terça-feira, 30 de setembro de 2014

PAULO MOURA

PAULO MOURA

30-09-1960

Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS! 

UMA PRENDA ...

Cá vai uma prenda do nosso arquivo, neste dia especial. Um abraço, carais !!!
Quito Pereira

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

2º POSTALINHO DO BUTÃO

Punakha Dzong, é uma fortaleza religiosa e administrativa, construída na junção de dois rios (porque cada rio tem o seu espírito e o encontro deles pode trazer infortúnio) e é o mais importante do Butão, onde foi entronizado o primeiro rei e onde casou o actual. Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo.
Foto Daisy-via FALA!

SÓTÃO QUITO PEREIRA-Documento histórico

Uma preciosidade! Do editor KITO!


Um sotão, é um templo de memórias. Memórias vivas, que nos escorrem entre os dedos. São objetos atrás de objetos e em cada um uma história.

Esta semana, subi ao sotão da minha casa paterna. Protelei enquanto pude, ciente que o passado me ia ferir. Foi há vinte anos e parece que foi ontem. Pelas minhas mãos, passaram brinquedos de infância e, entre pó, muitos livros.Os livros que, mesmo que fechados,são sempre amigos que esperam que alguém os abra e lhes dê atenção. Porém, aqueles livros, fossem de Eça, Ferreira de Castro ou Alves Redol , já não esperavam por ninguém. Estavam mortos, porque parcialmente queimados. E ali, com as mãos mascarradas, revivi o dia em que num ápice, perdi a minha mãe. Alguns livros, intactos, guardei. Os outros, numa velha mala, seguiram o seu destino. Uma trovoada repentina, acompanhada de chuva grossa, agravou o meu estado de alma.

No meio de tanta papelada, duas memórias chamaram-me a atenção. Presos por um fio, vários exemplares do jornal militar "Gato Preto". Um jornal de campanha da Guiné, que faziamos na guerra e que nos ajudava a lembrar que estavamos vivos. Uma relíquia de tempos pardos.

Depois, o único exemplar que encontrei do "29 de Setembro". Um pequeno jornal do Bairro, que um grupo de jovens entendeu fundar. No cabeçalho, os nomes: Zé Alves, Fernando Quaresma, António Ferrão, Vitor Soares, Mário Reis e Quito Pereira. Embora não conste, também Rosarinho Alves dava a sua colaboração.

O Jornal chama-se 29 de Setembro, porque foi nessa data que tivemos a ideia. Teriamos todos, mais ano menos anos, pelos treze anos de idade.

O Jornal era vendido de porta em porta. Lembro-me do nosso "funcionário" Rogério Teixeira o fazer e eu próprio também vendi o nosso jornal de porta em porta. Custava cinco tostões.

O jornal colheu a simpatia dos habitantes do Bairro e alguns até colaboravam, o que se prova na leitura atenta deste exemplar.

Para a elaboração do jornal, duas pessoas foram fundamentais: Os Senhores Ferrão e Agostinho Pereira. De facto, uma vezes o jornal era feito nos antigos HUC. Outras vezes, na cave dos Serviços Florestais, na Rua Antero de Quental.

Da leitura deste exemplar, ressaltam várias situações interessantes. Os anúncios, por exemplo. Desde os "pingos" do Carlos latoeiro, passando pelo "colorau e outros temperos" da Mercearia Nunes, ou as "malhas resistentes que não desbotam" da Casa Umbela. Os "valores selados" da Tabacaria Celeste e a Dona Rosa Silva Santos que apanhava malhas em meias. E os "caldinhos" da Barbearia "Simões?!. Uma delícia.

Era assim o Bairro que tinha um jornal de jovens. Um jornal "Defensor dos Interesses do Bairro Marechal Carmona" como dizia no cabeçalho.

Outros tempos.Um outro Bairro. Mais fraterno e mais solidário. Nunca o peso da bolsa de cada um, era fator de discriminação de ninguém. E assim, com pessoas que ocupavam os mais diversos ramos académicos e profissionais, se edificou, por exemplo, o Centro Norton de Matos que tem sido, em várias vertentes, um orgulho do Bairro. Honra a todos os seus fundadores e pioneiros.

Por fim e ainda em relação ao "29 de Setembro" que hoje faz anos, o meu pensamento para dois amigos que já não estão entre nós: O Senhor Ferrão e Zé Alves. Que estejam em paz.

Quito Pereira


domingo, 28 de setembro de 2014

Pustalinho do Butão - por Ulga e Carlus Viana

Conforme tinha prometido ao meu amigo Alfredo de Moreirinhas, daqui, directamente do Butão, vos envio um pustalinho, já com o novo acordo ortográfico em vigor.
O texto é meu e as fotos são da Olga... digo, Ulga.

A primeira grande surpresa é o clima mediterrâneo com influência atlântica. A temperatura mínima média é de 5,4ºC para o mês de Janeiro. A temperatura máxima mensal é, em média, de 29,3ºC para Agosto.
A população é de 1 588 habitantes, contados os homens e as mulheres e também as crianças já nascidas. Tem uma área de 17,27 km2, mais centímetro, menos centímetro.
A história do Butão é muito rica, podendo-se mesmo dizer que é a maior riqueza de toda a região. A atribuição de foral pelo rei D. Manuel data dos inícios do século XVI. Mas, muito antes de D. Manuel ter outorgado carta de foral, já os seus antecessores haviam percebido a importância sócio-económica da zona, através da confirmação de concelho de Butão: primeiro por D. Pedro I, a 20 de Setembro de 1357; um pouco mais tarde, logo nos alvores da segunda dinastia, reinando D. João I, são confirmados a 24 de Abril de 1428 «ao concelho e homens boons da villa de Butam todos seus privillegios, foros liberdades e boons custumes de que sempre husaram»; e por D. Afonso V, a 8 de Maio de 1452, em que são de novo confirmados «todollos foros graças, privilegios, liberdades e ordens que lhe foram dadas e outurgadas pellos reis que antes nos foram dadas e outurgadas pellos reis que antes foram na forma».
Logo que tenhamos recolhido mais elementos, vos remeteremos outro pustalinho.
Ulga e Carlus Viana

Pelourinho coberto no centro da capital do Butão. Desde sempre que os governantes se preocuparam com o bem estar e comodidade dos seus habitantes, mesmo dos condenados, pelo que a cobertura se destinava a defender os seus utentes do sol e da chuva.

A zona mais nobre da cidade, hoje subaproveitada, mas com uma dimensão e estrutura arquitectónica notáveis e cuja recuperação está prevista para os finais do próximo século.

Butão é reconhecido mundialmente por possuir os meios de transporte mais evoluídos. A modernidade, o elevado conforto, a velocidade que hoje é exigida pelos muitas alternativas da concorrência, são as principais características da imensa frota de transportes.

Casa com terraço e pátio interior, considerada um ex-libris da cidade, Era nestes pátios que se fazia a ancestral matança do porco, prática abandonada nos finais do século passado, por ser considerada cruel e sanguinária.

Sítio onde se atendia a Freguesia, no Butão, antes de ter sido agregada, em 2013, à freguesia de Souselas, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Souselas e Botão, com a sede em Souselas (ou seja, deixaram de ficar a falar para os seus butões).

Brasão do Butão, sendo salientes os três castelos defensores da capital, construídos na idade média. Ao cimo do torreão sineiro, o galo capão, símbolo do excelente arroz de cabidela que ainda hoje se pode comer na região. A ladeá-lo, dois frondosos cachos de uva, símbolo dos vinhos tintos e brancos bem conhecidos por todos os enólogos conceituados.

Nota: não foi possível fotografar nenhum dos habitantes pois alguém, por mera inveja e manifesta maldade, os avisou da chegada da nossa equipa de reportagem, enganando-os, dizendo-lhes que eram marcianos mal intencionados
Esperamos que no próximo pustalinho possamos corrigir esta lacuna.

Postalinho do Butão

"Ponte suspensa Pho Chhu, com os guardiães. Tem 160m e é a maior ponte em suspensão do Butão.
Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"


MCMXIV ...

Cem anos, muito bem conservados ... 

sábado, 27 de setembro de 2014

Rua sem árvores

O que é muito raro em Montreal e logo por coincidência se situa na traseira do Museu McCord que resolveu dar-lhe todos os anos outra aparência. Este museu leva a arte à rua e outros locais exteriores para nos dar a conhecer usos e costumes desta terra, assim como a evolução de Montreal ao longo dos tempos.

Rua frontal do museu.


Expôs publicamente os erros cometidos até há pouco tempo com as crianças dos Primeiros Povos a que nós chamamos índios e que cresceram em pensionatos para onde foram obrigadas a viver. O mandato era de livremente ou pela força erradicar todos os traços das suas culturas.


Actual exposição sobre o título "Vagueando em Montreal".


Além da decoração que inclui a "Floresta Urbana" que tem vindo a apresentar nos últimos anos na rua sem árvores, como se pode ver nesta foto do ano passado.


Este ano acrescentou-lhe um piano aberto a todos como se pode ver na foto à esquerda. A rua tornou-se um local de concertos todos os meios dias apresentados por artistas conhecidos, assim como às quartas-feiras à tarde acompanhado de uma pequena recepção com o seu copinho e bucha como dizem, pois fazem a festa com muita alegria e simplicidade.


O exterior da sua vitrina mostra-nos este excelente trabalho.

ÚLTIMA HORA! FOGO EM AUTOCARRO SMTUC

Fogo em autocarro dos SMTUC na rua a seguir à rotunda de baixo da ponte Rainha Santa e que dá acesso aos Sapadores Municipais. Todos os passageiros sairam ilesos.


Enviadas por João Miguel Rafael Melo

A irmã Cláudia complementou com o rescaldo!



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

QUEM TEM BOA MEMÓRIA?

Pergunta a Daisy...Um Dèjá vu... Pequenina, tornou-se grande!!!!Onde?


Foto Daisy

ANIVERSÁRIO

OLGA RODRIGUES VIANA

25-09-1946 Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ANIVERSÁRIO

JOÃO MIGUEL RAFAEL MELO

24-09-1987

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERÁRIO!

PARABÉNS!

Foi um prazer voar convosco...

Avó Celeste
Com a maninha Cláudia
 Joana Moura
  Mariana Moura

Alfredo Moreirinhas
 Quito
São Vaz
José Leitão
Avô...mas à mesa no aeródromo...com os pés bem assentes em terra

terça-feira, 23 de setembro de 2014

MURAIS

Mais dois Murais junto ao Conservatório de Música de Coimbra

Outro ângulo da panorâmica dos murais pela Daisy


REVISTA DE IMPRENSA- Jornal Desportivo "A BOLA" GINÁSTCA RITMICA

 Carolina Coelho e Tânia Domingues do Centro Norton de Matos , na Selecção Nacional

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Fui fazer Meditação

Já há mais de 30 anos que não ia ao Penedo da Meditação.
Estando localizado fora dos circuitos turísticos «normais» de Coimbra, soube da sua existência, na altura, por uma planta da cidade em que era referenciado.
Soube aqui que aquele miradouro está numa "cornija greso-conglomerática, favorecida pela inclinação para Oeste das camadas do Triássico e pela erosão da Ribeira de Coselhas" (e a cultura é uma coisa muito bonita).
Para quem não sabe, o Penedo da Meditação fica na Rua Adriano Correia de Oliveira, a uns 100 metros da Circular Interna:


Consta que foi lugar inspirador dos poetas José Régio, António Nobre e Eugénio de Castro.
Isabel Rebelo resume muito bem: "até meados do século XX, foi um local ermo, bucólico, muito frequentado por estudantes. Hoje está na zona do Hospital, rodeado de casas, junto à circular interna da cidade. Já não é um local propício à inspiração poética de outros tempos. Olhando para baixo vê-se, lá no fundo, o serpentear da circular externa de Coimbra e ouve-se o barulho dos carros a passar. Mas, para quem já esteve naquele local umas décadas atrás, sente ainda, ao pisar de novo aquele chão, a magia do lugar. Talvez a presença de duas rochas com excertos, gravados em azulejo, de poemas de António Nobre e José Régio contribua para esse clima mágico."






O muro branco... não está branco...




Um troço do muro abateu e até está um perigo para quem ali passa...



A quadra de José Régio:

- Penha da Meditação...,
Silêncio que paira em tudo!
A terra e o céu dão a mão
Num longo colóquio mudo...


Actualmente, o que menos ali se encontra é silêncio, com o trânsito constante na Circular Externa, que corta todo o vale. Fiz este video, sem o som editado para se perceber melhor a ideia. Ouve-se inclusivamente uma mosca que não me largava com perguntas (em linguagem de mosca)...




E tinha que haver uma foto com grades!


A malta tem muita falta de pontaria...




O poema de António Nobre:

Vamos por aí fora
Lavar a alma, furtar beijos, colher flores.
Por esses doces, religiosos arredores.
(...)
Santos lugares, onde jaz meu coração,
Cada um é para mim uma recordação.













E não estive sozinho nesta visita. Além da mosca cineasta, encontrei este pequeno gafanhoto.


Agora, uma farpita... por que motivo a Rua Adriano Correia de Oliveira não tem nenhuma placa identificativa...


... quando até esta estreita ladeira, que desce a partir de lá...


... tem direito a uma placa?!


Como se comprova, Coimbra tem mais encantos!