Quando passeamos por Montreal anos a fio, podemos apreciar os diferente murais que vão aparecendo na mesma parede com o correr dos tempos.
Mural livre criado em 2010.
Este mural de 2012 chamava a atenção para uma loja de móveis para crianças.
Com o Festival international de arte publica de Montreal de 2014, foi criada este obra livre.
Sem dúvida que são murais onde a arte se evidencia.Só assim no meu entenser os murais se justificam. Mostram arte e embelezam os locais!
ResponderEliminarArte que toso podem ver e apreciar.
Já nos déstes vários exemplos como esta arte tem uma visibilidade bem notória pelo Canadá!
Obrigado Chico por estas participações!
A arte mural por estes lados é uma realidade, Rafael. Neste caso dá para distrair a pessoa quando passa mas também de noite ajuda muito porque é uma companhia e as pessoas sentem-se seguras.
ResponderEliminarPor vezes, aparecem obras excelentes.
Quem sabe,sabe,o restos são tretas.
ResponderEliminarLindo.
É verdade, Tonito e este está muito bem posicionado. Fica na rua principal, mesmo ao lado da principal agência do Banco Nacional do Canada.
ResponderEliminarNão há dúvida que Montreal tem uma cultura muito própria no que respeita a esta arte, que o Chico nos tens dado a conhecer. Digo Montreal, porque não sei se é extensiva ao resto do Canadá, ou se será uma uma tradição aqui mais concentrada.
ResponderEliminarSeja como for, parece-me uma forma inteligente de embelezar a frontaria de casas e muros, com um baixo custo.
Carlos Viana
EliminarQuanto ao resto do Canada, não me posso pronunciar com conhecimento mas sei que Vancouver tem uns tantos bons, só que não sei em que quantidade. No que respeita a Toronto, têm muitos e bons murais. Esta cultura não é só daqui. Viraram-se para este campo depois de verem o que se passou nos EU e em São Paulo, pois no tempo em que faziam vandalismo com o grafitismo, as pessoas à noite sentiam-se inseguras ao passarem nesses locais. Levou tempo a tomar o seu lugar próprio mas o grafitismo vandalo já se vê muito pouco, ou quando aparece já nem se nota. Esta gente começa devagar mas são persistentes e ao fim de um certo tempo, obtêm o resultado. Hoje vêm-se murais no centro da cidade.
Quanto ao custo, não será tão baixo como isso. O que se vê nas três últimas fotos, pelo que me tenho apercebido deve ter dado trabalho à volta de duzentas horas de pintura na parede, pois antes fizeram um croquis para apresentarem. Uns cento e oitenta a duzentos litros de tinta. Além do trabalho paga-se a creatividade e a deslocação do artista que nas últimas duas fotos pode ter vindo da Europa ou Ásia com alimentação e alojamento. Depende de como foi o contrato.
Como gostas de saber o que se passa aqui, na semana passada comprámos os gelados na farmácia e amanhã vamos lá comprar o açucar que está lá muito mais barato.
Por aqui há as pistas ciclista que são utilizadas pelos ciclistas, patinadores e pessoas em cadeira de rodas. Os de prancha de rodas não tinham direito e assim andavam nos passeios, ruas e nas pistas mas iam pagando as suas multas. Na reunião da cãmara da semana passada apareceram em força e fizeram ver que muitos deles vão há muitos anos para o trabalho de prancha, o que para eles é um meio de transporte. Há mesmo um que há quarenta anos vai para o serviço de prancha. O governo municipal estipulou que seja considerado um meio de transporte e assim já esta semana puderam usar as pistas. Também comunicaram ao governo provincial para que aonde não haja pistas possam andar nas ruas, desde que cumpram com o código da estrada. Pelo que dizem os representantes do governo provincial foi bem aceite e esperam que por todo este mês seja aprovada esta alteração ao código. Assim, ainda este ano podem tirar proveito desse meio de transporte. Rápido e prático.
Com a F1 neste fim de semana, hoje só se ouvem a passar helicopteros por cima. Vamos a ver a que horas vou poder dormir.
Chico, tem paciência mas tens de me explicar melhor essa da farmácia poder vender açúcar e gelados. Será que a mercearia pode vender medicamentos?
EliminarNão há dúvida, cada terra com seu uso...
Abraço.
Também me causou muita admiração quando cá cheguei, Carlos Viana. Nessa altura uma famácia podia vender de tudo, até tabaco. Havia uma ao pé de mim que tinha à entrada a tabacaria, um bar restaurante, secção dos correiros, etc.
EliminarHoje, está mais "disciplinado", se assim se pode dizer. Não podem vender tabaco mas podem ter mercadorias de outros teores. É claro que não concorrem com os supermercados mas vão apresentando em especial um artigo ou outro. Por acaso as minhas jóias não só trouxeram o açúcar como papel higiénico que estavam com um excelente especial. No entanto pacotes de todos os tipos de batatas fritas e são muitíssimos, chocolates, bolachas, produtos neste género, etc. Tudo para os dentes e barbear. Tintas para cabelos. Também se pode comprar bonés, chapéus de chuva, jornais do dia, sabões para lavagens de roupa e louça, lotarias dos mais variados tipos, etc. Comprei lá pitons para adaptar às botas a fim de fazer face ao gêlo de inverno, três vezes mais baratos que num sapateiro ou loja de calçado. Algumas derivado à posição estratégica, têm posto de correio mas já não há nenhuma que no seu interior tenha um café ou restaurante.
Os produtos acima indicados, medicamentos em venda livre e produtos de higiéne, estão expotos em prateleiras como nos supermercados. Se quizeres um tylenol e outros no género que são imensos assim como as mais variadas pomadas, não precisas de ir ao balcão. O mesmo com quase toda a gama de produtos naturais. À saída, pagas todos estes géneros de produtos na caixa que fica perto da porta. Os que só se vendem debaixo de receita, aí há uma secção ao fundo da farmácia aonde vais encomendar e uma caixa aonde os pagas. Eu costumo encomendar por telefone e vou lá buscar no mesmo dia ou dia seguinte mas há quem lá deixe ficar dias. No caso da minha idade perguntam sempre se querem que venham cá trazer. É um serviço gratuito. Os medicamentos debaixo de receita, são-nos vendidos dentro de embalagens como aí mas a maior parte, são-nos entregues dentro de frascos das próprias farmácias pois compram em grandes quantidades para ficarem mais barato. Neste último caso, sempre que é um novo produto que o doente compra, enviam uma folha de papel aonde diz o tipo de medicamento, as dosagens sujeitas a alterações dos médicos, os prós e os contras, como nos medicamentos embalados de fábrica.
Como nos produtos de supermercado as farmácias não fazem grande concorrência a não ser em especiais específicos como neste caso o açucar e que não sei quando volta a haver, os supermercados também não têm medicamentos sobre receita. Uns produtos ligeiros como tylenol e outros no género, um ou outro adesivo mas mais nada. Não quero dizer que não o possam ter nas prateleiras mas jamais produtos debaixo de receita médica. É possível que me tenha passado qualquer coisa se bem que espero ter sido claro mas se houver alguma dúvida ou um pouco de confusão, é só dizeres.
Olha e passou-me Carlos Viana: também fazem fotocópias, revelam fotos e outras serviços nestes campos. Aqui, seja estado ou privado, o problema básico é servir a pessoa. Num é o cliente que têm que servir porque já pagou o serviço avançado com os impostos e no privado, paga logo ou por carta que aqui é o uso e costume de a maioria desta gente, incluindo os impostos indirectos.
EliminarBOM DIA, BOM DIA conforme a hora e o local onde vos encontrais!
EliminarChico ese teu comentário, por cima deste, o grande é de uma curiosidade tremenda, no que às FARMÁCIAS RESPEITA!!!
Mas por agora não tenho tempo para o esmiuçar como deve ser...comparando-as com as daqui.
Agora vou até à Sé Vellha para "tentar" ver a BÊNÇÃO DAS PASTAS, pois a minha neta Sofia também lá vai estar, acabando assim a sua formatura(na tradição) em medicina!.
Rafael,
EliminarBom dia e parabéns para os Avós, para a neta e restante família. Que seja um dia maravilhoso.
Já há uns dias escrevi sobre a nova lei do tabaco a dúvidas do Rafael. Disse que nos restaurantes e cafés há muito que é proibido fumar. Ontem estávamos no restaurante e numa mesa ao lado chegou um cliente com um sistema sofisticado que que não se via o cigarro. A um dado momento meteu o cigarro na boca de forma que não se via o que era mas o fumo saíu. Houve pessoas que olharam logo de tal forma, que o sujeito não fumou mais. Se fôsse denunciado, pagava uma multa e o proprietário do restaurante também mas forte.
Há dezassete anos que anda um recurso colectivo contra as três principais tabaqueiras daqui. As tabaqueiras com os seus advogados conseguiram ir adiando até ao fim desta semana. Não só adiaram como foram ao ponte de depois de terem perdido recorrerem aos aos tribunais máximos do Quebec e na semana que acaba de passar, o tribunal de recurso máximo desta província, chamemos-lhe assim, condenou-os a quinze biliões de dólares (à volta de uns onze biliões de euros, números redondos) a dividirem por cem mil cancerosos dos pulmões, gargante e pessoas com enfisemas.
Como podem ainda recorrer ao supremo tribunal do Canada como último recurso pois é Federal, o tribunal de recurso do Quebec determinou que mesmo que o façam, têm de entregar aos requerentes um bilião de dólares no prazo de sessenta dias, à volta de uns setecentos milhões de euros.
Como o recusrso pode durar mais um ano, penso que é para que alguns que entretanto vão falecendo ainda possam saborear a vitória antes de partirem.
Isto porque ainda os governos não se lembraram de os obrigar a pagar pelos gastos nos hospitais até esta data.
Penso que com o tempo ainda vão ter de fazer face a outros recursos colectivos pois hoje sabe-se que o cancro da bexiga e do cólen podem ser originados pelo tabaco.