quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Cervejarias

A cerveja é um longo caso de longevidade pois consta-se que já existia oito mil anos antes de Cristo na Mesoptamia. Era muito utilizada no dia a dia pois até lhe chamavam o pão líquido mas ao contrário, era conhecida pelos romanos e em toda a Europa como a bebida dos bárbaros porque preferiam o vinho. A possibilidade de obter matérias primas como a cevada por um período mais longo que a apanha das uvas, levou os celtas a adoptarem como bebida principal chamando-lhe cevesia. Fazendo parte da alimentação diária, era um trabalho caseiro atribuído às mulheres.
No Quebec há um número elevado de pequenas fábricas de cervejas altamente especializadas em certos paladares, aromas e texturas, principalmente. Se algumas vendem só para companhias, um certo número delas possuem a sua prórpia cervejaria e assim em Montreal há várias espalhadas pela cidade como se pode ver nas fotos abaixo. Para satisfazer a clientela há cervejarias de acordo com os gostos de cada um, além daquelas que vendem um pouco de tudo.
As cervejarias irlandesas muito conhecidas pelo excelente prodruto que põe à disposição da sua clientela e no passado também pelo seu ar infestado de fumo de tabaco, pois tudo fazia parte da tradição. É nas cervejarias irlandesas que se pode beber cerveja verde representando as côres da nacionalidade mas só no próprio dia da festa nacional.
Em baixo pode-se ver a cervejaria Mckibin’s mais conhecida por "Irish pub", como as suas congéneres.
Já um pouco distante podemos podemos ver a conhedida "Biermarkt"
que se impõe à vista pela sua conhecida obra de arte que hoje ainda não bebeu cerveja.
Nesta foto podemos ver a cervejaria "Les 3 brasseurs" que tem uma excelente esplanada.

6 comentários:

  1. Esta postagem vem mesmo a propósito. Ainda ontem na "Arena de Verona" em Castelo Branco, propriedade do Evis, um italiano vero ... de Verona, bebi um "balde" de uma cervejinha alemã que o tipo lá tem, que é fantástica ! E uma pasta de "pomodoro e basilico" que me pôs em sentido a cantar o hino nacional. Já estava com saudades daqueles sabores ! Só faltou sair - me a lotaria para o dia ser perfeito ...
    Abraço ao trio

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O que me vieste lembrar, Quito. Trabalhei para alemães. Caí-lhes no goto e levavam-me para todo o lado incluindo barcos à noite, o que era um luxo. Foi com eles que aprendi a beber sem dar sinais exteriores da quantidade que se tinha bebido, pois eles são uma esponja que não se nota e também me mostraram como se lavam os copos para que a espuma da cerveja não desça. Nunca mais me esqueci: espuma que desce, copo mal lavado. Nessa altura não havia detectores de alcool. Foram bons momentos.
      Um abraço cá do trio.

      Eliminar
  2. Agora viraste para a cerveja. Nada mau. E pela amostra clientes nas cervejarias não devem faltar.
    Nós aqui em Coimbra tínhamos há muitos anos a fábrica da Cervejaria Topázio, que diziam, que derivado da excelente água era a melhor que se fabricava em Portugal
    Tanta fama teve que a Sagres-seria quase monopólio de Portugal neste ramo, adquiriu a cervejaria Topázio (que tinha a cervejaria da fábrica na Avenida Navarro(?). Comprou e...FECHOU até hoje! Tinha lá um grande amigo o Dr Simões que foi grande jogador de basquetebol da equipa de ouro da Académica(Mexia, Lúcio, Luis Sousa, Simões e outros grandes crakes)
    Posso adiantar que essa fábrica no Loreto desactivada há dezena de anos, está presentemente em obras, desconhecendo eu para que fim. Vou aguardar por alguma informação que possa recolher.
    Mas cervejamente continuando, actualmente proliferam as cervejas artesanais. A primeira que apareceu aqui por Coimbra foi iniciativa do proprietário da das Pastelarias Vasco da Gama-sr Baptista e chamada PRAXIS, localizada com restaurante anexo perto das Lajes, numa zona urbanizada para os lados do Hotel Quinta das Lágrimas.Rotunda Pedro/ Inês
    A primeira vez que tentei beber cerveja...foi mesmo artesanal feita em casa pelo Sargento Miguel da Rua Vasco da Gama. Fiquei com a sensação que jamais iria gostar de cerveja.
    Mas lá fui andando, bebendo de vez em quando na Fábrica da Cerveja...e hoje gosto bem de preferência no verão.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Agora práticamente nada, Rafael. De tempos a tempos com um petisco ou com um tipo de queijo que aqui há assim com com anchovas, é uma maravilha, não falando em marisco. Só bebo nas festas familiares, Natal e Ano Novo com conta peso e medida mas não é a bebida dos barbaros. Essa que se passou em Coimbra com a Topázio, é próprio do sistema económico. Foi assim que muita coisa tem desaparecido, entre as quais a motorizada Solex. Hoje seria excelente para o meio ambiente pelo mais diversos motivos.
      Muitas pessoas por estes lados fazem cerveja e vinho em casa. Foi assim que bebi uma óptima cerveja que nem parecia de cá porque não gosto delas por falta de travo e um excelente vinho. Era mesmo pomada. Quando bebo cerveja é belga.
      Quem o Rafael me veio lembrar, o Sargento Miguel. Era uma pessoa de quem gostava.

      Eliminar
  3. O minino que está urinando é da familia do minino de Bruxelas?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não penso, Rafael. Pelo que li há tempos, o minino de Bruxelas não tem nada relacionado com a cerveja. Ao contrário, este no local que está não pode ser outra coisa e deve ser alemão pois não urina. É esse o truque deles: não urinar. Só que fiquei admirado porque eles bebem várias canecas de cerveja sem urinarem. Para os que estão habituados a beber, é normal. Devem ter uma bexiga maior que um balão de meteorologia. :):):).......:):)

      Eliminar