quinta-feira, 20 de novembro de 2014

REVISTA DE IMPRENSA- CINEMA DA AMAZÓNIA EM GÓIS


Vila de Góis
Góis é uma vila portuguesa no Distrito de Coimbraregião Centro e sub-região do Pinhal Interior Norte
Curta metragem sobre Amazónia- talvez uma das que será apresentada!

13 comentários:

  1. A riqueza de um povo, está na diversidade das suas gentes e dos seus costumes. Portugal, país pequeno, é uma manta de retalhos de costumes, tradições, gastronomia e de rituais religiosos. O Brasil, esse enorme país, não poderia fugir a essa matriz. Igualdade na diferença, assim leio este documento. O respeito de todos por todos. Que a legitima aspiração de quem sofre, tenho eco em quem tem o poder de decidir, em prol dos mais desfavorecidos. Assim seja.

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  2. Infelizmente, essa realidade é a rotina dos índios, cujas terras são roubadas pelos poderosos madeireiros, ou empresários que as confiscam para a pastagem. Acuados, tal como os animais que já não têm o habitat natural, eles vêm para a área urbana, onde, geralmente, são discriminados.
    Eu lamento muito. Esse povo, de onde todos nós descendemos, ficam à margem desta (hipócrita) sociedade.
    No entanto, espertinhos cara pálidas, se dizendo sem teto, infiltram-se e manipulam essas comunidades indígenas, para fazerem loteamentos em áreas particulares.
    Desde muito, a cultura do índio tem sofrido ataques de todos os modos grotescos.
    Já nem sabem para onde ir. Estão sem rumo, vagando e divagando, em meio ao asfalto. Por um quilo de peixe - já que nem tem mais onde pescarem - até se sujeitam a serem escravizados sexualmente. Uma vergonha para o Governo, para nós.
    Eu lamento, por demais.

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    1. Talvez não tenha sido feliz em postar este vídeo.
      Outros haveria com tema e realidade mais consentânea com a actual Amazónia.
      As curtas metragens - 29- que vão ser exibidas concerteza que mostrarão o melhor e o pior desta região.
      Este apontamento serve para mostrar que o tema "cinema brasileiro amador" se interessa em mostrar ao mundo a realidade desta grande região de um País tão deversificado na sua cultura e costumes e que tenta zelar pela conservação da Naureza!
      Bem haja pelo seu comentário!

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    2. Não me parece que tenhas de que te arrepender por esta postagem. Estas imagens fazem parte da actual Amazónia, daquela imensidão para nós quase impossível de imaginar. Eu penso que só me apercebi disso quando, há meia dúzia de anos, talvez mais que o tempo passa a correr, ardeu uma zona da Amazónia com uma área superior à de Portugal.O chamado mundo civilizado estava preocupado com as influências climatéricas e esqueceram-se do drama de se perder fauna e flora única no mundo.
      Verdade seja dita, também não me recordo de alguém referir o drama humano pois foram diversas aldeias totalmente destruídas. Que se soubesse não houve mortos. Em boa verdade, não faltava espaço para os nativos fugirem do fogo..
      Uma palavra especial para Chama a Mamãe.
      O seu comentário, excelente pela clareza com que analisa o que se passa à sua volta.
      Um dos grandes problemas desta vida é que nem toda a gente consegue olhar para além do seu próprio umbigo.
      Também eu lamento que a sociedade marginalize seja quem for, sendo ainda mais grave quando ignora os seus filhos mais legítimos.
      Hipócrita sociedade, subscrevo.

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    3. Não se sinta envergonhado, Dom. Quem assim deve se sentir é o governo brasileiro que pouco - ou nada - faz para coibir esses abusos de madeireiros ilegais e fazendeiros: invadem as terras indígenas e, além da terra que lhes roubam, deixam por lá as doenças.
      Eles não sobreviverão. A extinção é só uma questão de... tempo, pouco tempo.
      A Amazônia brasileira, no entanto, pela sua extensão, ainda abriga um grande número de tribos isoladas. E, a cada vez que noticiam que uma tribo foi "descoberta", eu cá fico com o coração pequenino, porque sei que a descoberta não será para o bem deles.
      Eles têm na memória resquícios do que foram esses "encontros desastrosos",quando em contato com outras... tribos. No período áureo da borracha, na Amazônia, foram escravizados.
      No dia 19 de abril, no Brasil, é comemorado o Dia do Índio. Mas... comemorar o quê?
      Eu vou fazendo a minha parte, neste latifúndio. Difundido a cultura.
      Ainda ontem à noite, Maíra e eu fomos assistir, no Teatro Amazonas, um espetáculo fabuloso. Coral do Teatro, juntamente com grupos de dança, apresentaram a história desse povo maravilhoso (outra situação idêntica a dos índios), os escravos. Ainda há um número expressivos de Quilombolas, graças à resistência das famílias remanescentes de escravos do Nordeste.
      Ontem, a Comunidade - 2º Quilombo Urbano do Brasil - que reside em Manaus, foi homenageada no Teatro Amazonas. A esse povo devemos nossas construções imponentes, como o Teatro.
      Fiz questão de apertar a mão do nosso Secretário de Cultura, parabenizá-lo pelos excelentes eventos promovidos... e gratuito! Ontem, o Teatro esteve lotado, de gerações de todos os tipos, gente de toda classe social. E quem disse que o "povão" não gosta de cultura?!
      Sou assídua desses eventos, gratuitos ou não. Garanto-lhes: a cada dia, tiradas as notícias tristes, me encanto com o que "enxergo", porque meus olhos vêem com o coração.
      Um beijo... mas muito, muito mesmo... carinhoso em todos vocês, a quem já muito considero.

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  3. Bem interessante e a propósito!
    Como diria o Seu Ladir, Amazónia é mara!...

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  4. Infelizmente, a tendência é fazer com que a cultura destas tribos de índios, (os verdadeiros donos do Brasil) desapareça por completo. Aconteceu em praticamente todos os países do Continente Americano, havendo alguns, onde não só desapareceu a cultura, como os próprios Índios.

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    1. Nos USA parece que ainda há por lá umas "reservas" para turista ver.

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  5. Chama a Mamãe disse tudo!
    Também lamento muito.

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  6. Quando eu era criança, havia muitos livros de banda desenhada. Uns, com graça. Outros, como "A Marca Amarela", uma espécie de pastilha elástica para os olhos. E depois havia os que, aparentemente inocentes, não o eram. Refiro-me aos livros de Índios e de cowboys. A história era sempre a mesma. Os "bons" dos cowboys, contra os "maus" dos índios. Havia até, heróis como o Búfalo Bill, que trazia cinco pistolas à cintura, matava que se fartava, bebia aguardente e arrotava a pólvora. Durante muitos anos, quiseram fazer crer, que os índios eram os maus da fita. De olho nas riquezas naturais dos seus territórios e na cobiça, em nome de uma suposta modernidade e armas desiguais, os USA. foram empurrando os índios para as reservas, calando o seu protesto e voz.

    Felizmente, que hoje, as pessoas estão pelo menos alertadas para o grande embuste que lhes quiseram vender. Cada dia é um dia, e é preciso lutar com a arma das palavras e da razão. E aqueles que, vivendo felizmente bem e tendo um coeficiente cultural elevado, só têm um caminho que as dignifica: estar sempre ao lado do seu povo e dos irmãos de raça, que não tiveram oportunidades na vida, sobrevivendo em condições muito difíceis ...

    É por isso que eu simpatizo consigo ...Mamãe ...

    Um abraço

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    1. Ainda muito recentemente houve uma história real dessas envolvendo o Durão Barroso como anfitrião do George Bush, do Tony Blair e do Aznar... com estes marmelos a dizerem-nos que tinham que lutar contra os maus. Como dizem no Brasil, putzgrila!

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  7. Acrescentei mais um vídeo sobre Quilombo dos Palmares.Vale a pena ver.Irá ser concertexa um dos 29 a apresentar em Góis

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