Esta mosaïculture de Christine Sioui Wawanoloath, fala-nos das crenças das personagens das primeiras nações mais conhecidos por índios e cujas representações eram meio humanas e meio animais.
Neste caso a artista faz-nos viver os princípios do mundo aonde o pai pássaro rende homenagem ao universo celeste e espiritual, enquanto a mãe ursa lança os traços do futuro sobre a terra.
Eles fazem-no para a criança se lembrar das suas origens e crescer em harmonia com todos os sêres que o envolvem. A canoa representa um mundo novo cheio de esperança e de sonhos.
Neste caso a artista faz-nos viver os princípios do mundo aonde o pai pássaro rende homenagem ao universo celeste e espiritual, enquanto a mãe ursa lança os traços do futuro sobre a terra.
Eles fazem-no para a criança se lembrar das suas origens e crescer em harmonia com todos os sêres que o envolvem. A canoa representa um mundo novo cheio de esperança e de sonhos.
Não sendo Montreal admissível aos prémios atribuídos pelo júri internacional que esteve presente a esta exposição por ser a cidade anfitriã, foi esta Moïsiculture das Primeiras Nações que recebeu o Grande Prémio de Honra, atribuído ao melhor trabalho nacional. Pode no entanto ser admissível aos prémios atribuídos por outros países. Não haja dúvidas que este expositor estava carregado de significados.
Companheiro todas as fotos que tu envias-te para o blog estão muito certas quando a CANOA navega.
ResponderEliminarO raio da canoa portuguesa já o deixou de ser há bons anos, esta toda esburacada pelos nossos políticos, é mais um submarino, mas em más condições.
Por falar em navegação,por cá navegamos à vista, pois os instrumentos de navegação do país foram todos roubados pelos políticos que sempre tivemos.
De qualquer maneira é sempre bom conhecer o que se passa noutras terras.
Obrigado.
Tonito.
Esta barca que vemos em cima não se afunda pois a artista que a criou, tomou medidas para que tal não aconteça.
EliminarNós temos que compreender que os nossos políticos não são artistas de criação mas de execução. Não nos esqueçamos que foi a troika bem portuguesa que não se entendeu e nos meteu no fundo do poço, que dizer : no FMI. A partir daí, já se sabia que era para sofrer. A culpa não é do FMI que já todos sabem qual é a medicina, não é da Merkel que também tem que segurar a Alemanha de leste que não produzia e está-se a endireitar mas de que forma, não é da França, não é da Inglaterra, não é dos chineses, não é dos romenos, é nossa. Agora todos podem dizer que se estivessem no governo fariam isto e aquilo, o que é possível se não fôr contra o que é de base do FMI e seria bom que não atrazasse o tempo de recuperação. Nós não nos podemos impôr. Não temos produção que nos permita impôr e para haver produção temos que ser disciplinados, ter criatividade, transformação e persistencia. Disciplinados porque uma pessoa não pode estar no escritório e beber quatro a seis cafés durante um dia como exemplo, passa-se aí e não é um ou dois casos. Criatividade, transformação e persitencia porque só ao longo dos anos se consegue conquistar o mercado internacional. No entanto, nem tudo é mau pois há sinais de melhoras no campo da transformação. Aparecem artigos cá fora de Portugal que dantes não se viam. Não é só falar do que está mal.
Quanto aos nossos políticos, é aí de fazerem alguma coisa. Nota-se ainda o sindroma da ditadura porque as pessoas queixam-se mas não reagem. Ainda ontem aqui na assembleia nacional, várias mininas se apresentaram vestidas da cinta para baixo e escritas da cinta para cima. Foram expulsas mas não foram presas pois há noite, uma muito elegante, engraçada e bem vestida que também lá estava, estava a dar uma entrevista na TVA sobre o assunto.
Por outro lado falava-se do antigamente mas a nova classe adaptou-se muito bem pois o cancro, quero dizer, a mentalidade do passado está lá dentro de muitos, uma vez que também convém à nova classe que temos.
Por outro lado, muitos portuguêses que gostariam de se lançar devem ter receio porque ser-se rico, até parece crime ou pecado.
As poucas grandes companhias que temos são na maior parte multi-nacionais e chamamos-lhes nomes. Não precisamos deles!!! Se alguma coisa está errada, façam leis mas eles não têm culpa. Aqui há multi-nacionais de todos os lados e derivado à forma de vêr por esses lados, muitas das daqui são de capitais europeus. Como fazem falta aí...
Isto também deve ter influência de termos estado e querermos continuar fechados aos estrangeiros como medo que nos tirem o nosso trabalho. Aqui as pessoas vêm, ficam, os filhos estudam e casam com pessoas dos mais variados cantos do mundo e talvez por isso não noto a pressão para com o estangeiro que noto aí. Eles próprios acabam por criar postos de trabalho.
Como exemplo que me vem à cabeça neste momento, Peter Makay que tem vindo a ocupar vários cargos de ministro federal do Canada, é casado com Nazanin Afshin-Jam, cantora, modelo, ex-miss mundo do Canada, escritora e activista dos direitos humanos que nasceu no Irão. Têm dois filhos. Como estes muitos aos mais diversos níveis, porque os filhos dos que chegam vão contribuir para o desenvolvimento local.
Tanto pelo que vou lendo e ouvindo de vez em quando, como pelo que vejo nos centros comerciais, parece-me que começamos a fazer qualquer coisa, temos é que manter a persistencia e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis.
Quanto ao que dizes, só mudaram na forma de apresentar os assuntos. Já houve uma evolução...
Gostei deste teu comentário!
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarRafael
EliminarEu tento só esclarecer porque tenho o previlégio de andar cá fora, poder analizar as diferenças e tentar ver o porquê. Quando digo "as pessoas queixam-se mas não reagem" vejo o que se passa aqui mesmo utilizando sistemas legais. Não é preciso manifestações. Na comissão Charbonneau, desde segunda-feira que foi depôr um sindicalista que chegou a fazer parte da direcção de uma central sindical e que há anos desmascarou muito do que se passava, entregando à polícia facturas que ia apanhando. No sindicato quem mandava eram os Hells Angels, segundo ele. Mas todos faziam uma coligação com a mafia e certo patronato que agora até estão presos. Reuniões com fotos em barcos dos patrões, fotos de reuniões na Colombia Britânica com os Hells Angels com certos directores e presidentes, assistir a jogos de hoquei nos camarotes do patronato, era normal. Só que este sindicalista que expõe tudo absolutamente descontraído, vai fazer na segunda-feira o seu quarto dia de depoimento pois sexta-feira o tribunal descansa. Chama-se Ken Pereira. Aí ele falaria? – Que grande interrogação à vida pois, muito provávelmente que jamais teremos leis para esta abertura. Ora a tal nossa classe, não lhe interessa nada disto.
O texto que acompanha a excelente foto, transmite-nos tudo o que é preciso para a compreendermos!
ResponderEliminarMais uma excelente postagem que enriquece o nosso conhecimento!
Rafael
EliminarJá se conhecem os vencedores. Vou ver bem os que aqui ainda não saíram, é uma questão de tempo pois também há outros muito bons. Os participantes estavam sujeitos ao tema "Terra de esperança", tendo sido valorizados de acordo com vários dados como as técnicas utilizadas, a criatividade e inovação do artista, interligação dos produtos utilizados com o tema, entre outros. É pena as Musaïcultures não serem aqui todos os anos.
Faço sinceros votos para que todas as crianças tenham essa " canoa" plena de sonhos e esperanças!
ResponderEliminarChico, tens nos brindado com belíssimos trabalhos.
Celeste Maria
EliminarEsperemos que assim seja mas este mundo que habitamos, anda louco. Tenhamos esperança.