E cá está a última das 7 imagens de monumentos ou partes dos mesmos, da cidade de Coimbra.
Quem souber identificar de que monumento fazem parte estas figuras, já merece ser chamado de doutor de Coimbra.
É um animal da arquictetura animalista com um "falo" bem saliente e enorme que faz inveja a muitos homens..a burguesia expunha-os nos monumentos e nas suas casas para se distinguirem da plebe... Hoje só sei dizer isto... Fálicamente,vou dormir bem aconchegada e a "pensar"...
Por acaso são animais diferentes, Rui. Mas para isto é preciso ir "mais longe" do que a Wikipédia e recorrer à base de dados do IGESPAR:
"O Jardim da Manga era parte integrante do segundo claustro do Convento de Santa Cruz de Coimbra. Designado também como Fonte da Manga ou Claustro da Manga, o complexo do jardim é formado por um conjunto de construções circulares, interligadas entre si e rodeadas por pequenos tanques. Ao centro do conjunto foi edificado um templete de planta circular, constituído por oito colunas coríntias, cujo entablamento, decorado por gárgulas e oito animais simbólicos (cães e papagaios, símbolos da fidelidade e da eloquência, respectivamente) suporta uma abóbada esférica rematada por um lanternim, comportando ao centro um tanque. Ladeando o corpo central os quatro oratórios cilíndricos, com frestas e rematados por lanternins, ligam-se ao corpo central por arcobotantes e passadiços, possuindo no interior retábulos de pedra, na época consagrados a santos eremitas - São João Baptista, São Jerónimo, São Paulo-o-Eremita e Santo Antão. Do templete central saem quatro escadarias ladeadas por pequenos tanques e jardins. Não fazendo parte do projecto inicial do claustro executado por Diogo de Castilho, a Fonte da Manga foi projectada por João de Ruão, que executou também os baixos-relevos que adornam o interior das quatro capelas da fonte, sendo o trabalho de alvenaria executado por Pêro de Évora, Diogo Fernandes e Fernão Luís, e as cantarias pelo mestre Jerónimo Afonso. (DIAS, 2002, p. 107) O Jardim da Manga apresenta-se como uma obra carregada de simbolismo, uma vez que a planta elaborada por João de Ruão para esta fons vitae, com certeza com influência do reformador Frei Brás de Barros, apresenta o templete circular como símbolo da Eternidade, ao qual dão acesso conjuntos de escadas de sete degraus, considerado o número perfeito, que simboliza a Caridade, a Graça e o Espírito Santo, enquanto que os oito tanques unidos em pares simbolizam os quatro rios do Paraíso referidos no Livro dos Génesis, e os jardins envolventes do conjunto (incluindo os jardins do claustro posteriormente destruído) simbolizam o Paraíso (MARKL, 1987, p.66). Considerada uma "evidente simbiose entre o Renascimento, como categoria estética, e o Humanismo, como categoria intelectual" (MARKL, 1987, p.67), a Fonte da Manga viu o seu modelo repetido posteriormente em obras como a fonte do Pátio dos Evangelistas do Mosteiro de São Lourenço do Escurial, edificada em 1593 (KUBLER,1988,p.11)."
Com estas dicas, até o murcon Viana, se a esta hora não estivesse no primeiro sono,já teria adivinhado. Tanto mais que ele por ali passava todos os dias quando foi Vereador.
E agora o meu desafio para os amantes da fotografia: como foi tirada uma fotografia neste ângulo, apanhando estes dois animais simbólicos com este enquadramento? Pista: Ao lado destas escadas há tanques com água...
Na verdade,o melhor posicionamento seria dentro do próprio lago do lado esquerdo. Mas não me parece que o Paulo Moura tivesse molhado os pés só por amor à arte. Assim sendo, talvez se tenha deitado na relva que ladeia o tanque. Só assim obteria o ângulo que apanhasse em plano mais longinquo dos edificios que se vêem em fundo esbatido. Ou então colocou a máquina ao nivel da água, estendendo o braço. Mas assim o disparo teria sido feito um tanto ao acaso...
Bom esforço do Paulo Moura.E interessante! Mas, como ontem disse o Alfredo, só difícil para quem não a conheceu a palmo desde os verdes anos da sua infância e juventude.
Com que então a mangar connosco, pá? Nem me deste tempo para responder...(
(E eu, com estas descobertas, a contar com um doutoramento relvístico em arquitectura e um mestrado, também relvístico, em património...O que nos vale é que ainda são as ofertas de pastéis do "Biana da Olga" no Casino da Urca, não é Rafa?)
Pois estive lá no sítio, ou seja no Jardim da Manga.Junto à seis imagens, 2 por cada cimo de escada que sobem ou descem da fonte central. O amarelo foi só para despistar!
Agora o que escrevo só acredita quem quer...pois o local está perfeitamente identificado e explicitado! Todavia, cheguei lá pelo fundo esfumado da imagem, os arcos são esclarecedores, para quem é de Coimbra.
É um animal da arquictetura animalista com um "falo" bem saliente e enorme que faz inveja a muitos homens..a burguesia expunha-os nos monumentos e nas suas casas para se distinguirem da plebe...
ResponderEliminarHoje só sei dizer isto...
Fálicamente,vou dormir bem aconchegada e a "pensar"...
Por agora só me parece uma banana mal amanhada!
ResponderEliminarMais logo se verá!
Um "falo" bem saliente? Uma banana mal amanhada?
ResponderEliminarCada um vê o que quer...
Cá para mim, embora disfarçado não sei de quê, ISTO É UM DRAGOM, CARAGO!
E haja algum doutor que me desminta!
Então, meninos e meninas?! Um espaço bem conhecido de Coimbra...
ResponderEliminarEu sei mas reservo-me para mais tarde para manter o suspense.
ResponderEliminarMas que é bem conhecido é...
Aquilo onde a Olinda viu um falo não o é. É apenas a réplica em plano mais distante do animal que está em primeiro plano.
ResponderEliminarPor acaso são animais diferentes, Rui.
EliminarMas para isto é preciso ir "mais longe" do que a Wikipédia e recorrer à base de dados do IGESPAR:
"O Jardim da Manga era parte integrante do segundo claustro do Convento de Santa Cruz de Coimbra. Designado também como Fonte da Manga ou Claustro da Manga, o complexo do jardim é formado por um conjunto de construções circulares, interligadas entre si e rodeadas por pequenos tanques. Ao centro do conjunto foi edificado um templete de planta circular, constituído por oito colunas coríntias, cujo entablamento, decorado por gárgulas e oito animais simbólicos (cães e papagaios, símbolos da fidelidade e da eloquência, respectivamente) suporta uma abóbada esférica rematada por um lanternim, comportando ao centro um tanque. Ladeando o corpo central os quatro oratórios cilíndricos, com frestas e rematados por lanternins, ligam-se ao corpo central por arcobotantes e passadiços, possuindo no interior retábulos de pedra, na época consagrados a santos eremitas - São João Baptista, São Jerónimo, São Paulo-o-Eremita e Santo Antão. Do templete central saem quatro escadarias ladeadas por pequenos tanques e jardins.
Não fazendo parte do projecto inicial do claustro executado por Diogo de Castilho, a Fonte da Manga foi projectada por João de Ruão, que executou também os baixos-relevos que adornam o interior das quatro capelas da fonte, sendo o trabalho de alvenaria executado por Pêro de Évora, Diogo Fernandes e Fernão Luís, e as cantarias pelo mestre Jerónimo Afonso. (DIAS, 2002, p. 107)
O Jardim da Manga apresenta-se como uma obra carregada de simbolismo, uma vez que a planta elaborada por João de Ruão para esta fons vitae, com certeza com influência do reformador Frei Brás de Barros, apresenta o templete circular como símbolo da Eternidade, ao qual dão acesso conjuntos de escadas de sete degraus, considerado o número perfeito, que simboliza a Caridade, a Graça e o Espírito Santo, enquanto que os oito tanques unidos em pares simbolizam os quatro rios do Paraíso referidos no Livro dos Génesis, e os jardins envolventes do conjunto (incluindo os jardins do claustro posteriormente destruído) simbolizam o Paraíso (MARKL, 1987, p.66). Considerada uma "evidente simbiose entre o Renascimento, como categoria estética, e o Humanismo, como categoria intelectual" (MARKL, 1987, p.67), a Fonte da Manga viu o seu modelo repetido posteriormente em obras como a fonte do Pátio dos Evangelistas do Mosteiro de São Lourenço do Escurial, edificada em 1593 (KUBLER,1988,p.11)."
Não deixa de ser um símbolo Fálico!
EliminarE mai'nada!
EliminarPaulo Moura o comentário acima de Dezembro 12, 2012 10:12 a.m., devia estar no final e não aqui!
EliminarPu-lo aqui para esclarecer que são animais diferentes.
EliminarAproveitei a "embalagem" e dei uma de Rafaelito Cultural.
O local onde se situa já foi aqui falado a propósito de outro dos monumentos...
ResponderEliminarCom estas dicas, até o murcon Viana, se a esta hora não estivesse no primeiro sono,já teria adivinhado.
ResponderEliminarTanto mais que ele por ali passava todos os dias quando foi Vereador.
A lenda diz que o nome se deve ao facto de D. João III ter traçado o seu desenho na manga do seu gibão!
ResponderEliminarE agora o meu desafio para os amantes da fotografia: como foi tirada uma fotografia neste ângulo, apanhando estes dois animais simbólicos com este enquadramento?
ResponderEliminarPista: Ao lado destas escadas há tanques com água...
Na verdade,o melhor posicionamento seria dentro do próprio lago do lado esquerdo. Mas não me parece que o Paulo Moura tivesse molhado os pés só por amor à arte.
EliminarAssim sendo, talvez se tenha deitado na relva que ladeia o tanque.
Só assim obteria o ângulo que apanhasse em plano mais longinquo dos edificios que se vêem em fundo esbatido.
Ou então colocou a máquina ao nivel da água, estendendo o braço. Mas assim o disparo teria sido feito um tanto ao acaso...
Tens toda a razão, Rui Felício: foi com várias tentativas, estendendo o braço. E porquê este enquadramento? Respondo amanhã.
EliminarBom esforço do Paulo Moura.E interessante!
ResponderEliminarMas, como ontem disse o Alfredo, só difícil para quem não a conheceu a palmo desde os verdes anos da sua infância e juventude.
Bem hajas, Rui Felício.
EliminarMas olha que às vezes somos "da terra" e não vemos coisas que outros vêem...
Eu não me lembraria de todo!
EliminarBem-haja gente culta que nos pôem a pensar e aprenderou reaprender.
Isto concurso é bem interessante,Paulo Moura.
Ainda bem que estás a gostar, Olindita.
EliminarEu estou a adorar, pelos vossos comentários.
É pena amanhã acabar-se. Mas espero que acabe em beleza...
Retiro a banana.
ResponderEliminarTemos aqui no blog duas postagens dobre o Jardim da Manga.
Basta colocar em cima do lado esquerdo "B"Jardim da Manga e clicar.
Com que então a mangar connosco, pá? Nem me deste tempo para responder...(
ResponderEliminar(E eu, com estas descobertas, a contar com um doutoramento relvístico em arquitectura e um mestrado, também relvístico, em património...O que nos vale é que ainda são as ofertas de pastéis do "Biana da Olga" no Casino da Urca, não é Rafa?)
E eu não conto para essas ofertas... quando até "víndêins" para o meu lado do Mondego...
Eliminaró pre-reformado já te desabituaste da rotina? Andas muito lentificado...Não pode ser!
EliminarO economista de Fala zanga-se...
O economista de Fala está proibido pelo médico de se zangar com matulões.
EliminarPor mim digo com franqueza não me era estranho
ResponderEliminarmas não ia lá.
Tonito, por algum motivo eu disse que seria a mais difícil de identificar. Mas esta malta sabe tralha...
EliminarPois estive lá no sítio, ou seja no Jardim da Manga.Junto à seis imagens, 2 por cada cimo de escada que sobem ou descem da fonte central.
ResponderEliminarO amarelo foi só para despistar!
Não foi só para despistar...
EliminarAgora o que escrevo só acredita quem quer...pois o local está perfeitamente identificado e explicitado!
ResponderEliminarTodavia, cheguei lá pelo fundo esfumado da imagem, os arcos são esclarecedores, para quem é de Coimbra.
Eu devia ter tirado totalmente o fundo...
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