domingo, 18 de setembro de 2016

Casas barricadas

Há edifícios que se deterioram com o tempo mas também há outros que são mal mantidos sendo um perigo para a saúde das pessoas. Por vezes os mesmos também sofrem graves problemas com fortes rajadas de vento habituais por estes lados ou então ficam destruídas por incêndios, assim como por cheias que são muito habituais no período do degêlo fora de Montreal.
Logo que esses edifícios apresentam sinais de perigo de qualquer ordem que seja para quem os habita, o senhorio se não resolve logo o problema é obrigado a barricar as janelas e portas ou então a cãmara faz o serviço e envia-lhe a factura.
Estas casas são muito vigiadas pela polícia e bombeiros para evitar que pessoas danifiquem os tapumes e passem a habitá-la ilegalmente com todos os riscos que isso representaria.
Por coincidência passámos hoje ao pé de uma casa barricada e aproveitei para fazer as fotografias que se podem ver abaixo.

7 comentários:

  1. Pois e, por aqui é uma situação que se nota com alguma frequência, referido-me a Coimbra. Na Baixa há também casa em muito mau estado e que são "tamponadas", para não servirem de refúgio a actividades ilegais.
    Algumas são primeiramente escoradas para não ruirem.
    Junto aos Arcos do Jardim uma casa que estava habitada, a Câmara tomou posse admenistrtiva, realojou um inquilino, fez obras de sustentação e tamponou todas as janelas e portas e apresentou a conta ao senhorio...como representante do Zé Velha(filho) estou metido nesse caso.É complicado mas os pormenores não são para aqui.Está em tribunal.

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  2. É verdade, Rafael. Também já a Lucinda tinha notado isso na baixa quando aí esteve mas o que o Rafael viu daqui, já existia quando cá chegamos. Talvez essa atitude da cãmara seja de há relativamente pouco tempo, quero dizer muitos poucos anos, pois até chegou ao ponto de caír pelo menos uma parede nas ruas da baixa, pelo que me lembro.
    Além disso, basta subir ao prédio do Arnado para ver o estado de certas casas. Há casas sem fachadas ou parte e sem telhados, muitos ainda estão lá mas caídos.
    Para vermos o estado das fachadas, basta subir a Sá da Bandeira aonde prédios gémeos estão com um restaurado e outro abandonado.
    Por outro lado noto lá e noutras ruas, casas antigas com as fachadas bem restauradas e pintadas. Até dão nas vistas.
    Se formos à Praça Oito de Maio, a fachado do prédio de um antigo Laboratório que liga a Rua Visconde da Luz à Rua do Corvo, num local central, mesmo em frente da cãmara!!!, é inaceitável.
    Isto referindo-me práticamente ao centro da cidade pois a casa que pûs na fota, fica a uns dez kilómetros do centro da cidade que aqui é muito maior do que aí.
    Não falando no edifício das varandas a seguir ao Parque da Cidade que não tem tapumes, mesmo que tenha uma rede em toda a volta em baixo. Qualquer criança fura a rede, e depois pode ser uma fatalidade.
    A prova que aí estão a começar em certas zonas mais centrais ou mais conhecidas da cidade, foi a foto da mansão "quinhentista" em que a casa está um descalabro.
    Por estes lados a cãmara também relocaliza os inquilinos e no caso do prédio estar a ruir, pode ser recuperado se valer a pena ou então entra a maquinaria pezada de manhã e à noite está tudo em baixo para reconstruir.
    Isto não quer dizer que está tudo bem, mesmo assim também aparecem problemas. Se bem que esteja satisfeito que a cãmara já esteja a começar a dar uma volta ao assunto, por outro lado já estou com pena do Zézito. É assim a vida, nunca se fica contente.

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  3. Esqueci-me de escrever da ilunminação privada que envolve os edifícios, como se pode ver na foto. São lâmpadas que acendem com o anoitecer por falta de luz e apagam ao amanhecer. Nas casas do género aí do bairro, há uma lâmpada em frente da porta principal que é ligada pelo proprietário ou inclino se alguém bate à porta e no lado de trás para iluminar o jardim, é uma lâmpada do tipo das que se vê na foto. Há sempre possibilidades de ver quem se aproxima.

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  4. Este tipo de lâmpadas desconheço.
    O que há por aqui são lampadas com sensor que acendem com a presença de um vulto(pessoa ou não).Aqui no Bairro há várias.São muito úteis, pois nos sitios mais escuros permitem aos próprios moradores iluminarem o espaço, ou para circular ou até para meter a chave na porta. Apagam quando deixam de estar em presença desse vulto.
    Parece que finalmente vão sere instaladas em toda a rede pública aqui na cidade a iluminação LED...para poupar!

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  5. Também cá há lâmpadas com sensores de detecção de movimento mas são pouco usadas. Deduzo que estas com sensores de detecção de luz talvez sejam mais usadas por serem amarelas e iluminarem grandes espaços, como pode ver.
    As de detecço de movimento são muito usadas em locais interiores de trabalho. Companhias com grandes corredores, usam-nas. As casas de banho públicas e de companhias, já estão quase todas com sensores de movimento pois desligam depois das pessoas saírem e não há esquecimentos.

    As ruas estão bem iluminadas a não ser que apareça algum malandro, se bem que as ruas sejam seguras. A polícia passa várias vezes e se tiver dúvidas, até interpela quem anda na rua.

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  6. É verdade, Celeste Maria. Se as casas forem barricadas logo que haja sinais de um problema sem que o senhorio queira resolver, nunca chegam a um estado de degradação avançado.
    O problema é que muitas vezes só se descobre quando os inquilinos começam a falar ou no caso de obras, de uma inspecção que eles fazem regularmente, mas... Depois de despistado o problema, então são duros. É melhor tarde do que nunca.

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