Valores são as convicções que
guiam o nosso comportamento. Valores são os ideais pelos quais
lutamos, defendemos e
questionamos sempre que há necessidade de tomar decisões. Acho que a única
coisa que certamente me
permitiu adquirir algum sucesso material e espiritual foi a capacidade de ouvir
o
meu instinto, que vem da minha
voz interior. Essa voz interior que Deus me deu é a consciência. Nunca
despreze o seu instinto, a sua
intuição e a sua voz interior! Em linguagem corrente valores são aquelas ”coisas”
que nos fazem “correr”. Quais as coisas mais importantes na minha vida? Como
penso que me devo comportar perante outras pessoas? O que acredito ser
necessário para ser capaz de competir na vida? Como quero que me definam
quando, com 80 anos, for a passar na rua? “Como é que gostaria de ser lembrado?
Se, a meio da sua vida, não conseguir responder a esta pergunta, a sua vida foi
um desperdício”
Sabe exactamente quais são os
seus dois ou três valores mais importantes? Costuma pensar nisso?.Já consultou
a sua voz interior? Escolha na lista seguinte: Recompensa material/segurança
financeira; Poder/influência; Conhecimentos/especialização; Sucesso no
trabalho/carreira; Segurança e estabilidade no emprego; Criatividade; Justiça;
Verdade; Respeito; Status/prestígio; Significado das coisas; Pertencer a;
Autonomia/independência; Saúde; Família; Bom senso; Humildade; Realização
pessoal; Honra; Dever; Honestidade. Pense e escreva num papel os seus três
valores mais importantes!
Antes de falar, antes de
escrever, antes de fazer qualquer coisa, pergunte sempre a si próprio (à sua
consciência): que é que Deus gostaria que dissesse, escrevesse ou fizesse? Nem
tudo o que é legal perante o estado (ou Organização) é garantidamente correcto
perante Deus e a nossa consciência. Não basta, para ser honesto perante Deus,
ter respeitado as leis dos homens; antes de mais, é preciso não ter
transgredido as leis divinas! “Uma missão sempre actual e heróica para um
cristão corrente: realizar de maneira santa as mais variadas actividades, mesmo
aquelas que parecem mais indiferentes. É verdade: antes só descascava batatas;
agora, santifica-se descascando batatas”. Podemos comprar uma cama, mas não o
sono! Podemos comprar uma posição, mas não o respeito! Não há almofada mais
fofa do que uma consciência tranquila.
Face a qualquer actividade que
nos suja, devemos perguntar a nós próprios: Será que esta actividade está em
sintonia com a minha escala de Valores?
Será que esta actividade contribui para os meus objectivos? Interiorizar estas
duas perguntas! Praticar! Praticar! Praticar!
“Um barco bem dirigido com uma
pessoa segura ao leme, anda no sentido que nós queremos. Agora quando a pessoa
hoje anda aqui, amanhã anda ali, hoje quer, amanhã não quer…essas são pessoas a
quem nós perguntamos, com toda a frontalidade: o que é que quer da VIDA? O que
é que quer fazer? O que é que a faz feliz? Em que situação é que se sente bem?
E elas não sabem responder a estas perguntas! Porquê? Porque dá trabalho encontrar
as respostas! Porque dá trabalho definir uma escala de valores!”
Parece mentira, mas é verdade!
Apenas cerca de 3% dos adultos possuem objectivos claros e escritos em papel.
Estas pessoas conseguem atingir cinco a dez vezes mais do que aquelas com
iguais ou melhores habilitações e capacidades, mas que, por qualquer razão,
nunca se deram ao trabalho de escrever exactamente o que pretendem alcançar.
Passe ao papel os seus valores, os seus objectivos (para cada valor) e as suas
tarefas (para cada objectivo). E verá quão útil é este exercício!
Obrigado caro Albino Reis pela partilha deste excelente texto
ResponderEliminarInteressante e, por certo, com resultados experimentados e aprovados.
ResponderEliminarIrei tentar refletir sobre a proposta e pô-la em prática.