terça-feira, 22 de outubro de 2013

ENCONTRO COM A ARTE - A PROPÓSITO DE UMA CAMINHADA!

  "Passos" da Via Sacra na Mata do Bussaco-Encontro com Madalena.
Alguns dos 20 "PASSOS" já estão em ruinas e outros em mau estado de conservação.
Foto EG 

VIA SACRA


Tem três quilómetros a Via Sacra do Bussaco e é composta por vinte passos,
Correspondendo aos “Passos da Prisão e aos Passos da Paixão” e foi aberta por iniciativa de Manuel Saldanha, reitor da Universidade de Coimbra em 1644.
      No início, as estações eram representadas por uma simples cruz de madeira e só mais tarde, em 1694 e 1695, foram estas estações rudimentares substituídas por capelas, desta vez por ordem de D. João de Melo, Bispo Conde de Coimbra.
      As imagens que ilustram hoje os passos da Via Sacra são do ano de 1938 e da autoria do escultor Costa Mota (sobrinho) . São figuras de tamanho natural feitas  em barro cozido que dão ao conjunto das capelas representativas da Paixão, grande equilíbrio e qualidade artística. Pena que muitas tenham entretanto sido destruídas
Net


Algumas das Capelas "Passos" da Via Sacra foram destruídas pelo cair de enormes e centenárias árvores, conforme se pode verificar por esta foto do Paulo Moura  

"caminhada de 20/10"

EXISTE UMA FUNDAÇÃO DA MATA DO BUSSACO

Missão da Fundação Mata do Buçaco 
A missão da Fundação Mata do Buçaco passa pela preservação do importante património, inserto na Mata Nacional do Buçaco, e desenvolver as suas diversas potencialidades, tendo como objeto principal: a conservação do património natural e cultural, a investigação florestal, a educação ambiental e as atividades turísticas e de lazer. Compete à Fundação gerir de forma integrada o património florestal, histórico, cultural, religioso e militar que se combina de forma particularmente rica e diversificada na Mata Nacional do Buçaco.



17 comentários:

  1. Dá-lhes, Rafaelito!
    Para que não pensem que só fomos para comer leitão e o teu queijinho!
    A cultura é uma coisa muito linda!

    ResponderEliminar
  2. A cultura serve.se a frio ou a quente!
    Vinho de Cepões gelado!
    Leitão morno!
    Café bem quente!
    E o queijito "saloio" na "entradas" da cruz alta!
    Nem o presunto faltou!

    ResponderEliminar
  3. Mas agora a sério: é mesmo uma pena que aquelas figuras de barro em tamanho real estejam abandonadas e algumas mesmo destruídas.

    ResponderEliminar
  4. Recordar o Bussaco, é caminhar pelo meu passado. Por ali andei muitas vezes, na minha atividade profissional. Lembro o Palace Hotel, de Luigi Manini. Recordo o "Vale dos Fetos" e o seu desconcertante cisne negro, algo raro de ver. Lembro a "Cruz Alta". Medito sobre os nossos antepassados heróis, visitando o Museu Militar. Entro no quarto onde o General Welligton pernoitou, antes da grande Batalha...

    É uma dor, ver o nosso património destruído. Trata-se, antes de mais, de uma questão cultural e educacional. Talvez um dia, quando sufocados pela prepotência estrangeira, nos voltemos para nós próprios. Daremos então mais valor aos nossos antepassados que, em passo cadenciado, baionetas em riste e ao rufar dos tambores, expulsaram da nossa Pátria o exército invasor. Soldadinhos de um Portugal de antanho que temos que glorificar, quando hoje, sentimos de novo na pele, o fardo do invasor. Mas um dia virá, em que nos alcatruzes da nora, recuperaremos a nossa identidade lusitana. Porque nunca a Roda da História se enganou ...

    ResponderEliminar
  5. Posso garantir,que esta fotografia da árvore em cima da Capela, só no dia do vendaval. Porque no meu tempo, era logo destacada uma brigada para remover a árvore. Todos os anos havia um rubrica no orçamento dos SF para estes casos. E a lenha proveniente da árvore, era vendida e a sua venda constituía receita do Estado.De facto, dá pena ver a passividade com que se vê destruir um Património . Não me parece que a falta de dinheiro seja alibi para tudo ...

    ResponderEliminar
  6. Por mim saudades do arroz de coelho comido no Vale dos Fetos embalado em papel de jornal.feito nessa manhã.
    A água fresca da fonte fria e o arvoredo que havia na altura.
    A via sacra ainda toda em condições na altura.
    Tudo se passou, outros tempos.
    Boa foto do interior da capela.
    Tonito.

    ResponderEliminar
  7. A primeira foto é da autoria EG (Rafael) ou Paulo Moura ? De qualquer forma está muito boa. Eu gosto.
    Parabéns ao autor ...

    ResponderEliminar
  8. Quando é EG é cá do ADM Rafael ou Castelão
    a 2ª é que é do PM

    ResponderEliminar
  9. Podes ver na foto do PM que a porta é de arame aos quadrdinhos.A lente da máquina, depois de "esticada" foi enfiada por um desse buraquinhos na rede.O que um artista sofre por uma boa imagem!!!!

    ResponderEliminar
  10. Irem comer o queijo ao Buçaco já valeu a pena, só por este post e pelos comentários do Quito!

    ResponderEliminar
  11. Quito havia muitas árvores caídas, quase todas enormes, com diâmetros bastantes grandes, algumas centenárias.Muitas estão a ser cortadas em rolos pequenos.
    É certo que tudo é feito ao "ralanti"(se não for assim que se escreve, podes emendar...).Será que é sobre a orientação da FUNDAÇÃO ou será pelos Serviços Florestais?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Rafael, como compreenderás agora não estou por dentro do assunto. Mas se já estão a ser cortados os rolos, é porque já há um destino para as árvores caídas. Agora é preciso requalificar os locais devastados. A Mata do Bussaco é um monumento impar, que tem que ser preservado.

      Eliminar
  12. Tonito e as tuas saudades do arroz de coelho comido no Vale dos Fetos.
    Embrulhado em papel de jornal faz-me lembrar nos meus tempos de empregado dos CTT lá pelas terras da Gandara.Quando ia fazer serviço para umas das Estações de Correios , como Febres, Ançã, Arazede, Vilamar e outras lá levava eu a "comidinha" feita pela Celeste Maria, dentro dum tacho que por sua vez ía embrulhado no tal papel de jornal!!!Sim porque eu não era nenhum fidalgo!
    Era um simples operário do "selo" que trabalhava 8 horas por dia incluindo o sábado e de 21 em 2i dias o domingo até às 13horas!Ah!, pois! Os tostões tinham que ser bem contados!
    Muitos anos mais tarde veio a bonança e a fartança...Agora OREMOS!

    ResponderEliminar
  13. Fui algumas vezes ao Buçaco fazer pic-nics e fiz, também, algumas vezes a via sacra. Que pena estar tudo tão desprezado.
    Gostei da reportagem, muito boa a foto, o convívio deve ter sido muto saudável e para acabar em beleza os comentários do Quito e este último do Rafael.

    ResponderEliminar
  14. Uma imagem da Via Sacra cinco estrelas!
    Informação e recordações de muitos de nós!

    ResponderEliminar
  15. Gostei da reportagem. Fui várias vezes ao Buçaco que adorava. Gostava de ver o museu que lá havia. Como era pequenito, gostava muito de descer o Buçaco de burro. O chico era geitoso. Fiz lá uma farnelada depois de casado com a Lucinda e meus Pais mas aonde íamos amidudadas vezes comer o farnel, era no Choupal e Vale de Canas. Aqui também já temos feito pic-niques nos parques da cidade, pois alguns são maiores que o Cavalo Selvagem com vários campos de deportos e muitas árvores. Sempre gostei muito do ar livre.

    ResponderEliminar