Neste inverno teve lugar em Montreal pela segunda vez a "Noite Branca", dentro do programa do festival de "Montreal en Lumière".
Plena de diversões gratuitas, teve como ponto de encontro principal a "Place des Festivals" aonde actuaram artistas de nível internacional.
Um desses momentos em que a concentração do público fazia pensar que estávamos numa festa de verão e não a menos quinze graus centígrados.
Um desses momentos em que a concentração do público fazia pensar que estávamos numa festa de verão e não a menos quinze graus centígrados.
Muito curioso foi a forma permitindo um meio às pessoas de se aquecerem, levando-as a fazerem manutenção física pois tinham que saltar sobre as rodelas iluminadas para mudarem de côr.
Só as diversas côres, já eram uma maravilha.
Só as diversas côres, já eram uma maravilha.
Era só pularem para mudar a côr das rodelas e transpirarem.
Também houve muitos acontecimentos culturais no interior, não faltando bailes com entradas gratuitas toda a noite em diversos clubes das cidade.
De notar que o centro comercial e económico do "Complexe des Jardins" esteve aberto nessa noite com vários acontecimentos artísticos.
É claro que não deixaram passar a ocasião para uma feira do livro.
De notar que o centro comercial e económico do "Complexe des Jardins" esteve aberto nessa noite com vários acontecimentos artísticos.
É claro que não deixaram passar a ocasião para uma feira do livro.
Uma vista do repuxo interior que muda constantemente de côres, assim como do elevador panorâmico.
Também se pôde presenciar a actuação de vários artistas e de grupos corais.
Tal e qual as "Noites Brancas" aqui em Coimbra...para pior!!!
ResponderEliminarAs aqui de Coimbra, upa,upa! São coisa de alto gabarito(como diria o Tonito)...!
Mas Chico, as "NOITES BRANCAS" de Coimbra...são mais noites EM branco...Côres? Nem vê-las!
O que mostras das Noites Brancas, aí são sensacionais!!!À grande e à francesa(é na parte mais francesa, não é?).Não déste neve ao Viana, apenas a palavra "branca", mas valeu a pena.Um regresso que não podia ser mais auspicioso!
Um abraço!
Rafael,
EliminarO Quebec é uma província de língua francesa mas também há por aqui imensos ingleses pois esta província faz parte do Canada.
Quanto ao excelente efeito das luzes, é um chamaril pois as pessoas vão-se aquecer mas a intenção dos responsáveis por trás é que façam manutenção física. Foi o que me apercebi ao longo dos tempos e derivado a isso, até vou receber dinheiro no próximo ano. E esta?
Aqui o grande problema nos acidentes de condução mortais, era o escalão etário dos dezoito aos vinte e cinco anos. Chegaram à conclusão que tal era devido ao facto dos novos condutores só terem de fazer exames sem irem à escola. Tudo levou a crer que não tinham a noção da responsabilidade por falta de um curso que os alertasse para os diferentes riscos. Resolveram em dois mil e nove tornar os cursos de condução obrigatórios e lançaram programas de sensibilização através dos médias. Passados cinco anos, fantástico!!!!! O número de acidentes mortais no referido escalão etário caíu de quarenta e dois por cento. Só que tudo muito bem visto, em igual período a procura de cartas de condução caíu de cinquenta e seis por cento. Por tanto, a maior parte não é do trabalho que estavam a pensar. Bem vista as diferentes situações, têm feito uma propaganda extraordinária para a manutenção física de todas as formas e criados meios hurbanos para que as pessoas a possam fazer no exterior pois evita muito dinheiro em hospitais e medicamentos, transportes e suas reparações, uma vez que transporte e saúde são dois campos socializados e ao qual o estado tem que fazer face. Assim, tudo indica que com todo o sistema directo e indirecto de manutenção que vão criando, a juventude deixou de se interessar pelo carro.
A Sociedade Canadiana de Fisiologia derivado aos seus estudos convida as pessoas a fazerem pelo menos dez mil passos por dia, se não fizerem outro tipo de actividade. Em Montreal tal é possível porque os estudos dizem que as pessoas no activo fazem à volta de sete mil passos por dia e se juntarmos três mil e trezentos nas deslocações em autocarros e metro, esse número é alcançado.
Assim a juventude abandonou o carro, tem menos desastres e nós passámos os últimos cinco anos a pagar o mesmo seguro, o que é uma roubalheira inaceitável (também já sei falar). Por isso, vou no próximo ano receber CAN$65.00 de seguros pagos a mais.
O que parece à grande e à quebequois (leia-se "quebecuá" para os que não sabem e só para esses cuja a grande parte até nem aparecem no blogue mas lêm-no), até sai muito barato. É uma questão de prever e programar.
Vão ao ponto de já estar decidido refazerem seiscentos metros da principal rua da baixa por cem milhões de dólares canadianos, St-Catherine, para que os peões possam aí andar todo ano. Os passeios nesse espaço vão ser alargados e aquecidos mas eles sabem que não é luxo, vão buscar os custos dos trabalhos e manutenção. Vai ficar espaço para o tráfego e paragem curta para não matarem o comércio e o turismo na baixa. Fizeram estudos que também saiem muito caros mas pagam-se. Por outro lado, as ruas estão todas esburacadas pois ter automóvel é um previlégio.
Ainda mais há a considerar que com a nova lei do tabaco vai ser difícil fumar na rua St-Catherine. Só se pode fumar a nove metros das entradas dos edifícios do estado ou a quatro do seu perímetro. Como há lá tantos edifícios do estado além de ser uma zona altamente comercial ao nível do r/c e 1o. andar, teriam que ir fumar para o meio da rua.
Eu próprio tenho em casa uma filha que conduz quando vai com a Mãe ou quando me leva ao hospital mas as suas deslocações na cidade são feitas nos meios de transporte públicos.
Coitada... lá me vai deixando no hospital mas eles devolvem-me sempre...
Vamos ver os próximos comentários, pois passei horas para conseguir lançar o comentário acima.
EliminarChico este teu comentário resposta é muito bom! Ficamos a saber pormenores de como se vive aí, como por exemplo como é visto o uso do carro, com os jovens a não utilizarem muito! Mas é espantoso como para poder conduzir até 2009 era completamente à balda!!!!
EliminarPor aqui os jovens é rao o que não conduz.Carta de condução têm decerteza! E a maioria tem mesmo carro.Se não tem fazem as "escapadelas" nos carros dos pais!!
Também a maneira como as autoridades encaram a proibição de fumar, restongindo os espaços!Aqui vai indo aos poucos...mas a resistencia é mais que muita!
AH! Percebi(?) que tens que me devolver alguns pagamentos de ajudas de cus(t)po pois vais receber uma pipa de massa SIC"receber CAN$65.00 de seguros pagos a mais.
O que parece à grande e à quebequois (leia-se "quebecuá" para os que não sabem e só para esses cuja a grande parte até nem aparecem no blogue mas lêm-no"
Fico contente por dizeres que quando vais ao hospital...acabam sempre por te devolver!!!
Abraço
Chico, quando o comentário for muito extenso, dividi-o em 2 ou 3. Falo por experiência própria.
EliminarMas valeu a pena o esforço pois os esclarecimentos dados são de grande interesse.
Rafael
EliminarAté dois mil e nove, não era bem à balda. Tinham que fazer exame de condução e do código pois partiam do princípio que os jovens sabendo o código, para eles guiar era fácil. Mesmo assim chumbavam muitos e outros só passavam à terceira vez. Agora têm que ir à escola para serem responsabilizados e aprenderem que um carro pode ser uma arma. Por estes lados, todos conduziam. Agora é que notaram que está a mudar. Certos serviços estarem socializados, é que leva o estado a mentalizar as pessoas pois quando se gasta de mais, não é possível manter o país.
Agora a luta é contra a utilização dos telemóveis que não permitem as mão livres nos carros. Já houve polícias que se puseram nos semáforos a pedirem vestidos de pobres e caçavam os motoristas a falarem e a enviarem mensagens. São uns pontos na carta e a multa é pesada.
No tabaco, acabam de levar uma machadada com a nova lei. Agora nem nas esplanadas dos cafés e restaurantes poderão fumar.
Se dei a informação quanto às línguas, é porque mesmo no blogue já fui questionado por ter empregado três palavras de língua estrangeira, se bem que dos que aparecem aqui no dia a dia todos conhecem as línguas. No passado todos nós estudamos francês e inglês mas o tempo passou e nem todos nos lembramos, o que devo aceitar pois não vivem como eu no meio das duas línguas nem a actividade profissional os levou a terem que se actualizar. Fora isso, só me dirigirei numa outra língua se possível, a pessoas que não são portuguesas. Respeito-as. Formas de ver.
Quando não se paga, não se pode exigir devolução. Isso é que é um vício...
Carlos Viana
EliminarJá o tenho feito mas com mais palavras. O que aonteceu é que me disse que tinha palavras a mais e depois nunca mais me abriu a janela de comentários limpa. Sempre que abria outra, aparecia-me logo o mesmo comentário e não deixava pôr outro. Esse já foi resolvido.
Agora, sempre que abro para escrever um comentário, pede-me sempre a minha identificação, o que não fazendo mal, também não era preciso.
Obrigado pelo conselho.
Rafael
EliminarEm cima disse que no Quebec a maioria das pessoas falam francês, o que já não acontece em Montreal. Foi aqui e nos cantões de leste que se radicaram muito ingleses. Se juntar-mos os diferentes imigrantes que comunicam em inglês pois aqui não utilizam a língua deles no contacto público, a língua mais falada em Montreal é o inglês.
Excelente, Chico ! É um blog em festa, com tanto colorido ! Gostei de ver e ler. Achei graça às rodelas coloridas e travestidas de várias cores, de acordo com os veraneantes que as pisavam. Tudo isto a uma temperatura gélida, pelo menos para nós, cá deste lado do burgo, pouco habituados a baixas temperaturas. Ao falares em grupos corais, lembrei logo o Poliphónico que esteve para ir aí. Mas sinceramente não sei o que têm programado e se o Canadá está na rota deles ...
ResponderEliminarUm abraço para ti e família
É verdade, Quito. Antes, quando vinham as temperaturas baixas, diziam-nos para não estar-mos na rua mais de minuto e meio mas começaram a ver que os que andavam normalmente é que tinham saúde. Agora, o que querem é ver o pessoal a andar na rua como escrevi acima. Também gosto muito de grupos corais, ranchos e tudo o que é folclore. Gosto muito de ver as pessoas alegres e positivas. Francamente, não encontrei nada a falar do Poliphónico por estes lados. Vamos a ver se ainda aparece, se bem que eu esteja um pouco fechado.
EliminarRetribuímos o abraço para ti e teus.
Parabéns, Chico!
ResponderEliminarObrigado, Mamãe.
EliminarCôres como deve ser.
ResponderEliminarEstas davam um efeito muito giro, Tonito. Só que há cá mais côres...
EliminarFantástico!
ResponderEliminarDe facto foi um efeito muito giro, Olinda.
EliminarGrande festa!
ResponderEliminarGosto muito de animação e cor e admiro o que nos dás a conhecer.
O frio não impede a diversão...
É verdade, Celeste Maria. Alegria e positivismo ajuda muito na vida.
EliminarO frio nem se nota e a juventude com a sua irreverência é fantástica.
Nem li o texto. Atirei-me logo às belas imagens. Fiquei a pensar que isto se passava no DOLCE VITA em COIMBRA! Nao passou dum sonho! Bonitas imagens e belo evento, Chico!
ResponderEliminarUm jogo de imagens bonitas cuja a finalidade obtem efeitos magníficos.
ResponderEliminarE eu a dizer que só nos mandas neve...
ResponderEliminarParece que foi de propósito, "ora toma lá e vai-te curar"!
Sem dúvida, belas imagens, belas cores, belas noites que deverão proporcionar. E os teus textos, complementados com os comentários, são preciosos para nos dares a conhecer esse mundo bem diferente do nosso.
Noites brancas, por cá também há. Só que são um pouco mais para o negro...
Obrigado pela partilha,
Acabo por ter de dar razão a Dom Rafael, mereces receber uma boas ajudas de cuspo.
Estas fotos já andavam há uns tempos para saírem mas tive que andar com a pá a tirar-lhes a neve, não te fôsses constipar Carlos Viana.
ResponderEliminarOs comentários que já vi que gostas de lêr, é para dar a apreciar pontos de vista e seus fins.
Quanto às ajudas de cuspo, bem estou a precisar para ver se consigo substituir o Picasso que me roubaram.