2012

ANIVERSÁRIO

JOAQUIM REIS

                   "KIM REIS"


30-06-1943 / 30-06-2012


69 Anos


"Encontro de Gerações" deseja


FELIZ ANIVERSÁRIO!


PARABÉNS!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O CESÁRIO ...


As ruínas da fábrica de conservas de peixe de Lagos ...
Recordo a rua estreita, neste meu cirandar pelas vielas do passado. Lá ao fundo, ao fundo da rua, um arco. Do lado de lá do arco, uma estátua. Do lado de lá da estátua, o mar. Sentado, de semblante altivo no seu chapéu de aba larga, o Infante. Deu novos mundos ao mundo – dizem. Mas é pelo empedrado da rua estreita, que me vagueia a memória. Lembro as casas humildes, com gaiolas de canários coloridos a chilrear ao sol algarvio. E aquele gato gordo e pachorrento, que me olha com uma curiosidade expectante. Por entre as cortinas da janela, vou olhando o interior sombrio da habitação modesta. Vejo uma Ceia de Cristo, pendurada na parede. E muitas fotografias em cima de uma cristaleira, cuidadosamente conservada. Os retratos, não são mais que certificados de dias felizes. Naquela moldura dourada, os noivos. Ela, vestida de branco, com um ramo de flores cor – de - rosa, que lhe enfeita as mãos acetinadas e finas. Ele, de fato preto, laço a roçar o queixo largo. E o cabelo farto, alisado com brilhantina. Os padrinhos, sorridentes, ladeiam os noivos, comungando daquele momento solene.
Mas tudo passou. Lá dentro, lá dentro da casa, já só vislumbro o velho Cesário sentado à mesa, com aquela sua tosse irritante. É tosse de fumador. Do cigarro, o inseparável amigo de uma vida inteira. É o único companheiro que tem, para além da mulher que, envolta num xaile negro, vai procurando ouvir no empedrado da rua, os passos de uma vizinha a quem possa chamar, para dois dedos de conversa. Talvez falar do Renato, que chegou a casa a horas tardias. Ou da Amália, que pediu um saco de arroz fiado na mercearia da Alice. Da rua, de cotovelos a repousar no parapeito da janela, chamo pelo Cesário. Conheço-o há muitos anos. É então que ele, com aquele sorriso envergonhado que sempre lhe conheci, me diz para aguardar. Segundos depois, está junto de mim, naquela rua estreita que vai desaguar ao mar. Tem vestido um casaco de sarja azul, desbotado pelo Tempo. É a roupa que usava, quando trabalhava horas a fio na fábrica das conservas de peixe. Da fábrica, agora, já só restam as ruínas. Mas o Tempo, ainda não lhe estrangulou as lembranças. Das boas e das más. Mais más que boas, esclarece, enquanto vai, pacientemente, enrolando a mortalha do cigarro. E o Tempo, também não lhe aniquilou a dignidade. Vai navegando ao sabor da Vida e das marés, com aquela maldita tosse que não o larga. E as dores de estômago que vai aliviando com a água cristalina que vai bebendo, duma velha e milagrosa fonte de Espiche …
Quito Pereira

DANÇAS DE ROSTO COLADO!

Sugerido por Ana Freire

quinta-feira, 28 de junho de 2012

DESTAS FIGURAS AMIGAS E CARISMÁTICAS DE COIMBRA O ADELINO MORREU HOJE..

NOTÍCIAS DE COLMAR

Tristeza nao tem fim, Felicidade sim !

Esta linda canção do Antonio Carlos Jobim, encaixa perfeitamente no sentimento que nos invade, depois de todas estas semanas de enorme felicidade, de perfeita comunhao que manifestámos à nossa "SELECCÃO".





A expetativa criada à volta dum título Europeu era tanta que nunca nos passou pela cabeça, aqui em Colmar, sairmos da competição graças ao penalties. O Presidente da UEFA, o Francês Michel Platini tem resistido à utilizaçao das novas tecnologias e a modificaçoes regulamentares no desporto Rei. Contudo,  as proporçoes das reclamaçoes têm sido enormes. O caso do golo da UCRANIA, invalidado por 5 árbitros que não viram que a bola tinha ultrapassado de 50 cm o limite de golo, veio introduzir uma nova reflexão nessa matéria. Quanto aos penalties, poderiam ser substituidos por um aumento de tempo nos prolongamentos, por exemplo, de 15 para 30 mn. Ai o desgate fisico contaria! Enfim, os penalties não deveriam existir nestas competiçoes maiores.



Em COLMAR houve grande festa no Centro Cultural Espanhol e no Centro dos Portugueses de Colmar. Duas comunidades ibéricas que se entendem às mil maravilhas e que foram hoje destaque, no maior periódico da Alsácia, o DERNIERES NOUVELLES D'ALSACE, que lhes consacra uma página inteira!





O jantar no Centro Português foi convivial e alguns amigos Franceses puderam deliciar-se com as célebres Bifanas, Moelas, Lombo no forno, Frango assado e Gambas fresquinhas! Super Bock e Sagres ajudaram a refrescar a noite, pois esteve um calor infernal!

A comunidade Portuguesa respondeu presente e foi bonito ver aquela comunhao de jovens e menos jovens, unidos pelo mesmo sonho!






Tristes continuamos pelo sonho desvanecido mas, Felizes permanecemos por pertencermos a um povo alegre, carinhoso e apto a viver novas aventuras!

VIVA PORTUGAL !
 



Bobbyzé

EU SEMPRE SONHEI

COIMBRA AO FIM DO DIA!


Foto de Suzana Redondo

quarta-feira, 27 de junho de 2012

CANETA MÁGICA



Ofereceram-lhe aquela caneta de tinta permanente, quando ele foi para o liceu, dizendo-lhe que era uma caneta mágica. Aparo prateado, corpo luzidio mesclado de manchas avermelhadas e uma tampa onde sobressaía uma mola para a prender no bolso do casaco.
Apesar de criança ainda, não acreditava muito nessas coisas de mágicos. Sempre foi um miúdo pacato, incrédulo, humilde. Procurava mais passar despercebido do que sobressair no meio dos seus amigos. Mas ficou a pensar naquelas palavras. Havia de experimentar…
A fantasia dos seus verdes anos levava-o para etéreos pensamentos, procurando descobrir uma maneira de testar a magia da caneta. Tinha de o fazer de forma cautelosa, para não incorrer na risota dos colegas.
Um dia disse à Belita, sua amiga e vizinha, que a caneta fazia magias. Apontou-lha e pronunciou em voz cava e soturna, como tinha visto fazer uma vez a um ilusionista do Circo Maravilhas que esteve um tempo junto ao Estádio Municipal:

- Eu caneta mágica, vou te fazer rir às gargalhadas!

A Belita, que não esperava aquela teatralidade, para mais vinda da parte dele, desatou a rir, nem ela sabia bem porquê. E quanto mais sério era o ar dele, mais ela se ria, em gargalhadas sonoras, incontroladas.
Afinal, parece que a caneta era mesmo mágica, pensou ele na sua ingenuidade de criança.
Não se ficou por ali. Tinha que fazer outra experiência que confirmasse a primeira.
Para dar maior solenidade e aparato, tal como fazem os mágicos, desenroscou a tampa e pediu para a Belita abrir a mão. No mesmo tom de voz que parecia sair das profundezas, disse-lhe:

 - Eu caneta mágica, ordeno-te que chores agora!

Ao mesmo tempo, apertou com força a caneta e, sem querer, do fole onde estava depositada a tinta, saiu em jacto, um esguicho azul escuro para a palma da mão que a Belita mantinha estendida.
E não é que ela desatou a fugir com a mão a escorrer tinta, gritando pela mãe e a chorar convulsivamente?
Está visto, pensou ele, não há dúvida que esta caneta que me ofereceram é mesmo mágica!
Foram precisos alguns anos para que ele finalmente percebesse que a prova da magia não estava naqueles circunstanciais episódios de infância, mas sim nas palavras que, a mando dele, a caneta vertia para o papel.


Ainda hoje, mais do que nunca, a magia daquela caneta se faz sentir.
Ainda hoje mais do que nunca, quem lê o que ela escreve, não resiste a rir, a chorar, a pensar, a meditar, a comover-se, conforme as palavras que ela desenha no papel.


Afinal quem lhe ofereceu aquela caneta tinha razão!
Essa caneta que o Quito continua hoje ainda a usar é mesmo mágica!

Rui Felicio

SABORES DE CABO VERDE ...

A Ilha do Fogo, parece emergir das nuvens, naquele suave entardecer ...
Quito Pereira

ENCONTRO COM A ARTE - ARTESANATO

IGREJA DO CARMO
Trabalho artesanal de Manuel Ribeiro- Rua Infante Santo Bairro Norton de Matos





Igreja do Carmo / Coimbra
Igreja do Carmo fazia parte do Colégio do Carmo, fundado em 1542, pelo Bispo do Porto D. Frei Baltazar Limpo
Foi contudo o Bispo de Portalegre D. Frei Amador Arrais que mandou erigir a Igreja Carmelita em 1597 onde se destacam:
- o Retábulo da Capela-Mor, Português, em estilo Maneirista de finais do Séc. XVI com Pinturas dos Mestres Maneiristas Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão.
- Capelas laterais com retábulos setecentistas das épocas Joanina e Rocócó.
- Na sacristia encontra-se a "Deposição no Túmulo", obra de João de Ruão, do século XVI, proveniente da Igreja do Convento de Sant'Ana.
- No corpo da Igreja destacam-se Azulejos seiscentistas de fabrico Lisboeta
- Claustro da centúria de seiscentos, de dois pisos. As paredes do piso inferior são revestidas a azulejos, de fabrico Coimbrão, Rócócó, representando a vida do Profeta Elias. 

A HORA DA VERDADE APROXIMA_SE...

REVISTA DE IMPRENSA - JORNAL A BOLA



Não MESSI, não vais ganhar a BOTA DE OURO este ano !



O Argentino MESSI, ao serviço do BARCELONA, é candidato à BOTA DE OURO ediçao 2012! Anda para ai armado em...leão de corrida!
 Há uma enorme campanha por aqui nos médias desportivos. Uns apoiam-no e consideram-no superior ao nosso CRISTIANO RONALDO mas a verdade sairá deste Campeonato da Europa. O craque lusitano conta com 3 golos e esta noite terá a oportunidade de se isolar no comando dos melhores marcadores.
Não vejo lá grande animação neste blog, no proprio dia dum GRANDE JOGO!!!!Em COLMAR, já houve esta tarde um desfile de carros com bandeiras Portuguesas e Espanholas. Vive-se o momento!

Logo serei eu o encarregado da musica no Centro dos Portugueses de Colmar, pois foi a unica coisa que cà faltou na passada semana!!!
 Uma novidade na ementa: As feveras fazem a sua aparição! Hà sardinha e frango assado com fartura! Convidámos amigos franceses para partilharem um bom momento.

Onde é que está o clip dos ANAQUIM ?

VIVA PORTUGAL !

Bobbyzé

ANAQUIM PUXAM POR PORTUGAL! - SERÁ TALISMÃ?

VAI PORTUGAL!


Contra a Dinamarca, Holanda e Republica Checa foi uma grande ajuda!
Precisamos contra A ESPANHA também a vossa e nossa ajuda!|
Vamos a isso!




19H45
PORTUGAL  2      ESPANHA 4


NOS PENALTIS!









terça-feira, 26 de junho de 2012

Carrilhões de Mafra ♫♪♫



 Os Carrilhões de Mafra foram mandados construir em 1730  na Bélgica por D. João V que por ter achado o preço baixo, mandou construir dois.
O carrilhão da torre norte é constituído por 49 sinos e o da Torre Sul por 53, pesando o maior cerca de 11 mil quilos e o conjunto, mais de 200 toneladas.

Arte da Natureza


Natureza com Arte.
Um Abraço.
Tonito.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CARRILHÕES DO TEMPO...



Conheço bem aquele palácio…

Ali permaneci há quarenta anos atrás, enclausurado sem culpa formada nem indiciação de qualquer crime, durante seis meses, na sua ala militar. Foi preciso que passasse tanto tempo para ouvir pela primeira vez os seus famosos carrilhões.

Da boca emborcada dos sinos pareciam golfar silfos fátuos que rodopiavam em catadupa, como espíritos inspiradores dos artistas, modelando as nuvens com as suas vibrações, transformando-as em figuras fantasmagóricas ao sabor da imaginação de quem assistia ao concerto de carrilhões que ontem à tarde, domingo, decorreu em Mafra.

Em turbilhão, passei em revista, mentalmente, muito daquilo que a imponência do edifício já me fazia pensar quando lá estive na juventude. Quantos milhares de operários tiveram que dar o seu trabalho quase escravo e alguns a sua vida, para fazer nascer e crescer uma obra pretensamente grandiosa para simples prazer e pura vaidade do monarca que quis, com a riqueza arrebanhada no Brasil e em África, imitar, à escala nacional, Luis XIV e o Palácio de Versalhes?

Era impossível não imaginar Blimunda e o Sete-Sóis de que Saramago viria a falar anos mais tarde no seu romance Memorial do Convento. Quase receando que Blimunda me lesse os pensamentos, como era sua arte, se ali estivesse. Quase imaginando o Sete-Sóis a ser executado pela Inquisição por crime que não cometera.

E os silfos em frenéticas correrias, cabriolando em concêntricas sonoridades, invadiam-me o cérebro, incentivavam-me a testemunhar a injustiça da riqueza e do poder,  exercida sobre aqueles que  ajudam a criar uma e a sustentar o outro, mal se alimentando das migalhas da mesa farta dos seus algozes.

Poderá dizer-se que é tempo passado. Que não volta!
Infelizmente, não estou seguro disso…

Rui Felicio

ENCONTRO COM A ARTE - APRESENTAÇÃO DE LIVRO DE CÂNDIDO FERREIRA


SETEMBRO VERMELHO 
DE
CÂNDIDO FERREIRA
CASA MUNICIPAL DA CULTURA COIMBRA, 25 DE JUNHO 19H00

25 de Junho 2012 Lançamento do Livro "Setembro Vermelho" de Dr Cândido Ferreira, na Casa da Cultura de Coimbra. Painel: Cidadão JOSE DIAS, o Autor, Sra Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Coimbra,o Presisente da Associação Académica de Coimbra Alexandre Morgado, A Srª Drª Isabel Garcia da Editora MinervaCoimbra e o Professor Doutor Fernando Catróga. Vídeo Jotta Leitao mais
 Da esquerda para a direita: Cidadão José Dias - Dr. Cândido Ferreira 
Drª Maria José Azevedo(discursando na abertura da sessão) - Presidente da Associação Académica de Coimbra-Eduardo Melo - Drª Isabel Garcia da Livraria Editora MINERVA e Professor Doutor Fernando Catroga

 Prof Doutor Fernando Catroga na apresentação do livro
 Dr. Cândido Ferreira nos agradecimentos



 Autógrafo dedicado a Fernando Rafael e Celeste Maria
Autógrafo ao José Leitão



Lançamento do Livro "Setembro Vermelho" de Dr Cândido Ferreira, na Casa da Cultura de Coimbra.


Painel: Cidadão JOSE DIAS, o Autor, Sra Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Coimbra,o Presisente da Associação Académica de Coimbra Alexandre Morgado, A Srª Drª Isabel Garcia da Editora MinervaCoimbra e o Professor Doutor Fernando Catróga.


Vídeo
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NOTÍCIAS DE COLMAR

VIVA LA DOLCE VITA !!!
 
Os Franceses já regressaram e como previra já se encontram à beira-mar, numa daquelas praias longíquas onde as palmeiras tentam abraçar a areia. (como podem ver na foto). 
 



O RIBERY vai  trocar o seu AUDI por um MASERATTI e o BENZEMA arranjou agora dinheiro para pagar os 1 500€ mensais, que recusou pagar à sua avo (que o criou), necessàrios para a sua instalação numa residência geriátrica!!! Uma notícia muito abordada na ràdio, hà umas semanas atrás, pelos seus familiares. Uma vergonha!

Ontem puxei pela ITALIA! Um País que adoro! LA DOLCE VITA, a CLAUDIA, a SOFIA, as PIZZAS, tudo referências ligadas ao prazer.




Mereceram ganhar!

Mas na quarta-feira, vamos todos gritar bem alto: PORTUGAL - PORTUGAL - PORTUGAL!
 

Bobbyzé

AZULEJO EM COIMBRA

REVISTA DE IMPRENSA -JORNAL A BOLA


Madonna deu aula em terra de estudantes (com fotos)


Por Redação

Q
uase 40 mil vibraram na noite deste domingo com um espetáculo como só a rainha da pop consegue dar.
 Luz e dança abrilhantaram a atuação de Madonna no Estádio Cidade de Coimbra, num espetáculo marcado pela teatralidade e pelos ambientes góticos.
 Vestida de preto e ladeada por bailarinos, a noite abriu com o tema «Girl! Gone wild».
 Impossível é não comparar esta atuação com aquela em Lisboa, em 2008. Na altura terão sido mais do dobro aqueles que assistiram ao espetáculo da diva da música pop. Para tal o terá contribuído o elevado preço dos bilhetes, como confirmou a promotora portuguesa do espetáculo. A entrada mais acessível custava 45 euros, com os restantes a atingir um máximo de 170 euros. Além do mais, a oferta de espetáculos ou festivais de música nesta altura do ano também deverão ter contribuído.
 Jornal a Bola

domingo, 24 de junho de 2012

PASTEIS DE CERELESTE

Isto é que é uma amiga!Sabendo que eu e a Daisy não provámos os tais pasteis de cereja do Fundão,
não está com mais aquelas
e tratou de os fazer para nós!
Posso confirmar que os Pasteis de CERELESTE
são melhores do que os do Fundão
e estes foram feitos com muito amor e dedicação!
Obrigado Celeste! Estavam uma delícia!...





Os pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja)

A extensão de Fala foi atacada pela Amizade:
"Ó Pai, o Rafael ligou quando estavas a dormir a sesta e disse-lhe que não estavas em casa [como se o Rafael não soubesse]. Perguntou se tu estarias por casa às seis e eu disse-lhe que sim".
E cá veio o Casalitolindo com uma travessa de pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja?!), feitos pela Celeste e que, pelo menos no aspecto, são tal e qual os pastéis de cereja do Fundão.
Ainda não os provámos mas uma coisa é certa: já nos souberam muito bem, mesmo antes de os comermos.



Os pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja)


A plagiadora


Bem hajam, Amigos! Do coração.

Fresquinho

NOTICIAS DE COLMAR

O sapato mágico da MADONNA !


Rainha de todas as extravagâncias, a MADONNA estará hoje à noite em COIMBRA !

Aqui está o sapatinho que ela costuma levar para o palco !!

Um grande abraço ao meu amigo NUNO BRAANCAMP, Big Boss da organização RITMOS & BLUES, responsável por mais este grande evento na Lusa Atenas !

Curtam porque a vida é tão curta!
 

Bobbyzé

ANIVERSÁRIO

JOÃO JOSÉ PROENÇA ADÃO


24-06-1939 / 24-06-2012
70 Anos
"Encontro de Gerações" deseja


MUITAS FELICIDADES!


PARABÉNS!

sábado, 23 de junho de 2012

E VIVA O S. JOÃO !

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NOTÍCIAS DE COLMAR

ALLEZ LA FRANCE !




O maior periódico desportivo Francês, "L'EQUIPE" dá grande destaque na sua edição de hoje, à equipa nacional Francesa, o que é logicamente normal num País que tem agora um Presidente que se considera "normal"!!

O título é sugestivo. "Todo o interesse em ganhar"! Segundo o mesmo jornal, "a equipa Francesa reencontraria uma dimensão perdida desde a final do campeonato do Mundo 2006, se ela eliminasse deste Euro, a Espanha, atual campeã do Mundo e da Europa".

Claro que vou "puxar" por eles! Até porque seria mais fácil para o CR7 e seus companheiros, enfrentar a Gáulia do que a vizinha Espanha.

Vai haver muita emoção esta noite por estas bandas!! E... Paëlla na Associação dos Espanhois de Colmar!!!!

Foi com a BRIGITTE BARDOT no cinema e com a FRANCOISE HARDY na musica, que o meu amor pela França brotou há muitos anos atras. Estávamos em 1969 e o erotismo invadia a nossa Educação, tão estrita! Ai que saudades eu tenho desse tempo!!!!!

Bobbyzé

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ENCONTRO COM A ARTE - LIVRARIA MINERVA - APRESENTAÇÃO DE LIVRO

SETEMBRO VERMELHO 
DE
CÂNDIDO FERREIRA
CASA MUNICIPAL DA CULTURA COIMBRA, 25 DE JUNHO 19H00



CONVITE
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra,
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
e as Edições MinervaCoimbra 
             têm o prazer de convidar V. Exa. para o lançamento do livro
SETEMBRO VERMELHO
de CÂNDIDO FERREIRA
A apresentação: Prof. Doutor Fernando Catroga          
e Cidadão José Dias.
Casa Municipal da Cultura, Rua Pedro Monteiro.
25 de Junho. 19h00 . Coimbra

***
«Cândido Ferreira é o paradigma do homem polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo inerente à natureza da sua formação científica.
 De prestigiado clínico de vanguarda na sua disciplina, a crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres valores do humanismo, Cândido Ferreira, na sua versatilidade, tanto é, com a mesma singeleza, um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um dos mais incansáveis lutadores pelas causas da gente simples, proscrita da justiça dos ricos.
Provido de indomável caráter, modelado pela homeose com o mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo português, Cândido Ferreira deu os primeiros passos na literatura retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O Senhor Comendador e A Paixão do Padre Hilário – mereceu o imediato reconhecimento de várias publicações especializadas que, reiteradamente, lhe realçaram o valor literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter predominantemente artístico e humanitário, CândidoFerreira volta agora aos escaparates, oferecendo-
-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade literária que, desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista: desde logo pelo deleite de uma escrita onde o rigor e a harmonia da construção textual são sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação romanesca; depois porque esta ação serve de pretexto para fazer História de alguns factos conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos meandros ignorados ou já, simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um período da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram decisivamente para que fosse revolvido. Àqueles que tiveram o adrego histórico de neles participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas sápidos tempos em que a coragem não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã; para aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho – para além de ser, a espaços, uma viagem quase voluptuosa por alguns dos meandros do pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso mundo dedesvalores, ressuscitar o devaneio de que, quem tem a palavra e a vontade como únicas armas, pode conseguir vergar quem detém o poder.»
Manuel Cidalino Madaleno
Professor do Ensino Superior (Letras)

O romance
 Até meados do século passado, Coimbra sempre gozou de enorme importância no contexto da literatura portuguesa, sendo as suas editoras pontos de passagem obrigatória de quase todos os autores nacionais. E quem não se lembra de escritores residentes com a envergadura de um Miguel Torga, Fernando Namora e Carlos Oliveira que pontificavam na literatura portuguesa e faziam o orgulho desta cidade?
Setembro Vermelho, o novo romance histórico deCândido Ferreira, que a MinervaCoimbra acaba de editar, é uma tentativa de regresso a essa honrosa tradição: não, apenas, porque o seu autor estudou em Coimbra, em cujas fontes bebeu; sobretudo porque a acção, que toca profundamente a realidade portuguesa, neste início do século XXI, se centra em Coimbra, decorrendo em torno da célebre crise académica de 1969, que o escritor viveu.
Depois da crítica ter unanimemente realçado o valor literário dos seus dois primeiros romances, “A Paixão do Padre Hilário” e “O Senhor Comendador – Retratos de um Portugal de Abril”, em boa hora Cândido Ferreira resolveu emergir da sua Gândara natal e brindar-nos com um longo texto, em que se manifesta com a pujança de um autor já maduro, que “perdeu” milhares de horas para produzir uma obra que marcará certamente o leitor e que, segundo o autor, "abala Coimbra".

Com uma trama amorosa e político/policial bem urdida, que tem o condão de prender o leitor desde a primeira página, e usando uma linguagem muito peculiar, ora comovente, ora hilariante, Cândido Ferreira consegue abordar de forma profunda, embora simples e atractiva, todos os grandes temas que interessam ao homem português actual.
Concorde-se ou não com as suas desassombradas opiniões, e na tradição de uma plêiade de médicos escritores, não será difícil reconhecer que Cândido Ferreira é dotado de uma rara cultura e sensibilidade, e de um forte humanismo, que se derrama profusamente, página a página.
A MinervaCoimbra acredita que Setembro Vermelho é uma das raras obras que certamente vai ficar como um referencial daqueles que nestes tempos em que a esperança fenece, não desistem de ir à procura de um mundo melhor.

O Autor

Fonte: Livraria Minerva

AS PEDRAS DO CAMINHO ...


É uma taberna na esquina do Tempo ...
É uma taberna na esquina do Tempo. Passou de pais para filhos. Ali, naquele santuário de granito. Por uma rua estreita, vamos dar à capela. Pela outra, trilhamos uma estrada empedrada, delimitada por muros altos, até desaguar num largo de casas modestas, em contraste com outras de reluzentes telhados, janelas verdes e vasos floridos nas janelas. Foram feitas a pulso, com dinheiro mourejado além fronteiras.
É na venda, que se cruzam percursos de vida. O estreito balcão, é também o local de culto onde se pousam os cotovelos em meditação, desta ou daquela história contada por um conterrâneo, enquanto pequenos copos de vinho se vão alinhando à medida que a tarde se derrama pela noite e mais um freguês chega da courela, derreado dos golpes da enxada com que fere a terra dura. Ou daqueles que, desde as frias madrugadas e horas sem fim, se arrastam por montes e vales a pastorear o gado. Nas paredes, anúncios de muitas festas, pelas aldeias da região. Na parte superior dos cartazes, os artistas convidados e o destaque ao fogo – de - artifício. Normalmente, os arraiais são em honra de Santos. Também a procissão, vem apregoada. Na parte inferior da propaganda, as firmas que deram dinheiro para a festa, na ajuda do solver de compromissos aos artistas, animadores e à banda, se a houver. Naqueles papeis coloridos, que uma qualquer tipografia ofereceu, há muito de espiritualidade. São o traço de união entre as gentes de várias aldeias. Em romaria, os povos visitam-se entre si, devolvendo a cortesia de quem os visitou e deixou dinheiro na sua festa. É à volta da mesa e na” barraca de chá”, que se passa o garrafão de mão em mão, e se reparte um pedaço de frango. Dentro da pequena ermida, na penumbra, está o andor da Santa, de azul vestida. Da sua capa, pendem notas de muitos euros, que os locais e os forasteiros dão, envoltas em pedidos fervorosos e em promessas.
Mas é na taberna, à luz da lâmpada mortiça pendente do tecto, que caem sobre o   balcão escuro e tosco, fragmentos de vida. Um dia, para cumprimentar o João Morgado, entrei na venda. Era uma tarde invernosa, fria e húmida. De guarda - chuva pendurado no braço e chapéu de aba larga descaído sobre o rosto, o Rosa, sentado num banco da única mesa existente, cumprimentou-me, com uma vénia. Quis conversar e eu deixei. Percebi que queria romper aquela malha de solidão, que lhe sufocava a garganta. Enquanto sorvia um copo de vinho em pequenos tragos, falou-me do seu único filho, que um dia partiu para Lisboa. E da mulher com quem casou e a quem sempre amou, agora retida no leito por doença incurável. E chorou. Comovi-me. Depois, falei. Falámos. E ele, já em jeito de partida, acrescentou à sua desdita, como que conformado com as armadilhas do Destino: “ são as pedras do caminho meu amigo … são as pedras do caminho …”.
Quito Pereira            

A reportagem da cereja em cima do pastel... do Fundão até ao Bairro

ACTUALIZAÇÃO








Triste por não ter saboreado o pastel por se encontrar desterrado nas faldas da serra, 
agora regressado ao doce lar, teve a surpresa de uma alma  caridosa, que lhe guardou a preciosa relíquia, em frigorífico com temperatura adequada!
São, não fiques com remorsos: o teu Quito vai lamber-se tal como fez o benfeitor Paulo Moura!