Gabo-vos a paciência que tiveram, neste meu desafio que se prolongou por sete dias mais um (este), para responderem a cada um dos "o que é isto?" que lancei. É que eram todos tão básicos que, se fosse comigo, eu teria respondido torto ao gajo que vem lá das berças, de trás da Serra, a perguntar aos Coimbrinhas que monumento é... a torre da Universidade de Coimbra (logo para começar)!
Mas o nosso objectivo (meu e das minhas filhas, Joana e Mariana, co-autoras do que vos vou mostrar) cumpriu-se: mostrámos 7 imagens de monumentos de Coimbra, com algumas partes destacadas e outras esbatidas, que geraram comentários que nos fizeram rir, pensar e aprender.
1) Torre da Universidade - a Olindita, perplexa (palavra linda e tão pouco usada) com tanta facilidade, achou que poderia ser "a Torre de Bera perto de Almalaguês. Construção recente no sentido de retirar o protagonismo à Universidade, já bem conhecida! E o fabrico dos tapetes artesanais precisa de ser mais conhecido para a exportação". O Alfredo Moreirinhas, que nunca me leva a sério (e ainda bem) deu outro palpite: "É a torre da igreja de São José!... Foi desenhada pelo Padre Aníbal e construída pelo Sr. Albertino pedreiro. Foi paga com donativos das famílias moradoras na Rua do Brasil, Rua do Teodoro, Alpenduradas, Ladeira do Seminário e Bairro Marechal Carmona (deste, poucas famílias colaboraram, pois o Padre Aníbal queixava-se que aquilo era uma corja de tesos e forretas!)". O Rui Felício esclareceu, a sério, que é a "2ª e actual Torre dos Estudos Gerais. Construida no séc. XVIII em substituição da anterior". E o Tonito definiu-a sinteticamente como "um belo conjunto de buracos numa torre com 3 paus virados ao Céu".
2) Sé Velha - a Olindita, que continuou embalada no excesso de facilidade deste passatempo, identificou a Sé Velha como sendo de "estilo romântico". O Rui Felício, qual cavaleiro de Chamilly em socorro da sua Soror Mariana, esclareceu a plebe: "A Sé Velha é uma construção de estilo de estilo arquitectónico românico, das mais antigas aliás, desse estilo, que ainda subsistem em Portugal. Claro que também se pode dizer que a Sé Velha é um local «romântico»,como disse a Olinda, a tal designação se devendo o facto de o imaginário académico ali fazer as suas serenatas carregadas de romantismo...". O Tonito voltou a sintetizar: "Dez arcos (com colunas) com uma porta e um vitral, umas ameias invertidas e outras normais". A Celestita deu-nos a vertente humana deste monumento: "Aqui, na Sé Velha, fiz a 1ª comunhão! Em frente da Porta Especiosa, a minha escola primária! Aqui, no largo, ficava o Instituto Maternal onde eu e o meu irmão iamos às vacinas e ao médico. Muito brinquei, jogando à malha e às escondidas, por estas escadas e ruelas.
Ali ia com os meus pais ao Ateneu para dançar ou assistir ao teatro. Mais tarde lá voltei, já com o marido, onde frequentámos aulas de danças de salão! E... mais memórias, que guardarei para a próxima". E o Rui Felício começou (cedo) a desconfiar: "Estou curioso por saber o final desta série de passatempos, até agora demasiadamente fáceis. Deve haver algo inesperado lá mais para o final..."
3) Aqueduto de São Sebastião - Arcos do Jardim - o Rafaelito, sempre cuidadoso, deu sempre pistas discretas, como neste caso: "quando criança entretinha-me lá na minha santa terrinha a brincar com uma gancheta que fazia deslizar um arco, correndo pelo jardim! Era uma conduta própria de todas as crianças quando brincavam. Mas também tinham que ir à fonte para transportar água para casa! Coisa doutros tempos. Agora as modernices são outras!". A Olga do Viana confundiu estes arcos com outros, "uma conduta que existe numa via rápida que vai dar ao parque tecnológico e que está partida ao meio". O Viana da Olga lá em casa deve ter levado mais, pois disse logo que "a Olguita tirou o azimute errado". A Celestita relembrou "um monumento que, durante 3 anos da minha infância, eu atravessava para ir para o Jardim Escola João de Deus".
4) Parque de Santa Cruz - Jardim da Sereia - a Olindita suspirou: "Oh, Sereia dos meus encantos... quantas vezes entrei debaixo destes Arcos para orar e não para namorar!" e o Tonito resumiu: "Obra de construção por cima da média, em equilíbrio perfeito com o ambiente e o resto. Uma sereia que em segurança zela pelo ambiente". Aproveitei para explicar algo que pouca gente sabe: sereia mesmo não há lá. Mas há uma sereia num jardim (muito bonito) do lado oposto da Rua Lourenço de Almeida Azevedo.
5) Igreja de Santa Cruz - o Rafaelito carregou a cruz de não identificar este monumento. O Rui Felício ia "respondendo mas continuo a achar que o melhor está para vir". O Carlos Carvalho fazia "«Crúzios» canhoto! Eu é mais... bolos!" e o Alfredo considera (tal como muitos de nós) o café de Santa Cruz "o mais bonito café de Coimbra". A Celestita trouxe-nos mais das suas memórias: "O café Santa Cruz tem para mim uma ligação afetiva muito grande. Era o café frequentado pelo meu pai, pois trabalhava na Praça 8 de Maio e ali se reuniam os unionistas! Enquanto restaurante servia muito bem, tanto na qualidade das refeições como no requinte. A boda do meu casamento foi servida por ele no salão das Patelas. Na igreja de Santa Cruz casaram os meus pais, onde fui batizada e é a minha freguesia de naturalidade".
6) Convento de Santa-Clara-a-Velha - o Carlos Carvalho continuava a bolos: "Depois de ter comido meia dúzia de «crúzios» ainda era menino, mesmo a esta hora, de atravessar a ponte e, sem nenhum fastio, «papar» mais meia dúzia de pastéis de... Santa Clara, de preferência da... velha". O Viana da Olga aproveitou para apostar: "Concordando com o Carvalho mas sendo ainda mais teimoso do que ele, aposto nesta: Conhecem o Casino da Urca? Passando pela frente da entrada para a «tasca», tendo os devidos cuidados para não atolar os pés no lamaçal, olhando em frente e levantando a cabeça, lá está ela! Claro que hoje ninguém a vai observar por aqui. Todos preferem o novo, desprezando o velho. Mas que ela (a rodilha) está lá, lá isso está! Nota: Querem ver que isto ainda vai dar numa visita ao local? Eu ofereço os pastéis. O Carlos Carvalho oferece o tinto. Dom Rafael oferece a sua boa disposição e goza connosco... Negócio fechado?". Eu, se fosse a vocês, aceitaria esta aposta, porque esta rodilha é a da frente do convento e não a de trás. Entretanto, o Alfredo começava a ver as estribeiras a sairem dos pés: "Então isto já não era pera-doce?!... Vem um salatino lá de Cária e julga que conhece mais da Cidade de Coimbra do que nós!... Podes enganar o assaltante de Penela ou o murcão do FCP, mas não consegues enganar, nem criar problemas, aos doutores que conhecem Coimbra palmo-a-palmo e onde comeram o pão que o Diabo amassou!..." O Viana da Olga bastou para ele: "o Senhor de Moreirinhas quer conversa! Está armado em doutor e nada sabe de linguística tripeira. Diz-se murcom e nunca murcão".
7) Jardim da Manga - a Olindita viu ali um falo, ao Rafaelito "parece uma banana mal amanhada" e para o Viana da Olga "embora disfarçado não sei de quê, isto é um dragom, carago!" e tive que recorrer à base de dados do IGESPAR para esclarecer que são animais simbólicos: cães e papagaios, símbolos da fidelidade e da eloquência, respectivamente.
Enquanto as imagens eram publicadas e comentadas, na Mouradia estávamos curiosos por saber se algum de vós detectava pistas que vos dessem a entender, afinal, o que o Rui Felício desde muito cedo desconfiou: "Deve haver algo inesperado lá mais para o final..."
Bem, chegou a altura de vos fazer um convite. Peguem nas sete imagens que publiquei e coloquem-nas em fila. Ordenando-as de uma determinada forma (ou clicando na imagem ou no link aqui em baixo, para os mais
Espero que gostem da... resposta.
Bem hajam!
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Esta imagem gráfica é uma ideia minha, já de 1982, só agora concretizada de forma minimamente decente, com a colaboração das minhas filhas, Joana e Mariana Moura.
Este símbolo gráfico (com variantes) está registado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (processo de desenho/modelo Nacional nº 2999) e foi publicado no Boletim de Propriedade Industrial nº 2012/11/20 (página 15).
Se alguém quiser usar esta imagem, por favor entre em contacto comigo.
Até fiquei gaaaagaaaa... O inesperado aconteceu!
ResponderEliminarMas que equipa familiar fantástica! Criatividade,arte fotográfica,cultura...Em suma um trabalho reconhecido e registado!
Tantas valências que os Moura dominam....
PARABÉNS!
O preambulo para chegar ao "happy end"está engraçadíssimo...mijei-me a rir mas, mesmo mijada, continuo para dizer que adorei o concurso, divertindo-me imenso além de aprender e relembrar.
A interacção foi tão envolvente entre nós todos.
Valeu!
Beijinhos para Fala.
Também adorei tudo, Olindita.
EliminarSois os máximos!
Ora aqui está um trabalho notável desta equipa da Mouradia!
ResponderEliminarDurante 7 dias tivemos a felicidade de ir vendo as fotos deste monumentos de Coimbra em tamanho reduzido, representando cada uma delas apenas um pormenor de cada monumento e a partir da qual nos era pedido o nome do monumento.
Claro quem habita e conhece Coimbra quase palmo a palmo não foi muito dificil chegar ao nome do monumento.No meu caso só na última tive alguma dificuldade,talvez porque a cor atrapalhava!Mas socorrendo-me de uma postagem anterior sobre o Jardim da Manga, tirei as dúvidas, reforçando a certeza com a ida ao próprio Jardim!
Mas a surpresa final é de "estalo"!!!Equipa maravilhosa que produziu tão magifico trabalho!
A palavra Coimbra escrita com estas partes dos vários monumentos de Coimbra é
para além de uma originalidade criativa, uma prova de que Coimbra, que eu amo, proporciona através da sua monumentalidade impar,um trabalho que honra esta bela cidade,também o carinho e o apreço que o Paulo Moura a Joana e a Mariana têm por ela!
O blog "Encontro de Gerações" fica honrado e agradecido.
Bem hajam!
Rafaelito, tinha que ser aqui, revelarmos em primeiríssima mão esta nossa criação. Aliás, o registo no INPI foi em Novembro e ainda está em fase de contestação (por alguém que possa reclamar a ideia como sua) durante dois meses, até 20 de Janeiro.
EliminarDepois dessa data, iremos apresentar uma proposta de utilização à Câmara Municipal de Coimbra. Caso avancem, óptimo. Caso não avancem, contactaremos empresas que fazem merchandising da cidade. Por último, poderemos mesmo avançar com a produção e comercialização próprias de merchandising.
Também o magifico trabalho final nas apreciações feitas por cada foto(monumento) no que respeita ao que foi dito pelos intervenientes, na tentativas de acertarem com o monumento!Umas mais a sério outras mais divertidas!E o trabalho que deu a com..pila(r)...ou sem ela!
ResponderEliminarO que eu me ri com os palpites iniciais da Olinda e teu para o dragom...
EliminarPARABÉNS!... Trabalho EXCELENTE! Muito trabalhinho e de muita qualidade! Até a recolha dos comentários... MUITO BOM! E o último "C O I M B R A" está com uma qualidade de artista de alta categoria!
ResponderEliminarTiro o meu chapéu! Gostei!... Gostei muito!
Cada vez me convenço mais que a família Moura é uma família de artistas!
ResponderEliminarCoimbra ficou mais linda escrita com a originalidade das letras monumentos, que na realidade são seu património, e eu até diria mais....que COIMBRA TEM MAIS ENCANTO!
Parabéns a esse "trio" maravilhoso que com tanto amor e arte, realizaram este magnifico trabalho!
Beijinhos.
Eu sabia que haveria um desfecho inesperado. Porque já vou conhecendo o Paulo Moura...
ResponderEliminarO que nunca me passou pela cabeça é que fosse este!
Na verdade, para além da técnica e do trabalho que representa, já em si mesmos dignos de forte aplauso,o que mais valorizo e aprecio são a originalidade e a imaginação.
Porque Arte é imaginação!
Seja na fotografia, na pintura, na dança,na música, na literatura, no canto...
E a imaginação não se aprende. É própria do artista.
Parabéns Paulo Moura e Filhas!
Por razões particulares, andei um pouco arredado das lides. Apenas ontem fiz uma postagem e percorri o blog, comentando algo atrasado, porque já havia telefonemas a perguntar se eu estava com algum problema. A quantos o fizeram e se preocuparam com a minha ausência, o meu agradecimento ...
ResponderEliminarAo Paulo e suas filhas, apenas direi que é um excelente trabalho, muito comentado e participado. Alguns comentários, fizeram-me rir.
Belo passatempo...
Qualquer dia, vou ao Choupal, tiro uma fotografia e também vos ponho a todos à rasca ...
Na próxima, cá estarei também a meter a minha colherada ...
Um abraço a todos, especialmente aos autores ...
Coisas que me deixam sem palavras de belas que são! E vocês são uns queridos. Beijos a essa fantástica equipa!
ResponderEliminarExcelente ideia!
ResponderEliminarEspero que possa ser útil a uma CM de Coimbra por exemplo. Parabéns a toda a equipa familiar! :)
JF, a CM de Coimbra vai ser contactada... mas não tenho grandes expectativas. Vamos ver...
EliminarIsto não é nada comigo e até eu estou toda molhadinha!
ResponderEliminarAliás tu és o outro nome de aguadilha :))))
EliminarÉ mais forte do que eu (o que não é difícil)
EliminarUm Abraço Companheiro.
ResponderEliminarBoa ideia (de artistas).
Tonito.
Abre aço!
EliminarOra aqui está o desfecho dum trabalho em equipa, uma equipa de luxo, e das participações de todos que se interessaram pelo enigma e foram comentando contribuindo para um final tão feliz quanto inesperado!
ResponderEliminarPara as manas Joana e Mariana e para um babado pai vão as minhas felicitações e desejos de aprovação ( livrem-se de não aprovar).
Ao comentário cuidado e personalizado do Paulo, digo que até me parece que o trabalho tem um pouco de nós. Maravilha!
Não parece, Celestita. Este trabalho tem mesmo um pouco de todos nós. Então de ti, tem bem mais do que só um pouco.
EliminarNota 20!!! Parabéns! merecem estar no "Quadro de honra"!!! Imaginação, inteligência...e como "brincando" se explica muito bem um pouco da história dos monumentos da cidade! Como diria um amigo...isto não é prosa é poesia!!! Criatividade de alto nível! Também gostei!!!!
ResponderEliminar20? Ena, pá! E pensar que a ideia original, tive-a quando fiz uma proposta para um cartaz da Queima das Fitas, há 30 anos... e que "chumbou"...
EliminarO "juri" que analisou a tua proposta era BURRO!!!! Abraço´s e já agora um beijo duplo para a Joana e Mariana...que cantam e encantam também com esta "magia"!!!
EliminarJottaElle, cada coisa no seu sítio. É que os cartazes da Queima das Fitas têm um tal nível de exigência de símbolos que devem conter, que não deixam praticamente espaço para a criatividade. Por isso os cartazes são, quase todos, "vira o disco e toca o mesmo".
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EliminarClaro, é mais colher de pau menos colher de pau, mais penico menos penico, mais fita queimada ou mais fita por queimar, e a criatividade tem de se ficar pela maior ou menor estilização da Velha Torre.
Tal como dizes: é "vira o disco e toca o mesmo".
Têm o que pedem. E lá vão cantando e rindo...
EliminarDou a mão á palmatória por não ter acompanhado este desafio....
ResponderEliminarbem.... de facto..... este TRIO MARAVILHA deixa-me sem palavras!!! OBRIGADO!
Não vieste a todas, não tens prémio. Mas olha... quem veio a todas, também não tem.
EliminarA primeira cidade (celta), foi arrasada pelos romanos e ficou Aeminium. Depois vieram os visigodos e arrasaram a cidade romana e os árabes fizeram o mesmo à urge goda. A reconquista trouxe mais um arrasamento mas, em compensação, a cidade ficou uns séculos como capital do reino e só sete séculos depois pasou por provação semelhante quando foi saqueada pelo exército de Massena.
ResponderEliminarAinda assim há restos da ocupação visigoda (rua da Sofia) e estão a gora a ser postos em evidência sinais da ocupação romana, havendo mesmo quem defenda que o criptopórtico do velho paço episcopal, que e República confiscou para aí instalar o primeiro museu a sério de Portugal (a que foi dado o nome de Machado de Castro), será a nível mundial o mais importante monumento do que foi o império romano.
Mesmo sem este pormenor, Coimbra é das mais monumentais cidades do mundo. Mas nós deviamos perder um bocadinho a tentar perceber o que é que está no Museu. É que eu, ainda sou do tempo em que o Museu era o término da linha 1 dos elétricos da cidade.
O Museu Machado de Castro merece uma visita... e bem demorada.
EliminarA minha filha que hoje o visitou com os seus alunos(é grátis até domingo), diz que está verdadeiramente fantástico, ESPLENDEROSO!
EliminarApreciem o novo BAR!
Deve estar mesmo. Aconselham pelo menos 3 horas... mas recomendam um dia inteiro. E até domingo a entrada é à borla. É entrar, senhores!
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ResponderEliminarUm simples e aparente "passatempo" transformou-se num dos momentos de maior afirmação deste blogue.
Todos, todos aqueles que vão acompanhando este cruzar de amizades e sadias cumplicidades, perceberam desde o aparecimento da "Velha Torre" que muito mais havia que esperar. E, dia após dia, os "mistérios" se foram avolumando num constante desafio à intervenção dos mais preguiçosos interventores...
Foi com toda a naturalidade que tudo o resto se desenvolveu.
A magia da criatividade do desafio lançado desencadeou todo um processo interventivo, fosse pela tentativa de conseguir dar resposta séria , fosse pela simples vontade de intervir usando da tal cumplicidade entre amigos que se prezam e respeitam.
Claro que se adivinhava algo para o final...
Mas, aqui aposto em dobrado, ninguém se atreveu a imaginar que a criatividade dos autores do tal simples e aparente "passatempo" nos fizesse voar tão longe.
Sei que está gasta a forma de agradecimento mas, ainda assim, penso que é a mais apropriada:
Bem hajam!
Vianita, essa forma de agradecimento não está e nunca estará gasta.
EliminarUm Beirão de gema e de raiz dir-te-á sempre (ou pelo menos pensa), quando ouve um "obrigado":
- Eu não fui obrigado. Fi-lo com muito gosto.
EliminarLogo que publiquei o anterior comentário, reli-o e logo pressenti que irias reagir à forma como classifiquei o agradecimento que utilizei.
Dizer que "está gasta" não foi a forma mais feliz de dizer o que no fundo tentei dizer: esta forma de agradecimento tem direitos de autor, ou melhor, de autores que são os Beirões de gema.
Sabia que levaria um amigável puxão de orelhas... e cá está ele e muito bem! É evidente que tu e a tua equipa maravilhosa não só o fizeram com muito gosto mas ainda e também com muito amor.
Por outro lado, ganhou-se mais qualquer coisa: fui obrigado a reflectir sobre o incipiente "obrigado" comummente utilizado. De facto, faz pouco sentido mas é o que temos por cá...
Paulo, Joana e Mariana, BEM HAJAM!
Vianita, tu (Beira Litoral) és tão Beirão como eu (Beira Baixa).
EliminarAs minhas filhas são de Coimbra... e são tão Beirãs como nós.
Abre aço!
Houve um acontecimento em Caria que me lembro sempre de ouvir contar: o senhor Cameira, respeitável ancião de Caria, deu uma vez boleia a um jovem que lha pediu, da Covilhã para Caria. Ao chegarem ao destino, o jovem saiu do carro e agradeceu:
Eliminar- Obrigado, senhor Cameira.
O senhor Cameira chamou-o e pediu-lhe se podia voltar a entrar no carro, porque precisava de um favor.
O jovem fez o que pediu, entrou no carro e o senhor Cameira arrancou. Inverteu a marcha e seguiu... na direcção da Covilhã. O rapaz, quanto mais avançavam, menos percebia o que se estava a passar. Percebeu só quando o senhor Cameira parou o carro exactamente onde tinha apanhado o jovem à boleia. Pediu-lhe para sair do carro e disse-lhe:
- Olha, rapaz, é para aprenderes que eu não fui obrigado a dar-te boleia. Na minha terra é bem haja!
Bem Hajas pela lição!
ResponderEliminarLá está: Coimbra é uma lição!
EliminarQuando o mestre é um BEIRãO...das fraldas do Fundão!
EliminarUm pouco mais acima... dessas fraldas.
Eliminar...pois mas tinha que esvrever SERRÃO!
ResponderEliminar...ou CARÃO!
ResponderEliminarPára ou vem aí o ginecologista!
EliminarMuito giro, Joana, Mariana e Paulo.
ResponderEliminarParticipei muito pouco neste "jogo", mas ansiava pelo final, para ver no que daria...
E deu um final giríssimo, com uns comentários fabulosos, como já é hábito neste grupo. Parabéns aos Mouras.
De parabéns estamos todos, que isto só teve piada pela participação da malta.
EliminarOlha, sabes com quem estive hoje, em Caria?
- Eduardo, já telefonaste à tua colega Rosa?
- A-a-a-a-ainda não...
Uma palavra: Perfeito!
ResponderEliminarUm Xi para os três da
M. Augusta
Três xis para ti, Mariaugustita! Um meu e dois a rogo.
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