sábado, 13 de abril de 2019

sexta-feira, 12 de abril de 2019

NOTÍCIAS DE COIMBRA - FESTA DA ARRUFADA...

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A tradição da Festa da Arrufada repete-se anualmente a cada sábado antes do domingo de Ramos e tem em vista celebrar uma outra tradição, em que madrinhas e padrinhos compravam a arrufada de Coimbra para oferecer, como folar, aos afilhados por altura da Páscoa. A tradição diz que vinham as mulheres dos arrabaldes vender as arrufadas a Coimbra.



quinta-feira, 11 de abril de 2019

ANIVERSÁRIO

ROSA ADÃO

11-04-1942

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

terça-feira, 9 de abril de 2019

AQUELE ALENTEJO ...





Estremoz ...

Ainda hoje não consigo entender muito bem se andei no exército ou se penei na tropa. Exército tem outro estatuto, a lembrar fardas de cerimónia e bonés com adereços dourados e espadas de Cavalaria. Um dia vesti de cerimónia, com um casaco e um boné todo catita que nada tinha a ver com aquela boina castanha que parecia um disco voador. Mas fiquei mal na fotografia tipo postal para o meu bilhete de identidade militar. Também não era de admirar, que o casaco era sempre o mesmo para todos vinte ou trinta mancebos que estavam atrás de mim na fila. Fosse gordo ou magro, o casaco tinha que servir para a função, ficasse tipo bóia de praia para os mais magros ou colete de forças a rebentar pelas costuras para os mais gordos. Foi apenas nesse breve instante da fotografia que tive um estatuto dourado. De resto, manda a minha honestidade dizer que andei na tropa. Não frequentei messes com senhoras da sociedade a abanar leques coloridos e a ouvir um qualquer capitão a tocar num piano desafinado. Muito menos de beija - mão como manda a regra da etiqueta. Andei por bares, tabernas  e casas de pasto, onde se comia e bebia mais barato. Sem punhos de renda ou outras mordomias.  As toalhas de mesa eram de plástico, com quadrados azuis escuros e outros mais claros, que davam ao local uma identidade sem equívocos – tasca. Mas o vinho era bom e a Dona Alice de Estremoz, que tinha uma taberna lá num cantinho escuro, fazia um ensopado de borrego de fazer sorrir um morto. E eu, repimpado num banco de madeira mais o Roxo que era estremocense de nascimento e sargento de carreira, a mastigar aquele manjar. Vinha mais borrego e mais vinho. E pão com côdea a estalar de quente. Depois girávamos à vida, até porque nenhum de nós dormia no quartel. Eu, a cantarolar um fadinho de Coimbra, ia para o meu quarto alugado mais leve. Já ele tinha tarefa mais pesada, que era explicar à mulher porque tinha chegado a casa àquela hora a cheirar a mosto e uma barriga de tambor que não iludia a jantarada. Mas nada que nos arredasse de na alvorada seguinte nos perfilarmos de continência ao hastear da Bandeira Nacional. Mas primeiro estive em Beja. Foi um degredo. Muito calor e comia no quartel. Manda a verdade dizer que as refeições nem eram más. Mas faltava aquele compromisso de rua com outros camaradas de armas, à procura de um abrigo à sombra onde conversar e confraternizar fora do ambiente do quartel. E havia aquele papel odioso que se chamava “dispensa de recolher” que marcava a ditadura de um horário para cruzar a porta de  armas de meninos obedientes, como  de fossemos todos um bando de meninas virgens vigiadas pelo pai austero. De Beja, só me lembro de ter passado numa rua e ter olhado para uma vivenda e um habitante de lá me dizer de dedo indicador espetado como se me apontasse o Mosteiro do Jerónimos … olhe ali naquela casa mora a Antónia Tonicha !!! Uma semana depois parti. Nas voltas da tropa, um dia fui então tropeçar em Estremoz. Hoje recordo o Roxo com saudade, até porque já partiu como alguns outros. Ficaram - me na retina, no olfato, nos ouvidos e no paladar, as planícies silenciosas do belo Alentejo, o vinho e o borrego da tasca da Alice e esse enfermeiro maluco chamado Azevedo,  que era natural do Porto e que na pia da enfermaria onde depositava as seringas usadas que eram de vidro para depois as desinfetar em tachos de alumínio com água a ferver , também lavava os legumes que depois comia com atum e sobreviveu ! Mas é irrelevante. Aquele casqueiro alentejano a estalar – me na boca e aquele tinto encorpado a rezar- me na garganta desculpa tudo !
QP       

ANIVERSÁRIO

HENRIQUE VIDEIRA MELO

                RIRI

09-04-1951

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

domingo, 7 de abril de 2019

LAÇAMENTO LIVRO DE POESIA/TEATRO/CONTO DE ALICE CAETANO

ESPELHO CONVEXO de ALICE CAETANO
 NO CAFÉ DE SANTA CRUZ



VITOR JANUÁRIO
 na apresentação do livro
    RUI DAMASCENO  colaborando na apresentação do livro


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Colaboração de CELESTE MARIA RAFAEL

ANIVERSÁRIO

MANUEL PINTO SOARES

07-04-1958

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

ANIVERSÁRIO

CÂNDIDO MONTEIRO FERREIRA


07-04-1949

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES !

PARABÉNS!

sábado, 6 de abril de 2019

LANÇAMENTO DO LIVRO "NOS BASTIDORES DA MEDICINA"

Lançamento do livro Nos Bastidores da Medicina - reflexões autobiográficas que nunca pensei escrever.
|17 de abril | 18h00 | Sala Miguel Torga | Coimbra  |

 A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos acolhe o lançamento do livro do médico escritor Cândido Ferreira, “Nos Bastidores da Medicina – reflexões autobiográficas que nunca pensei escrever”, no dia 17 de abril (quarta-feira), a partir das 18h00, na Sala Miguel Torga da Ordem dos Médicos (Av. Dom Afonso Henriques, 39) em Coimbra


A sessão contará com as intervenções de:
Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos
Cândido Ferreira, Médico nefrologista, autor da obra
Diogo Cabrita, Cirurgião e escritor
Júlio Leite, Cirurgião e Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Vasco Pereira da Costa, Professor aposentado do ensino secundário e superior, escritor e artista plástico.

# A presente obra:
Trata-se de uma autobiografia que aborda muitos casos reais da atividade médica e cívica do autor, integrando ainda alguns artigos de opinião e intervenções públicas em que também se desdobrou.  
Através de uma escrita fluída, pejada de humor e de crítica mordaz, sem medo de expressar a sua opinião e de usar remates estilísticos de minúcia e ornamentos de filigrana, Cândido Ferreira mostra-nos o seu percurso de vida e os “casos dignos de relato” com que se confrontou, ao longo de mais de quatro décadas. São histórias com gente dentro.
O livro, com chancela da Minerva/Coimbra (2019), possui 380 páginas.

O autor:
Cândido Ferreira, médico nefrologista, é também um cidadão preocupado com a causa pública. Escritor de pensamento livre, e marcado pelo humanismo, é ainda reconhecido pela sua generosidade e dedicação aos doentes, tendo tido várias intervenções na esfera política.
Nascido em 1949, em Febres (Cantanhede), onde frequentou a escola primária, cumpriu o restante percurso escolar em Coimbra, culminando o curso de Medicina em 1973. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, trabalhador-estudante, delegado de curso e atleta da Associação Académica de Coimbra.
Com um notável percurso profissional, em 1976 foi o grande impulsionador do Hospital de Pombal, do qual foi diretor. Entre 1978 e 1982, foi Assistente de Nefrologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo ainda frequentado um estágio em Lyon (1980) na área da transplantação renal.
Regressado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, Cândido Ferreira integrou o programa de “Enxertos de Rim” na Zona Centro, na equipa pioneira dos transplantes renais liderada pelo cirurgião Prof. Linhares Furtado. Aí esteve na organização da primeira consulta de transplantação em Portugal, na primeira colheita de órgãos e acompanhou clinicamente a primeira – e bem-sucedida – transplantação renal com rins de cadáver, sendo o único médico não-cirurgião.
Em 1982, enveredou pela diálise privada a partir de Leiria, mas nunca esqueceu a vertente formativa, área em que deu importantes contributos não só à Medicina, mas também à Enfermagem.
 É autor dos romances “O Senhor Comendador”, “A Paixão do Padre Hilário” e “Setembro Vermelho” e de três livros de crónicas – “Os Burros”, “Esmeralda-Sim!...” e “Pelas Crianças de Portugal – A propósito de Esmeralda e de outras causas”. Foi ainda porta-voz de um movimento na blogosfera, criado em torno do “Caso Esmeralda” e coordenador de uma edição sobre Alexis Carrel (Nobel da Medicina em 1912). Já em 2018, publicou mais dois livros: “Pegadas Recentes… – Integrado nas comemorações do encerramento da atividade médica” e “A transplantação em Portugal – O meu testemunho”.
No romance histórico “Setembro Vermelho” confluem as suas vivências da crise académica desencadeada a 17 de Abril de 1969, em Coimbra, comemoração a que simbolicamente se quis associar, cinquenta anos depois.
 Cândido Ferreira foi distinguido na Enciclopédia de Artistas Médicos e na Antologia de Ficcionistas da Gândara. É membro convidado, desde 2009, da Sociedade Portuguesa de Escritores e tem merecido ótimas referências pela crítica.  
Durante mais de 40 anos de dedicação à Medicina, multiplicou-se também em inúmeras iniciativas nas áreas cultural, social, cívica, associativa e autárquica, estando neste momento a criar múltiplos núcleos museológicos, em todo o espaço da lusofonia, que integrarão as novecentas mil peças que reuniu, estudou e preservou ao longo da sua vida.



ANIVERSÁRIO

CARLOS MANUEL CASTRO E SILVA

06-04-1944

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações"  deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

ANIVERSÁRIO

LUIS FILIPE BAPTISTA

        " FAMELGA"

06-04-1945

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

IGREJA DA MISERICÓRDIA DE COIMBRA











  Esta foto na noite do espectáculo das Jornadas Populares do GEFAC

  CANTARES DE MANHOUCE

quinta-feira, 4 de abril de 2019

BAIRRO NORTON DE MATOS - JARDINS FLORIDOS

    Rua (K) Bartolomeu Perestrelo
    Nota: liga rua Carvalho Araújo à Praça da Madeira

quarta-feira, 3 de abril de 2019

ENCONTRO COM A ARTE - PINTURA CONVITE



Caríssimos amigos
Querida família

No próximo sábado, dia 6 de Abril, pelas 17 horas, vai ter lugar a inauguração da minha exposição AS MENINAS, na Galeria da BC Óptica, na Rua Brito Capelo, n.º 172, no Porto.

Trata-se de uma exposição em que vou apresentar um estudo em 12 telas sobre o famoso quadro de Diego Velázquez, As Meninas. Trata-se de um trabalho arriscado, dada a grandeza da obra inspiradora. Houve muitos pintores que fizeram obras sobre As Meninas de Velázquez, nomeadamente Picasso que, sobre o tema, pintou 58 quadros, o que torna a minha ousadia ainda maior. Por tudo isto, peço desde já um olhar benevolente sobre esta minha exposição.

Apesar do receio que sinto ao apresentar este meu trabalho, gostaria muito de ter-vos comigo. Venham pois, nem que seja para um agradável convívio de amigos.

Até lá, recebam um forte abraço.

Maria Guia Pimpão

terça-feira, 2 de abril de 2019

ANIVERSÁRIO

CARLOS ALBERTO CAMPOS GOMES


                      NITO

02-04-1945

Nesta data especial...

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MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!