terça-feira, 26 de abril de 2016

PARQUE VERDE DO MONDEGO...A TRISTE SORTE DE UMA ZONA TURISTICA QUE NÃO SABE A QUEM PERTENCE!

Em 21-04-2016   Câmara analis(a)(ou )   cessação    de   alvará    do   Parque Verde
Ainda não se sabe o que resultou da análise...
- Encerrado totalmente desde as cheias de Janeiro, o espaço comercial do Parque Verde do Mondego poderá ver cessado o alvará ao actual concessionário, por incumprimento do contrato.
........................No doc em análise é assinalado" o impacto que a situação causa na imagem de Coimbra". Observa-se que "cabe à CMC zelar pela prosseecução do interesse público, que fica em causa pela impossibilidade dos cidadãos poderem fruir, em pleno, deste espaço da cidade, com todas as funcionalidades que o mesmo comporta"
Pelo que se ouve dizer, o concessionário não se sente culpado pela calamidade que danificou as infraestruturas.
Há também problemas com os seguros.
Mas reconstruir ( muitos milhares de euros em causa) antes de serem feitas obras prometidas, como seja o desassoreamento do rio…será com toda a probabilidade de voltar a acontecer o mesmo
As diversas entidades(várias-Ministérios-Ambiente-Obras Públicas, Economia, Finanças e Câmara Municipal-não conseguem saber qual é a tutela de quem depende a resolução   desta situação!
Será que passa só pelo desassoreamento do rio ou não será preciso construir um paredão na zona fronteiriça onde se encontram os estabelecimentos comerciais?
Nem o plano de regulamentação das descargas das barragens consegue ir para a frente. A EDP parece que tem mais que fazer!!!
UMA COISA É CERTA: A CMC tem que liderar para pressionar os Ministérios e...os cidadãos de Coimbra também se deviam mobilizar (a exemplo de outras regiões do país) para protestar contra este desinteresse e abandono de Coimbra...Menos "doutorice, PRECISA-SE"

Nem o repuxo funciona...














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Vai restando este verde de árvores e  de relva já bem crescida... 
...e o parque Manuel Braga


Texto em parte resumido do DC.
Fotos EG

12 comentários:

  1. Esta situação não é nova. Coimbra nunca foi uma cidade estimada pelos seus poderes. Esta verdade agudizou-se, a partir do momento em que os funcionários camarários são menos para uma tão vasta área. O matagal da Rua de Angola e adjacentes chegava a impressionar pelo desleixo. Quanto ao ao Parque Verde - zona nobre da cidade - urge requalificar. É uma bela referência de Coimbra, que merece e tem que ser acarinhada, lembrando que todos os seus utilizadores têm também a obrigação de zelar por aquele espaço.

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  2. Só com palavras lindas Coimbra não vai lá!

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  3. Mas com reportagens como esta, pode ser que vá. Grandes malhas, Rafaelito!

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  4. Essa de nem se saber a quem cabe a tutela, nem vontade para rir dá. Como um país pode andar direito com responsáveis deste calibre!!!!!!! Assim vale a pena ser político. Ganha-se o seu e ninguém pede contas a ninguém. Os responsáveis nem sabem quem comanda e o concessionário é que é o culpado. É sempre assim. Devia ter posto o corpo à frente da barragem e com as mãos desassorear o rio. Só me admira é como fizeram o Parque Verde e recuperaram o Mosteiro de Santa Clara a Velha sem se terem preocupado com a defesa desses locais, para mais com uma barragem a montante.
    Por outro lado tenho achado muito pobre a exploração económica dessas zonas. Haver obras à custa do estado e não irem buscar as contrapartidas das mais diversas formas pela exploração local, não há governos que aguentem sem impostos altos e dos impostos todos falam sem se pensar de onde vêm os problemas.Além disso criam poucos empregos.
    Boa Rafael, ficámos ilucidados.

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  5. Os paredões no Parque da cidade,em alguns sítios, dão mostras de desabar para o Rio há já muitos anos.
    Dizem que têm de intervir, mas a autorização tem que passar por várias repartições publicas em mais do que um Ministério. Foi pelo menos o que li há já alguns anos no jornal. Deve ser é um problema de dinheiro, ou seja da falta dele.
    Nestes paredões existem de tantos em tantos metros uns bancos em pedra, alguns já muito torto...mas que não preocupam os "parezinhos" a namorar!!

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  6. O percurso do Basófias tem que se fazer pelas "bordinhas" do rio e não ir muito longe, pois pode encalhar, como já aconteceu.

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  7. Só me admira como é que há comerciantes de resturantes ou Bares que se sujeitam a estabelecerem-se no Parque Verde, quando práticamente as esplanadas só no Verão podem funcionar.Mais ou menos como na Figueira da Foz. Pouco mais de 3 meses e depois quase tudo fechado, uma Figueira sem vida!

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  8. A minha querida Sãozita disse uma grande verdade.
    O nosso Chico Torreira, mesmo lá de muito longe, transmite a sua preocupação.
    Os munícipes podem ter um papel fundamental no destino do seu Município, porque, ao contrário de tudo o que de errado se possa pensar, o Município é de todos nós.
    O Parque Verde é nosso!
    Esta reportagem, um excelente trabalho, não levará nada de novo aos responsáveis autárquicos, mas transmitem a preocupação pura e genuína de quem vive a sua Cidade.
    Parabéns, Rafael. Estamos todos contigo, estou certo.

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    1. Não saber quem governa o quê, Carlos Viana.
      Terem uma barragem a montante e não terem tomado isso em conta? - Nem para simples cheias.
      Para todos estes casos falta uma UPAC (Unidade Permanente Anti-Corrupção). Por outro lado não acredito que a criem porque ninguém saberia qual era o organismo ou a tutela que a poderia criar ou ficar com a responsabilidade. Santa ignorância... não sabem nada ou não lhes convém mas sabem governar o pôvo... Têm um dom especial.
      A ex-primeira ministra que foi presa e o ministro além de todos os outros no mesmo dia, agora que se começa a saber, já tinham o processo aberto desde 2011. Conseguiram manter tudo tão secreto durante este tempo todo para poderem apanhar as provas irrefutáveis, que nem os jornalistas de inquérito se aperceberam.
      Além disso, já prenderam mais dois presidentes de cãmaras e não são das pequenas.
      Parecem que não fazem nada mas apresentam trabalho.
      Para chegarem aos seus fins, vão buscar os técnicos do mais elevado gabarito dos diversos campos e só trabalham com eles depois de terem feito um juramento do tipo dos polícias. Assim, não podem dizer nada. Estão com um cadeado à frente da boca.
      Eu, estes, condecorava.

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    2. Isto anda bonito. Aonde está escrito a ex-primeira ministra que foi presa, leiam s.f.f.: "A ex-vice primeira ministra que foi presa". Uma gralha de imprensa. Já lhe ouvi chamar-lhe muita coisa...

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  9. Não leva nada de novo aos responsáveis autarcas...mas devia levar!
    Tinham obrigação de fazer mais por Coimbra...além de rotundas!
    Claro que é preciso ter peso politico, mas deviam não deixar a cidade para trás em relação a outras cidades!
    Gente com pouca ambição. O rame rame do deixar andar é menos cansativo!

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    1. Rafael, é isso tudo o que se tem vindo a dizer mas também vai muito da nossa mentalidade. No dia em que apareça um a dar ideias de como resolver a situação, vão logo começar a dizer que ele não está dentro das realidades de Coimbra pelos mais diversos motivos.

      Coimbra tem muito de cultura e de história mas este campo que bem poderia ajudá-la a avançar, se continuar no actual caminho, vai matá-la. Coimbra precisa de um contrato entre a sua história, a sua cultura, o seu passado e o seu futuro.

      Um pai que não tem nada para dar de comer aos filhos, é o futuro que lhe interessa.
      Aqueles que defendem afincadamente a cultura e a história, esses estão bem na vida. Os filhos têm que comer.

      Os outros têm o mesmo direito.

      Nós tivemos uma grande lição com a Grécia e parece que não nos serviu para nada.
      Os gregos quase sempre que começavam uma construção, lá descobriam umas ruínas nos alicerces. Lá ficava tudo parado durantes uns anos. A única safa era meter o pessoal em empregos do estado, que saíu bem pesado. Agora vão alterar de certeza. Vão arranjar maneira de prezervar os locais continuando com a construção.

      Nós em Coimbra, vamos deixar muitas habitações no centro caírem porque não aceitamos a evolução, perzervando o exterior do que já existe mas alterando toda a construção por dentro e em altura para criar escritórios e apartamentos que interessem às pessoas nessa zona. É essa gente que dá vida ao local. É preciso criar meios para os carros terem aonde ficarem na baixa. Caso contrário as pessoas não vão para lá gastar dinheirinho. Falta-lhes o lado cómodo. Até lá, vai-se sempre falar mas nada será feito.

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