terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Votos que 2014

Seja para todos um ano de esperança.

A LUZ

Coimbra é sempre linda.
Um Bom Ano 20 e 14 com Saúde.
Um Abraço.
Tonito.

BOM ANO !!!

Este artigo de grande exaltação intelectual, foi devidamente autorizado pelo Administrador desta açorda de blog, Senhor Fernando de Oliveira Rafael, que acumula igualmente os cargos de Castelão dos reinos de Penela, Avelar e Rabaçal. 

Também acumula e acomoda com o seu apetite voraz, bacalhau à Zé do Pipo e sem pipo, frangos de caril e sem caril, feijoadas à Transmontana, Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Minho e Alto Douro, cabritos à padeiro, à carpinteiro, à guarda noturno, à revisor da Carris e à juiz do Tribunal de Contas. Arroz de tamboril e sem tambor (il), bifes da vazia e de barriga cheia e ...carapaus fritos, de preferência roubados do prato do vizinho. O autor desta xaropada de prosa que o diga !!!
BOM ANO A TODOS OS AMIGOS ...
Quito Pereira  

NOTÍCIAS DE COLMAR

ANO NOVO MUITO FELIZ PARA TODOS VOS!!!!!

Enfim,  cá chegámos ao final deste 2013!



O rescaldo é no fundo positivo, pois apesar das seis operações a que fui submetido, também viajámos bastante. Esses dois meses passados nessa belissima ILHA FORMOSA (TAIWAN) foram  a prenda divina para todos os sofrimentos e receios contra os quais lutei!

Quem me conhece bem, sabe que a situação que atravessa actualmente PORTUGAL e o consequente mau estar, não só dos amigos mas igualmente de toda a população, me sensibiliza bastante.
Por isso, 2014 será um ano de Esperança! O mundo pulará e avançará sempre continuaremos a sonhar!

Já o afirmei mas, repito que sempre me dei bem com os numeros pares! Acredito que vou ser feliz neste 2014 que se avizinha. PORTUGAL e MIAMI estão já na rota das futuras viagens. E para não esquecer às belas enfermeiras que tão bem me têm tratado, também há já mais uma operação prevista. Coisa pequena mas que necessitará de mais uma anestesia geral

MIAMI, meus Deus, quando entrar naquele paquete, onde estarão 18 bandas de Rock Progressivo e 4 000 almas a bordo, sei que vou ficar xistado!!!E ainda por cima com o grupo YES, como convidado de honra!Valer-me-á a garrafita de LICOR BEIRAO que viaja sempre connosco.(Aquela nova série consagrada aos Navegadores Portugueses viria mesmo a matar mas, nao a tenho). Para quem quiser inscrever-se vejam o site www.cruisetotheedge.com
E evidentemente PORTUGAL, pois a minha querida Mãe festejará os seus 90 anos em Março! E haverá festa! Pois uma Mãe merece todas as honras e Amor pela parte dos seus filhos! Infelizmente não é o que vai acontecendo por esse Mundo fora. Os idosos sao muitas vezes esquecidos, nas residências geriátricas e até nas suas próprias casas!
Nesse aspecto, não só TAIWAN como a maior parte dos paises asiáticos, dão-nos lições de Amor!

2014 ANO NOVO - VIDA NOVA!

Tomei finalmente a grande resolução! Vou começar a escrever o tal livrinho de MEMÓRIAS que tantos amigos e desconhecidos, ao verem todas essa fotos com esses monstros do showbusiness, me aconselham desde há anos a fazer! Tarefa árdua porque são 36 anos de aventuras!!!
Pensei confessar-me a um jornalista que por sua vez, escrevesse essa minha historia. Mas ao ler actualmente o livro de memorias do NEIL YOUNG, ele dá como conselho, de nunca se enveredar por tal atalho. Nem que ele fosse o JOSE LUIS PEIXOTO,  deformaria o sentido das mil e uma aventuras que vivi. Portanto, mãos à obra!

Desejamos portanto, a TODOS OS NOSSOS QUERIDOS AMIGOS desse ninho onde nasci, um ANO NOVO bastante FELIZ com muita saude (sobretudo), boa disposição, grandes viagens e aventuras e o regresso dum OPTIMISMO tão merecido!!

Com MURGANHEIRA ou com CREMANT D'ALSACE ou até mesmo CHAMPAGNE, brindaremos à vossa saude!

Até para o ano!

Elisabeth & Bobby Zen

Bom dia e Boas Saídas e Melhores Entradas...


domingo, 29 de dezembro de 2013

«A minha primeira vez» - António Pimpão

A primeira vez que andei numa bicicleta teria para aí 6 ou 7 anos.
Foi assim:
Quando era criança e vivia em Quiaios ia pelo menos uma vez por mês com os meus pais a uma das feiras mensais que se realizavam nas redondezas: Maiorca, Ferreira-a-Nova ou Tocha. A finalidade era vender produtos agrícolas ou animais adultos (bois ou porcos) e comprar sementes, alfaias ou animais para criar: leitões ou bezerros.
Num dos dias em que ia à feira da Ferreira com os meus pais, passou por nós o meu padrinho, soldado da GNR, montado na sua bicicleta enorme, roda 28. Ofereceu-me boleia e aceitei, montando à sua frente, no quadro da bicicleta. Foi a primeira vez que montei uma bicicleta.
Arrancámos, ele lá foi pedalando enquanto eu ia todo impante, a caminhar sentado, sem esforço, até que surgiu uma subida. Aguentou a pedalar o máximo que pôde mas não evitou ter que parar para, enquanto fosse a subir, levar a bicicleta à mão. No momento em que parou desequilibrámo-nos e malhámos ambos no chão.
Arrancámos de novo e quando chegámos a nova subida a bicicleta ia perdendo a direção e o equilíbrio, à medida que perdia velocidade. Outra queda.
Novo troço a pé e novo arranque. Até à subida seguinte. Quando o meu padrinho começava a pedalar com esforço e a bicicleta começava a perder velocidade era logo eu quem acabava por provocar o desequilíbrio, inclinando-me para cair. E lá fomos de novo ao chão.
Quando, depois, via nova subida lá ao longe começava logo a preparar-me mentalmente para mais uma queda, pois chegara à conclusão de que cair era a única forma de descer da bicicleta quando esta levava mais do que uma pessoa.
Até à feira foram umas 7 ou 8 quedas. Já ia com o corpo todo dorido e cheio de escoriações nos joelhos e nos cotovelos. Creio que o meu padrinho não ia melhor, pois algumas vezes era eu e a bicicleta a cair em cima dele.
Cheguei à feira antes dos meus pais. Quando eles chegaram e contei ao meu pai o martírio por que tinha passado e que nunca mais queria andar de bicicleta, ele disse-me. É uma pena. O teu padrinho é muito boa pessoa mas tem esse defeito de se embebedar logo pela manhã!
O trauma foi grande. Só aprendi a andar de bicicleta quando tinha para aí uns 15 anos.

António Pimpão

Nevão

E suas belezas


sábado, 28 de dezembro de 2013

Um final de sábado bem musicado! E alegre!

SHOW EM INSTAMBUL Recomendado por Mário Oliveira

ANIVERSÁRIO

CARLOS FALCÃO

28-12-1947 / 28-12-2013

66 anos

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

PENSÃO FLOR - homenageada na Antena I

Foi a melhor prenda de Natal A Pensão Flor distinguido pela Antena 1 como um dos melhores discos de 2013. Entre os melhores dos melhores, como Carlos do Carmo ou Pedro Abrunhosa, primeira escolha de Armando Carvalheda entre os 5 melhores trabalhos do ano. Pensão Flor com honras de abertura em duas horas de emissão especial. Obrigado à Antena 1 por esta distinção e pelo serviço publico que presta à música portuguesa. Um abraço Também a todos os que nos ajudaram... nos ouviram... e que deram sentido à nossa musica! A todos um imenso obrigado. Feliz 2014!

Encontro de Gerações congratula-se com esta distinção, enviando um abraço a todos os elementos do grupo, por intermédio do Luis Garção.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

NOTÍCIAS DE COIMBRA - INFORMAÇÃO


RECORDAÇÃO DE PRAGA ...

Pormenor do lustre e nave da Igreja de S. Nicolau, na cidade de Praga. Edíficio gótico do sec. XVII, mais tarde reconstruído no sec. XVIII, no estilo barroco.

Sábado, 25 de novembro próximo passado, o Choral Poliphónico de Coimbra teve o privilégio de cantar neste imponente espaço, num encontro que reuniu mais de uma dezena de coros da Europa.
Quito Pereira

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

FIM D´ANO NO CENTRO NORTON DE MATOS

Não um, não dois, nem sequer três, mas quatro! Quatro dias de animação, música, dança, alegria e muitos sorrisos no ar é o que vos reserva mais uma edição do festival de Passagem d'Ano, de 28 a 31 de dezembro.


Passagem de ano 2013-14 em Coimbra 2014 será recebido em grande no Centro Norton de Matos, em Coimbra. A tradballs, o CNM e o Rodobalho tornaram Coimbra o ponto central de uma passagem de ano cheia de vida. Numa proposta que não se esgota no banal copo de champanhe, propomos receber 2013 num banho de música e dança. E porque a vida são três dias, não queremos desperdiçar nenhum, estendendo a boa disposição de 28 a 31 de Dezembro. Porque as explosões de celebração à meia noite de 31 de Dezembro, são momentos efémeros, programamos três dias e três noites de saudável animação, em que a aprendizagem se cruza com a alegria da dança. Porque a cultura tradicional é um pilar essencial de um povo, dedicamos um dos momentos maiores dos 365 dias do ano à sua divulgação, convidamos os conhecedores e os descobridores a partilhar a alegria de uma dança de roda, de um momento cheio de paixão embalado por um palco rico em músicos extraordinários. Prometemos um programa de luxo, para dizer adeus ao ano velho e mostrar um sorriso ao novo ano. Com muita música, dança, oficinas para aprender dança e música, filmes e muito mais. Vai estar frio lá fora? É quase garantido! Mas vão ser momentos inesquecíveis lá dentro? É mais do que garantido! Vamos, então? Claro que vamos!! Não um, não dois, nem sequer três, mas quatro!! Quatro dias de animação, música, dança, alegria e muitos sorrisos no ar é o que nos reserva este festival de Passagem d'Ano, em Coimbra, no já tão nosso conhecido Centro Norton de Matos, de 28 a 31 de Dezembro. - 


ANIVERSÁRIO



PAULO NOBRE

26-12-1938 / 26-12-2013

75 anos

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NOTÍCIAS DE COLMAR


BOAS FESTAS

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano de 2014 cheio de saúde e com tudo o mais que desejam de bom.
Maria Helena e 
António José
Enviado pelo António José Alves

domingo, 22 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

UM CONTO DE NATAL ...




Era uma rua de Lisboa. Uma rua como tantas outras ruas. Ao fundo, ao fundo da rua, havia um jardim. E lá, nesse jardim, os rapazes jogavam como uma bola de trapos e lançavam o pião. Alguns idosos, sentados nos bancos de madeira de ripas deteriorados pelo tempo e pelo uso, olhavam absortos os meninos ladinos, como se a vida se lhes escapulisse por um ralo.

Pé ante pé, a noite tombou sobre a grande urbe e sobre o jardim. Os candeeiros projetaram o seu clarão sobre o asfalto e as estrelas tomaram conta do céu da cidade. Como bandos de pardais, os miúdos partiram. Os mais velhos, levantaram-se pesadamente dos bancos e rumaram aos seus lares. E, entre eles, o Bernardino, no seu casaco de sarja azul, com que moirejou anos a fio na sua profissão, naquele início da década de sessenta do século passado.

O velho Bernardino, tinha mais de oito décadas de vida. Vivia da magra reforma a que lhe deram direito, por carregar e descarregar navios uma vida inteira no Cais de Alcântara. Caminhava dobrado, como se trouxesse às costas o peso do seu triste Destino. Ali, junto ao número trinta e oito daquela rua pobre de Lisboa onde vivia, havia uma venda. Entrou e, do fundo do bolso escuro, o ancião tirou o relógio que trazia seguro a uma presilha das calças por uma corrente.

Cofiou o bigode branco e espesso com os dedos grossos e olhou as horas. Então pediu um copo de vinho. Ato contínuo, de um frasco de vidro de boca larga pousado em cima do balcão, comprou uma dúzia de rebuçados.

Depois, de novo rumou à rua escura e fria. Por uma porta entrou e, com o auxílio do corrimão, guindou-se com esforço até junto das águas – furtadas onde habitava. Meteu a pesada chave na fechadura e empurrou a porta devagar. Então, uns braços abertos, tenros e frágeis, correram para ele.

Era a pequena filha dos hóspedes, que partilhavam com ele aquele espaço e o ajudavam a pagar a renda. Lurdes e José eram duas boas almas. Lurdes trabalhava de costureira numa loja junto à Praça de Martim Moniz e José consertava móveis numa sombria carpintaria do Barreiro.

Felismina, mulher de Bernardino, fritava filhós na cozinha, enquanto numa travessa de alumínio, repousava uma pilha de rabanadas. De rosto duro e enrugado de mulher da Beira, Felismina de olhos postos no fogo, relembrada a sua infância nas faldas da Serra da Estrela.

Era noite de Natal. Naquela casa, modesta casa, a Consoada era pobre. O parco dinheiro disponível, apenas dava para o essencial. 

Mas, naquele anoitecer tão especial, a pequena Helena sonhava, esperançada que o Pai Natal não se esquecesse dela. Criança que era, vivia ainda no reino inocente da fantasia, alheia às realidades agrestes da vida.

Naquele serão lisboeta, depois da frugal refeição do fiel amigo, José subiu ao telhado e, de forma engenhosa, fez descer pela chaminé um pequeno cesto, perante o olhar expectante da pequena Helena. 

No cabaz, vinha um divertido boneco de madeira articulado, feito pelo José na carpintaria, nas horas subtraídas à sua refeição do almoço. Era o Pinóquio, de nariz comprido e chapéu apelativo na cabeça, que fez as delícias da pequenita.

E, perante a alegria esfuziante da criança, no fundo do cesto vinha também, embrulhados um a um em papel colorido, uma dúzia de rebuçados …
Quito Pereira                    

  

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS E BOM ANO! CARAGO!


É Natal, É Natal
Se já é quase NATAL
Se  não é,se não é....
Que "carago é!!!!


E se o VIANA , não estiver p´ra modas...
O que é que lhe damos...
Umas Boas....FESTAS!!!

Fomos ao supermercado

Demos lá uma volta pelas prateleiras mas não havia nada do que procurávamos. À chegada ofereceram-nos um chocolate quente, assim como uma fatia de pão com queijo francês que por sinal era excelente e a tudo isto juntou-se mais adiante no corredor das hortaliças mas já junto à doçaria, a fatia de bolo de chocolate que se pode ver no prato e que o ocupava quase todo.

Foto: Lucinda/Telemóvel

À saída ainda nos ofereceram outro chocolate quente para enfrentar-mos a tempestade até ao carro. Francamente: não nos podemos queixar.
Elogiámos as provas e saímos regalados.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A COR DA SOLIDÃO ...



Juncal do Campo

A aldeia é um labirinto de silêncios. Só o badalar do sino na torre da igreja, proclama as horas de um Tempo vencido. Apenas o vento, sussurra pelas vielas acanhadas e escuras. No empedrado gasto pelo tempo e pelo uso dos moradores de antanho, há um vazio que nos espreita a cada esquina.

Já só se pressente o murmúrio dos passos distantes. Ali, ali naquela casa da rua estreita, morava a Maria forneira. Lembro-me dela, no seu corpo avantajado. Morreu. E o Lagarto, que batia sola e nos espreitava da janela por entre um tufo de canteiros floridos. Partiu. Agora a rua está deserta.

Já só lá mora a solidão. Dobrada a esquina, continuamos a dobrar a esquina da vida. Acolá, naquela janela, morava a Engrácia. As cortinas de renda da janela singela, eram a bandeira da dignidade da casa modesta. E ele, o Duarte, no átrio da casa, ferrava burros, dava injeções no seu estatuto de enfermeiro de ocasião. E arrancava dentes. 

Quem por ali passava, via-o por vezes a cortar o cabelo aos conterrâneos. Sentados num banco de madeira, o queixo descaído sobre o peito, os fregueses ouviam o matraquear da tesoura. E o pente, gasto pelo uso, ia dando forma ao penteado, enquanto o Duarte, de óculos a precipitarem-se da ponta do nariz e pernas fletidas, aprimorava-se na arte. O pó de talco, derramado em quantidades generosas no pescoço desnudado, era a apoteose final de um ato que muito tinha de fraterno. O Duarte não levava dinheiro pela tarefa. Era o copo de vinho que selava uma amizade antiga. Por vezes, o amigo insistia e uma ou outra moeda caía no ventre da gaveta escura.

Agora, já só restam as sombras de um Tempo de outrora. O silêncio e o vento tomaram conta do vale. Aqui e ali, o fumo a sair da chaminé de um telhado singelo, é o canto lúgubre de quem teima em resistir. De quem teima em ficar. Dos que fizeram da terra o seu sustento, numa aliança de lealdade que se perpétua dos antepassados. Dos que se aproximam do patamar de inverno das suas existências sofridas.

Há um futuro que não existe. Apenas presente. Mas, no presente, uma réstia de esperança. Da esperança de reencontrar os filhos que vão aparecer nas épocas festivas. Da expectativa de beijar os netos e de lhes oferecer algumas notas de euros, arrancadas do fundo da arca antiga, fruto de muita poupança. De, pelo entardecer, se sentarem na cozinha, à volta da panela de ferro ao crepitar da lareira, a fumegar de caldo saboroso.

Enquanto lá fora, uma brisa sussurrante percorre a melancolia do vale de juncos, onde habitam o silêncio e as noites sem fim. É a aguarela parda com que se pinta, em tons sombrios, a cor da solidão.
Quito Pereira                 
            

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Roda da Vida

A neve chegou e com ela não só o aumento do trabalho do dia a dia mas também a alegria de se verem paisagens diferentes, assim como a chegada de muitos desportos e lazeres de inverno.
Quando me levantei no domingo demanhã vi logo que tinha que tirar neve debaixo de uma tempestade polar, pois a temperatura éolica era de menos vinte e nove graus centígrados. Bem agasalhado, ao contrário do que se possa pensar foi um tempo bem passado. O estar-se a tirar a neve dos carros leva as pessoas nestas alturas a conviverem muito mais umas com as outras, são muito mais abertas e passam-se uns bons momentos.

A volta de reconhecimento dos trezentos e sessenta graus.



Acabei à luz do candeeiro mas o trabalho parece perfeito. Para que o motor aqueça mais depressa, não se tira a neve nas entradas de ar. Com o aquecimento vai-se derretendo. O murinho, é para evitar que alguém estacione ao lado e depois não se possa saír.

E já há quem há muito tempo festeje o Natal.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

COIMBRA - NATAL...

....como nasceu cá tão pobrezinho!|


...até o Mata Frades brincou ao Natal...mas envergonhado! 

EFEITO DE PIGMALEÃO


Segundo a mitologia grega, Pigmaleão decidira ser celibatário, como forma de protesto pela libertinagem das mulheres da pequena ilha onde vivia.
Esculpiu uma estátua de uma mulher belíssima a que chamou Galatea, pela qual se apaixonou. Afrodite, a deusa do amor, condoída com a paixão inconsequente de Pigmaleão pela sua estátua de pedra, transformou Galatea numa mulher de carne e osso, fazendo a felicidade dele.

Porque aquela mulher bela, apaixonada, fiel, por ele idealizada e criada, era a antítese das mulheres que detestava...

A influência positiva que exercemos sobre os outros produz neles, muitas vezes, transformações que correspondem exactamente às nossas expectativas sobre eles criadas.

Esta tese deu origem, no ramo da Psicologia, àquilo que se designou por “efeito de Pigmaleão” que, no essencial, consiste em tornar realidade aquilo que apenas idealizámos.

Um bom naco de leitão estaladiço, uma chispalhada à transmontana, um bife com molho de manteiga e natas, um queijo amanteigado da Serra da Estrela ou de Serpa, tudo regado com um encorpado vinho tinto e, a culminar como sobremesa, uma dulcissima lampreia de ovos de Aveiro, é o que neste momento mais idealizo, na esperança de que se torne realidade sem os seus nefastos perigos.

De facto, anseio esperançado pelo efeito de Pigmaleão como contraponto às reiteradas instruções do médico que insiste em me obrigar a comer apenas peixe grelhado, hortaliças cruas ou cozidas e carnes brancas,deslavadas, tudo sem sal...
Rui Felicio

sábado, 14 de dezembro de 2013

NOTICIAS DE COLMAR

OFENSIVA ASIÁTICA! LICOR BEIRÃO EM TAIWAN !

Sei que deve ter sido uma das questões mais recorrentes à hora da bica no SAMAMBAIA: Será
que o BobbyZé terá levado consigo o precioso elixir nacional, para aquele território tão longíquo, a que os navegadores Portugueses, um dia em 1544, baptizaram de ILHA
 FORMOSA?

Colocar um saco vazio à frente dum BUDA, seria ofensa que nunca me atreveria a fazer! Soaria um pouco, como se, cheio de sede num deserto,me oferecessem uma garrafa de água, vazia!!

Pois em TAIWAN, se mais levara, mais se bebera!!!Essa única garrafa que levei, teve lugar de honra durante um jantar, onde os paladares asiáticos demonstraram uma enorme admiração por este Licor desconhecido. Num pais reputado por ter os melhores chás do Mundo, todo produto orgânico  à base de sementes e essências naturais teria grande aceitação.
E em TAIPEI em pleno Mercado de Produtos medicinais, o nosso LICOR BEIRÃO teve lugar de destaque, figurando ao lado de remédios susceptíveis de curarem todos os males.














Chamo a atenção da estimada Direcção de tão dignificante Empresa, tão reputada em matéria de comunicação, para o enorme negócio (da China) que pode representar o continente asiático e, muito especialmente TAIWAN. Apelo a uma profunda reflexão nessa matéria, pois para meu espanto, ao visitar a FEIRA INTERNACIONAL DE ARTE MODERNA DE TAIPEI, um dos eventos mais importantes no mundo da Arte, deparei-me com um stand da SUPER BOCK!!!!



 Quando um Patrão tem um pézinho na politica, os obstáculos vencem-se mais facilmente!

UM BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!

Bobby ZEN



UMA MEMÓRIA ...

Na casa do moleiro, no moínho de Salgueiro do Campo, há muito que já só se vive de memórias. Morreu o moleiro. Sobraram os descendentes para, com amor, perpetuarem o seu nome. Na foto, a balança décimal, que servia para pesar os cereais...
Quito Pereira

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

RICOS E POBRES....



Diferença entre ricos e pobres

       Rico de uniforme: Coronel
       Pobre de uniforme: Porteiro
       Rico com uma arma: Praticante de tiro
       Pobre com uma arma: Assaltante
       Rico com uma pasta: Executivo
       Pobre com uma pasta: Paquete
       Rico com motorista: Milionário
       Pobre com motorista: Preso
       Rico de sandálias: Turista
       Pobre de sandálias: Mendigo
       Rico que come muito: Gastrónomo
       Pobre que come muito: Esfomeado
       Rico a jogar bilhar: Elegante
       Pobre a jogar bilhar: Viciado no jogo
       Rico a ler um jornal: Intelectual
       Pobre a ler um jornal: Desempregado
       Rico a coçar-se: Alérgico
       Pobre a coçar-se: Sarnento
       Rico a correr: Desportista
       Pobre a correr: Ladrão
       Rico vestido de branco: Doutor
       Pobre vestido de branco: Empregado de Drogaria
       Rico a pescar: Lazer
       Pobre a pescar: Esfomeado
       Rico a subir um Monte: Montanhista
       Pobre a subir o Monte: De volta a Casa
       Rico num restaurante: Cliente
       Pobre num restaurante: Criado
       Rico bem vestido: Executivo
       Pobre bem vestido: Corrupto
       Rico barrigudo: Bem sucedido
       Pobre barrigudo: Cirrose
       Rico a coçar a cabeça: A pensar
       Pobre a coçar a cabeça: Piolhoso
       Rico parado na rua: Peão
       Pobre parado na rua: Suspeito
       Rico de fato: Empresário
       Pobre de fato: morto
       Rico a conduzir um Mercedes: Proprietário do carro
       Pobre a conduzir um Mercedes: Motorista
       Rico na loja: "Eu compro."
       Pobre na loja: "Estou só a ver."
       Rico a chorar: Sensível
       Pobre a chorar: Piegas
       Rico traído: Adultério
       Pobre traído: Corno
       Rico com dor de barriga: Desarranjo Intestinal
       Pobre com dor de barriga: Caganeira





CENTRO NORTON DE MATOS - INFORMAÇÃO



I Torneio de Xadrez Jovem do Centro Norton de Matos

1. O “I Torneio de Xadrez Jovem do Centro Norton de Matos” é um torneio de xadrez para camadas jovens, organizado pelo Centro Norton de Matos, com o apoio da Associação de Xadrez do Distrito de Coimbra, do Círculo de Xadrez de Montemor-o-Velho, e da Casa do Povo de Vila Nova de Anços. A prova decorrerá no dia 4 de Janeiro, no Ginásio do Centro Norton de Matos, com início às 14h30.
2. A participação é aberta aos jogadores nascidos em 1998 e depois.
3. A prova é disputada em sistema suíço de seis rondas, com partidas de 15 minutos para cada jogador.
4. O emparceiramento será efetuado pelo Swiss-Manager. Não serão aceites reclamações quanto ao emparceiramento, exceto em caso de erro na introdução de resultados.
5. Os critérios de desempate são os do regulamento de competições da FPX.
6. As inscrições ESTÃO ABERTAS E devem ser solicitadas para o e-mail da AXDC (axcoimbra@gmail.com) até às 23h59 do dia 2 de janeiro. Cada clube deve ceder um relógio digital por cada dois jogadores, sem o qual não se pode garantir a sua inscrição na prova.
7. O valor da inscrição é de 3€, é inclui lanche.
8. A direção da prova está a cargo de Jorge Cruz, e a arbitragem a cargo de Paulo Rocha (FA)
9. Haverá prémios para os três primeiros classificados.
10. Os casos omissos serão resolvidos pela direção da prova e pela arbitragem em função das regras da FIDE e do regulamento de competições da FPX.
11. A participação na prova implica a aceitação do presente regulamento.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O NÚMERO 22 do BECO DOURADO ...


Beco Dourado, a rua curta e estreita e uma das mais pitorescas de Praga, é outro ponto do Castelo que merece ser visitado. Nesta rua, estavam localizadas as casas dos artesãos e militares que guardavam o Castelo. As casas da rua foram construídas no sec. XVI, mesmo no interior do Castelo, para os guardas de Rodolfo II. 

Um século depois, os ourives mudaram-se para as casas e modificaram os edificios. A casa nº 22 é a mais conhecida do Beco Dourado. Entre 1916 e 1917, Franz Kafka e sua irmã ficaram hospadados aí. 

Frequentemente chamada Casa Metamorfosis, espalharam-se lendas da rua cheia de alquimistas, que se debruçavam sobre os alambiques borbulhantes, tentando produzir ouro para Rodolfo II. De facto, os alquimistas tinham laboratórios na Rua Vikarska, a travessa entre a Catedral e a Rua da Pólvora. (texto Net).
A foto é da São Vaz.
Quito Pereira 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

COIMBRA - PORTAGEM - E SEUS CACHORRITOS...

DEZ ternurentos cachorritos-seu guardador/vendedor na Portagem da cidade de Coimbra!
Curioso!
Foto.ADM

APONTAMENTOS DE VIAGEM ...



A estação dos comboios é singela. Lá dentro, lá dentro da estação, há um balcão envidraçado. E, atrás do balcão, um homem de cabelo grisalho e camisa azul que se cinge ao seu porte atarracado, olha o viajante suspeito.

O viajante sou eu. Mira-me na desconfiança se irei ficar ou partir, mas a pequena mala que levo na mão, denuncia-me. Distraidamente, vou olhando para a banca dos jornais. Leio os cabeçalhos, na esperança de encontrar um motivo de interesse que me preencha as cerca de três horas de viagem. Da senhora que vende todo o tipo de verdades, mentiras e utopias, apenas vejo a cabeça, que emerge por entre uma montanha de revistas de capas apelativas e cautelas de lotaria presas por uma mola, a tentar vender a sorte ou a ilusão. Sentada numa cadeira de madeira, a idosa ignora-me. 

Sabe, pela experiência de muitos anos, que a sua pequena banca é apenas uma montra para aqueles que, de bagagem na mão cruzando destinos, lançam um olhar vagabundo pelas letras gordas dos matutinos, de cabeça pendente sobre o ombro para não perderem pitada da glória dos ases da bola ou de um qualquer artista em dificuldades, que vendeu retalhos da sua vida a um manipulador de palavras cinzentas e de sonhos desfeitos. Ela, a senhora que vende jornais, continua sentada. Vai fazendo a sua malha, com duas agulhas que esgrime com destreza, enquanto vai puxando o fio de lã amarelo que tem preso por um alfinete vistoso à gola do vestido florido que veste, com aroma a primavera.

Não a desiludo. Compro um jornal, enquanto vou dando uma vista de olhos pela lotaria. Aposto na terminação cinco por cinco euros. É o preço da minha ilusão. Depois, dirijo-me ao postigo da venda de bilhetes. Um vidro separa-me do funcionário que, com uma voz que parece vinda do além, me pergunta o destino. Peço uma passagem para a capital, que me é servida numa placa giratória em alumínio. Dinheiro para lá, bilhete para cá, para precaver qualquer eventual assalto. Uma sociedade barricada nos seus medos e angústias, como antigamente, quando se ostracizava os doentes com lepra.

Lá fora, o cais de embarque. Está vazio. Apenas vejo uma mulher pequenina, vestida de negro, sentada num banco de ripas. Veste por fora, o que a forra por dentro – o luto da alma. Vagueio pela plataforma, aguardando o comboio. Fixo as linhas paralelas e um emaranhado de carris que se cruzam sem se perceber o destino. 

Olho para Norte e a linha parece diluir-se no infinito. Olho para sul e a linha é engolida já ali, no meio do casario da cidade. Apenas o enorme depósito da água pintado de branco, parece ser a sentinela fiel dos dias que correm ao sabor de um Tempo que amarra o viajante ao ferrete dos ponteiros do relógio cruel, que lhe conta impiedosamente as horas os minutos e os segundos do palco efémero da Vida.

Na bruma da manhã acolhedora, olho o dorso do comboio que se avoluma, à medida que se aproxima da estação. Vem sinistro, no seu rodado metálico, apitando na procura de qualquer transeunte distraído. O altifalante da gare, vai anunciando a chegada na sua voz roufenha. Depois a composição imobiliza-se e, em curto espaço de tempo, o silvo agudo da partida. Sento-me só, num compartimento confortável, mas sombrio.

Castelo Branco ficou agora para trás e já só vislumbro a plácida melancolia dos olivais. Lá mais à frente, irei encontrar as Portas do Rodão e até o Castelo de Almourol me saudará, sitiado pelas águas mansas do Tejo. Lá longe, na capital, acordarei da minha letargia, com o estrondo da grande cidade. Da gente que se cruza comigo de semblante fechado, gladiadores de um tempo que lhes foge, na arena diária do nascer e renascer.

Mas voltarei. O comboio que me levou ao encontro da urbe dos mil encantos e desencantos, rumará de novo à Beira - Baixa. E ali, ao anoitecer, o relógio da Estação de Castelo Branco, com os seus ponteiros negros, lá estará à minha espera, indiferente à minha saga de caminhante do Tempo. Porque ele – o Relógio – apenas tem o compromisso de contabilizar os dias perpétuos. Mas olho - o com simpatia. Porque é ele que orienta os meus passos perdidos, neste meu tímido caminhar pelos labirintos da vida.
Quito Pereira