segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Oliver Jones

Oliver Jones completou oitenta anos no passado dia onze. É um pianista jazz de fama internacional, nascido no meio pobre da Petite-Bourgogne em Montréal. Muito novo começou os seus estudos com Daisy Peterson, irmã do célebre Oscar Peterson. Muito mais tarde foi-lhe atribuído o "Oscar Peterson Award", pela sua excepcional performance em jazz.
Dotado, à idade de cinco anos tocava em igrejas e com nove em cafés, boîtes e cabarés, o máximo dessa época nesta cidade. Estudou piano clássico e ensinou música na Universidades de Laurentienne de onde é professor honoris causa. Também lecionou na conhecida Universidade McGill. Ainda muito solicitado mas já menos activo, foi recipiendário de inúmeros prémios e distinções ao longo do anos.
Quando se passa na Petite-Bourgogne pode-se ver o mural com o título, "Aqui nasceu o jazz".

Na semana passada, pelo seu aniversário, prestaram-lhe mais uma homenagem com a inauguração deste mural denominado: "Oliver Jones".

Oliver Jones será sempre uma pessoa viva não só através da sua obra, das suas filhas que cantam, como através desse novo prodígio Daniel Clarke Bouchard que desde muito jovem tem acarinhado e aos treze anos já o acompanhou, assim como a Orquesta Sinfónica de Montreal. Simplesmente, Oliver Jones.



23 comentários:

  1. Não conhecia Oliver Jones.
    Pesquisei na internet e gostei do que ouvi. Grande pianista.
    Bem hajas pela dica, Chico. Queres que eu ponha um ou dois vídeos dele para ilustrar o teu post?

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    1. Hoje andei por fora, devagarinho fiz umas dezenas de kilómetros.
      Eu deixei de pôr nos blogues porque penso que quando hoje há dicas que interessa a um ou outro, as pessoas vão ver.
      Trata-se de um grande pianista jazz e fiscaste tão entusiamado, porque é que não há-des pôr das que gostaste mais? – Aproveita.

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    2. Há quem não saiba fazer essa pesquisa. Coloquei dois videos...

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    3. Já os ouvi. É mesmo ele, sempre muito calmo, um sentir da música e umas mãos maravilhosas. No que respeita a pesquisas, a opinião que compreendi em mesas redondas, é que quem sabe abrir páginas web incluindo blogues, também sabe fazer pequenas pesquisa que se vão amelhorando e até lhe faz bem. Pontos de vista.

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    4. Chico, por mim também prefiro. Mas há quem não queira que se lhe ensine a pescar. Abre aço!

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    5. Esse ditado é muito profundo. Já o sigo há muito anos.
      Abraço.

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    6. Hoje pesquei que me fartei. Peguei numa cana de Santiago Camacho e quase que enchi o meu barco com "Como o Capitalismo Acabou com a Classe Média."
      Peixe bom e graúdo, o dono da cana é o mesmo que já me proporcionou uma excelente pescaria " A Troika e os 40 Ladrões".
      Antes de ir falar com Morfeu, resolvi dar um salto até aqui e valeu a pena porque fiquei a conhecer Oliver Jones, excelente pianista com Jazz para dar e vender. Gostei.
      Obrigado.

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    7. A pescar assim ainda pesca um tubarão. E não é preciso ir ao mar...
      No ábado tamém há Jazz de Kólidade no Centro!!!
      Boa soneca!

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    8. Carlos Viana

      Bem vindo ao fuso. Já nos fizeste rir, o que é bom sinal. Também deves estar bem disposto.Quanto ao Oliver Jones aproveita na net e vai ver o que há sobre ele. À frente de uma pessoa é um calmas que parece estar a absorver tudo o que se passa. É muito respeitado por estes lados.

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    9. Lá está. O Vianita também nos ensina a pescar.

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  2. Também gosto da postagem e sobre o que fiquei a saber sobre Oliver Jones.
    Indiquei esta postagem para o JAZZ ao Centro que agora têm uma pareceria assninada ontem em conferência de imprensa. Sábado temos Jazz aqui no Ginásio do CNM....Mas eu vou ao TUA!

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    1. Já que o Rafael falou no JAZZ do Centro, talvez também conheçam "Oscar Peterson", outro grande do JAZZ que também habitou na Petite-Bourgogne antes de ir para os Estados Unidos aonde faleceu, se bem que nascido na província de Ontário.
      Por outro lado, nós é que já esquecemos um grande número de grandes artistas pois pessoas como Oliver Jones, Alice Roby, Michel Louvin, Richard Séguim foram muito falados no meu tempo de juventude em Portugal.
      Ainda vi viva aqui a Da. Alice Robry a cantar e que no passado cantava "A raspa" nos meus três anos e meio a quatro e meio assim como o "Tico Tico". Lembro-me da época pois foi nos últimos anos que vivi na baixa.
      Oliver Jones também não me passou, talvez por ser mais velho do que eu e ser extraordinário. A uma certa altura fez digressões pelo estrangeiro.
      Michel Louvain que cantava a "Madame em blue", "Buenas Noches Mi Amor" e outras que eram a loucura das miúdas e que ainda hoje faz uma ou outra actuação profissionalmente. Sempre bem disposto, de uma simplicidade e simpatia extraordinária, faz muitos espectáculos para pessoas de terceira idade.
      Richard Séguin, mais recente, tinha umas canções muito boas e fez várias digressões. Só que já não me lembro de nenhuma e é o mais novo! Ai Chico, Chico...

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    2. Pois, Oscar Peterson eu conhecia...

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  3. Uma boa "postagem" de homenagem a Oliver Jones. Uma carreira brilhante de 75 anos é obra! E ainda não parou e esperemos que não pare tão cedo! Gostei!

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    1. Já está velhote mas continuam a gostar dele e a acarinhá-lo. Merece.

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    1. Tonito
      Aparte a sua extaordinária vida profissional , criaram-lhe murais mesmo a condizer. Merece.

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  5. Os murais estão muito bons. Confirma-se a excelência de Montreal nesta matéria.
    Abraço, Chico.

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    1. Carlos Viana
      Há aqui murais dos mais diversos campos que são uma maravilha. Estes, derivado ao assunto, condizem um com o outro. Ando à espera de um que já está acabado mas ainda tem o andaime à frente. Tenho a certeza que é dos vossos gostos.
      Abraço.

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    1. Rafael
      Também estava a pensar o mesmo mas não dizia nada porque tanto tempo sentado nas esplanadas, agora precisa de descancar.
      Dêm-lhe tempo.

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    2. Aposto que está a preparar uma partida para o Moreirinhas...

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