quarta-feira, 21 de novembro de 2018

RECANTOS DE COIMBRA -Liceu

...Escola Secundária José Falcão


  Escada de acesso à Escola Secundária José Falcão ao cimo da rua Lourenço              Almeida Azevedo


   Olhar sobre Celas e Montes Claros

7 comentários:

  1. Rafael, elogio-te a capacidade de percorreres a cidade de lés a lés, seja margem norte ou sul do Mondego. Recordar o liceu onde muitos de nós andámos e as escadas ao Cimo da Avenida Lourenço Almeida Azevedo. Ali perto, a Sereia do nosso desencanto, por mal cuidada e o mítico Santa Cruz, onde a Académica carimbou o título de Campeão Nacional de Basquetebol frente ao Barreirense. Memória que já se perde nos tempos. Cada foto, uma recordação. E do Liceu, de rábulas com professores, alunos e contínuos, seria um desfiar de histórias. Umas jocosas e outras nem tanto. Obrigado por mais este passeio pela cidade.

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  2. Boa reportagem! Boas passeatas, continua que eu gosto.

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  3. Respostas
    1. Talvez não!!!... Qualquer dia vamos aí durante a semana para darmos uns passeios. Ainda há muito para fotografar...

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    2. Eu lá para trás no blogue temho muitos outros locais que já publiquei, embora não estejam como recantos de Coimbra, mas noticias de Coimbra

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  4. Falta só uma referência ao original José Falcão, ali para os Arcos e que, aquando da mudança nos tempos da ditadura viu o nome mudado para Liceu D João III.

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  5. O Colégio da Artes, fundado por D. João III em 1548 para preparar os alunos para a entrada na Universidade, foi extinto em 1836, dando lugar ao Liceu de Coimbra, que viria em 1871 a ocupar o Colégio de S. Bento, situado a Norte do Jardim Botânico, no ponto onde a Rua do Arco da Traição entronca com o Aqueduto de S. Sebastião. Em 1914 o liceu tomou o nome de José Falcão e, anos mais tarde, viu nascer no mesmo edifício um segundo liceu – o Júlio Henriques. Tendo o Colégio de S. Bento ficado acanhado para os dois, construiu-se de raiz um edifício na Av. Afonso Henriques, o qual deveria vir a albergar apenas o Liceu Júlio Henriques. Como, entretanto, foi decidido que Coimbra tivesse apenas um liceu, mandou-se ampliar o novo edifício, onde estava já a funcionar o Júlio Henriques, e meteram-se lá dentro os dois, agora fundidos num só, com a denominação de Liceu D. João III. Esta mudança de patrono não terá sido pacífica – José Falcão, catedrático da Universidade de Coimbra e professor do Liceu de Coimbra, foi um ideólogo do republicanismo enquanto D. João III tem a mancha de ter trazido para Portugal a Inquisição – pelo que, chegados a 1974, o liceu retomou o nome de José Falcão. Quanto a Júlio Henriques, ilustre meste e cientísta de Botânica, o homem nem era político pelo que não contou para estas contas.
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