segunda-feira, 11 de junho de 2012

O LACERDA



Era o funcionário mais estranho que conheci. Quantos anos teria? Trinta? Quarenta? Mais? 

Magríssimo, esquelético mesmo, as faces encovadas de onde lhe sobressaíam as maçãs do rosto, quase a romper a pele macilenta. O cabelo preto de azeviche, empastado de brilhantina barata, parecia colado à cabeça. As orelhas de abano pareciam ter sido cosidas com agulha ferrugenta dos dois lados da cabeça, prontas a despegarem-se ao menor sopro de vento.Como numa lúgrube cruzeta, adejavam as roupas muito largas, de tons pretos ou cinzentos. 

Falava pausadamente para disfarçar a gaguez. Lia e relia a papelada que os alunos lhe entregavam na secretaria do liceu para se matricularem, pagarem as propinas ou requererem exames, na demanda ínfrene de descortinar algum formulário incompleto ou mal preenchido. 

Quando descobria o menor erro, a mais pequena imprecisão, adoptava uma postura vencedora, altaneira, que o seu metro e sessenta empinado pelo tacão alto dos sapatos de fivela lhe permitia, e vociferava lentamente, em voz pastosa, fitando o aluno por trás dos seus óculos de aros grossos de imitação de tartaruga: 

- Olha lá rapazote, aqui no Liceu não se admitem analfabetos. Vai para um colégio qualquer e volta cá só quando já souberes preencher os papéis.

Puxava a manga de alpaca para o cotovelo, engordurada de meses a fio sem ser lavada e pegava nos papéis do aluno que se seguia na fila. 


Mas que homem era aquele, quem era de facto o burocrata a debater-se imundo na camisa de forças do rígido normativo da secretaria, humilhado às escondidas pela rapaziada? Será que acalentava algum sonho? Qualquer homem os tem. E ele? Tinha algum? Ou alimentava-se apenas da autoridade efémera sobre os alunos que as regras do liceu lhe conferiam? Bastar-lhe-ia comer o pó dos processos escolares que enchiam as paredes e as secretárias? 
Não! Viemos a saber que não! 
Figura caricatural, dentro do esqueleto que lhe furava a camisa passajada, o coração do Lacerda também amava. 

Também sonhava! Aquela mulher de lábios grossos, carnudos, de pernas roliças, seios fartos a saltarem pelo decote da blusa às flores, a quase rebentarem os botões de osso de javali que a cingiam ao corpo, trazia-o ensandecido. Fora a única mulher que conhecera em toda a sua vida que não se ria dele, que lhe sorria meiga, que o escutava atenta, que lhe sussurrava palavras de amor e que gemia nos seus braços esqueléticos, na penumbra do quarto daquele primeiro andar onde todos os dias se ia encontrar com ela. 
Ultimamente, o Lacerda pedia por vezes dinheiro emprestado aos colegas, porque aquele amor louco lhe estava a esgotar as economias.Nem parecia o mesmo! A partir do meio da tarde, ansiava que os ponteiros do relógio ganhassem maior velocidade, para sair do trabalho, encharcar-se em perfume reles que empestava tudo à sua volta, apanhar o eléctrico na Alameda e depois apear-se em andamento perto da Praça 8 de Maio. 

Era vê-lo então a embrenhar-se nas vielas da Baixa, chocalhando os ossos, em passo estugado, os tacões de pau de cinco centímetros já descambados, a baterem ritmados na calçada. Chegado, subia dois a dois os estreitos degraus de madeira carunchosa até ao primeiro andar. 
Recobrava o fôlego, abria os braços em direcção à sua amada, deixava antever os dentes amarelos num arremedo de sorriso, num esgar cadavérico e articulava melancolicamente, disfarçando a gaguez: 
- Meu amor! Vamos

- A Carmen, assim era o seu nome, espanhola de Cáceres que imigrara há um bom par de anos para trabalhar na sua ancestral profissão em Coimbra, sorria-lhe, passava-lhe a mão pelo cabelo oleoso e levava-o pela mão ossuda, como a um menino, para o quarto daquele nº 13 da Rua Direita…


Rui Felicio

37 comentários:

  1. Não sei se ainda se lembram dele...
    Infernizava-nos com as suas exigências burocráticas e exageradas na Secretaria do Liceu D. João III.

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    1. Lembro-me bem. Aliás, mesmo que não conhecesse, passava a conhecer. A sua imagem é perfeitamente construída. Baixa estatura, magro, exibia sobre os alunos uma autoridade balofa, uma importância que roçava a impertinência.Uma frustração que lhe saía pelos poros, barricado atrás de um balcão de secretaria, afogado por entre pautas, requerimentos e carimbos.
      A sua faceta amorosa, essa, eu não conhecia. Mesmo aí, a roleta da vida, destinou-lhe um lugar sombrio. Fácil é perceber que a Carmen, um dia, partiu para outras paragens, sem deixar rasto e o Lacerda já não voltou a olhar para os ponteiros do relógio. Uma felicidade fugaz, que a vida, perversa, lhe ofereceu numa bandeja de lata. Talvez por isso o desencanto. E a conduta irritante de quem tinha um contencioso com a vida.
      Gostei, Rui ...

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  2. Fico com um sentimento de pena do Sr. Lacerda, " a chocalhar os ossos", procurando ansioso o célebre número 13, de amor fugidio e, ainda por cima, ter de aturar a rapaziada que lhe observava os gestos para, passados todos estes anos, os virem denunciar num blogue público!

    O Rui Felício e a suas memórias sempre à tona!

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  3. Mais uma prosado Rui.
    Obrigado.
    Tonito.

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  4. Imaginasse eu que fazer o retrato, desta personagem antipática que descarregava nos alunos do liceu, as suas frustrações da forma tirana e autoritarista, de que muitos ainda se lembrarão, viria a originar o comentário da Celeste, pessoa que muito respeito,garantidamente que o não publicaria.

    E fi-lo neste espaço por o considerar mais um ponto de encontro de gente que na sua maioria se conhece desde a infância e menos um blogue público de difusão universal.
    E fi-lo na linha de rememorar figuras que marcaram a juventude do nosso Bairro.Como já fiz em relação a tantas outras neste mesmo espaço.

    Sucede que nem todas foram figuras simpáticas ou elogiáveis...
    De resto, a todo o tempo, quem o dirige tem poder para excluir, eliminar textos ou impedir publicações que considere inadequadas.


    O que nunca farei é retratar de cor de rosa aquilo que é cinzento.

    O que não desejaria ter feito seria ferir sensibilidades.
    Repito, se o adivinhasse, jamais aqui publicaria este retrato.

    Se as feri, inadvertidamente embora, peço desculpa.

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  5. Desculpa?! De quê?!
    Eu apenas quis brincar com o facto de realmente trazeres à memória uma personagem engraçada dos vossos tempos de juventude e, quem imaginaria então, que um dia haveria esta tecnologia de falar sobre os seus comportamentos.
    Espero que nos continues a oferecer as recordações e os comentários que tanto gostamos!

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  6. Não frequentei o Liceu D.João III, por lá passei, apenas, para levar um "chumbo" à minha melhor disciplina. Más recordações, portanto!
    Não conhecia este Lacerda, com todas as características do medíocre que se faz valer do seu ridículo pequeno poder para espezinhar o seu semelhante, servindo-se de uma momentânea e circunstancial autoridade, mas fiquei a conhecê-lo como se de perto com ele tivesse privado.
    Claro que a Carmen poderá ser a figura criada pelo Rui Felício para condimentar, com a pitada de sal e pimenta, como só ele sabe fazer.
    Mas também poderá ter criado a Carmen , num gesto magnânimo e misericordioso, para nos dizer que, apesar de tudo, o Lacerda não se alimentava apenas do "pó dos processos escolares que enchiam as paredes e as secretárias"...

    Aquele abraço.

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  7. Para falar verdade,não me recordo desse "Lacerda" do Liceu.
    Havia lá umas "aves" que correspondem à figura,mas não correspondem ao retrato...
    Mas lembro-me do 13!
    Não comecem já a imaginar coisas...
    A única vez que lá entrei ainda andava na Primária...
    Precoce?!
    Nada disso.Fui,no fim das aulas,acompanhar um colega e amigo que,no seu dia de anos,ia lanchar com a "madrinha".Depois de comer uns bolinhos,lá fui até ao Arnado,ter com meu Pai,sem lhe contar onde tinha estado antes.
    Já tinha a noção do "perigo"!
    Uma bela história,Rui.

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    1. Não te recordas do Lacerda mas recordas-te de ter comido bolinhos no 13.
      Memória perigosamente selectiva...

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    2. Ainda não tinha idade para comer qualquer "Carmen"...

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    3. Sei bem o que me apetecia dizer-te mas receio levar na tarraqueta do ginecologista.
      Portanto, vai tratar das osgas que eu vou tratar da minha cadelita.

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  8. Também não tive o privilégio de frequentar o Liceu...fui mais menino de Colégio!
    Aliás fui lá mais que uma vez fazer exames-escritas e orais-.gostava tanto que até repetia!!!
    Sendo assim não tinha que aturar o Lacerda!
    E não devia ter paciência que durasse muito sem que o enviasse para o local que melhor rimasse com o seu nome!
    Mas o Rui construiu aqui um texto que muitos dos liceais do seu tempo recordarão com saudade, tanto pelo Lacerda, como pelo Liceu, como pelas visitas pelos mesmos sítios das ruas que sendo tortas íam Direitas ao Terreiro da Erva!
    E ninguém tem que "corar", muito menos fugir a uma realidade desse nosso tempo!Tudo legalizado.Tudo de papel passado!Tudo fiscalizado pela Delegação de saúde!Nada às escondidas!
    Hoje tudo é diferente.Para melhor? Para pior?
    O espectáculo que nos é oferecido pelas "bordas das estradas" é mais decente?É assunto que dá pano para mangas!
    Olha Rui pelo que descreves da figura do Lacerda no 2º parágrafo deves ter-te enganado na casa que ele frequentava! Não teria sido no "Museu"?
    Não te preocupes com este comentário, dizendo : olha o tema que para aqui trouxe!!!! É um tema banal que já nem um ginecologista lhe liga!
    Esta é para o Viana! Nem a São Rosas se lembraria de de invocar...

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    1. Estás a ver, Sãozita?
      Se fosses tu ou eu a dizer estas indecências, logo vinham para cima de nós as duas bolinhas vermelhas do senhor ginecologista.
      A vida é assim mesmo, sempre houve filhos e enteados...
      Mas não te preocupes, havemos de sobreviver!

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    2. O Mundo está cheio de "falsos puristas"!!! Carago!

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    3. O Castelão não pára de bombar!
      Chiça!
      Vou-me deitar que já não tenho pedalada para tanto, carago!

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  9. Fazes bem...a São Rosas já lá está desde as 22H00!

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  10. Não conheci o Lacerda, nem a Carmen, nem o 13, nem o Museu, nem o 26...
    O quê!... Ninguém falou no 26?... Bom! Então só conheci esse...
    Mas agora fiquei a conhecer e bem, o Lacerda que, muito provavelmente, é o retrato de muitos Lacerdas deste país!

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  11. Estranho que tão poucos se lembrem do Lacerda que, contudo, foi uma figura marcante ( pelas más razões ) da secretaria do Liceu D. João III!

    Admito que ninguém se lembra da Carmen, que esse é de facto um nome fictício.

    Espanto-me, porém, que tantos se lembrem da Rua Direita...

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    1. As ruas direitas são universalmente conhecidas...
      As ruas tortas são chatas para passear!

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  12. Do liceu D.João III só conheço algumas histórias contadas então pelos amigos... mas esta do Lacerda não. Mas foi mais uma que gostei de saber pela mão do Felício e completada pelos vossos comentários.
    Agora do Infanta...tivesse eu habilidade para as contar seriam inúmeras! E cada uma melhor que a outra!!!

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  13. O Rui Felício em boa hora trouxe esta personagem de que me lembro muito bem e que é aqui caricaturado de forma soberba. Parabéns.

    O Lacerda era bem merecedor duma Carmen qualquer que lhe suavizasse a vida talvez de frustração e de desconsolo do corpo que lhe foi dado habitar.
    Era uma figura estranha como naquele tempo, aos nossos olhos era qualquer outra figura, que facilmente dela fazíamos motivo de gozo.
    Posso hoje afirmar que o não conhecia, talvez só a espuma que aquela realidade deixava dar a conhecer.

    Partilho convosco este acontecimento:
    Naquele tempo já se usava frequentemente a chamada caneta-de-tinta-permanente, que se diferenciava das outras de aparo de lata que, atempadamente, tinham que se levar ao tinteiro para molhar o aparo.
    Havia o balcão da Secretaria e o Lacerda, sentado na secretária que se encontrava na sua perpendicular, ia anotando a papelada que recebia das matriculas quando a sua caneta-de-tinta-permanente começa a falhar. A caneta lá ia escrevendo na razão direta das sacudidelas que o Lacerda, cada vez mais irritado, lhe ia dando. A páginas tantas, a caneta recusou-se mesmo a escrever, a malta na fila mandava bocas, o Lacerda transpirava e gotículas de suor iam-se formando na sua alta e afilada testa. Resolve desenroscar a caneta põe-na de aparo para cima e carregando na borracha começam a surgir algumas bolhas de tinta que se iam soltando, a malta goza, o Lacerda nervoso aperta a borracha com mais força e inesperadamente um esguicho de tinta salta e espeta-se na gravata ensebada do Lacerda, aí a malta bate palmas, o Lacerda salta da cadeira a tremer e berra "hoje não atendo mais ninguém". Acabaram as matrículas naquele dia.

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  14. Bom dia,
    Sou leitor assíduo do blog, embora não comente. Eu apanhei o Sr. Lacerda no Liceu José Falcão, já em final de carreira. Era amigo de meu pai, que desde logo me avisou que era pessoa de "feitio especial", não primando pela simpatia. No meu caso, talvez por ser amigo de meu pai, ou pelo facto de ter amansado com os anos ou ainda porque também nunca fui aluno problemático (e também convém acrescentar que fui aluno depois de Abril de 74...)só tenho a dizer bem do personagem em causa, pois sempre me foi prestável e julgo até que tinha um certo orgulho no meu percurso académico (dava-me um jeitão as boas informações que ele ia corroborando a meu pai...).
    O Sr. Lacerda vivia numa pequena casa na Dias da Silva, sensivelmente em frente ao quartel da GNR (o famoso Batalhão 5) e ao Lar das Meninas (o famosíssimo Batalhão 6!!!). Vivia com a esposa, penso que não tendo filhos.
    No que concerne à Académica, era um doente, um sofredor. Assim como era com a selecção. Nunca mais me esquecerei que a sua morte aconteceu depois de ele ter assistido na televisão (e posteriormente se ter sentido mal) a uma célebre vitória por 5-0 sobre a Escócia, com grande exibição de Jorge Cadete.
    Desculpem-me por este testamento, mas ao ler sobre uma pessoa por quem tinha consideração (embora ciente desta sua faceta sombria) senti-me impelido a tentar desvelar "um outro" Lacerda, talvez mais acessível e cordato.
    Flávio

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  15. Caro Flávio
    Não o conheço, mas saúdo o seu depoimento. Na realidade, há sempre um lado positivo, na vida de uma qualquer pessoa. Na verdade, o Sr. Lacerda não primava pela simpatia e por vezes era até grosseiro. Mas teria, certamente, a sua faceta positiva. E, por vezes, são os dramas que cada um esconde na sua intimidade, que nos fazem andar azedos com a vida. Amor à Académica ...quem não gosta da Briosa que atire ao Sr.Lacerda a primeira pedra, verdade ?
    Como foi o seu caso, nunca me maltratou. Mas, acredito, apenas porque as circunstâncias não se reuniram para tal.
    Sendo leitor do blogue, reparará que isto é uma tertúlia de amigos. E, por vezes, desenterramos o passado. E os dois episódios do Sr. Lacerda ( e não só), não são mais que uma espécie de catarse colectiva.
    Agradeço o seu testemunho. E espero que continue a ler e intervir, quando quiser.
    Envio-lhe uma saudação académica

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    1. Uma catarse colectiva!
      Nunca tinha pensado nessa.
      Então, isto mão é uma espécie de blogue?...
      Grande abraço, Quito.

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    2. Pois Viana, isto é uma espécie de blogue. Se fosse um blogue a sério, tinhamos os ordenados e as ajudas de custo em dia ...
      Já só ando a latas de atum e batatas fritas de pacote, o Administrador desta coisa a marimbar-se para nós !!!
      Toma lá um abraço

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    3. Às vezes fico com a sensação de que esta espécie de blogue pertence ao "ramo" BPN.
      No cacau ficamos ser a vê-lo passar...

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  16. Com que então "esptécie" de blog!
    È nessa cólidade que as ajudas cus(t)po são "PAGAS", mas pontualmente!

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    1. Porra !!! é preciso ter lata !!!

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    2. Se pensam que o Dom Rafael se comove podem tirar daí o sentido. Ele só paga a quem deve e, como no seu entender, nada deve, por isso nada paga. Perceberam?

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    3. O Filósofo, do alto do seu camarote, fala de barriga cheia.
      Ele não se queixa de atrasos nos pagamentos, pois claro!
      Como eu já tive ocasião de denunciar: nesta espécie de blogue há filhos e enteados.
      E mais não digo porque ainda me tiram o pio!

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    4. Da-lhes ... Viana ...da-lhes, que isto é um escândalo !!! uns vão para o Havay para hoteis de five stars e nós a pasteis de bacalhau na praia da Murtinheira. HAJA DECÊNCIA !!!

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    5. Com que então pasteis de bacalhau na Murtinheira, nada mal.
      Em tempo de crise e sem subsídios é um previlégio, mas continuem talvez um dia ainda se concretize o ditado "mama mais quem mais chora".
      Um abraço e bons pasteis de bacalhau e pataniscas numa Murtinheira qualquer.

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    6. Um abraço, Bilito ... e já agora outro para o resinoso do administrador desta espécie de blogue, que desde que tem um bombo novo, ninguém lhe aguenta as peneiras ...

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    7. Trabalha, trabalha, que já recebeste muitas ajudas adiantadas.
      Espero que o Viana não lkeia este comentário!
      E quanto ao resinoso, só te digo que Lacerda pode rimar com...

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    8. Malcriadão !!! Se isso se diz a um homem da minha estirpe ...

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  17. Amigo Flávio, há anos que não te encontrava. Vieste em boa hora.

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