quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A MINHA HOMENAGEM A LUIZ GOES!



Tempos de Coimbra Aula Magna, 1989. Fado da Despedida: música e letra de Luiz Goes. Arr. António Portugal. Músicos: António Portugal, António Brojo, Rui Pato, Aurélio Reis, Luís Filipe


10 comentários:

  1. Era o cantor de fado de Coimbra que desde sempre mais admirei.
    Assisti às suas talvez últimas actuações em Góis e no São Jorge em Lisboa.

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  2. O blog Encontro de Gerações fica mais rico e fiel à sua matriz ao marcar desta forma singela a homenagem a Luiz Goes.
    Obrigado Rafael!

    Comovi-me ao ouvir de novo esta voz eterna num espectaculo memorável na Aula Magna a que assisti em 1989.
    Voz acompanhada por nomes grandes da guitarra e da viola.
    Brojo e Portugal não acompanharam Luiz Goes em Março deste ano no São Jorge por não estarem já entre nós.
    Mas felizmente ainda o voltaram a fazer o decano da viola de Coimbra Aurelio Reis e o grande Rui Pato que, não o podemos nem devemos esquecer, é nome marcante do nosso Bairro e da música coimbrã.

    Todas as gerações do Bairro sentiram na sua juventude a marca e a influência da tradição académica de Luiz Goes. Impossivel esquecê-lo!

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  3. Quero tb agradecer ao Fernando Rafael pela linda ideia de nos fazer recordar Luis Gois e a sua voz que ficará para sempre em todos nós.Ao nosso Rui aquele abraço .....

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  4. Uma bela recordação. Apenas lamento, que tanto a nossa televisão estatal, como as privadas - que eu visse - apenas referissem o seu falecimento em pequenas notícias de rodapé. A trupe lisboeta das notícias, navega em águas turvas. Uma qualquer notícia do falecimento de um fadista lisboeta, teria honras de notícia, não tenho dúvidas.
    Mas nós, os de Coimbra, que amamos as capas negras como tradição secular, bem que prescindimos das notícias de rodapé, dessa espécie de casa dos segredos que todos os dias nos entra pela porta adentro, filtrando notícias ao sabor das conveniências. Luiz Goes, como muitos outros de agora e de antanho, são referências do património cultural do país. Por isso, o seu passamento, tinha que ter sido tratado com a dignidade e amplitude requerida. E, em meu entender, não foi.
    Concordo em absoluto com a opinião do Rui Felício, no que refere à matriz do blogue ficar mais rico, ao, repetidamente, homenagear Luiz Goes.
    Como tive a oportunidade de afirmar noutro espaço ...o Homem partiu, mas a VOZ fica.

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    1. O Quito trouxe a lume aquilo que ontem não me saía da cabeça.
      Fui recordando as horas e horas dedicadas a figuras medianas do teatro e da música lisboeta que as televisões dedicaram nos funerais dessas figuras, mobilizando enormes recursos técnicos e humanos para historiarem e reportarem os velórios, as reminiscencias, as entrevistas recentes dos falecidos.
      Alguns deles mereciam uma referência, é certo. Mas Luiz Goes merecia-a muito mais.

      As televisões e os jornais são comandadas por lobbies, queiramos ou não.
      E, neste aspecto, Coimbra tem muito a aprender.

      Como dizia o Carlos Viana, noutro local, Coimbra é madastra para com os seus filhos.
      Mais depressa homenageou José Hermano Saraiva na sua recente morte,olvidando o ano de 1969, do que este filho da nossa terra, figura eminente e ilustre que deviamos homenagear de forma mais condigna...

      Que me seja desculpado o desabafo...

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  5. Perdeu-se uma das melhores vozes do fado de Coimbra.
    Nunca me cansei de o ouvir cantar durante os ensaios, em nossa casa, acompanhado pelo Jorge Tuna e pelo meu primo Durval Moreirinhas!
    Já lá vão 50 e tal anos, eu, nessa altura, era ainda uma criança e ficava maravilhado com a sua voz!

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    1. Também eu me lembro de o ter ouvido ensaiar na Ladeira das Alpenduradas, com o Durval Moreirinhas e uma das vezes com outra grande voz já desaparecida e de quem fui grande amigo: o Berna.

      Confesso que na altura, era o Custódio Moreirinhas que eu conhecia melhor e menos o Alfredo. Aliás estou agora a saber que aquela era a casa do Alfredo.

      Ia ali muitas vezes por ser colega do Faria, vizinho dos Moreirinhas...

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    2. A casa era do meu tio, pai do Durval e do Custódio e era lá que eu vivia!

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