Este sobreiro é um armazém de memórias. Das jogatanas de futebol e de namoricos de fim de dia. Ele, o sobreiro, resiste ao Tempo. É um monumento do Bairro. Para mim, que ali convivi com tantos amigos,será sempre um marco da nossa infância e da nossa juventude. E uma homenagem. Homenagem aos amigos que ainda tenho neste Bairro que é meu e nosso. Homenagem espacial, aos amigos que já partiram ...
É verdade tudo quanto o Quito diz e penso que nada tenho a acrescentar. As recordações do Quito são as minhas, como são as de uma geração. Lembro-me, contudo, de uma bela noite, já fora de horas, de um dos irmãos Rovira cantar um fado de Coimbra e da vivenda Aldinha (casa do Dr. Cortez Vaz) alguém tossir, no final. Como se sabe "tossir" é a forma de aplaudir um fado de Coimbra mas, ainda hoje, estou sem saber se a tossidela foi para aplaudir ou para nos calar... Os "Roviras" eram vários irmãos (quatro?) e todos cantavam bem, não sei qual deles protagonizou este episódio. Lembro-me bem de que o Pedro Martins também estava presente mas não sei quem era o resto da malta. Enfim... memórias.
Eu nunca fui um visitante de "paragem" debaixo do sobreiro. Normalmente apreciava...quem disfrutava da sua sombra! Cantar o fado seria o Mário, penso eu! O Fernando e o Armando não me parece. O Armando era mais para craque de futebol Bem o Mário para além do fado é artista na arte de pintura e o Fernando na arte de bem escrever, com alguns livros publicados. Do Mário tenho o meu "retrato" e do Fernando 2 dos seus livros! Isso da "tossidela" já só se usa nas serenatas! Agora na parte comercial do fado de Coimbra batem-se palmas! K-confirme! Escuto!
Escutas, escutas... Não és tu que ouves mal? Foi por isso que não escutaste!
Tenho a impressão que era mesmo o Armando Rovira. Tens razão, eram mesmo três os Roviras. Não sei porquê mas tinha a ideia de quatro. Haveria uma irmã? Palmas, naquele tempo, não passava pela cabeça de ninguém. Devo dizer-te que, ainda hoje, não bato palmas. E também não tusso pois, se o fizesse, ainda pensavam que eu estava com gripe...
Apenas conheço o sobreiro! Era tão pequenino e como se fez grande! Não, não é o Armando e também não consigo identificar o moço. Somos quatro: o Fernando, eu, o Victor e o dito. Não havia irmã.Se houvesse, seria bem recebida. Um abração.
Estou como o Rafael pois além das passagens, só de vez em quando lá parava. Não sei se foi a mesma mas também lá vi uma serenata. Esse sobreiro foi um mirone do que se passou sobre os seus ramos e do que se passava mais abaixo. Muitos desses jovens ao serem relembrados pela foto do sobreiro, devem-se sorrir com muito gosto. Tempos que passaram e não esquecem.
Este sobreiro é um armazém de memórias. Das jogatanas de futebol e de namoricos de fim de dia. Ele, o sobreiro, resiste ao Tempo. É um monumento do Bairro. Para mim, que ali convivi com tantos amigos,será sempre um marco da nossa infância e da nossa juventude. E uma homenagem. Homenagem aos amigos que ainda tenho neste Bairro que é meu e nosso. Homenagem espacial, aos amigos que já partiram ...
ResponderEliminar"de namoricos", Quito?
EliminarHummmm possivelmente alguma geração surgiu daí...desses encontros românticos.
Muito bom relembrar.
Abraço
"de namoricos", Quito?
EliminarHummmm possivelmente alguma geração surgiu daí...desses encontros românticos.
Muito bom relembrar.
Abraço
É verdade tudo quanto o Quito diz e penso que nada tenho a acrescentar. As recordações do Quito são as minhas, como são as de uma geração.
ResponderEliminarLembro-me, contudo, de uma bela noite, já fora de horas, de um dos irmãos Rovira cantar um fado de Coimbra e da vivenda Aldinha (casa do Dr. Cortez Vaz) alguém tossir, no final.
Como se sabe "tossir" é a forma de aplaudir um fado de Coimbra mas, ainda hoje, estou sem saber se a tossidela foi para aplaudir ou para nos calar...
Os "Roviras" eram vários irmãos (quatro?) e todos cantavam bem, não sei qual deles protagonizou este episódio.
Lembro-me bem de que o Pedro Martins também estava presente mas não sei quem era o resto da malta.
Enfim... memórias.
Eu nunca fui um visitante de "paragem" debaixo do sobreiro. Normalmente apreciava...quem disfrutava da sua sombra!
EliminarCantar o fado seria o Mário, penso eu!
O Fernando e o Armando não me parece. O Armando era mais para craque de futebol
Bem o Mário para além do fado é artista na arte de pintura e o Fernando na arte de bem escrever, com alguns livros publicados.
Do Mário tenho o meu "retrato" e do Fernando 2 dos seus livros!
Isso da "tossidela" já só se usa nas serenatas!
Agora na parte comercial do fado de Coimbra batem-se palmas!
K-confirme! Escuto!
Escutas, escutas...
EliminarNão és tu que ouves mal? Foi por isso que não escutaste!
Tenho a impressão que era mesmo o Armando Rovira.
Tens razão, eram mesmo três os Roviras. Não sei porquê mas tinha a ideia de quatro. Haveria uma irmã?
Palmas, naquele tempo, não passava pela cabeça de ninguém. Devo dizer-te que, ainda hoje, não bato palmas. E também não tusso pois, se o fizesse, ainda pensavam que eu estava com gripe...
Apenas conheço o sobreiro! Era tão pequenino e como se fez grande! Não, não é o Armando e também não consigo identificar o moço. Somos quatro: o Fernando, eu, o Victor e o dito. Não havia irmã.Se houvesse, seria bem recebida. Um abração.
EliminarDisse-me hoje o Mário que nessa altura o Armando cantava bem o fado. O Vctor já saíu...por falha....É o mais novo, novinho!
EliminarEstou como o Rafael pois além das passagens, só de vez em quando lá parava.
ResponderEliminarNão sei se foi a mesma mas também lá vi uma serenata.
Esse sobreiro foi um mirone do que se passou sobre os seus ramos e do que se passava mais abaixo.
Muitos desses jovens ao serem relembrados pela foto do sobreiro, devem-se sorrir com muito gosto. Tempos que passaram e não esquecem.
Mesmo a 100 metros da casa dos meus pais...Quantas vezes estive lá sentado.....
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