Uma boa mensagem! Infelizmente. começa a ser cada vez mais raro, a leitura de livros. Há muita gente que nunca leu um livro na vida e jovens, então, devem ser mais de 90% que nunca leram um livro. Temos uma biblioteca de mais de 4 mil livros e de 15 sobrinhos e sobrinhos netos, não há um único, que mostre interesse nos livros.
É verdade, Alfredo Moreirinhas mas muitas vezes os erros partem de nós pois para se ter gosto pelos livros, é preciso começar de piquinino. Primeiro começa nos pais pois se todos os dias à noite lhes lêssem um livrinho piquinino já na cama, antes de se deitarem, era muito bom. Tem que se ter vários livros pois vão querer sempre o mesmo e nós lê-mos-lhe sempre mais um. Este é o principal para se gostar de lêr, na grande maioria. Depois vem o trabalho da sociedade. Montreal tem um total de quarenta e cindo bibliotecas municipais, mais um autocarro e a Grande biblioteca. Depois ainda tem umas especializadas dependentes da Grande Biblioteca e várias bibliotecas privadas. Isto não falando que cada escola tem a sua biblioteca mais pequenas e são umas centenas dentro da ilha de Montreal. Desde o terceiro anito da primária, os professores vão um dia por cada três semanas com os alunos à biblioteca e dão-lhes temas soltos dos mais variados para apresentarem trabalhos de casa. O vício é tanto que muitos se tornam "ratinhos" de bibliotecas com uma cultura geral muito apreciável para jovens tão pequenos. Nós é que dizemos que agora não estudam nada pois não estudam História ou Geografia como no nosso tempo mas a visão com que ficam do tecido social mundial, é fantástico. Este trabalho de pesquisa motiva-os, ocupa-lhes o tempo todo em casa e nem pensam que estão a estudar. Hoje consultamos a biblioteca em linha via internete e sabemos se tem o livro ou outro artigo que queremos. Caso não tenham, podemos encomendar e quando o tiverem à disposição, lá aparece a chamada telefónica automática ou o email a dizer-nos que temos cinco dias para irmos levantar o material encomendado que está numa das prateleiras das reservas. As pessoas estão ocupadas durante o dia e estes serviços são para satisfazer o público, para servir e não para se imporem. É tudo fácil. Pode-se ter levantado um livro numa biblioteca e ao passar-mos por outra, podemos entregá-lo. Trata-se de tudo sem falar com ninguém. Quando cá cheguei fiquei admirado ao ver que as pessoas comiam em todo o lado e liam em todo o lado pois andavam todos muitos ocupados. Os tempos evoluíram e hoje já não se vêm a ler livros. Dois auscultadores nos ouvidos sendo um para ouvirem música, o outro para o telefone e todo o tipo de electrónico nas mãos para irem a lêr. É gente muito ocupada! :)
Nota: Quando chamamos a uma criança que anda na biblioteca "ratinho", aqueles olhitos até se riem todos. É a felicidade.
É claro que vou procurando ilucidar de toda a ordem nos documentário que faço mas é só para os que não conhecem o que exponho. Como já por aqui andaste, se conheces estas informações e outras que possa dar, são para outros.
Bem vindo Chico às postagens no EG.Bom sinal! O tema é pertinente e eu me confesso:pouco, quse nada leio de livros.Não é de agora.A fama já vem de longe. Mas leio jornais, já não é nada mau! O que o Alfredo escreve é uma realidade. A malta nova prefere ocupar os tempos livres com as novas tecnologias, ginásios, etc,etc! Um abraço!
Sempre gostei de ler mas hoje também já não leio grande coisa. Tenho sempre no saco palavras e sudokus para fazer quando estou à espera em algum lado. Não sou capaz de estar quieto e para aqui estar, estou a escrever de luvas. Sou assim. Trago albuns de filmes, séries televisivas e documentários da biblioteca. Os albuns de séries televisivas são compostos habitualmente por quatro a seis discos com quatro episódios de uma hora cada. À volta de vinte e quatro horas no total por album para uma pessoa se entreter. Livros, também temos direito a cinco. Podemos trazer tudo às paveias. É pena só podermos trazer cinco albuns dos filmes e séries, assim como outros cinco de documentários que tratam de tudo. Se pudesse-mos trazer mais documentários, nem precisava de andar a ver o número de filmes e séries que vejo para passar o tempo. Como vê tem-se tudo e ainda nos queixamos. A desulpa é que há sempre lugar para se amelhorar. :)
Começo por saudar o teu reaparecimento, Chico. Um bom pensamento. É certo que as novas tecnologias dispersaram o gosto pela leitura das novas gerações. Porém, para quem gosta de ler, o simples contacto dos dedos com as folhas de um livro que dá prazer ler, estabelece entre o livro e o leitor uma empatia, que dificilmente o caráter frio e amorfo de um computador, jamais dará .Com o livro nasce uma relação de intimidade, quando o leitor se envolve com os personagens e vai folheando o livro pagina a página, como quem bebe, em pequenos tragos, um bom licor ... Um abraço
Vamos indo, Quito. Obrigado. Já sei, já sei... deixei-te um activista e agora estás na reforma. Tudo o que dizes é mais que verdade, só que os tempos mudaram. Quando forem a Marte, um caminho tão longo sem nada para fazerem, não lhes era possível de levarem tanto livro para irem ler um pouco até ao terraço. :) Até este blogue já criou uma intimidade entre nós. Como vês, o que conta é a disposição da "testa". O resto que se mexa. Um abraço.
Obrigado, Tonito. Mostraram-me há dias uma fotografia que fizeste na Portagem, que é um monumento. Foi tratada com muito amor e carinho. Não foi só teres a máquina e o local, mas sim tudo o realizaste e conseguiste pôr à prova. Um metro ao lado, já não era o mesmo. Foi uma foto de Mestre. Bem hajas.
Já agora este blogue é um maná de boa disposição mas não nos esqueçamos de enviarmos um pensamento para os que vivem no Nepal e em Baltimore. Bem hajam.
Chico, de facto, o que aconteceu no Nepal é absolutamente terrível. Já lá fui duas vezes e até me custa ver na televisão, o estado em que ficou o Centro Histórico que é Património da Humanidade. Já se fala em mais de 10 mil mortos. Quantas centenas de crianças irão ficar órfãs? Milhares de pessoas que morreram quando estavam a rezar!... Pergunto: será que rezavam ao Deus errado? Um povo que não vive nem pensa viver com ostentação nem com o supérfluo! Um povo que para ser feliz, basta-lhes ter alguma coisa para comer, uma pequena casa para se acolher, um trabalho para poder ter algum dinheiro para as despesas básicas e um templo para rezar!... Dizem que Deus escreve direito por linhas tortas, só que por vezes a escrita ainda fica mais torta do que as próprias linhas!... Tive privilégio de ter visto e fotografado todos aqueles Monumentos que hoje não são mais do que escombros, mas isso não me deixa feliz, antes pelo contrário, deixa-me uma angústia e uma tristeza, que nem a distância nem o tempo poderão apagar, principalmente porque essa destruição custou muitas vidas.
É verdade, Alfredo Moreirinhas. É uma catástrofe que se repete a cerca de cada noventa anos mas desta vez foi num local bastante habitado. Se uma pessoa fica triste sem nunca lá ter ido, o que te irá por dentro. Provávelmente a saudade carregada de uma nostalgia muito profunda. Coragem.
A solidariedade internacional, não pode ser palavra vã. O que temo, é que depois de um impulso natural de socorro a esta pobre gente, tudo se esbata com o tempo, deixando as populações entregues a si próprias. A comunicação social, que gosta de sangue fresco que lhe alimente as audiências, terá por uns dias repórteres no local, para depois saírem apressadamente na busca de outras tragédias ou escândalos. Ficam apenas os voluntários de muitas nações, no anonimato, a quem eu rendo as minhas homenagens ...
Tens toda a razão, Quito. Só que não é possível recosntruir o que levou milhares de anos a ser feito e muito menos alterar toda uma mentalidade milenária. Por outro lado, é um país em que em muitos locais as estruturas económicas são práticamente inexistentes. Já no caso do Chile que tem estruturas, prescindiram do auxílio estrangeiro de primeira hora para não haver barafunda. Foram ajudados posteriormente mas foram eles com as suas estruturas a tomar as decisões. O Nepal tem os chineses mesmo ao lado que os podem ajudar desta vez de forma exímia mas que não creio pois têm problemas internos muito supreriores ao Nepal. Vão lá ir de entrada mas depois, é aos locais de fazerem arrancar a economia que já não tinham. O turismo era único ramo rentável. Uma agricultura muito rural e sem indústria de qualidade. As ajudas agora vão ser extraordinárias, como por exemplo a do Canada. Já lá chegou um avião com muito material e um hospital com pessoal destinado à obstetrícia e pediatria, que vai preparado para ver nos próximos tempos cerca de cinquenta mil crianças. Até em Portugal, talvez fizesse geito. E depois... Nem têm pelo menos médicos do passado nas diversas regiões para após esta ajuda continuarem e esse pessoal não se faz em três ou quatro anos. Nos outros campos a mesma situação. É um problema muito profundo porque quando alguém num país desses sem estruturas tenta ir ao fundo da questão, há-de haver sempre os naturais que não gostam pois muitos passam a querer mandar ao mesmo tempo e sentem como se lhes estejam a tirar a indepência. Por outro lado, se os abandonam, a miséria ainda fica superior à que já existia. Enfim, requer muita paciência pois quem sofre é a população. É muito complexo. Quanto aos voluntários, só pelo tempo que dão e o esforço, sempre dispostos a tudo, merecem o nosso reconhecimento e admiração.
Olá, Chico! Prazer em ver-te por cá. A propósito do mural imaginativo e belo na sua simplicidade, que nos transmite uma mensagem reflexiva, ainda nos fez discorrer por outras realidades tão amargas... A força da Natureza ultrapassa todas as maldades humanas! Resta-nos ajudar estes povos que hoje são tão desgraçados.
Olá, Celeste Maria. Obrigado pois também gosto de por aqui andar mas ainda não vou ficar efectivo nos próximos tempos. Os Himalais vão tendo pequenos tremores de terra todos os anos mas desta vez foi forte e apanhou zonas habitadas pois têm muita população. Como há réplicas, é possível que venham a haver mais avalanches de neve. Daqui, até agora, há vários sinistrados e oito desaparecidos.Vamos a ver como vai acabar.
Dizia eu, há dias, que não tardaria muito que levasse com um nevão em cima... Provavelmente não viste, porque costumes sempre responder quando se "fala" para ti directamente. Vai ver, foi no dia 25. Mas vamos ao que interessa. Não levei com um nevão mas levei com um mural muito feliz. Um cantinho bem aproveitado, sem dúvida, Quanto ao livro, tenho fases em que me tenho de refrear pois sou compulsivo. Entusiasmo-me de tal forma que tudo o resto à minha volta não existe. Evito entrar em livrarias. Muitas vezes acontece que vou comprar um livro para oferecer e saio de lá com três ou quatro. Uma desgraça! Hoje tive um consulta no HUC (de rotina, para controlo da situação) levei comigo "O sabor das Trevas", de José Gomes Ferreira, e li dois terços do livro. E quase te garanto que já não vou dormir sem acabar com ele. É verdade que é pequeno, tem pouco mais de 100 páginas. Não me vou meter nos temas "discutidos" nos comentários anteriores, fico-me pelo pequeno mural. Um abraço.
Carlos Viana Foi no dia 28 e estava convencido que te tinha respondido: "E vais levar mesmo". É claro que não tinha essa intensão mas gosto de brincar. Acontece, já anda assim. Sei que não levas a mal. Estou satisfeito pois da forma que expões compreendi que ao fim de teres lido 2/3 dol livro, tiveste boas notícias. Quanto a papa livros, tenho cá uma em casa que se parece muito contigo. Vão uns atrás de outros. Enfim: um mural muito simples mas com uma boa mensagem.
É a lei das compensações: uns leiem muito e outros pouco-que é o meu caso! Mas eu explico porque quase(o quase está mais...mas ameniza...) não leio livros! Confesso que ainda bastante mais novo tentei. Comecei por livros finos, com muitos parágrafos, com diálogos e passando por cima das descrições...e sempre com a curiosidade de ir ao fim ver o desfecho!!!! Tentei também os romances, tipo "calhamaço"...mas ao fim de 2 ou 3 páginas adormecia.Como não marcava a página voltava ao principio e a cena repetia-se e prontus...desisti! Mas foi até o blog que me levou a ler e quase a decorar alguns que publiquei, ou contos(Daisy), ou passagens de três livros do Fernando Rovira(A FRANCESA).(O Calhabé do meu Tempo), (Républica do Carmo), do António Curado( Coisas sobre Coimbra), do João Ferreira-teu cunhado(A Culpa e a Honra) e mais umas crónicas leves...e vária poesia com alguma publicação aqui no blog, do Jorge Castro, do Fanha, etc,etc!!! Mas como já escrevi leio vários jornais Diários e desportivos, claro a maioria "só as letras gordas...), que de uma maneira geral as TV´S se encarrega de dar as mesmas notícias nos telejornais que "os papo todos!!!! Espero que tu e o Viana não fiquem escandalizados...
Uma boa mensagem! Infelizmente. começa a ser cada vez mais raro, a leitura de livros. Há muita gente que nunca leu um livro na vida e jovens, então, devem ser mais de 90% que nunca leram um livro. Temos uma biblioteca de mais de 4 mil livros e de 15 sobrinhos e sobrinhos netos, não há um único, que mostre interesse nos livros.
ResponderEliminarÉ verdade, Alfredo Moreirinhas mas muitas vezes os erros partem de nós pois para se ter gosto pelos livros, é preciso começar de piquinino. Primeiro começa nos pais pois se todos os dias à noite lhes lêssem um livrinho piquinino já na cama, antes de se deitarem, era muito bom. Tem que se ter vários livros pois vão querer sempre o mesmo e nós lê-mos-lhe sempre mais um. Este é o principal para se gostar de lêr, na grande maioria. Depois vem o trabalho da sociedade. Montreal tem um total de quarenta e cindo bibliotecas municipais, mais um autocarro e a Grande biblioteca. Depois ainda tem umas especializadas dependentes da Grande Biblioteca e várias bibliotecas privadas. Isto não falando que cada escola tem a sua biblioteca mais pequenas e são umas centenas dentro da ilha de Montreal. Desde o terceiro anito da primária, os professores vão um dia por cada três semanas com os alunos à biblioteca e dão-lhes temas soltos dos mais variados para apresentarem trabalhos de casa. O vício é tanto que muitos se tornam "ratinhos" de bibliotecas com uma cultura geral muito apreciável para jovens tão pequenos. Nós é que dizemos que agora não estudam nada pois não estudam História ou Geografia como no nosso tempo mas a visão com que ficam do tecido social mundial, é fantástico. Este trabalho de pesquisa motiva-os, ocupa-lhes o tempo todo em casa e nem pensam que estão a estudar. Hoje consultamos a biblioteca em linha via internete e sabemos se tem o livro ou outro artigo que queremos. Caso não tenham, podemos encomendar e quando o tiverem à disposição, lá aparece a chamada telefónica automática ou o email a dizer-nos que temos cinco dias para irmos levantar o material encomendado que está numa das prateleiras das reservas. As pessoas estão ocupadas durante o dia e estes serviços são para satisfazer o público, para servir e não para se imporem. É tudo fácil. Pode-se ter levantado um livro numa biblioteca e ao passar-mos por outra, podemos entregá-lo. Trata-se de tudo sem falar com ninguém.
EliminarQuando cá cheguei fiquei admirado ao ver que as pessoas comiam em todo o lado e liam em todo o lado pois andavam todos muitos ocupados. Os tempos evoluíram e hoje já não se vêm a ler livros. Dois auscultadores nos ouvidos sendo um para ouvirem música, o outro para o telefone e todo o tipo de electrónico nas mãos para irem a lêr. É gente muito ocupada! :)
Nota: Quando chamamos a uma criança que anda na biblioteca "ratinho", aqueles olhitos até se riem todos. É a felicidade.
É claro que vou procurando ilucidar de toda a ordem nos documentário que faço mas é só para os que não conhecem o que exponho. Como já por aqui andaste, se conheces estas informações e outras que possa dar, são para outros.
Bom comentário: mesmo os bons costumes de ler em muitos casos não resistem ás novas tecnolgias.
EliminarHá quem resista!
Bem vindo Chico às postagens no EG.Bom sinal!
ResponderEliminarO tema é pertinente e eu me confesso:pouco, quse nada leio de livros.Não é de agora.A fama já vem de longe. Mas leio jornais, já não é nada mau!
O que o Alfredo escreve é uma realidade. A malta nova prefere ocupar os tempos livres com as novas tecnologias, ginásios, etc,etc!
Um abraço!
Sempre gostei de ler mas hoje também já não leio grande coisa. Tenho sempre no saco palavras e sudokus para fazer quando estou à espera em algum lado. Não sou capaz de estar quieto e para aqui estar, estou a escrever de luvas. Sou assim. Trago albuns de filmes, séries televisivas e documentários da biblioteca. Os albuns de séries televisivas são compostos habitualmente por quatro a seis discos com quatro episódios de uma hora cada. À volta de vinte e quatro horas no total por album para uma pessoa se entreter. Livros, também temos direito a cinco. Podemos trazer tudo às paveias. É pena só podermos trazer cinco albuns dos filmes e séries, assim como outros cinco de documentários que tratam de tudo. Se pudesse-mos trazer mais documentários, nem precisava de andar a ver o número de filmes e séries que vejo para passar o tempo. Como vê tem-se tudo e ainda nos queixamos. A desulpa é que há sempre lugar para se amelhorar. :)
EliminarUm abraço.
Começo por saudar o teu reaparecimento, Chico. Um bom pensamento. É certo que as novas tecnologias dispersaram o gosto pela leitura das novas gerações. Porém, para quem gosta de ler, o simples contacto dos dedos com as folhas de um livro que dá prazer ler, estabelece entre o livro e o leitor uma empatia, que dificilmente o caráter frio e amorfo de um computador, jamais dará .Com o livro nasce uma relação de intimidade, quando o leitor se envolve com os personagens e vai folheando o livro pagina a página, como quem bebe, em pequenos tragos, um bom licor ...
ResponderEliminarUm abraço
Vamos indo, Quito. Obrigado. Já sei, já sei... deixei-te um activista e agora estás na reforma. Tudo o que dizes é mais que verdade, só que os tempos mudaram. Quando forem a Marte, um caminho tão longo sem nada para fazerem, não lhes era possível de levarem tanto livro para irem ler um pouco até ao terraço. :)
EliminarAté este blogue já criou uma intimidade entre nós.
Como vês, o que conta é a disposição da "testa". O resto que se mexa.
Um abraço.
Bem vindo.
ResponderEliminarUm Abraço.
Obrigado, Tonito.
EliminarMostraram-me há dias uma fotografia que fizeste na Portagem, que é um monumento. Foi tratada com muito amor e carinho. Não foi só teres a máquina e o local, mas sim tudo o realizaste e conseguiste pôr à prova.
Um metro ao lado, já não era o mesmo. Foi uma foto de Mestre.
Bem hajas.
Já agora este blogue é um maná de boa disposição mas não nos esqueçamos de enviarmos um pensamento para os que vivem no Nepal e em Baltimore. Bem hajam.
Claro que não. As imagens não o permitem
EliminarChico, de facto, o que aconteceu no Nepal é absolutamente terrível. Já lá fui duas vezes e até me custa ver na televisão, o estado em que ficou o Centro Histórico que é Património da Humanidade.
ResponderEliminarJá se fala em mais de 10 mil mortos. Quantas centenas de crianças irão ficar órfãs?
Milhares de pessoas que morreram quando estavam a rezar!... Pergunto: será que rezavam ao Deus errado? Um povo que não vive nem pensa viver com ostentação nem com o supérfluo! Um povo que para ser feliz, basta-lhes ter alguma coisa para comer, uma pequena casa para se acolher, um trabalho para poder ter algum dinheiro para as despesas básicas e um templo para rezar!... Dizem que Deus escreve direito por linhas tortas, só que por vezes a escrita ainda fica mais torta do que as próprias linhas!...
Tive privilégio de ter visto e fotografado todos aqueles Monumentos que hoje não são mais do que escombros, mas isso não me deixa feliz, antes pelo contrário, deixa-me uma angústia e uma tristeza, que nem a distância nem o tempo poderão apagar, principalmente porque essa destruição custou muitas vidas.
É verdade, Alfredo Moreirinhas. É uma catástrofe que se repete a cerca de cada noventa anos mas desta vez foi num local bastante habitado. Se uma pessoa fica triste sem nunca lá ter ido, o que te irá por dentro. Provávelmente a saudade carregada de uma nostalgia muito profunda. Coragem.
EliminarA solidariedade internacional, não pode ser palavra vã. O que temo, é que depois de um impulso natural de socorro a esta pobre gente, tudo se esbata com o tempo, deixando as populações entregues a si próprias. A comunicação social, que gosta de sangue fresco que lhe alimente as audiências, terá por uns dias repórteres no local, para depois saírem apressadamente na busca de outras tragédias ou escândalos. Ficam apenas os voluntários de muitas nações, no anonimato, a quem eu rendo as minhas homenagens ...
ResponderEliminarTens toda a razão, Quito. Só que não é possível recosntruir o que levou milhares de anos a ser feito e muito menos alterar toda uma mentalidade milenária. Por outro lado, é um país em que em muitos locais as estruturas económicas são práticamente inexistentes. Já no caso do Chile que tem estruturas, prescindiram do auxílio estrangeiro de primeira hora para não haver barafunda. Foram ajudados posteriormente mas foram eles com as suas estruturas a tomar as decisões. O Nepal tem os chineses mesmo ao lado que os podem ajudar desta vez de forma exímia mas que não creio pois têm problemas internos muito supreriores ao Nepal. Vão lá ir de entrada mas depois, é aos locais de fazerem arrancar a economia que já não tinham. O turismo era único ramo rentável. Uma agricultura muito rural e sem indústria de qualidade.
EliminarAs ajudas agora vão ser extraordinárias, como por exemplo a do Canada. Já lá chegou um avião com muito material e um hospital com pessoal destinado à obstetrícia e pediatria, que vai preparado para ver nos próximos tempos cerca de cinquenta mil crianças. Até em Portugal, talvez fizesse geito. E depois... Nem têm pelo menos médicos do passado nas diversas regiões para após esta ajuda continuarem e esse pessoal não se faz em três ou quatro anos. Nos outros campos a mesma situação.
É um problema muito profundo porque quando alguém num país desses sem estruturas tenta ir ao fundo da questão, há-de haver sempre os naturais que não gostam pois muitos passam a querer mandar ao mesmo tempo e sentem como se lhes estejam a tirar a indepência. Por outro lado, se os abandonam, a miséria ainda fica superior à que já existia. Enfim, requer muita paciência pois quem sofre é a população. É muito complexo.
Quanto aos voluntários, só pelo tempo que dão e o esforço, sempre dispostos a tudo, merecem o nosso reconhecimento e admiração.
Olá, Chico!
ResponderEliminarPrazer em ver-te por cá.
A propósito do mural imaginativo e belo na sua simplicidade, que nos transmite uma mensagem reflexiva, ainda nos fez discorrer por outras realidades tão amargas...
A força da Natureza ultrapassa todas as maldades humanas!
Resta-nos ajudar estes povos que hoje são tão desgraçados.
Olá, Celeste Maria. Obrigado pois também gosto de por aqui andar mas ainda não vou ficar efectivo nos próximos tempos. Os Himalais vão tendo pequenos tremores de terra todos os anos mas desta vez foi forte e apanhou zonas habitadas pois têm muita população. Como há réplicas, é possível que venham a haver mais avalanches de neve. Daqui, até agora, há vários sinistrados e oito desaparecidos.Vamos a ver como vai acabar.
EliminarDizia eu, há dias, que não tardaria muito que levasse com um nevão em cima...
ResponderEliminarProvavelmente não viste, porque costumes sempre responder quando se "fala" para ti directamente. Vai ver, foi no dia 25.
Mas vamos ao que interessa.
Não levei com um nevão mas levei com um mural muito feliz. Um cantinho bem aproveitado, sem dúvida,
Quanto ao livro, tenho fases em que me tenho de refrear pois sou compulsivo. Entusiasmo-me de tal forma que tudo o resto à minha volta não existe.
Evito entrar em livrarias. Muitas vezes acontece que vou comprar um livro para oferecer e saio de lá com três ou quatro. Uma desgraça!
Hoje tive um consulta no HUC (de rotina, para controlo da situação) levei comigo "O sabor das Trevas", de José Gomes Ferreira, e li dois terços do livro. E quase te garanto que já não vou dormir sem acabar com ele. É verdade que é pequeno, tem pouco mais de 100 páginas.
Não me vou meter nos temas "discutidos" nos comentários anteriores, fico-me pelo pequeno mural.
Um abraço.
Carlos Viana
ResponderEliminarFoi no dia 28 e estava convencido que te tinha respondido: "E vais levar mesmo". É claro que não tinha essa intensão mas gosto de brincar. Acontece, já anda assim. Sei que não levas a mal.
Estou satisfeito pois da forma que expões compreendi que ao fim de teres lido 2/3 dol livro, tiveste boas notícias.
Quanto a papa livros, tenho cá uma em casa que se parece muito contigo. Vão uns atrás de outros.
Enfim: um mural muito simples mas com uma boa mensagem.
Notícias, nem boas nem más. Só exames e para a próxima semana é que é a consulta.
EliminarMas "sinto" que está tudo em ordem.
Apanho a informação antes de seguir pró Canadá:
EliminarCongratulo-me com o "sinto" que está tudo bem!
Excelente. Folgo com isso pois a percepção da pessoa conta muito. Força.
EliminarÉ a lei das compensações: uns leiem muito e outros pouco-que é o meu caso!
ResponderEliminarMas eu explico porque quase(o quase está mais...mas ameniza...) não leio livros!
Confesso que ainda bastante mais novo tentei.
Comecei por livros finos, com muitos parágrafos, com diálogos e passando por cima das descrições...e sempre com a curiosidade de ir ao fim ver o desfecho!!!!
Tentei também os romances, tipo "calhamaço"...mas ao fim de 2 ou 3 páginas adormecia.Como não marcava a página voltava ao principio e a cena repetia-se e prontus...desisti!
Mas foi até o blog que me levou a ler e quase a decorar alguns que publiquei, ou contos(Daisy), ou passagens de três livros do Fernando Rovira(A FRANCESA).(O Calhabé do meu Tempo), (Républica do Carmo), do António Curado( Coisas sobre Coimbra), do João Ferreira-teu cunhado(A Culpa e a Honra) e mais umas crónicas leves...e vária poesia com alguma publicação aqui no blog, do Jorge Castro, do Fanha, etc,etc!!!
Mas como já escrevi leio vários jornais Diários e desportivos, claro a maioria "só as letras gordas...), que de uma maneira geral as TV´S se encarrega de dar as mesmas notícias nos telejornais que "os papo todos!!!!
Espero que tu e o Viana não fiquem escandalizados...
Não me digas que ainda não leste o "diciOrdinário ilusTarado" !
EliminarOh Sãozita, corta-lhe os fins-de-semana!
Faltou-me essa obra Ordinária...A Sãozita todos os dias me perguntava se eu ia lendo!!!!
ResponderEliminarE um dia destes sai a 2ª edição... com mais umas 300 entradas novas. Prepara-te para leres e depois eu fazer-te umas perguntas de teste.
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