Todos
sabem onde fica esta fonte, mas eu vou dar umas dicas:
Fica numa cidade que tem um conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO;
Fica numa cidade que tem um conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO;
Fica numa cidade que tem uma Universidade das mais
antigas do mundo;
Fica numa cidade, conhecida como a cidade dos
doutores;
Fica numa cidade que tem uma Faculdade de Arquitectura.
Fica numa cidade que tem uma Faculdade de Arquitectura.
Esta Fonte é centenária (anterior a 1701), carregada
de história, relacionada, ancestralmente, com a lenda popular do
pastor Felizeu (divulgada em 1828), pastor que cometeu um crime contra a ninfa
do Mondego chamada Almira, e que para castigo foi transformado em castanheiro,
enquanto a ninfa, a seu pedido, se formou em fonte. E, daí o nome...
A fonte possui a ladeá-la alguns bancos de pedra e a
identificá-la o escudo nacional com ornatos do séc. XVIII. A rematar a parede
e entre volutas nos extremos, um rótulo em pedra com a inscrição que regista a
data de 1701, ano em que foi restaurada por ordem do Dr. Pedro Rodrigues de
Almeida, então superintendente das obras de Coimbra.
Claro, já todos sabem que se trata da
FONTE DO
CASTANHEIRO,
há muitos anos, vergonhosamente, abandonada.
Foto de Alfredo Moreirinhas |
´É a fonte que mais postagens teve....
ResponderEliminarOu seja ganhaste o prémio!!!!
ResponderEliminarUma das postagens...
ResponderEliminarhttp://encontrogeracoesbnm.blogspot.pt/2011/04/fonte-do-castanheiro.html#comment-form
Outra postagem
ResponderEliminarFonteCastanheiro
Já não me lembro bem, mas penso que enviei para a Câmara o link duma destas duas reportagens...ou até talvez através em "MUNICIPE"- que nessa altura era fàcil enviar.
ResponderEliminarAgora é demasiado complicado-feito por algum Craque de informática dos que gostam de complicar...
Resposta que me foi enviada por email da Câmara Municipal:
Eliminar"Câmara Municipal de Coimbra
Para:fernandorfl@gmail.com
Assunto: Fonte do Castanheiro-reclamação.
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Exmº Senhor:
Relativamente à reclamação de Vª EXª remetida ao Gabinete para o Centro Histórico, em 2013/11/19 informa-se que mereceu a nossa melhor atenção, tendo sido solicitado ao Mestre de Conservação e Restauro a análise e elaboração de proposta de intervenção, que deverá ter o apoio do Departamento de Obras e Infraestruturas.
Com os melhores cumprimentos.
A Técnica Superior
Elsa Baltazar
Parece que não será nenhuma demonstração de impaciência, 18 meses, ou seja ano e meio depois da questão colocada, perguntar à CMC se o Mestre de Conservação e Restauro já analisou a questão e se já elaborou proposta de intervenção. Em caso afirmativo, será tempo de pedir informação do ponto de situação.
EliminarJá tens com que te entreter,,,
Por falar em complicar, estava a escrever um comentário sobre o assunto, um pouco longo, e esta merda ficou toda branca!
ResponderEliminarEstou cansado, vou encostar a cabecinha no travesseiro.
Até amanhã.
amanhã envias. Se o comentário é um pouco longo, antes de enviar COPIA!
ResponderEliminarBoa noite
Tens razão! Já não me lembrava que tinha sido aqui que coloquei isto. Pensava que tinha sido no facebook. Sendo assim, vai já para o FB.
ResponderEliminarIsto ainda existe no Bairro!!!.., tanta água lá fui buscar.., agora compram água em garrafas e garrafões de plástico, né?!!
ResponderEliminarFernando AZENHA
Isto não é no Bairro, deves estar a confundir com outra fonte!
EliminarIsto fica junto às Hortas da Arregaça, bem longe do Bairro.
O Azenha gostava de ir longe buscar a água. Ele tinha uma fonte por trás do prédio amaricano mas gostava de ir à Arregaça. Gostos...
EliminarMas não ia ao americano sempre se gostou em casa da água desta fonte.
EliminarFernando AZENHA
Tiveste uma sorte do carago, Azenha! Olha se gostassem de água do Luso...
EliminarE olha se preferissem água de Colónia...
Eliminar(nunca percebi como é que os habitantes de Colónia, aqueles pobres alemães, conseguem beber aquela água)
Há «CANOS» que é assim.
ResponderEliminarTudo em conformidade.
ResponderEliminarMário Nunes
Há dias, quatro professores de Arquitetura da Universidade de Coimbra acompanhados de cerca de quatro dezenas de alunos deslocaram-se ao vale da Arregaça para tomarem notas e visualizarem, “in loco”, a beleza natural deste magnífico vale, como nos referiu o Prof. Doutor José António Bandeirinha.
Além deste motivo, apreciaram, como nos referiram, a lendária Fonte do Castanheiro, e tiveram um “olhar” para os imóveis do Jardim de Infância e Creche-Berçário de A Previdência Portuguesa, este recentemente inaugurado pelo Ministro da Solidariedade.
No diálogo que mantivemos constatou-se o estado de degradação em que se encontra a Fonte, situação que já tínhamos abordado, superiormente, bem como a incorreta colocação das placas de trânsito, que já denunciámos por escrito e por palavras, que provocam engarrafamentos e entupimentos escusados. Porém, a razão primeira deste texto é o monumento lendário que necessita de urgentes obras de restauro, porque constitui uma herança que apadrinha uma tradição cultural de Coimbra e que obriga a sua preservação.
Dado que nem todos os cidadãos conhecem o local e a bonita Fonte, impõe-se dar-lhes a história que identifica este património citadino, presente na lenda e na tradição que persistem e que, anualmente, avivam a memória dos conimbricenses. Assim, analisam melhor o seu valor.
Fonte do Castanheiro, ao sul da Arregaça, próximo da Av. Urbano Duarte, encontra-se inserida num lugar de quintas antigas que se estende até às atuais ruas de Verde Pinho, Carlos Seixas e Bairro da Arregaça e que devido à disposição dos terrenos em socalcos, proporcionou que aqueles fossem designados na gíria popular por “Cavalo Selvagem”, terrenos que acolheram, nalgumas épocas do ano, os rebanhos de cabras e ovelhas que aproveitavam os pastos mimosos. Lugar lendário, pitoresco, carismático da cidade, está tradicionalmente relacionado com os festejos populares, as fogueiras de São João. As danças e cantares do Santo Popular sob as ordens do mandador e ritmados pelos sons dos instrumentos dos músicos colocados no coreto armado ao centro, nos largos da Alta e da Baixa, em Santa Clara e Celas, onde se baila e canta pela noite dentro, terminam com a deslocação em festa de romaria à Fonte do Castanheiro, onde bebem a água santa que brota da fonte. Água que foi muito apreciada em Coimbra, pela sua pureza e características medicinais. Todavia, analisada, mais tarde, cientificamente, pelos especialistas, Drs. Filomeno da Câmara, Augusto Rocha, Charles Lepierre, Vicente José da Rocha e Nogueira Lobo foi considerada imprópria para consumo.
Fonte do Castanheiro relacionada, ancestralmente, com a lenda popular do pastor Felizeu (divulgada em 1828), pastor que cometeu um crime contra a ninfa do Mondego chamada Almira, e que para castigo foi transformado em castanheiro, enquanto a ninfa, a seu pedido, se formou em fonte. E, daí o nome de Fonte do Castanheiro.
Arquitectonicamente, a fonte possui a ladeá-la alguns bancos de pedra e a identificá-la o escudo nacional com ornatos do séc. XVIII, que encima a bica. A rematar a parede e entre volutas nos extremos, um rótulo em pedra com a inscrição que regista a data de 1701, ano em que foi restaurada por ordem do Dr. Pedro Rodrigues de Almeida, então superintendente das obras de Coimbra.
#Coimbra Distr #Cultura #Fonte do Castanheiro #Mário Nunes #Opinião #Património #twitter
Porque refere a recente inauguração do Infantário da Previdência Portuguesa, este texto de Mário Nunes já vede ter umas décadas...
EliminarNão é preciso fazer muitas contas para podermos dizer que, depois disso, foi Mário Nunes vereador da Cultura da CMC.
É uma simples observação.
Realmente mereceu uma grande atenção!!!
ResponderEliminarPor certo estará ainda mais degradada...
Nunca é demais denunciar estas incúrias.
A explicação que o Alfredo deu ensinou-me onde é a fonte. Não imaginava que ali havia uma fonte. Um destes dias vou lá ver
ResponderEliminarOntem alonguei-me num comentário que tinha a ver com a indefinição de competências, a pretexto das fontes e fontanários. No caso da Fonte do Castanheiro, parece, pelo email de resposta a Dom Rafael, que a Câmara assume a responsabilidade do seu restauro. Esperemos que assim seja.
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