quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Exposição pública de fotografia

Numa das minhas voltas matinais deparei-me com um trabalho fotográfico no "Quartier des spectacles" do artista Yves Renaud, fotógrafo de cena no Teatro "Du Nouveau Monde" que não pude deixar passar.

Contráriamente ao trabalho de estudio aonde vários elementos são considerados, o artista aqui concentrou-se na criação de quadros e a forma de os preencher, transformando a arte viva em imagens dinâmicas.

Tratou-se mais de fotografar as acções em palco que de fotografar os actores. Estas fotos fazem sobressaír o trabalho dos artisãos do espectáculo, assim como a representação dos actores e a creatividade dos criadores da decoração, de trajos e acessórios.
Sem dúvidas que o objectivo do fotógrafo foi de captar os melhores momentos.

Duas vistas do local de exposição.
Um vista da disposição dos quadros sobre o passeio.
Escola de mulheres de Molière.
A Dama das camélias de Alexandre Dumas, filho.
Hamlet de Shakespear.
Esperando Godot de Samuel Bekett.
A noite dos reis de Shakespear.
O avarento de Molière.
Uma vista do lado oposto às primeiras fotos

12 comentários:

  1. Parabéns! A Arte, que visita as ruas, enchem os olhos e a alma dos transeuntes... e a imaginação daqueles que não podem estar in loco.

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    1. É verdade, Chama a Mamãe!. Montreal está cheia de diversos tipos de arte espalhados pela cidade que falando-se como aqui "se as pessoas não vão ao museu, o museu vai à rua". No campo da fotografia temos diversos casos, bastando por vezes passar em certas ruas ou em certos parques. Assim vão transmitindo a cultura.
      Por outro lado, as pessoas andam debaixo de stress intenso nas grande cidades e distraindo-se ao passarem em frente de obras de arte assim como fazendo manutenção, obtêm uma qualidade de vida superior.

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  2. O casamento entre a urbe airosa e limpa e uma exposição que enriquece o palco citadino. Muito oportuna esta postagem e não passa despercebida a excelência das obras. Arte e magia.

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    1. A limpeza por aqui é normal, Quito. Todos os dias de manhã passam as máquinas. O trabalho que vemos é do fotógrafo de cena do Teatro Novo Mundo que ao fim de vinte anos fez um livro com as fotos. Tem o condão de ter dado vida à fotos pois dá-nos a impressão que as pessoas estão em movimento, como também já vimos nos jardins das Mosaículturas com os animais. Para relembrar basta clicar aqui aonde se podem ver os lemures da raça Maki e aqui, aonde se podem ver o javalis que ambos "os dois" nos dão a sensação de movimento. Desculpa de te parafrasear mas é uma frase que aplicas com muita graça.

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  3. Ricos passeios matinais...isto é por volta do meio-dia, ou não?
    Mas são passeios, este pelo menos , bem aproveitado!
    Uma exposição fotográfica maravilhosa....mesmo ali "à mão de semear"!
    Quem passeia por estas ruas não pode ficar indiferente! É mesmo "Um Encontro com a Arte!
    Muito bem, Chico!
    Abraço

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    1. Por volta do meio dia, Rafael? Isso era tarde para mim. Se vir a inclinação do sol, deve fácilmente notar que era entre as sete e meia e as oito da manhã. Acordo entre as quatro e cinco horas se bem que me levanto pelas seis mas também me deito por volta das onze ou meia-noite.
      Esperava não ter sol no local para não fazer reflexo nas fotos mas ele ia dando cabo de mim. Se nos espaços entre os prédios passava um raio pequenino de sol que fôsse, já era um problema por causa do reflexo. No entanto o que foi pior que eu jamais me tinha lembrado que poderia acontecer, foi que se não havia raio de sol directo, havia o reflexos dos vidros das janelas dos prédios altos envolventes. Altos, com muitas janelas, não faltavam reflexos. Uma prova é o Hamlet de Shakespear aonde ainda se vêm os reflexos.
      A arte por aqui vai-se vendo por todos os lados, pode-se é gostar ou não ou então evoluir e mesmo que não se goste, saber reconhecer o valor da obra.
      Numa tentativa de levar a arte ao cidadão, a Orquesta Sinfónica de Montreal vai dar mais um espectáculo gratuito. Estou convicto que vai ser regida por Kent Nagano que muito tem feito para a expansão da música. Tem ido ao ponto de fazer escpectáculos com artistas de música ligeira. Jamais antes de vir para aqui pensei ver uma situação idêntica.

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  4. Apaguei os comentários anteriores porque tinham erros. Isto é "dedos grossos"!

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  5. O sol por aqui é madrugador....mas tu ainda és muito mais!
    Eu normalmente deito-me às 3 da matina...quando esta geringonça está com interesse, e acordo pelas 7...mas depois vou rebolado-me na cama até achar que já é uma hora decente para ir trabalhar, isto é, ou ir para o ginásio do CNM ou então para a caminhada que dura 1 hora, e que anda lá pelas 9 horas...
    Hoje por exemplo eu e a Celeste Maria fomos para o Salão Brazil às 23H30, assistimos a uma sessão de Jazz com dois músicos de primeira, uma pianista e um guitarrista. Nunca tinha assistido a este tipo de Jazz erudito. Dois virtuosos, a senhora no piano e o nosso professor de Música da Academia de música do CNM Marcelo dos Reis.Durou uma hora e agora aqui estou a pôr a escrita em dia! Comentários por aqui, no facebook e os famosos gostos também no facebook...
    E os dias e as noites lá vão rolando mudando os dias nos calendários!
    É verdade; aí também há alteração da hora ou é só na Europa.
    O Paulo Moura bem faz petições para a UE e cá para os nossos comandantes...mas leva sopa. Dizem que é para poupar energia.
    Assim de sábado para domingo vamos andar para trás 1 hora.Quando forem 2 da manhã...afinal é só ainda 1!!!
    Vai ser lindo se eu estiver a dizer isto ao contrário...
    Sei que às 17 horas as galinhas já vão para o poleiro!
    Pronto acabei o paleio de chacha!
    até logo

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    1. Vês como a mudança de hora é confusa? Nem tens a certeza se é como dizes ou o contrário. E ainda não mudou a hora!...

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    2. O Rafael faz muito bem: manutenção e distração. É o melhor que se pode fazer. O blogue também deve ser um bom companheiro.
      Isto hoje sem andar de bicicleta foi um acaso. Tinha ido levar a Joana que ia de férias e à volta, como a cidade está toda esburacada pois as reparações só no bom tempo, tive que derivar por aqueles lados e vi o que lá estava. Já se sabe, na primeira oportunidade fui lá direito.
      Quanto aos comentários se eram para mim, podiam ter ficado. Sou uma pessoa que nunca incio situações ou ataques mas dou as respostas com a mesma intensidade no momento exacto. Desde que não sejam actos feitos por trás mas frontais, mesmo dedos grossos, depois a vida continua sem más intenções. Todos temos um lugar neste mundo, por enquanto. :)
      Aqui também mudam as horas, pelo mesmo motivo. Conmo vê não é só aí. Neste momento temos uma diferença de cinco horas e logo que mudem aí passamos a quatro. Quando nós mudarmos, voltamos às cinco. Ora agora avanças tu, ora agora avanço eu.
      Aqui quem vai para a cama cedo, são os miúdos. Os pais dão-lhes a comida pelas seis da tarde, deitam-nos e dormem até à manhã seguinte. Os pais ficam com tempo livre para eles. É claro que não estou a falar dos imigrantes.
      Este blogue é excelente para o conhecimento de vivências por este mundo fora.
      Aqui são: 8:28 da manhã.

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  6. É verdade, Celeste Maria. Em vários locais da cidade há diferentes tipos de quadros: uns com fim simplesmente fotográfico, outros históricos e outros com a finalidade de nos deixarem mensagens. No mesmo local, aproveitam os mesmos aros que estes não têm, para irem mudando os quadros. Doutras vezes até os mudam de locais. No dia que lá fui, por volta das oito e meia da manhã vi chegar o pessoal para mudar dois quadros de lugar para que os mirones como eu, não fiquemos cansados. Fiz fotos do pessoal a trabalhar mas não as inclui porque o assunto já estava extenso.

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