quarta-feira, 27 de julho de 2016

Lembram-se quando o Bairro, em quase todas as suas casas antes de haver muros, eram os quintais separados das ruas e até de outros quintais, por arbustos que davam unas flores de cheiro intenso e que estavam sempre carregados de abelhas ... ??

Na Rua C nomeadamente, muitos fomos picados por andar a apanhar abelhas e lembro-me que ás vezes picavam apenas porque alguém passava junto.

Pois aqui na Maia, esses arbustos existem, sempre carregados de intenso odor e muitas abelhas  mas não só em forma de arbusto.... árvores já de certo porte, bem carregadas das tais flores brancas e de cheiro tão bom....

Sempre que passo na zona das escolas e do Centro Médico, o cheiro do meu bairro, da minha Rua C invade-me a memória, o nariz e o coração de saudade... 



Boas noites a todos, com um abraço de saudade.....

10 comentários:

  1. Eureca entrou!
    Felizmente ainda hoje existem alguns!
    E também alguns bem tratados...e infelizmente alguns muito mal tratados...muitos substituidos por "latas"!
    Obrigado pela postagem

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  2. Na minha terra, o arbusto que atraía as abelhas tinha umas pequenas flores vermelhas que, espremidas, libertavam uma pequena gotinha de néctar.
    Nós adorávamos aquilo.
    Durante muitos anos, procurei saber que planta era aquela, até que descobri como se chama, pelo menos na minha região: rapazinhos. Consegui um pequeno rebento daquilo que é, desde há muito, um bonito arbusto do meu quintal.
    Bem hajas pela recordação, Pedro.

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  3. Fica com essas bonitas lembranças do Bairro e em especial da tua Rua C, porque, como diz o Dom Rafael, a beleza dos arbustos e das flores, está a ser substituída pela tristeza das latas.

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  4. Sim, o Bairro de hoje não é o Bairro de ontem. Lembro-me bem do que falas. Também faltam as crianças que naquela época povoavam as praças e ruas do antigo Marechal Carmona.
    Para ti, ex-habitante que foste da RUA C, aqui vai um abraço de um ex - habitante da RUA D.

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  5. Como habitante da RUA Y agradeço esta foto, pois desconhecia completamente que o
    libustre (como era conhecido na altura) podia atingir o tamanho que esse tem.
    Boa Malha.

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  6. Fico contente que tenham apreciado esta lembrança..... a mim aquele cheirinho enche-me a alma.... lembra-me Coimbra, o meu bairro e a minha infância....

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  7. Guardo a memória desses perfumes!
    Perfumes, para mim, nem sempre são agradáveis, mas estes eram suaves e de lindas flores branquinhas.

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  8. E vai mais um abraço de uma ex-moradora da rua Y que, como tu, recorda saudosamente
    os aromas, os sons e a vivência linda que tivemos no nosso bairro

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  9. Beijinho Celeste e um grande abraço Ló... ainda te aguardo no Porto, vens antes da retoma da Grécia???

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  10. Sentir-me-ia um autêntico intruso se me intrometesse nesta onda de saudade que o Pedro, até aqui, nos trouxe.
    Claro que não sou imune a estas recordações, porque também as vivi, mas um cheiro que penetra as narinas de uma criança não é o mesmo que é sentido por um adolescente, quase homem.
    Ainda assim, deixem-me confessar a minha saudade...

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