"Ssssssaaaaasssssinhoooooraaaaa", que lindeza, gente! Oh, Verão farto, se algum te troco pelo ar gelado, que saem até dos galhos das árvores, como se enfeitadas para o Natal, a "mando" da Natureza.
Para o Natal em zonas habitacionais é uma maravilha, Chama Mamãe. As pessoas já iluminaram os exteriores das casas, jardins, garagens, cabanas dos utensílios para os jardins, enfim: jogos de luzes a côres maravilhosos. Como os pinheiros por estes lados são nórdicos, ficam lindos. Há casas no Quebec mas fora de Montreal que têm milhares de lampadas. Há uma com nove mil. Isto tudo envolvido em neve que quando leve, é de uma brancura maravilhosa. Há, o Pai Natal já fez a primeira passagem em Novembro nas ruas de Montreal.
Maravilha da Natureza! Claro que as fotos estão muito boas e o frio até nos chega à pele... As grades ficaram esbatidas, mas a Sãozinha ainda veio a descobrir!
Ceste Maria As fotos só foram cortadas para ficarem centradas. Estão como saíram da máquina desta vez, para mostrar o tipo de neve daqui, que é muito branquinha. A neve da zona das grades é mais escura do que a outra. Penso que é derivado a ficar por baixo das árvores, que sempre fazem sombra. As grades, isso é outra estória como já disse à Sãozinha.
Tonito, Aí mesmo o Alentejo é húmido, se bem que digam que é sêco. Estive lá no dia que fez 0C e como não esperava pois ia de menos dezanove centígrados, menos trinta eólicos, levava só um casaquito e notei a humidade. Não nos podemos esquecer que Portugal tem uma grande extensão de costa marítima. Só que aqui também há muita humidade porque a Comunidade Hurbana de Montreal está localizada numa ilha. É a tal ponto que os jovens que vieram aqui da Província de Sakastchwan aos campionatos escolares nacionais , queriam voltar para a terra deles quando aqui estávamos a menos dez. Bem lá fazia nessa altura menos quarenta centígrados, fora a eólica. Só que lá é absolutamente sêco. A humidade e o vento têm um efeito muito grande na percepção da nossa pele. Ontem, aqui recebemos vinte e nove centímetros de neve com humidade alta, e ventos de cem kms/h.
Não pensem que ando fugido! Nada disso! A Música Activa da Academia de MúsicaCNM foi animar um convívio num Lar, centro de dia e creche da Cáritas no Bairro do Ingote, por solicitação da Lurdes Antonina. Um convívio muito interessante durante a tarde e que talvez já tivessem visto no feice... Mas para quem não viu pode dar aqui uma olhadela... CÁRITAS
Dizes bem Chico: quando a natureza nos mima!!! De facro estas imagens enchem-nos os olhos de uma beleza sem fm!
Branco mais branco não há (até parece um reclame...)e que mais se realça no vermelho das casas! A 2ª para mim é fantástica! A 3ª consegue para além de tornar o ferro, já por si frio...ainda mais frio de tanta brancura gelada! Ah! e para a São Rosas( quem mais havia de ser...) dizer que estás a fazer batota, por teres tapado as grades... Obrigado Chico.
É muito lindo ir a passear e a olhar para as árvores. As iluminadas, ainda mais bonitas. A primeira é um branco puro próprio da neve destes lados, sobre fundo vermelho de tijoleira. A segunda foi possível porque esta neve era muito húmida e agarrava-se a tudo aonde tocava. Assim não caía. É bela. Melhor que isto, só quando cai geada grossa. Vê-se a côr dos ramos através do gêlo transparente a brilhar. A São Rosas devia tomar esse exemplo de pudor das grades e praticá-lo. Ficava quentinha... :) Um abraço.
Não tenhas dúvidas que sou um previligiado, Quito. Ainda anteontem estava o tempo encoberto mas quando vem sol a seguir a uma nevada, é fora de série e Montreal tem tantos dias de sol como Paris. É lindo.
Hoje, Chico, cerca das 9 da manhã, ao passar junto do Tabuínhas, num vale, a temperatura era de meio grau positivo. A rapaziada da aldeia dizia: isto está um gelo !!!!!!
Perante estas lindas fotos de frio, até me deu vontade rir. Meio grau aí, nesta altura, é verão .... Abraço
Depende, Quito. Verão não mas um Outono prolongado, cai mesmo bem. Se houver sol, o calor dos raios solares permite-nos andar à-vontade. Sentimos o clima sêco e por isso dizemos que a humidade está no chão: é a neve. Se houver nuvens, elas cobrem o sol, guardam o calor entre a terra e elas formando uma estufa e por isso é mais quente mas mais húmido. Com as duas condições a zero, a temperatura é boa para se saír. Nos dois casos descritos acima com zero e com vento, já depende. Acima de zero a temperatua eólica não tem efeito mas pode acontecer vir um vento norte glacial que influencia nos dois casos. Isto respeitante aos dois casos acima especificamente, porque habitualmente com sol os dias são mais ou muito mais frios. Nesses dias frios com sol, se a temperatura fôr muito baixa sente-se quente o lado do corpo virado para o sol e o outro mais fresco. Dentro do carro a baixa temperatura com sol, pode-se estar muito agradável. Como agora a temperatura sobe e desce, hoje andei com menos um sem vento a fazer fotos e o casaca andava aberto mas quando chegar Janeiro ou Fevereiro, a temperatura vai cantar de outra maneira. Não é só ser baixa, são dias seguidos. Abraço.
Até a grade ficou bonita, nem parece uma grade! Belas imagens, sem dúvida, Chico. Mas ... brrrrrrr Já sei que me vais tentar convencer que o frio aí é diferente. Eu compreendo o que queres dizer, já apanhei temperaturas negativas na Suiça e percebo-te. Mas brrrrr....
Carlos Viana Mas quem te disse que são grades? – Eu só vi neve. Meu caro, o frio e a neve aqui são diferentes até mesmo do que apanhei até há uns doze ou quinze anos. Vai ver num mapa o Quebec e aonde fica Montreal. Ao norte à esquerda tens a célebre baía de Hudson. Dessa baía, descia nessa altura um vento polar para sul e quando chegava perto de Montreal virava para o Atlântico que cruzava cortanto os ventos quentes idos do equador para o Norte. Hoje esses ventos não viram e continuam para sul, o que começa a dar origem a duas catástrofes: os americanos têm neve como nunca tiveram e como o vento quente continua até ao polo norte, o gêlo de milhares de anos está-se todo a derreter. Já há barcos que passam no norte do Canada, para irem para o Oceano Indico. Nós temos um clima mais quente do que era e menos vento tão frio constantemente, que era outro problema. Aqui é que me podes dizer uma vez que habitaste na Suíça, se a neve daqui é mais clara ou mais escura que a de lá pois sei que é mais clara do que na Europa, no geral. Por isso da Suíça não conheço nada directamente pelos meus olhos mas podes dar umas dicas que nós gostamos de saber.
Meu caro Chico, Nunca habitei na Suíça mas já lá estive muitas vezes porque tenho o meu cunhado e os meus sobrinhos em Genéve. Ele vem cá muitas vezes ( está por aí a chegar ) e nós também lá vamos. Acontece que ele é absolutamente doido pela montanha e faz questão de nos mostrar sítios que eu reconheço serem muitíssimo bonitos mas ... brrrrr Mais branca ou menos branca, não faço ideia. Acho é que é mais fria ... A propósito, ele é +/- da tua idade. É o Carlos Alberto e também andou na Brotero. Era conhecido pelo "filho do árbitro", assim como a minha mulher era "a filha do árbitro" porque o meu sogro era o Álvaro Rodrigues.Está na Suiça há mais de 40 anos, nasceram-lhe lá os filhos e os netos, já só volta de visita e rápida. Até amanhã.
Carlos Viana Ainda te respondo no mesmo dia. Parece que esse fuso precisa de um acerto. Foi um sonho conhecer a Suíça. Era um dos meus destinos turísticos mas cedo tive que parar de passear. É um país altamente democrático. Um grande núnero de decisões são sujeitas a voto, mesmo para certas compras. Em Portugal, jamais tinham comprado os submarinos. Estão muito avançados em democracia em relação a nós. As minhas jóias é que vão saindo daqui, se bem que cada vez seja mais difícil de convencê-las. Não me admira que o teu cunhado com quarenta anos de Génova seja um excelente cicerone. És um previligiado, aproveita. Quem vive no meio da neve, habitualmente gosta dela. Dariam boas fotos de lá para o blogue. Quanto aos filhos do árbitro, Carlos Aberto e Olga Viana é possível que me lembre deles numa foto antiga mas os mais novos, passaram-me. Foram muitos anos fora e as pessoas perderam um ou outro mas uma pessoa fora, perdeu muitos. Já o Pai, o Sr. Álvaro Rodrigues, lembro-me muito bem. Era muito conhecido pois não era qualquer árbitro: era um árbito internacional português. Além disso era muito mais velho do que eu, e as fisionomias não me passaram tanto. Nessas idades habitualmente não há grande evolução. Muitas vezes conheço as pessoas em foto mas não me lembro do nomes, o que não é o caso do teu sogro. Também com malta da nossa idade, quando vejo uma fotografia e não sei quem é, muitas vezes tiro-os pelas parecenças com os pais mesmo antes de ver os nomes. Quanto a temperaturas, o mais baixo que tive foram menos trinta e dois centígrados que com o vento, tínhamos uma percepção de menos quarenta e dois em condições normais. Nessa altura as roupas eram outras pois fomos apanhados desprevenidos. Foi difícil. Hoje anda-se de bicicleta sem problemas com menos vinte, que com a deslocação do ar à nossa volta tem-se uma percepção de menos trinta a menos quarenta, se não estivermos defendidos. É uma questão de controlar-mos a velocidade pelo conta-kms que de inverno é bem necessário. Quando te perguntei pela côr da neve, foi porque pessoas daí escreveram-me sobre esse assunto. Uma, é mesmo companheiro do blogue mas tem direito à sua intimidade. Aqui também já houve duas pessoas europeias que me falaram no mesmo assunto mas não são portuguesas. Todas fazem fotografia como passa tempo. Talvez este passa-tempo lhes dê um poder de apacidade de observação mais preciso no caso das côres. Uma vez que falas da temperatura da neve que jamais ouvi falar, deve ser um novo tipo de percepção que desconheço. Para poderes afirmar isso, é sinal que já cá vieste pois uma percepção visual da temperatura através das fotografias... Já estou a ver-te com um termómetro na mão a tentar apanhar um cristal de neve específico no meios de milhares de outros, com um termómetro específico que ao mesmo tempo não seja influenciado pelo ar ambiente, tanto na Suíça como no Canada. Como sei que juntamente com o Rafael são pessoas muito "seriosas", estou altamente convencido. :) Um abraço deste fuso, meu caro.
"Ssssssaaaaasssssinhoooooraaaaa", que lindeza, gente!
ResponderEliminarOh, Verão farto, se algum te troco pelo ar gelado, que saem até dos galhos das árvores, como se enfeitadas para o Natal, a "mando" da Natureza.
Haja agasalho, no entanto. -:\
Sendo assim: agasalhemo-nos!
EliminarPara o Natal em zonas habitacionais é uma maravilha, Chama Mamãe. As pessoas já iluminaram os exteriores das casas, jardins, garagens, cabanas dos utensílios para os jardins, enfim: jogos de luzes a côres maravilhosos. Como os pinheiros por estes lados são nórdicos, ficam lindos. Há casas no Quebec mas fora de Montreal que têm milhares de lampadas. Há uma com nove mil. Isto tudo envolvido em neve que quando leve, é de uma brancura maravilhosa. Há, o Pai Natal já fez a primeira passagem em Novembro nas ruas de Montreal.
EliminarNão são precisos muitos agasalhos, Rafael. Ontem as temperaturas foram baixas mas hoje com 0C, andava-se muito bem na rua. Até gostei de fazer a neve.
EliminarIsso é batota, Chico, tapar com neve para não se ver a grade!
ResponderEliminarSão muito púdicas, São Rosas.
EliminarA Natureza está amimar cedo demais, parece-me! Daqui por 3 ou 4 meses já não podes ver neve à frente, mas lá que isto é bonito, lá isso é!
ResponderEliminarEm Dezembro já é natural, Alfredo Moreirinhas. Isto vai até Março, habitualmente. Depois é só o frio. Também vem chuva, que gosto menos do que a neve.
EliminarMaravilha da Natureza!
ResponderEliminarClaro que as fotos estão muito boas e o frio até nos chega à pele...
As grades ficaram esbatidas, mas a Sãozinha ainda veio a descobrir!
Ceste Maria
EliminarAs fotos só foram cortadas para ficarem centradas. Estão como saíram da máquina desta vez, para mostrar o tipo de neve daqui, que é muito branquinha. A neve da zona das grades é mais escura do que a outra. Penso que é derivado a ficar por baixo das árvores, que sempre fazem sombra.
As grades, isso é outra estória como já disse à Sãozinha.
Mesmo ao longe faz um frio
ResponderEliminarLó
EliminarSe tiveres frio, a primeira coisa a fazer é deixar caír os ombros. Vais ver a diferença. O frio aguenta-se tão bem como o calor.
parece que consegui
ResponderEliminarFixe!
EliminarClaro Ló. Quem porfia sempre alcança!
EliminarO que trama o esquema de suportar o frio é que tu por esses lados tens um frio seco, e por cá e húmido como o raio que o parta.
ResponderEliminarTonito,
EliminarAí mesmo o Alentejo é húmido, se bem que digam que é sêco. Estive lá no dia que fez 0C e como não esperava pois ia de menos dezanove centígrados, menos trinta eólicos, levava só um casaquito e notei a humidade. Não nos podemos esquecer que Portugal tem uma grande extensão de costa marítima.
Só que aqui também há muita humidade porque a Comunidade Hurbana de Montreal está localizada numa ilha. É a tal ponto que os jovens que vieram aqui da Província de Sakastchwan aos campionatos escolares nacionais , queriam voltar para a terra deles quando aqui estávamos a menos dez. Bem lá fazia nessa altura menos quarenta centígrados, fora a eólica. Só que lá é absolutamente sêco. A humidade e o vento têm um efeito muito grande na percepção da nossa pele.
Ontem, aqui recebemos vinte e nove centímetros de neve com humidade alta, e ventos de cem kms/h.
Não pensem que ando fugido!
ResponderEliminarNada disso!
A Música Activa da Academia de MúsicaCNM foi animar um convívio num Lar, centro de dia e creche da Cáritas no Bairro do Ingote, por solicitação da Lurdes Antonina.
Um convívio muito interessante durante a tarde e que talvez já tivessem visto no feice...
Mas para quem não viu pode dar aqui uma olhadela...
CÁRITAS
Gostei desta iniciativa. Excelente cooperação.
EliminarDizes bem Chico: quando a natureza nos mima!!!
ResponderEliminarDe facro estas imagens enchem-nos os olhos de uma beleza sem fm!
Branco mais branco não há (até parece um reclame...)e que mais se realça no vermelho das casas!
A 2ª para mim é fantástica!
A 3ª consegue para além de tornar o ferro, já por si frio...ainda mais frio de tanta brancura gelada!
Ah! e para a São Rosas( quem mais havia de ser...) dizer que estás a fazer batota, por teres tapado as grades...
Obrigado Chico.
É muito lindo ir a passear e a olhar para as árvores. As iluminadas, ainda mais bonitas.
EliminarA primeira é um branco puro próprio da neve destes lados, sobre fundo vermelho de tijoleira.
A segunda foi possível porque esta neve era muito húmida e agarrava-se a tudo aonde tocava. Assim não caía. É bela. Melhor que isto, só quando cai geada grossa. Vê-se a côr dos ramos através do gêlo transparente a brilhar.
A São Rosas devia tomar esse exemplo de pudor das grades e praticá-lo. Ficava quentinha... :)
Um abraço.
Ó Chico, eu não pratico? Vês-me andar por aí com a grade à mostra?!
EliminarEu aqui não te vejo como as pessoas aí.:) Penso que não andas pois se andasses o teu ginecologista punha-te no sítio.
EliminarÓ Ginecologista! O Chico está a insinuar que me metes sei lá o quê... no sítio!
EliminarDeixem-me voltar por uns instantes à minha infância da escola primária nesse longíquo ano de 1946,47,48 e lembrar:
ResponderEliminarBalada da neve
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração.
Augusto Gil, Luar de Janeiro
A Malta do nosso tempo deve conhecer estes versos muito bem. Só que posto aqui caíu também... Foi um refrescar de memória. Boa, Rafael.
EliminarHá imagens que nem carecem de palavras. Que fantástico ! Obrigado, Chico ...
ResponderEliminarNão tenhas dúvidas que sou um previligiado, Quito. Ainda anteontem estava o tempo encoberto mas quando vem sol a seguir a uma nevada, é fora de série e Montreal tem tantos dias de sol como Paris. É lindo.
EliminarHoje, Chico, cerca das 9 da manhã, ao passar junto do Tabuínhas, num vale, a temperatura era de meio grau positivo. A rapaziada da aldeia dizia: isto está um gelo !!!!!!
ResponderEliminarPerante estas lindas fotos de frio, até me deu vontade rir. Meio grau aí, nesta altura, é verão ....
Abraço
Por aqui isto anda um forno!
Eliminar(Apesar da chuva gostosa quase toda a tarde de ontem, o sol veio dizer a que veio, logo cedo).
Depende, Quito. Verão não mas um Outono prolongado, cai mesmo bem. Se houver sol, o calor dos raios solares permite-nos andar à-vontade. Sentimos o clima sêco e por isso dizemos que a humidade está no chão: é a neve. Se houver nuvens, elas cobrem o sol, guardam o calor entre a terra e elas formando uma estufa e por isso é mais quente mas mais húmido. Com as duas condições a zero, a temperatura é boa para se saír.
EliminarNos dois casos descritos acima com zero e com vento, já depende. Acima de zero a temperatua eólica não tem efeito mas pode acontecer vir um vento norte glacial que influencia nos dois casos.
Isto respeitante aos dois casos acima especificamente, porque habitualmente com sol os dias são mais ou muito mais frios. Nesses dias frios com sol, se a temperatura fôr muito baixa sente-se quente o lado do corpo virado para o sol e o outro mais fresco. Dentro do carro a baixa temperatura com sol, pode-se estar muito agradável.
Como agora a temperatura sobe e desce, hoje andei com menos um sem vento a fazer fotos e o casaca andava aberto mas quando chegar Janeiro ou Fevereiro, a temperatura vai cantar de outra maneira. Não é só ser baixa, são dias seguidos.
Abraço.
Até a grade ficou bonita, nem parece uma grade!
ResponderEliminarBelas imagens, sem dúvida, Chico. Mas ... brrrrrrr
Já sei que me vais tentar convencer que o frio aí é diferente. Eu compreendo o que queres dizer, já apanhei temperaturas negativas na Suiça e percebo-te. Mas brrrrr....
Carlos Viana
EliminarMas quem te disse que são grades? – Eu só vi neve.
Meu caro, o frio e a neve aqui são diferentes até mesmo do que apanhei até há uns doze ou quinze anos. Vai ver num mapa o Quebec e aonde fica Montreal. Ao norte à esquerda tens a célebre baía de Hudson. Dessa baía, descia nessa altura um vento polar para sul e quando chegava perto de Montreal virava para o Atlântico que cruzava cortanto os ventos quentes idos do equador para o Norte. Hoje esses ventos não viram e continuam para sul, o que começa a dar origem a duas catástrofes: os americanos têm neve como nunca tiveram e como o vento quente continua até ao polo norte, o gêlo de milhares de anos está-se todo a derreter. Já há barcos que passam no norte do Canada, para irem para o Oceano Indico.
Nós temos um clima mais quente do que era e menos vento tão frio constantemente, que era outro problema.
Aqui é que me podes dizer uma vez que habitaste na Suíça, se a neve daqui é mais clara ou mais escura que a de lá pois sei que é mais clara do que na Europa, no geral.
Por isso da Suíça não conheço nada directamente pelos meus olhos mas podes dar umas dicas que nós gostamos de saber.
Meu caro Chico,
EliminarNunca habitei na Suíça mas já lá estive muitas vezes porque tenho o meu cunhado e os meus sobrinhos em Genéve. Ele vem cá muitas vezes ( está por aí a chegar ) e nós também lá vamos.
Acontece que ele é absolutamente doido pela montanha e faz questão de nos mostrar sítios que eu reconheço serem muitíssimo bonitos mas ... brrrrr
Mais branca ou menos branca, não faço ideia. Acho é que é mais fria ...
A propósito, ele é +/- da tua idade. É o Carlos Alberto e também andou na Brotero. Era conhecido pelo "filho do árbitro", assim como a minha mulher era "a filha do árbitro" porque o meu sogro era o Álvaro Rodrigues.Está na Suiça há mais de 40 anos, nasceram-lhe lá os filhos e os netos, já só volta de visita e rápida.
Até amanhã.
Carlos Viana
EliminarAinda te respondo no mesmo dia. Parece que esse fuso precisa de um acerto.
Foi um sonho conhecer a Suíça. Era um dos meus destinos turísticos mas cedo tive que parar de passear. É um país altamente democrático. Um grande núnero de decisões são sujeitas a voto, mesmo para certas compras. Em Portugal, jamais tinham comprado os submarinos. Estão muito avançados em democracia em relação a nós. As minhas jóias é que vão saindo daqui, se bem que cada vez seja mais difícil de convencê-las. Não me admira que o teu cunhado com quarenta anos de Génova seja um excelente cicerone. És um previligiado, aproveita. Quem vive no meio da neve, habitualmente gosta dela. Dariam boas fotos de lá para o blogue. Quanto aos filhos do árbitro, Carlos Aberto e Olga Viana é possível que me lembre deles numa foto antiga mas os mais novos, passaram-me. Foram muitos anos fora e as pessoas perderam um ou outro mas uma pessoa fora, perdeu muitos. Já o Pai, o Sr. Álvaro Rodrigues, lembro-me muito bem. Era muito conhecido pois não era qualquer árbitro: era um árbito internacional português. Além disso era muito mais velho do que eu, e as fisionomias não me passaram tanto. Nessas idades habitualmente não há grande evolução. Muitas vezes conheço as pessoas em foto mas não me lembro do nomes, o que não é o caso do teu sogro. Também com malta da nossa idade, quando vejo uma fotografia e não sei quem é, muitas vezes tiro-os pelas parecenças com os pais mesmo antes de ver os nomes. Quanto a temperaturas, o mais baixo que tive foram menos trinta e dois centígrados que com o vento, tínhamos uma percepção de menos quarenta e dois em condições normais. Nessa altura as roupas eram outras pois fomos apanhados desprevenidos. Foi difícil.
Hoje anda-se de bicicleta sem problemas com menos vinte, que com a deslocação do ar à nossa volta tem-se uma percepção de menos trinta a menos quarenta, se não estivermos defendidos. É uma questão de controlar-mos a velocidade pelo conta-kms que de inverno é bem necessário.
Quando te perguntei pela côr da neve, foi porque pessoas daí escreveram-me sobre esse assunto. Uma, é mesmo companheiro do blogue mas tem direito à sua intimidade. Aqui também já houve duas pessoas europeias que me falaram no mesmo assunto mas não são portuguesas. Todas fazem fotografia como passa tempo. Talvez este passa-tempo lhes dê um poder de apacidade de observação mais preciso no caso das côres.
Uma vez que falas da temperatura da neve que jamais ouvi falar, deve ser um novo tipo de percepção que desconheço. Para poderes afirmar isso, é sinal que já cá vieste pois uma percepção visual da temperatura através das fotografias... Já estou a ver-te com um termómetro na mão a tentar apanhar um cristal de neve específico no meios de milhares de outros, com um termómetro específico que ao mesmo tempo não seja influenciado pelo ar ambiente, tanto na Suíça como no Canada.
Como sei que juntamente com o Rafael são pessoas muito "seriosas", estou altamente convencido. :)
Um abraço deste fuso, meu caro.
Já li a tua resposta ao Chico! Aprovo!
ResponderEliminarBoa noite!
E para além de aprovares, tomaste nota das horas de trabalho nocturno?
EliminarOlha..., olha... Tempo perdido.
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