Embora sabendo da sua doença, a noticia chocou-me... Luiz Goes uma das maiores vozes de sempre de Coimbra, cuja voz começou a destacar-se muito novo ainda, quando era estudante no Liceu D. João III. Tendo feito um percurso que a História de Coimbra registará para a eternidade.
Como já hoje li, escrito pelo Quito, o Homem desaparece mas a Voz fica...
Sem dúvida uma das vozes mais marcantes de sempre do fado de Coimbra. Nestes últimos meses tive o privilégio de o ouvir em Góis, Lisboa e aqui em Coimbra!
Apenas por uma vez, ouvi a voz de Luiz Goes ao vivo. Mas valeu por todas. Na verdade, naquela noite no cinema São Jorge, em Lisboa, o falecido cantor coimbrão teve ao seu redor, muitas das vozes e músicos que preenchem o universo desse SENTIR ÚNICO, que é o fado de Coimbra. Foi uma espécie de despedida. Luiz Goez, bem pode dizer-se, entrou em apoteose na Eternidade. À sua família, aos seus amigos, o meu pesar ...
Penso que o seu funeral será hoje às 15 horas na Igreja de Santa Cruz. Tenho pena de não poder estar presente, mas guardarei uns momentos de silêncio e meditação a essa hora, em memória desta grande figura de Coimbra.
Lamento muito esta partida de Luís Goes! Há pouco, em Gois, foi ele que amavelmente me abriu a porta da Casa da Cultura e queixou-se que esteve para não poder ir, pois tinha caído e continuámos a conversar... Guardo o momento com muita ternura.
Obrigado Rafael por ter sido dado destaque com fotografias do funeral deste grande cantor de Coimbra ( um dos maiores de todos os tempos...)e que a minha geração se habituou a respeitar e a admirar,desde os tempos de estudante.
Apenas lamento que a tradição académica de fechar a gola da batina em sinal de luto não tenha sido respeitada como se vê nas fotografias exibidas.
Dentro da Igreja não tirei nenhuma foto! No final da missa de corpo presente houve três intervenções, sendo uma delas de Carlos Carranca que lhe dedicou um poema. Terminou a cerimónia com o um grupo de fados de Coimbra, que interpretou "Do choupal atá à Lapa". Quanto ao luto dos estudantes, cumprindo a praxe...nem vale a pena falar! A maioria deles desconhece-a completamente.Mesmo assim ainda vi alguns com a batina fechada.
O cantor Luís Goes, uma das mais famosas vozes do fado de Coimbra, morreu esta terça-feira em Mafra, aos 79 anos. Natural de Coimbra, onde nasceu em 1933, Luís Goes licenciou-se em Medicina, mas quis o destino que ficasse imortalizado na história pela voz que deu às canções da cidade que o viu nascer. Foi o tio Armando Goes que o introduziu ao mundo do fado, carreira em que se destacou, mantendo atividade como médico dentista.
Tido como um dos padrinhos musicais de José Afonso, Luís Goes é um dos autores do álbum «Serenata de Coimbra», gravado na década de 1950 com António Portugal, Carlos Paredes e João Bagão, e ainda hoje o álbum português mais vendido, com 15 edições internacionais. Na sua carreira no mundo do fado, Goes foi autor de obras icónicas como «É Preciso Acreditar», «Balada da Distância», «Meu Irmão» ou «Fado da Despedida», de entre as 18 baladas e 25 fados que assinou. (dos jornais).
Ocorre-me um comentário, meio sussurrado, de Lopes Graça que me tentava consolar por uma sala (TAGV) quase vazia para o homenagear: " não se preocupe, meu amigo, Coimbra sempre foi madrasta para com os seus filhos".
Perdeu-se uma das melhores vozes do fado de Coimbra!
ResponderEliminarEmbora sabendo da sua doença, a noticia chocou-me...
ResponderEliminarLuiz Goes uma das maiores vozes de sempre de Coimbra, cuja voz começou a destacar-se muito novo ainda, quando era estudante no Liceu D. João III.
Tendo feito um percurso que a História de Coimbra registará para a eternidade.
Como já hoje li, escrito pelo Quito, o Homem desaparece mas a Voz fica...
Sem dúvida uma das vozes mais marcantes de sempre do fado de Coimbra.
ResponderEliminarNestes últimos meses tive o privilégio de o ouvir em Góis, Lisboa e aqui em Coimbra!
Apenas por uma vez, ouvi a voz de Luiz Goes ao vivo. Mas valeu por todas. Na verdade, naquela noite no cinema São Jorge, em Lisboa, o falecido cantor coimbrão teve ao seu redor, muitas das vozes e músicos que preenchem o universo desse SENTIR ÚNICO, que é o fado de Coimbra. Foi uma espécie de despedida. Luiz Goez, bem pode dizer-se, entrou em apoteose na Eternidade.
ResponderEliminarÀ sua família, aos seus amigos, o meu pesar ...
estivemos lado a lado!
ResponderEliminarAssim vamos partindo...
ResponderEliminarA sua voz "ouvi-la-emos" sempre de tão grandiosa que era!
A vida é assim.
ResponderEliminarNão há volta a dar,tudo acaba.
Tonito.
Penso que o seu funeral será hoje às 15 horas na Igreja de Santa Cruz. Tenho pena de não poder estar presente, mas guardarei uns momentos de silêncio e meditação a essa hora, em memória desta grande figura de Coimbra.
ResponderEliminarLamento muito esta partida de Luís Goes!
ResponderEliminarHá pouco, em Gois, foi ele que amavelmente me abriu a porta da Casa da Cultura e queixou-se que esteve para não poder ir, pois tinha caído e continuámos a conversar...
Guardo o momento com muita ternura.
Obrigado Rafael por ter sido dado destaque com fotografias do funeral deste grande cantor de Coimbra ( um dos maiores de todos os tempos...)e que a minha geração se habituou a respeitar e a admirar,desde os tempos de estudante.
ResponderEliminarApenas lamento que a tradição académica de fechar a gola da batina em sinal de luto não tenha sido respeitada como se vê nas fotografias exibidas.
Dentro da Igreja não tirei nenhuma foto!
ResponderEliminarNo final da missa de corpo presente houve três intervenções, sendo uma delas de Carlos Carranca que lhe dedicou um poema.
Terminou a cerimónia com o um grupo de fados de Coimbra, que interpretou "Do choupal atá à Lapa".
Quanto ao luto dos estudantes, cumprindo a praxe...nem vale a pena falar!
A maioria deles desconhece-a completamente.Mesmo assim ainda vi alguns com a batina fechada.
ResponderEliminarO cantor Luís Goes, uma das mais famosas vozes do fado de Coimbra, morreu esta terça-feira em Mafra, aos 79 anos.
Natural de Coimbra, onde nasceu em 1933, Luís Goes licenciou-se em Medicina, mas quis o destino que ficasse imortalizado na história pela voz que deu às canções da cidade que o viu nascer.
Foi o tio Armando Goes que o introduziu ao mundo do fado, carreira em que se destacou, mantendo atividade como médico dentista.
Tido como um dos padrinhos musicais de José Afonso, Luís Goes é um dos autores do álbum «Serenata de Coimbra», gravado na década de 1950 com António Portugal, Carlos Paredes e João Bagão, e ainda hoje o álbum português mais vendido, com 15 edições internacionais.
Na sua carreira no mundo do fado, Goes foi autor de obras icónicas como «É Preciso Acreditar», «Balada da Distância», «Meu Irmão» ou «Fado da Despedida», de entre as 18 baladas e 25 fados que assinou.
(dos jornais).
Ocorre-me um comentário, meio sussurrado, de Lopes Graça que me tentava consolar por uma sala (TAGV) quase vazia para o homenagear: " não se preocupe, meu amigo, Coimbra sempre foi madrasta para com os seus filhos".
E é a única coisa que me ocorre.