Para quem gosta de contos infantis mando este com os melhores votos de Feliz e
Santo Natal e um grande beijo de saudades dos velhos tempos…
Tinha
chegado a véspera de Natal.
Desde
manhãzinha que tinha havido um “corre-corre” por toda a casa.
A
mãe queria tudo limpo e arrumado. Até os brinquedos!
Na
cozinha havia grande azáfama nos preparativos habituais. As tias estavam a
preparar a ceia para depois da Missa do Galo: bacalhau, batatas e alguns doces
especiais.
Os
homens estavam encarregados de manter a lareira acesa.
A
mãe dava ordens a toda a gente.
-
Meninos venham pôr a mesa. Quero que tudo fique pronto antes de
sairmos.
As
meninas correram logo para a sala mas o Zézito não. Ele estava muito
preocupado.O seu gatito Black (ele era mesmo preto) tinha desaparecido desde o
princípio da tarde.
-
Não posso fazer nada sem encontrar o Black! Estou a ficar muito aflito. Se com
toda esta confusão ele encontrasse a porta aberta e fugisse para a rua. Sei lá o
que poderia acontecer…
Ninguém
lhe prestava atenção porque todos tinham tarefas a cumprir.
Muito
triste o Zézito procurava debaixo das camas, atrás do sofás e das cadeiras, no
cesto da roupa, debaixo das mesas… e nada… não encontrava o Black em lado
nenhum.
-
Black… Black… bich…bich…bich… chamava já com as lágrimas nos
olhos.
“Só
faltava que na noite mais linda e mais querida do ano o seu gatito tivesse
desaparecido… Black… Black… bich… bich…”
Foi
então que a avó, a quem não deixavam fazer nada, reparou na aflição do mais
pequenito.
-
Vem cá meu querido neto, diz-me o que te está a acontecer.
-
Que bom avó, estava mesmo a precisar da tua ajuda. O Black desapareceu logo
depois do almoço. Não sei onde ele está. Achas que o Menino Jesus quando era
pequenino também tinha um gatinho destes?
-
Claro que sim! Ele era um Menino igual aos outros. E a propósito… já procuraste
debaixo do presépio? Era o lugar mais sossegado para o Black dormir descansado.
Já foste lá ver?
-
Vou já a correr…
E
debaixo do presépio, enroladinho como só um gatinho sabe fazer, estava o Black a
dormir, longe do reboliço da casa, no cantinho mais sossegado e quentinho com a
luzes a brilhar por cima.
Para
ele o Natal podia ser todos os dias desde que houvesse um lugar bom para
dormir.
-
Vamos Zézito. São horas da Missa.
Estava
tudo pronto a horas. Saíram abraçados e unidos com muita alegria!
Tanta
paz e tanta felicidade … cada um pelos seus motivos…
Maria Teresa Bento Prata
Obrigado Teresa pelo teu conto.Gostei!
ResponderEliminarVai escrevendo os teus contos...e depois envia!
GOSTEI.
ResponderEliminarTudo de Bom.
Tontio.
Festas Felizes para a Teresa que bem aparecida é neste espaço de amizade.
ResponderEliminarA simplicidade dos contos infantis tem por certo aqui no blog um recanto sempre aberto a novos contos que a Teresa queira partilhar.
Um conto transbordante de ternura!
ResponderEliminarA terminar, uma grande máxima:só cada um sabe as suas razões para se sentir feliz.
Lindo, Teresa!
Um bom momento de Natal. Obrigada por este bonito conto.
ResponderEliminarEste é um espaço de amigos, aberto aos participantes ...
Boas Festas, Teresa Bento. Para si e família ...
Terezinha Bento, obrigada pelo lindo conto.
ResponderEliminarBoas Festas. Que o ANO NOVO seja repleto de coisas boas.
Beijinhos.
Fernandinha