sábado, 27 de setembro de 2014

Rua sem árvores

O que é muito raro em Montreal e logo por coincidência se situa na traseira do Museu McCord que resolveu dar-lhe todos os anos outra aparência. Este museu leva a arte à rua e outros locais exteriores para nos dar a conhecer usos e costumes desta terra, assim como a evolução de Montreal ao longo dos tempos.

Rua frontal do museu.


Expôs publicamente os erros cometidos até há pouco tempo com as crianças dos Primeiros Povos a que nós chamamos índios e que cresceram em pensionatos para onde foram obrigadas a viver. O mandato era de livremente ou pela força erradicar todos os traços das suas culturas.


Actual exposição sobre o título "Vagueando em Montreal".


Além da decoração que inclui a "Floresta Urbana" que tem vindo a apresentar nos últimos anos na rua sem árvores, como se pode ver nesta foto do ano passado.


Este ano acrescentou-lhe um piano aberto a todos como se pode ver na foto à esquerda. A rua tornou-se um local de concertos todos os meios dias apresentados por artistas conhecidos, assim como às quartas-feiras à tarde acompanhado de uma pequena recepção com o seu copinho e bucha como dizem, pois fazem a festa com muita alegria e simplicidade.


O exterior da sua vitrina mostra-nos este excelente trabalho.

17 comentários:

  1. Chico, vagueamos por Montreal e apreciamos as obras de arte dos museus e a sua História, nesta admirável postagem!

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    1. Celeste Maria
      Este trabalho contínuo está dentro da linha que quando as pessoas não vão ao museu, vai o museu às pessoas.
      Todo o trabalho de rua dos museus e cãmara tem a finalidade de uma melhor sociabilidade . Tem muita influência.
      Abraço.

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    1. Foi uma forma de mostrar como utilizam a cultura para diversos fins, que leva a encontros sociais e divulgação da cultura. Os pianos na rua estão a dar que falar, não só pelos tempos de utilização como pela elevada qualidade de pessoas desconhecidas que os utilizam. Têm originado revelações inesperadas.

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    2. Abraço recebido e dado também
      (que tal é, abraçares uma lésbica?)

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    3. Por aqui abraça-se tudo. O bem estar ou os problemas, são delas.
      Bem..., pelos vistos o abraço atingiu o alvejado.
      A b r a ç o.

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    4. Oh... então este buraco ao fundo das costas... foi disto?!

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  3. Excelente reportagem, Chico. Uma cidade viva, cultural, aberta e dinâmica ...
    Abraço

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    1. Isto sem falar nos festivais, aonde se vêm artistas de qualidade internacional como Celine Dion, Paul McCartney e muitos, muitos outros, gratuitamente. Não ficam a perder pois o dinheiro entra em impostos de toda a ordem e transmissões televisas a nível internacional. Também tem o condão de superlotar a hotelaria, restauração e restante comércio. Entretanto vão cultivando o cidadão. Todo este esforço leva a uma maior assiduidade aos diversos acontecimentos culturais, mesmo os pagos.
      Um abraço.

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  4. Muito boas reportagens tens apresentado aqui no blog!
    Esta é mais uma que surprende pela qualidade não só das fotos mas também pela explicação para cada uma delas, que nos permite ter a noção de como um museu desempenha cabalmente a sua missão, trazendo para a rua a arte e assim dar a conhecer os usos e costumes que caracterizam Montreal desde a sua fundação!
    Ideia brilhante!

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    1. E não fica caro, Rafael. Foi isso que me deixou admirado, pois quando ainda cá não estava pensava que o que aqui se fazia, era por ser um país rico. Bem me enganei.
      Estes expositores e os que a cãmara tem espalhados pelas ruas e parques, ficam caros da primeira vez mas depois dão para muitas dezenas de anos, pelo menos. Por sua vez, podem fazer permuta das colecções de fotos pelos diversos locais de exposição sem terem de transportar outros expositores, levando as pessoas a verem produtos novos. Há mesmo aonde ao ver as fotos se ouça músicas muito conhecidas, inluindo a música clássica.
      Também me fui apercebendo que tudo o que fazem é com a intenção de não só transmitirem cultura, como dar qualidade de vida às pessoas que evita gastos com a saúde, maior assiduidade no trabalho e dá uma certa segurança a quem anda na rua.
      Um abraço.

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  5. Olá Chico, bom dia.
    Agora vamos partir para Janeiro de Cima, uma delegação do CNM e Academia de Música, para assistir a um cancerto de Jazz da Maria João, organizado pelo Clube de Jazz ao Centro, que agora têem uma pareceria co CNM. E claro visitar e conhecer esta aldeia de Xisto!!!
    O Paulo Moura fica a trabalhar mas...o Antonino vai connosco!!!!Toma!!!

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    1. Tu és ginecologista mas divertes-te.
      Eu colecciono arte erótica e trabalho onde os outros se divertem.

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    2. Gosto dessa mexida, Rafael. Li o que enviou e quando vejo essa dinâmica, fico muito satisfeito. É uma realidade.
      Um abraço.

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  6. Chama-se a isto trazer a cultura para a rua, ou seja, ao encontro do povo.
    Boa reportagem, Chico, obrigado.

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  7. É isso mesmo, Carlos Viana. Quando as pessoas não vão ao museu, vai o museu às pessoas. Têm um bom trabalho junto das escolas.
    Abraço.

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