Existe em Montreal um festival internacional semanal não oficial, todos os domingos de abril a outubro de cada ano desde 1978 e sem alguma organização. Originado de forma espontânea, hoje é aceite pela polícia e os locais de venda são controlados pela cãmara. Situa-se no sopé da Montanha desta cidade.
É lá que todos os domingos à tarde milhares de habitantes desta cidade de todas as origens e turistas de todos os continentes, passam um tempo agradável ao som do Tam Tam que chega a ser tocado por dezenas de músicos ao mesmo tempo. O visitante aproveita para fazer as suas compras artesanais, praticar diversos jogos, fazer piquenique passando uma tarde muito agradável. Muitos passam lá a noite para segunda-feira.
De notar que o ambiente é tão alegre e aberto, que nos passeamos por toda a zona com uma sensação natural de segurança, lembrando muito o movimento hippie dos anos sessenta do século passado.
Passei lá e deixo-vos aqui umas fotos desta forma diferente de estar na vida.
É lá que todos os domingos à tarde milhares de habitantes desta cidade de todas as origens e turistas de todos os continentes, passam um tempo agradável ao som do Tam Tam que chega a ser tocado por dezenas de músicos ao mesmo tempo. O visitante aproveita para fazer as suas compras artesanais, praticar diversos jogos, fazer piquenique passando uma tarde muito agradável. Muitos passam lá a noite para segunda-feira.
De notar que o ambiente é tão alegre e aberto, que nos passeamos por toda a zona com uma sensação natural de segurança, lembrando muito o movimento hippie dos anos sessenta do século passado.
Passei lá e deixo-vos aqui umas fotos desta forma diferente de estar na vida.
Entrei por um dos caminhos | O primeiro grupo | Quem quizesse podia dançar |
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E bem alegre | Fui até ao segundo grupo | Aonde não faltavam vários tipos de instrumentos |
Um respeitável malabarista | Artisãos não faltavam | Os parques são muito concorridos no fim de semana |
Em toda a sua extenção | Televisão não faltou | |
Na saída vi este grupo a reivindicar pela igualdade da mulher desvestidas da cinta para cima. Achei por bem ir até lá e incluir nesta singela reportagem, pois é uma causa válida. Qual foi o meu espanto, que no momento que me juntei ao grupo, as bonitas, as elegantes ou as duas ao mesmo tempo, numa profunda demonstração de descriminação não estavam desvestidas. Como sou contra toda a descriminação, e só por isso, não fiz nenhuma fotografia em sinal de protesto. | ||
Saí atravessando uma avenida para entrar no outro lado do parque | Aonde estavam para começar um jogo de futebol americano | Mas que bela voz tinha o guitarrista! |
Ao partir, comecei a pensar profundamente nos momentos que tinha acabado de viver e cheguei à conclusão que ontem como hoje, os nossos governantes nunca deram o real valor à cultura. Só por isso, eu nunca cheguei a ser um artista reconhecido internacionalmente. | ||
Cada terra com seu uso e cada roca com o seu fuso. Belas fotos de outras paragens. Vivências diferentes e um colorido que dá corpo à vida. Mas que jeringonça é esta em que estás montado, Chico ?
ResponderEliminarParece o binóculo do Bom Jesus de Braga ...
Abraço
Eu estou assentado no corrimão da varanda aonde dormia em Nampula, Quito. :)
EliminarO instrumento com que me profissionalizei, era o batuque.
De notar que o automóvel da TV "Global News", ficou parado em cima da passadeira e afastadíssimo do passeio com muito espaço para a frente e para trás. Aqui o pessoal que está a trabalhar como neste caso, pessoal da construção, destribuidores de todo o género e outros, têm uns certos previlégios não escritos. O trabalho está acima de tudo, o que não quer dizer que uma vez por outro não levem uma multa.
Toma lá um abraço, Quito.
EliminarUm festival espontâneo e com o único intuito de tocar, dançar e conviver de forma livre e alegre!
ResponderEliminarGostei da reportagem, mas o meu destaque vai para o grande artista do batuque que tão bem conheci!
O máximo, Chico.
Pois é, Celeste Maria. O meu problema foi a falta de apoio do nosso governo e depois, já vim para aqui sem batuque.
EliminarTambém me lembro da Celeste Maria desses tempos.
Um abraço.
Muito giro sem dúvida. E vendo as foros ampliadas dá bem para ver a diversidade de actividades paraticadas e batucadas!
ResponderEliminarMas a tua...deve ters sido logo dos primeiros anos...
Foi anterior, Rafael. Quando aqui começou em 1978, eu já era veterano pois essa foto data de 1965. Bons velhos tempos.
EliminarUm abraço.
Aproveitam bem o verão, o que é saudável, até porque no inverno têm dias que nem podem sair de casa!...
ResponderEliminarSó não concordo com essa de o trabalho acima de tudo, para justificar o desrespeito pelos outros! O carro naquele lugar, pode facilmente provocar um acidente mortal... e acima do trabalho está a segurança das pessoas e também o respeito pelo próximo!
De resto, gostei de ver as fotos da bonita festa!
Estou plenamente de acordo, Alfredo Moreirinhas. É um facto que na maior parte dos casos as pessoas passam ao lado mas há outros casos específicos como o que se passa com ciclistas, que é mesmo perigoso.
ResponderEliminarComo exemplo o caso de uma rua só com um sentido mas com pistas para ciclistas lado a lado nos dois sentidos. Há uma pista que vai contra a mão mas como as pistas ficam ao lado do tráfego não há problemas. O que acontece é que o pessoal deixa nas pista as suas viaturas de trabalho e os ciclistas têm de ir para a zona de tráfego, mesmo os que vão contra a mão. Nunca vi problemas porque os automobilistas que estão muito alertados pela televisão que tem feito um excelente trabalho, se afastam quando vêm um ciclista à distância. Por outro lado se fizer o mesmo e não estiver a trabalhar, leva logo uma multa. No caso de trabalho se pegarmos num telemóvel e informarmos o que se passa, vêm logo e o prevericador é afastado e multado. Isto, só no caso de queixa. Se nos queixarmos, acontece que várias vezes são carros camarários dos mais diferentes serviços e lá acabamos nós por pagarmos indirectamente a multa que originamos. É claro que se forem obras na pista, criam uma pista alternativa com pilares para afastarem os automobilistas. Mentalidades a que já me vou habituando.
Por estes lados o poder decisional da pessoa conta muito, e apresento como exemplo o caso do traço contínuo branco e amarelo. Não se devem passar mas podem-se passar em vários casos previstos e nos imprevistos como se estiver a engarrafar o trânsito como o caso de um tractor à nossa frente. Isto pode ser feito mesmo à frente da polícia. Se houver um problema, a culpa é do prevericador em face da lei. Isto leva a um certo respeito entre as pessoas.