A TUNA ACADÉMICA, O MEU BAPTISMO E O BAIRRO NORTON DE MATOS
E foi deste modo, com este ritual, que em 1965 o meu "padrinho de Tuna", o Dr. Aristeu Leitão, após um sarau da Tuna Académica em S. Martinho do Bispo, realizou a cerimónia de baptismo!
Assim entrei para a comunidade dos tunos, regado com perto de 5 litros de vinho tinto!
Entrei com o pé direito, pois em 1968, na Lousã, atrevia-me já a interpretar solos de guitarra clássica acompanhado pela Tuna que, neste espectáculo era regida pelo Maestro José Rodrigues, nosso vizinho do Bairro Norton de Matos. O primeiro violino, ( o primeiro elemento à esquerda da fotografia) é o juiz Joaquim Leitão, também morador do mesmo bairro durante muitas décadas.
Rui Pato
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Como gostaria eu de ter ouvido o Rui Pato a executar este solo em guitarra clássica!
ResponderEliminarTrata-se do instrumento musical que mais aprecio e, entre alguns intérpretes de renome que já tive a sorte e o gosto de ouvir tocar, como Aldi Di Meola , Paco de Lucia e Allen Collins, Rui Pato, sem favor, enfileira a seu lado, no que respeita a técnica e a sensibilidade interpretativa.
Obrigado pelo "espicho", Rui.
ResponderEliminarE ao Rafael, obrigado pela publicação e por, na foto do baptismo, contrariar as leis da gravidade! ah!ah!ah!
Curiosamente, não me recordo do Rui Pato na sua juventude. Mas recordo, perfeitamente, Albano Pato, seu pai. São fotos que marcam uma época.Da sua sensibilidade artistica e não só, todos lhe reconhecemos o mérito. Noutro registo, recordar Joaquim Leitão, que há muitos anos atrás (1999 ou 2 OOO) fui encontrar no restaurante "Papa Tudo", em Macau. Logo nos reconhecemos e foi um emotivo encontro, tão longe de Portugal. Fizemos a inscrição para ingresso no Liceu D. Joao III no mesmo dia. Ainda não estou completamente senil ...
ResponderEliminarAmigo Rui, agora parece que já está na pose normal....
ResponderEliminarE o baptismo te purificou,tuno Pato...
ResponderEliminarBonito recordar de uma forma tão saudável!
Cinco litros com dois turbos... boa rega. Tempos que passaram e não esquecem, para quem os viveu.
ResponderEliminarO batismo com tanto vinho foi milagroso!
ResponderEliminarAssim se tornou um génio na execução musical.
Hoje, teria sido um batismo com cerveja...
Na ponta direita da fotografia,com a sua viola,está o tuno Mário Jorge Lucas,meu irmão já falecido.
ResponderEliminarÉ verdade Lucas! Tenho cá pelo sótão uma fotografia em que está o teu saudoso
ResponderEliminarirmão em plena "tunagem" . Vou procurá-la.
Isto sim, é um baptismo, carais!
ResponderEliminarAgradeço,Rui Pato.
ResponderEliminarComo sabes,nesse tempo já não residia em Coimbra.
Um abraço.
Um BATIZO de ASSUNTO com GABARICTO.
ResponderEliminarTonito.
Pena que a foto não tenha som...
ResponderEliminarA referência ao Joaquim Leitão, juiz agora jubilado, remete-me para uma terna recordação que tem a ver com seu Pai, Dr. Horácio Leitão.
Homem desconcertante pela sua personalidade ímpar e pelo seu sentido de humor desconcertante, não permitia que o tratassem por Dr. Leitão. Porque se licenciou, como estudante trabalhador, já dobrados os seus cinquenta anos, exigia aos amigos que lhe chamassem Dr. Porco. Já não tinha idade para ser Leitão...
Rui Pato, desculpa ter aproveitado esta "boleia" para aqui recordar um dos homens que muito admirei na minha vida.
Curiosamente, também me recordo bem de me referir que tinha sido uma pena que o filho não tivesse escolhido o violino em vez dos "direitos". Era um apaixonado pela música e garantia que o filho teria sido "o maior violinista do mundo".
Se calhar tinha razão...
Um abraço.