Os Carrilhões de Mafra foram mandados construir em 1730 na Bélgica por D. João V que por ter achado o preço baixo, mandou construir dois.
O carrilhão da torre norte é constituído por 49 sinos e o da Torre Sul por 53, pesando o maior cerca de 11 mil quilos e o conjunto, mais de 200 toneladas.
Esta postagem foi feita na sequência do excelente texto do Rui Felício sobre os Carrilhões de Mafra.
ResponderEliminarSegundo informação recolhida, o carrilhão que habitualmente toca às 16 horas de cada domingo é o que se encontra na torre sul.
Por aqui se fica a avaliar o extraordinário som deste Carrilhão através destas peças populares em que não falta um fado de Coimbra.
Na Basílica do Convento existem seis orgãos de tubos, recentemente reconstruídos, e que são únicos em toda a Europa sendo a sua audição conjunta de rara beleza.
E ficamos a melhor perceber o que Rui Felício nos quis dar a ver:
Eliminar"Da boca emborcada dos sinos pareciam golfar silfos fátuos que rodopiavam em catadupa, como espíritos inspiradores dos artistas, modelando as nuvens com as suas vibrações, transformando-as em figuras fantasmagóricas ao sabor da imaginação de quem assistia ao concerto de carrilhões..."
Obrigado, Abílio.
e muito oportuna!!!!
ResponderEliminarCarrilhemos
Um dos concertistas destes carrilhões era Dr Duarte Lima!
ResponderEliminarEntão foi nos carrilhões que ele treinou para a carrada de milhões...
EliminarConfirmo que o que tocou no passado domingo foi o da Torre Sul.
ResponderEliminarOs trechos executados ( não sei ainda o nome dos carrilhonistas actuais ), vão desde música erudita até variados trechos populares portugueses.
As sonoridades espalham-se pela vila e arredores, não deixando ninguém indiferente.
Vale a pena ir a Mafra a um domingo para assistir!
Infelizmente o parque fronteiro ao convento de Mafra encontra-se actualmente em demoradas obras de remodelação entaipadas e tirando a visibilidade do conjunto.
ResponderEliminarObrigado Abílio, por esta postagem.
ResponderEliminarNos momentos conturbados que vivemos, cercados de feirantes da palavra, que nos entram todas as noites pela casa dentro sem pedir licença, é bom, por minutos, ouvir a sonoridade dos carrilhões de Mafra.
Sabotaram-nos a vida, mas jamais nos conseguiram sabotar a alma. Aqui, neste lugar, por sugestão, acabei de ouvir Bernhard Crussel, em Concerto nº2 para clarinete. Um bálsamo no cata-vento dos sentimentos e de emoções daqueles que, um dia, pela Excelência da Sua Arte, viverão para além da Vida, por aquilo que de nobre transmitiram à sociedade ...
Outros, porém, por muito bem que dedilhem as cordas do carrilhão de Mafra, por muito intelectuais que nos possam parecer, apenas chafurdam na lama da sua desmedida ambição sem fronteiras, sem ética, sem limites ...
Mais uma vez te agradeço, por este belo momento ...
Ouvi uma vez gravações feitas dum concerto gravado
ResponderEliminarpor uns tipos do Valentim Carvalho, em bobines.
Falou-se na altura que era para passar para disco, mas depois não soube mais nada.
Já lá vão uns anos bons,a audição foi 82 ou 83.
Tonito.
Gostei imenso de ouvir o som dos carrilhões de Mafra!
ResponderEliminarObrigada, Abílio.
Valeu,Abilio!
ResponderEliminarHá 3 anos estive no Convento de Mafra em visita de estudo...
Há menos de um mês os 6 orgãos da Basilica foram reparados e houve um concerto magnífico conforme a Luísa Amaro referiu no FB.Também vi uma reportagem na RTP2 e entrevista com o artista que reparou os orgãos.
Imagino que terá sido um concerto maravilhoso.
Valeu a pena esta postagem e de seguida fui ler a do Rui Felício, que ainda não tinha lido. O texto tem a qualidade a que o Rui já nos habituou. Esta postagem do Abílio foi muito oportuna e ouvi, deliciado, o som dos carrilhões que para mim foi uma novidade.
ResponderEliminarObrigado a ambos.