segunda-feira, 9 de junho de 2014

«Tragédia no ex-Convento de S. Francisco» - artigo de Correia Gois no Diário de Coimbra de 2014-06-08









23 comentários:

  1. Também tinha lido no DC. Mas passei à frente...porque não sabia muito bem como se transcreve para o blog em boas condições de ser lido. E sabia que este artigo não ia escapar ao PM!!!
    Mas é oportuno e complementa a postagem atrás feia sobre este assunto.
    Hoje a capa do DC volta à carga com esteassunto:
    Diz mais ou menos:
    Afinal a obra para conclusão do Centro de Congressos, tem que ir a concurso público internacional, pois está orçado em 10 milhões de euros!!!!!
    No entanto as obras que a Câmara terá que fazer em virtude de ter tomado posse administrativa da obra, vão ser feitas para resolver as infiltrações de água orçadas em cerca de 500 mil euros.
    Portanto mais uns bons meses para acabar a obra. O grande problema vai ser a gestão depois de concluido!!!

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  2. Isso depois do grande problema do custo acumulado que vai ter a obra... e depois do grande problema que vai ser eventualmente a Câmara ser condenada a pagar uma indemnização à empresa que estava a executar a obra (e, conhecendo a Cãmara como conheço, não me admiro nada que tenha havido incompetência na gestão deste processo)...
    E os cidadãos que paguem!

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  3. Tá aí um rico caldinho!
    Mas agora é tarde para recuar! Para a frente com responsabilidade, competência, profissionalismo e honestidade!...

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    1. E os disparates que se fizeram entretanto, "que se lixe a taça"?

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    2. Não! Para mim, os responsáveis deviam ser julgados e condenados se culpados!... Mas como estamos em Portugal e a justiça ainda não existe...

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    3. Vês onde eu sou completamente contra? Para isto não deveria ir nem mais um tusto até se saber por que motivo houve tal derrapagem... e tudo chegou aonde chegou. Como no BPN, em que se meteu para lá dinheiro sem que se soubesse antes a responsabilidade de milhares de milhões de euros terem "desaparecido"... para off-shores onde facilmente se transformaram em aplicações financeiras ao Estado português, a taxas de juro de usura, ganhando duas vezes... e muitos etc.

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  4. Por mim e para o filme que se apresenta ainda não comprei o bilhete para a sessão.
    Espero que me arranjem uma borla para vêr o ASSUNTO como deve ser.

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  5. Não estou aí mas penso que já no Hospital pediátrico houve um problema de águas na sua construção. Sei que há desculpas para tudo mas de facto tudo leva a crer que há estudos que não estão a ser feitos antes de adjudicarem as obras ou incluídos na adjudicação.

    Penso que se o partido camarário no poder não tiver ninguém das suas côres implicado no assunto pois caso contrário nada anda, o caminho a seguir é o tribunal que só se fica a saber o que fôr descoberto pelos polícias e provado em tribunal. O que não foi provado e o que nunca chegaram a saber, não permite compreender a profundidade do assunto para fazer face a futuros casos.
    Só se resolveria com uma comissão de inquérito aonde a mesma pudesse chamar os que já foram ouvidos pela polícia e tribunais, assim como todos os que se queiram apresentar voluntáriamente. A todos deve-lhes ser garantido que o que fôr dito na comissão de inquérito e que não tenha sido já dito aos polícias ou em tribunais, não pode ser tomado como prova para incriminar o delator. Assim, quando um vai falar antes que digam à polícia o que ele fez, põe tudo a claro e desmascara mais uns tantos que por sua vez são mandados apresentar. Para se ilibarem expõem o que se passou e aumentam mais uns tantos nomes, continuando a roda até um dia.
    Com este sistema, até um ex-ministro que teve que se dimitir, se deu como culpado em tribunal pelo que a polícia já tinha apurado e nem foi chamado à comissão de inquérito. Os outros que foram lá, enterraram-no. Nem foi preciso julgamento. Este caso sem falarmos nas dezenas de políticos, sindicalistas, empreiteiros, engenheiros "independentes" etc que já foram ouvidos pela polícia, fora o que mais adiante se verá.
    Sei que no nosso país não existe lei que iliba os delatores que falam numa comissão de inquérito daquilo que se desconhecia mas sabendo que existe no estrangeiro, faço votos que os nossos responsáveis não andem a pensar do que hão-de pensar e nunca mais resolvam nada. A ideia por estes lados é que é melhor haver qualquer coisa do que não haver nada e depois vão corrigindo pois nenhuma lei, por muito mal feita que seja pode ir contra a carta dos direitos e liberdades canadianas. Aconteceu aqui que certos projectos de leis postas em causa pelos partidos da oposição, o partido no puder enviou o projecto-lei ao supremo tribunal e só depois do seu parecer, o promulgou. Enfim, existe uma dinâmica com resultados positivos.

    Para que o governo nacional pudesse criar uma comissão rápidamente, contaria muito se os partidos camarários fossem independentes dos partidos nacionais. Pode o partido no poder camarário não ter nada a ver com o passado mas o partido nacional a que pertence ter alguém nas sua fileiras que não esteja interessado. Simples experiência do que vou vendo por aqui.

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    1. Em Portugal há um problema evidente: PS e PSD/CDS têm telhados de vidro recíprocos.

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    2. Por aqui foi muito giro, Paulo Moura. O partido na oposição, não parou de falar enquanto não criaram a comissão contra a corrupção, chamando de corruptos ao partido no poder. O governo começou a criar esquadras especializadas da polícia com técnicos dos mais diversos campos, incluindo pessoal da fazenda pública. Alegava que antes de tudo era preciso efectuar prisões para que pudessem ser presos e que com o que já soubessem, puderem partir com a comissão contra a corrupção. A pressão da oposição foi tão grande que quando já havia uns tantos que tinham sido presos, o governo teve que criar a comissão. Só que como político é muito "manhôôôôôôso", criou uma comissão para verificar tudo até quinze anos antes. Ora nesse tempo, o partido na oposição também já tinha sido governo. Está-se a ver, a comissão tem dado para todos os lados. Já lá vão quase três anos e ainda não acabou. Esperança...

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  6. Diário de Coimbra de ontem (10 de Junho): "A programação, gestão e manutenção do Convento de S. Francisco vai custar à Câmara Municipal de Coimbra cerca de 2,5 milhões de euros por ano, confirmou ontem a vice-presidente da Câmara de Coimbra, Rosa Reis Marques"

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  7. Pelos vistos, em Coimbra todas as obras metem água à fartazana...Já quando abriram a circular externa, não contemplaram a existência de nascentes e correntes subterrâneas que, vindas da Serra da Rocha 'alimentavam' a Ribeira de Coselhas...Era ver os trabalhadores colocarem telas impermeáveis e, no dia seguinte, elas estarem afundadas na água, uma 'maravilha'...

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    1. Pelo menos podiam aproveitá-la para reduzir a factura da água...

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    2. Diminuir? Ah!Ah!Ah!
      Vão é aumentar, quando sair a lei sobre a igualdade de pagamento dos consumidores no país inteiro!!!
      O litoral vai ter aumento nos preços para poderem descer a factura paga pelas regiões que pagam a água ao preço do ouro!
      Dizem eles, os que mandam!

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    3. Com a água que metem, fica ao preço da uva mijona!

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  8. E agora.....pedir contas a quem!!!!! Mais uma "estória" que demonstra a inépcia, a falta de sentido e honestidade das pessoas que mandaram fazer a obra. Pois que a paguem!

    mariorovira

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    1. Vamos pagá-la nós. E a gestão e manutenção do espaço também.

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    2. Pagam, pagam. Pagas tu e todos nós!
      Até aqui tinhamos apenas o Gil Vicente, mesmo com as cadeiras a cairem...como me aconteceu num dos últimos espectáculos que lá fui ver!!!
      Sentei-me e zás! Sentado sim, mas ao nível do chão! Depois tive que aguardar que sobrasse uma cadeira vazia em qualquer lugar da sala! O que aconteceu!

      Agora já temos neste momento a melhor sala de espectáculos de Coimbra (embora com muito menos capacidade que o TAGV)mas muito boa em conforto e capacidade técnica...e mais perto do Bairro!!! O Auditório do Conservatório de Musica de Coimbra!
      Depois lá vamos ter( um dia, sabe-se lá quando), o Palácio dos congressos com dois auditórios, um bem maior que o outro- um luxo talvez! Nunca há fome, que não dê em fartura!!!!E haverá público para tanta oferta? Público haverá, pode é não haver público com capacidade financeira para os sustentar! Por enquanto! Depois se verá! Ou melhor, vós depois verão!

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    3. Que mistura de optimismo com pessimismo, Rafaelito. Deixa o pessimismo para mim, ok?

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  9. Se não dá lucro, aluga-se para outra opção rentável. Tem que haver uma dinâmica. Além disso, pensava que tinha sido estudado com finalidades multi-funcionais.
    Esperava que a cãmara desse a exploração a uma companhia especializada no assunto, pois dinheiros públicos nas mãos de políticos que têm de agradar a todos... é uma fatalidade que todos pagam como até já acima vêm a dizer. Além disso, dado a uma companhia, é a ela de viver com os problemas económicos tanto positivos como negativos resultantes da exploração.

    Por aqui, ontem e hoje, foram logo de manhã convidarem mais quarenta a sair de casa para darem uma volta. Desta vez as prisões foram feitas pelos federais. Tal era o carapau. Há alturas em que é assim uma ou duas vezes por semana.

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    1. O problema, Chico, é que mesmo quando há essas cedências de exploração, sobra sempre para a entidade pública assumir os prejuízos, caso haja. E neste caso, não vejo como pode deixar de haver prejuízos.

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