Esta feira ocorre nos segundos sábados de cada mês.
A fonte deste largo tem um detalhe curioso...
... que é um painel de azulejos na parte de trás (virado para a igreja). O painel representa o Santo António com uma mulher que terá ido buscar água à fonte, com uma bilha de barro. Pesquisei sobre lendas deste santo e, eventualmente relacionado com esta cena, encontrei esta:
"Nos subúrbios da cidade de Estremoz há uma freguesia chamada Arcos. Conta aquela gente ali residente a seguinte lenda:
Junto duma fonte ali existente estava uma mulher chorando, pois ia à fonte e chorava amargamente pelo seu filho estar em perigo de vida.
Diz-se que apareceu Santo António e lhe perguntou:
- Porque choras?
Ela respondeu-lhe.
- O meu filho está gravemente doente. Está às portas da morte.
Serenamente, Santo António respondeu-lhe:
- Vai sossegada para casa, que o teu filho está curado. A tua fé te salvou.
Nesse mesmo lugar foi mandada erguer uma igreja há aproximadamente três séculos, chamada a igreja de Santo António dos Arcos."
Não entendo onde esteve a demonstração de fé mas alguém decerto me irá explicar.
A senhora que estava a vender objectos junto ao painel, amavelmente retirou uma caixa grande para eu o poder fotografar. E desabafou: "Já viu o que destroem com pedradas? Um painel valiosíssimo..."
O Tonito recordou-se: "Aquando da primeira feira do Espírito santo a que fui (já há uns anos bons) foi-me dada uma explicação engraçada sobre a fonte propriamente dita. Das três pias, a do meio era para dar água ao povo, a da direita para lavar os pés e a da esquerda para os animais beberem. Por cima da fonte traseira, era zona para se conversar e namorar. O que me disseram foi isto. Acho alguma lógica nisto mas... será verdade?"
Olha que maravilha...ainda saíu a 13!!!
ResponderEliminarMereces ser aumentado nas ajudas de cus(t)po!!!
Estava publicado a 13...mas deixou de estar.
ResponderEliminarPorquê não sei!
Mas eu sei. Foi porque publicaste quando eu ainda estava a editar. Mas já voltou ao dia 13.
ResponderEliminarAcho, a Feira, uma iniciativa interessante! Temos tanta coisa que não queremos e que pode haver gente que goste e queira!...
ResponderEliminarSobre o painel, nem sei como comentar esse vandalismo canalha. talvez uma câmara de TV e os pais dos garotos, se é que são menores, pagarem os prejuízos!...
Não dá para entender!
Bom poste! Mereces o que ganhas!...
Não sei se conhecem o painel do Zé Penicheiro, que está, na Praia de Quiaios, junto do estacionamento.Pois um dia vi um bestunto a despir o fato do surf e a bater com ele contra o painel.
ResponderEliminarNão resisti, dirigi-me a ele e perguntei-lhe se sabia o que estava a fazer, que aquilo não era um simples muro, mas uma obra de arte e que ele a estava a destruir. Respondeu-me: Não estou a estragar nada, só estou a tirar a areia e a água do fato. Disse-lhe: Áh, bom!... Então se é só isso, porque não o faz contra o seu carro?...
O bestunto não gostou, resmungou, resmungou, mas deixou de bater no painel!...
Tu também mereces o que aqui ganhas.
ResponderEliminarSó me desiludiste por não me explicares onde estava a demonstração de fé daquela senhora da lenda do Santo António...
Tu não percebes porque és uma herege!... Claro que o Santo António já há muito andava a mancar a mulher e conhecia bem todas as preces que ela já tinha feito. Naquele momento, ela estava mais uma vez a pedir que algum santo curasse o filho, foi então que Santo António se fez aparecer, para explicar à mulher que, ao contrário de outras, a fé dela tinha curado o filho!
ResponderEliminarSanto António, foi chamado à pedra por Deus, que não gostou que ele se andasse a exibir para as mulheres! Até lhe disse: Fala com os peixes e deixa a cura de doentes com Jesus! Santo António ficou de trombas e dizem que nunca mais fez milagre nenhum! Foi então que pediu dupla nacionalidade e virou italiano!...
Esclarecido?
Ah, bom!
EliminarEstava a ver que não te esmeravas...
Finalmente soube a verdadeira estória do Santo António de Pádua, derivado ao Alfredo Moreirinhas.
EliminarQuando falam do Santo António de Pádua, procuro uma conversa amena para lhes dizer que é de Lisboa e como não aceitam pois foi em Pádua que ele fez os seus gandes "discursos", eu falo-lhes logo do Jaques Villeneuve, campeão do mundo de F1, nascido no Quebec. Usa passaporte francês, suíço, italiano e canadiana. Se bem que não tenha feito "discursos", ganhou o campeonato do mundo a trabalhar noutro país. Continuam a dizer que o Santo António é de Pádua e Jaques é do Quebec. Gosto muito de apreciar estas mentalidades.
Pelo painel, ele era um grande malandreco...
EliminarE eu porque não fui lá? Não sabia!
ResponderEliminarPelo vejo nesta reportagem tenho que andar mais bem informado|!
Pois, tens que consultar mais o teu blog :O)
EliminarE esta feira já existe há uns bons anitos...
EliminarGostei de ver esta feira que não conhecia. Muito prático.
ResponderEliminarÉ o que corresponde às vendas de garagem daqui. Todos os fins de semana há inúmeras vendas de garagem de materiais usados, sem pagar licenças. É de ver papeis colados em "postes" a anúnciar as vendas que cada um vai fazer.
Quanto ao painel nas costas do banco, é uma pena. Não tirando a responsabilidade a cada um que originou a situação, para mim que vou apreciando o que fazem por estes lados e gosto de transmitir, penso que também é derivado à falta de motivação para a conservação por parte dos nossos responsáveis. Fala-se no estrangeiro que os portugueses dão muito valor aos seus azulejos e se orgulham deles, pelo que quando aí vão procuram vê-los. Os governos de vários países, quando tal acontece, tornam-no logo um artigo nacional, saíndo em sêlos e declarando-os umas das suas representações. Não é só a bandeira. Assim, no caso do Canada há vários animais incluindo as aves. Não é só ser-se eleito, há muita forma de se conduzir um povo.
...pois Chico mas o vandalismo em Portugal é muito forte, seja igual ao que o Paulo aqui mostra, como noutras situações como seja fazer grafitt´s (pincelagens) em prédios novos ou monumentos!!!
ResponderEliminarEntão uqando é de campanhas eleitorais...Deus meu!
É uma questão de cultura, claro que é. E não pode decorrer só da sensibilização mas também do exemplo. E, em Portugal, segue-se o caminho oposto ao que se devia seguir.
Eliminar[tinha escrito mais mas apaguei porque este não é um local de discussão política[
Inteligente!
EliminarEstou de acordo que o vandalismo é muito forte mas se não secomeçar, nunca mais se chega a lado nenhum, à tal mentalidade. Em certos casos a repressão é necessária mas também é preciso pensar no futuro. Declarando símbolos nacionais, é tudo o que depois vem por trás. Os miúdos nas escolas aprendem o que são esses símbolos, por que é que os criaram e o que fazer para mantê-los. Depois também vem o dia de cada um desses bichinhos que os meninos vão festejar cada ano e assim fica na mente. Os resultados vêm mais tarde mas mais vale a pena começar agora do que nunca. Também há outros meios, sendo o principal o da televisão e esse dá um resultadão, num grande número de vezes imediato. É para isso que servem as televisões de estado.
EliminarAs pessoas quando conversadas também pensam pelos motivos mais diversos como no caso acima do Alfredo Moreirinhas. Chamou a atenção ao "besunto", ele não gostou. Criou-lhe uma comparação e ele por motivos que só ele ficou a saber, teve que pensar e parou. Por estes lados, não se fala com ninguém. Ao princícipio é só um mas depois não sabemos com quantos termina e o que têm nos bolsos. Se o caso fôr sério, chama-se a polícia e pede-se-lhe sigilo.
Quanto a atitude, sem dúvidas que vem de cima mas tudo parte de uma boa vigilância. O primeiro ministro do Canada gosta muito de tocar com o seu conjunto e ir ver umas partidinhas desportivas. Arranja tempo para tudo. No desporto já várias vezes aproveitou idas fora para na volta ir até uma outra cidade, ver um desafio ou outro de hóquei no gêlo. Fica no meio das bancadas com os adeptos e por isso às vezes o vemos na televisão. Quando os jornalistas de inquérito começaram a falar, publicou rápidamente os recibos de avião que tinha pago. Só que se não houver quem os vigie, fácilmente se adaptam.
Se bem que tenha falado de um primeiro ministro, refiro-me a comportamentos sociais.
Tens toda a razão, Chico.
EliminarMas se sorteassem um Audi por quem não vandalizasse... ahahahahahahahah
(eu sei, eu sei, sou burro, Rafaelitolindodomeucoração)
Grande ideia! Voto em ti!
EliminarInteligente!
EliminarEu como vazo nascido em Coimbra estou muito atrasado em relação ao que se passa aqui.
ResponderEliminarAinda bem que a malta dos arrabaldes publica estas coisas.
Muito Obrigado pela parte que me toca.
Tonito.
Arrabaldes de muito longe, Tonito, que eu sou do lado de trás da Serra.
EliminarDesconhecia esta feira na minha própria freguesia e também o painel de azulejos que tanto aprecio...Vândalos de um raio!
ResponderEliminarObrigada puto de Fala.
Olh se tivesse sido eu a publicar... ihihih
Eliminarihihih...
Eliminarse tinhas feito o comentário com São Rosas...tinha que se fazer a concordância gramatical!!
ResponderEliminarAh!Ah!Ah!
Mas também podia ser utilizada a expressão, muito usada.. mas que puta de fala ele usa! Banal!
Ó Olinda, olha o teu irmão a dizer asneiras! Põe-lhe pimenta na língua!
EliminarAh disse puta....
EliminarAfinal começaremos todos a dizer palavrinhas lindas como ele disse!!!
Isto de ele ser o dono disto tudo, tem destas injuspiças!
Eliminarahahahahhhh....vício dos grandes empresários,mandam,asneiram e pedem moralidade a seguir!!!!
EliminarO blog a quem o trabalha!
Eliminarahahahahahah
Olha pr'ó q'eu digo num olhes pr'ó q'eu faço.
EliminarEle é que é o dono desta espécie de blog, por isso come e cala-te boca!
Explorador da classe operária, é o que o gajo é...
Eliminar...será o FALÊZ?
ResponderEliminarFala, Fala...
EliminarO Tonito enviou-me uma informação curiosa sobre a fonte. Acrescentei-a ao texto. Ide lá ler, ide.
ResponderEliminarE eu fui!
EliminarEstá explicado e muito bem pelo Tonito. As coisas que ele sabe!
Excelente reportagem, trazendo-nos boas e más notícias.
ResponderEliminarAs más são, fundamentalmente, os maus tratos que a fonte tem sofrido. Eu iria jurar que são recentes pois no ano passado andei por lá, calmamente, e não me apercebi da barbárie.
Quanto ao resto, muito interessante. Obrigado ao repórter e ao seu adjunto.
Quantas vezes olhamos mas não vemos...
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