segunda-feira, 15 de abril de 2019
NOTICIAS DE COIMBRA - SEMINÁRIO DE COIMBRA
Etiquetas:
Noticias de Coimbra
sábado, 13 de abril de 2019
COIMBRA - FEIRA DA ARRUFADA E ARTESANATO-BAIXA DE COIMBRA
Etiquetas:
Noticias de Coimbra
ANIVERSÁRIOS
Etiquetas:
Aniversários
sexta-feira, 12 de abril de 2019
NOTÍCIAS DE COIMBRA - FESTA DA ARRUFADA...
...
A tradição da Festa da Arrufada repete-se anualmente a cada sábado antes do domingo de Ramos e tem em vista celebrar uma outra tradição, em que madrinhas e padrinhos compravam a arrufada de Coimbra para oferecer, como folar, aos afilhados por altura da Páscoa. A tradição diz que vinham as mulheres dos arrabaldes vender as arrufadas a Coimbra.
Etiquetas:
Noticias de Coimbra
quinta-feira, 11 de abril de 2019
ANIVERSÁRIO
Etiquetas:
Aniversários
terça-feira, 9 de abril de 2019
AQUELE ALENTEJO ...
Estremoz ...
Ainda hoje não consigo entender
muito bem se andei no exército ou se penei na tropa. Exército tem outro
estatuto, a lembrar fardas de cerimónia e bonés com adereços dourados e espadas
de Cavalaria. Um dia vesti de cerimónia, com um casaco e um boné todo catita
que nada tinha a ver com aquela boina castanha que parecia um disco voador.
Mas fiquei mal na fotografia tipo postal para o meu bilhete de identidade
militar. Também não era de admirar, que o casaco era sempre o mesmo para todos
vinte ou trinta mancebos que estavam atrás de mim na fila. Fosse gordo ou
magro, o casaco tinha que servir para a função, ficasse tipo bóia de praia para
os mais magros ou colete de forças a rebentar pelas costuras para os mais
gordos. Foi apenas nesse breve instante da fotografia que tive um estatuto dourado.
De resto, manda a minha honestidade dizer que andei na tropa. Não frequentei
messes com senhoras da sociedade a abanar leques coloridos e a ouvir um
qualquer capitão a tocar num piano desafinado. Muito menos de beija - mão como
manda a regra da etiqueta. Andei por bares, tabernas e casas de pasto, onde se comia e bebia mais
barato. Sem punhos de renda ou outras mordomias. As toalhas de mesa eram de plástico, com
quadrados azuis escuros e outros mais claros, que davam ao local uma
identidade sem equívocos – tasca. Mas o vinho era bom e a Dona Alice de
Estremoz, que tinha uma taberna lá num cantinho escuro, fazia um ensopado de borrego
de fazer sorrir um morto. E eu, repimpado num banco de madeira mais o Roxo que
era estremocense de nascimento e sargento de carreira, a mastigar aquele
manjar. Vinha mais borrego e mais vinho. E pão com côdea a estalar de quente.
Depois girávamos à vida, até porque nenhum de nós dormia no quartel. Eu, a cantarolar
um fadinho de Coimbra, ia para o meu quarto alugado mais leve. Já ele tinha
tarefa mais pesada, que era explicar à mulher porque tinha chegado a casa
àquela hora a cheirar a mosto e uma barriga de tambor que não iludia a
jantarada. Mas nada que nos arredasse de na alvorada seguinte nos perfilarmos
de continência ao hastear da Bandeira Nacional. Mas primeiro estive em Beja.
Foi um degredo. Muito calor e comia no quartel. Manda a verdade dizer que as
refeições nem eram más. Mas faltava aquele compromisso de rua com outros
camaradas de armas, à procura de um abrigo à sombra onde conversar e
confraternizar fora do ambiente do quartel. E havia aquele papel odioso que se
chamava “dispensa de recolher” que marcava a ditadura de um horário para cruzar
a porta de armas de meninos
obedientes, como de fossemos todos um
bando de meninas virgens vigiadas pelo pai austero. De Beja, só me lembro de
ter passado numa rua e ter olhado para uma vivenda e um habitante de lá me dizer
de dedo indicador espetado como se me apontasse o Mosteiro do Jerónimos … olhe
ali naquela casa mora a Antónia Tonicha !!! Uma semana depois parti. Nas voltas
da tropa, um dia fui então tropeçar em Estremoz. Hoje recordo o Roxo com
saudade, até porque já partiu como alguns outros. Ficaram - me na retina, no
olfato, nos ouvidos e no paladar, as planícies silenciosas do belo Alentejo, o
vinho e o borrego da tasca da Alice e esse enfermeiro maluco chamado Azevedo, que era natural do Porto e que na pia da
enfermaria onde depositava as seringas usadas que eram de vidro para depois as
desinfetar em tachos de alumínio com água a ferver , também lavava os legumes
que depois comia com atum e sobreviveu ! Mas é irrelevante. Aquele casqueiro
alentejano a estalar – me na boca e aquele tinto encorpado a rezar- me na garganta
desculpa tudo !
QP
ANIVERSÁRIO
Etiquetas:
Aniversários
segunda-feira, 8 de abril de 2019
domingo, 7 de abril de 2019
LAÇAMENTO LIVRO DE POESIA/TEATRO/CONTO DE ALICE CAETANO
Etiquetas:
Encontro com a arte
ANIVERSÁRIO
Etiquetas:
Aniversários
ANIVERSÁRIO
Etiquetas:
Aniversários
sábado, 6 de abril de 2019
LANÇAMENTO DO LIVRO "NOS BASTIDORES DA MEDICINA"
Lançamento do livro Nos Bastidores da Medicina - reflexões autobiográficas que nunca pensei escrever.
|17 de abril | 18h00 | Sala Miguel Torga | Coimbra |
A Secção Regional do
Centro da Ordem dos Médicos acolhe o lançamento do livro do médico escritor
Cândido Ferreira, “Nos Bastidores da Medicina – reflexões autobiográficas que
nunca pensei escrever”, no dia 17 de abril (quarta-feira), a
partir das 18h00, na Sala Miguel Torga da Ordem
dos Médicos (Av.
Dom Afonso Henriques, 39) em Coimbra.
A sessão contará com as intervenções de:
Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da
Ordem dos Médicos
Cândido Ferreira, Médico nefrologista, autor
da obra
Diogo Cabrita, Cirurgião e escritor
Júlio Leite, Cirurgião e Professor Catedrático Jubilado
da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Vasco Pereira da Costa, Professor aposentado do ensino
secundário e superior, escritor e artista plástico.
# A presente obra:
Trata-se de uma autobiografia que
aborda muitos casos reais da atividade médica e cívica do autor, integrando
ainda alguns artigos de opinião e intervenções públicas em que também se
desdobrou.
Através de uma escrita
fluída, pejada de humor e de crítica mordaz, sem medo de expressar a sua
opinião e de usar remates estilísticos de minúcia e ornamentos de
filigrana, Cândido Ferreira mostra-nos o seu percurso de vida e os
“casos dignos de relato” com que se confrontou, ao longo de mais de quatro
décadas. São histórias com gente dentro.
O livro, com chancela
da Minerva/Coimbra (2019), possui 380 páginas.
# O autor:
Cândido Ferreira, médico
nefrologista, é também um cidadão preocupado com a causa pública. Escritor de
pensamento livre, e marcado pelo humanismo, é ainda reconhecido pela sua
generosidade e dedicação aos doentes, tendo tido várias intervenções na esfera
política.
Nascido em 1949, em Febres (Cantanhede), onde frequentou a
escola primária, cumpriu o restante percurso escolar em Coimbra, culminando o
curso de Medicina em 1973. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian,
trabalhador-estudante, delegado de curso e atleta da Associação Académica de
Coimbra.
Com um notável percurso profissional, em 1976 foi o grande
impulsionador do Hospital de Pombal, do qual foi diretor. Entre
1978 e 1982, foi Assistente de Nefrologia na Faculdade de Medicina da
Universidade de Coimbra, tendo ainda frequentado um estágio em Lyon (1980) na
área da transplantação renal.
Regressado aos Hospitais da Universidade de
Coimbra, Cândido Ferreira integrou o programa de “Enxertos de Rim”
na Zona Centro, na equipa pioneira dos transplantes renais liderada pelo
cirurgião Prof. Linhares Furtado. Aí esteve na organização da primeira
consulta de transplantação em Portugal, na primeira colheita de órgãos e
acompanhou clinicamente a primeira – e bem-sucedida – transplantação renal com
rins de cadáver, sendo o único médico não-cirurgião.
Em 1982, enveredou pela diálise privada a partir de Leiria, mas
nunca esqueceu a vertente formativa, área em que deu importantes
contributos não só à Medicina, mas também à Enfermagem.
É autor
dos romances “O Senhor Comendador”, “A Paixão do Padre Hilário” e “Setembro
Vermelho” e de três livros de crónicas – “Os Burros”, “Esmeralda-Sim!...” e
“Pelas Crianças de Portugal – A propósito de Esmeralda e de outras causas”. Foi
ainda porta-voz de um movimento na blogosfera, criado em torno do “Caso
Esmeralda” e coordenador de uma edição sobre Alexis Carrel (Nobel da Medicina
em 1912). Já em 2018, publicou mais dois livros: “Pegadas Recentes… – Integrado
nas comemorações do encerramento da atividade médica” e “A transplantação em
Portugal – O meu testemunho”.
No romance histórico “Setembro
Vermelho” confluem as suas vivências da crise académica desencadeada a 17 de
Abril de 1969, em Coimbra, comemoração a que simbolicamente se quis associar,
cinquenta anos depois.
Cândido Ferreira foi
distinguido na Enciclopédia de Artistas Médicos e na Antologia de Ficcionistas
da Gândara. É membro convidado, desde 2009, da Sociedade Portuguesa de
Escritores e tem merecido ótimas referências pela crítica.
Durante mais de 40 anos de
dedicação à Medicina, multiplicou-se também em inúmeras iniciativas nas áreas
cultural, social, cívica, associativa e autárquica, estando neste momento a
criar múltiplos núcleos museológicos, em todo o espaço da lusofonia, que
integrarão as novecentas mil peças que reuniu, estudou e preservou ao longo da
sua vida.
Etiquetas:
Encontro com a Arte-
sexta-feira, 5 de abril de 2019
IGREJA DA MISERICÓRDIA DE COIMBRA
Etiquetas:
Noticias de Coimbra
quinta-feira, 4 de abril de 2019
BAIRRO NORTON DE MATOS - JARDINS FLORIDOS
Etiquetas:
Jardins floridos do Bairro
quarta-feira, 3 de abril de 2019
ENCONTRO COM A ARTE - PINTURA CONVITE
Caríssimos amigos
Querida família
No próximo sábado, dia 6 de Abril, pelas 17 horas, vai ter
lugar a inauguração da minha exposição AS MENINAS, na Galeria da BC Óptica, na
Rua Brito Capelo, n.º 172, no Porto.
Trata-se de uma exposição em que vou apresentar um estudo em
12 telas sobre o famoso quadro de Diego Velázquez, As Meninas. Trata-se de um
trabalho arriscado, dada a grandeza da obra inspiradora. Houve muitos pintores
que fizeram obras sobre As Meninas de Velázquez, nomeadamente Picasso que,
sobre o tema, pintou 58 quadros, o que torna a minha ousadia ainda maior. Por
tudo isto, peço desde já um olhar benevolente sobre esta minha exposição.
Apesar do receio que sinto ao apresentar este meu trabalho,
gostaria muito de ter-vos comigo. Venham pois, nem que seja para um agradável
convívio de amigos.
Até lá, recebam um forte abraço.
Maria Guia Pimpão
Etiquetas:
Encontro com a Arte - pintura
terça-feira, 2 de abril de 2019
ANIVERSÁRIO
Etiquetas:
Aniversários
Subscrever:
Mensagens (Atom)