Ao centro Álvaro Rodrigues que foi um dos melhores árbitros Nacionais, morou na Rua Mouzinho de Albuquerque antiga rua J e pai da Olga e Carlo Rodrigues.
A seu lado António Lopes Rosa seu fiscal de linha, pai do Jorge Rosa e que morou na Rua Gonçalves Zarco, antiga Rua H.
Do lado direito mas do qual só se vê uma perna porque encoberto pelo jogador do Benfica(quem identifica este jogador), está o Armando Teixeira-Teixeirita- e que morou na rua Afonso de Albuquerque antiga rua F.
Nesta época os árbitros tinha os seus fiscais de linha certos.
Também morou no Bairro outro átbitro de nomeada chamado Renato Santos que morou na Rua Vasco da Gama-Rua A- e qua mora actualmente em Fala-São Martinho do Bispo.
Ainda também António Amaro que morou na Rua Dr. Daniel de Matos
Penso também que Jorge Baptista que morou na Rua A também foi fiscal de Linha de uma destas equipas!
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E creio que um tal Ramiro, que também morou no Bairro. Julgo que também arbitrou ...
ResponderEliminarSim o Ramiro Santiago escapou-me, mas penso que não morava no Bairro.
ResponderEliminarSeria da Quinta da Cheira?
Que saudades tenho de Álvaro Rodrigues.
ResponderEliminarPara além de ter sido um dos melhores nacionais de sempre, admirava-o pela honestidade do seu pensamento e da coerência das suas atitudes.
Jamais esquecerei a solidariedade à prova de fogo que existia entre ele e a juventude do Bairro.
Lembro-me bem de, no dia da inauguração do CRP do Bairro, da malta que estava no Café do Silva ter saido uma "boca" dirigida ao Américo Tomás, fardado de Almirante, que ia cortar a fita:
- Olha um marinheiro de água doce...
O que motivou que da comitiva se tivessem de imediato dirigido à malta dois esbirros com ar agressivo:
- Quem disse isso?
Apesaqr das ameaças dos tais esbirros, nenhuma voz denunciou o Álvaro Rodrigues, autor da tal "boca". Facto que mais estreitou os laços de amizade que nos ligavam a ele.
Uma palavra de saudade também em relação ao Pai do Jorge Rosa...
O jogador do Benfica penso que é o Caiado. Será?
ResponderEliminarO Ramiro Santiago residia e não sei se ainda reside, na Casa Branca.
ResponderEliminaro do Porto o Bianinha deve saber!
ResponderEliminarAfinal tenho direito a prémio ou não? O jogador do benfica é o Caiado ou não?
ResponderEliminarO Eusébio não me parece que seja...
Foi com imenso prazer que lembrei as imagens de todos estes senhores!
ResponderEliminarAinda cheguei a pensar que seria o Raúl Águas...
ResponderEliminarJá não há benfiquistas...depois da maldade do Bianinha...
Felício
ResponderEliminarÉ capaz de ser o Caiado.Também não me parece que seja o Coluna. O do Porto é o Noé.
(até o Bianinha vai ficar de boca aberta, com a minha sapiência portista !!!)
Essa do Noé também me deixou espantado.
ResponderEliminarEntão foi este que mandou construir a Arca?
O Biana bai ficar de olhos à vanda com a tua savedoria...
Está visto que ainda deves ter contigo a caderneta de cromos desse tempo.
O Coluna também acho que não é...
E o Matateu também não, porque esse jogava no Belenenses.
Meu caro amigo e Jurista Rui Felício !!!
ResponderEliminarVou esmagar-te...a ti e ao Bianinha com a minha "coltura" do pontapé na chicha:
O ataque do Porto naquela época: Noé, Teixeira e Perdigão. Cada vez estou mais culto. O Gabriel Alves, ao pé de mim, não servia nem para me transportar as malas com a minha vasta documentação futebolistica ...
Ó Quito vê lá no andar de baixo se reconheces o NOÉ!!!
ResponderEliminarSó me lembro do Hernâni e da mulher dele.
ResponderEliminarEla nos jogos incentivava-o da bancada aos gritos:
- Chuta corno!
A linguagem sempre foi, e é, muito colorida eheheh ...
ResponderEliminarEla lá saberia as razões porque assim lhe gritava...
ResponderEliminarPois ...
ResponderEliminarCá, quando joga o Salgueiral, a malta tem uns impropérios mais consonantes com a realidade campesina:
ResponderEliminar- chuta meu filho de uma cabra velha !!!!
Há poucos meses,assisti a um jogo em Lamas.
ResponderEliminarO clube da casa,como é normal,estava a perder.
Uma senhora da assistência estava contra o árbitro.
E soltou esta pérola:
Grande cabrão!Tens mais cornos que um quilo de caracóis!
Enfim,coisas do Portugal profundo...
Amigos, não pude deixar de ficar emocionada com
ResponderEliminaresta foto em que relembro especialmente o meu pai,
ainda tão jovem e em plena actividade desportista.
Obrigada pelas palavras simpáticas que lhe dirigiram.
Um abraço a todos.
Tenho andado aqui às voltas a ver se consigo refazer um comentário que postei noutras paragens.
ResponderEliminarPorque muito comprido... não entra.
Depois de partido aos bocadinhos, vamos ver no que dá.
O Álvaro, para além de meu sogro, foi um dos melhores amigos que tive na vida..
Senhor de uma forte personalidade, daqueles que antes quebrar do que torcer, impunha-se pela forma de ser.
Aproveitava da vida tudo o que ela lhe proporcionava de bom, amante da natureza e apaixonado pela família, semeando amizades e respeito à sua volta.
Bem à moda do meu sogro, feito o comentário sentido e devido, vamos lá brincar um pouco, tirando desta conversa o proveito de saborosas recordações.
ÁLVARO - o árbitro
Conheci vários dos seus auxiliares sendo que o Rosa e o Teixeira eram os que mais o acompanhavam mas recordo-me bem do Petiscalho e do Veiga. Recordo-me bem do Veiga (penso que era carteiro de profissão) porque era a vitima favorita das brincadeiras do Álvaro bem acompanhado por qualquer um dos outros. Nessa altura, falamos dos finais dos anos 60, eu acompanhava o "trio" para aproveitar a boleia e visitar os meus Pais que viviam no Porto. Assim, sempre que os jogos eram no Porto ou a norte do Porto, lá ia eu, contente pela visita familiar mas contente também porque sabia que me ia divertir.
Naquela altura a nomeação dos árbitros era feita com todo o secretismo. Só na hora do jogo se sabia quem era o escolhido. O próprio árbitro tinha conhecimento da sua nomeação na tarde da 5ª-Fª anterior ao jogo e era este que, telefonicamente, comunicava aos seus auxiliares.
Num belo domingo - sim, porque os jogos eram sempre ao domingo - lá arrancamos no "Cortina" do Álvaro, rumo a norte. O Álvaro tinha-me dito que ia apitar a Braga e portanto havia boleia.
Acompanhantes o Rosa e o Veiga.
Ainda não tínhamos saído de Coimbra, mais ao menos pela Pedrulha, o Veiga sobressaltado pergunta: - Para onde vamos?
Calmamente,pachorrentamente, o Álvaro responde:
- Para Braga. Porque perguntas ?
- Essa está boa ! Então não vamos arbitrar o Setúbal-Farense ? Foi isso que me disseste ao telefone.
- Estás doido, percebeste mal ...
E logo o Rosa, com seu ar sisudo:
- Olha lá, Álvaro, tu a mim também me disseste que íamos a Setúbal. Não haverá confusão?
Não fosse a piscadela de olho que o Rosa me deu, mostrando-me a cumplicidade com o "chefe", eu próprio teria ficado na dúvida se íamos bem para norte ou se o rumo deveria ser para sul.
Em Grijó, paragem para almoço.
Como sempre, cozido à portuguesa, num pequeno restaurante de seu nome "O Cantinho". Durante o almoço o Veiga bem tentava conversar sobre o destino da viagem, muito preocupado! O Álvaro e o Rosa falavam da qualidade do almoço, do tempo que ameaçava chuva...
Pobre Veiga!
No regresso ainda vinha casmurro com a brincadeira. Chegou mesmo a queixar-se que foi para o jogo carregadinho de nervos e que isso não era bom e que ... tal e coisas.
O Álvaro, sem dó nem piedade, atirou-lhe:
-Cala-te lá, pá! Se eu te tivesse dito na 5ª.Fª que íamos a Braga, tinhas-te borrado todo!
Vim a saber que o Veiga tinha péssimas recordações do último jogo que o "trio" tinha ajuizado na terra dos Bispos.
Ainda do árbitro:
ResponderEliminarLembro-me bem da polémica causada pela expulsão do menino bonito do Porto, um tal Djalma.
Foi uma "escandaleira" pois ninguém percebeu o porquê da expulsão. Não houve qualquer contacto físico com o adversário... etc. etc.
Eu próprio, com as minha costela azul e branca, estava sem perceber. Atrevi-me a perguntar-lhe do porquê da coisa.
O Álvaro nunca falava de futebol a não ser do seu União!
Mais pela amizade que tinha por mim do que pelo laço familiar, explicou:
- É mais grave escarrar na cara do adversário do que lhe dar um murro!Foi por isso que o "seu" Djalma foi para a rua.
Entendido! O "meu" Djalma foi para a rua, ou melhor para o balneário, porque tinha agredido um adversário....e não esperava encontrar um árbitro que não se intimidasse com o grande tribunal das Antas.
ÁLVARO - o homem
ResponderEliminarNão é possível trazer aqui cerca de 40 anos de vida. Sobre o homem, vou escolher o tema que mais foi focado pelos amigos que aqui entraram para o comentar.
O Bairro Marechal Carmona era, nos anos 60, muito provavelmente o espaço do território nacional com mais pides e bufos por m2. Em cada rua do Bairro havia um, se não dois. Ora, a Rua J (actual Mousinho de Albuquerque) não era excepção. E se a sul tinha boa vizinhança - O Sr.João da Cunha e a sua D. Isabel, pais da Belinha e Susanita - a norte era uma desgraça, um bufo!
O Álvaro, conhecendo a minha postura anti-regime, passava a vida a avisar:"cuidado com as conversas, ouve-se tudo, no quintal mais cuidado ainda!"
Confesso que achava cuidados exagerados e, cá com os meus botões, pensava que havia ali defensismo a mais.
Numa noite de verão ( 67 ou 68 ? ) no Café Beirão, ouvíamos o telejornal. Na mesa à nossa frente, quem estava? Exactamente o dito bufo, o Rodrigues Calceteiro, seu vizinho de parede com parede.
Na TV, imagens do Tomás e do Rui Patrício, ambos de capacete na cabeça, visitando obra importante. O Álvaro, alto e bom som, comentava:- Olha para eles! São operários de primeira! Ou serão bombeiros ?
O bufo, olhou para ele, torceu-se todo mas nada disse. E foi o Álvaro que lançou mais um desafio:
- Vou ali beber um copo, com o meu genro. A si não lhe ofereço.
E lá fomos, beber o tal copo.
Uns dias depois, forcei a conversa no sentido de saber o porquê de tantos cuidados recomendados e depois...
A resposta veio curta e rápida:
"Os cuidados são para si e para a malta nova. Eu sou velho, já ninguém me toca."
Acresce lembrar que, nessa altura, o Álvaro teria 50 anos.
Um trio de árbitros que muito honraram o nosso Bairro. Como diz o amigo Tonito "Trio de alto gabarito".
ResponderEliminarParabéns aos seus descendentes.
Um grande obrigado ao Pedrito pela foto e também pela simpatia que tôdos.Um abraço ao amigo Rosa e à família do Teixeirinha.
ResponderEliminarBela prosa.
ResponderEliminarHomens, dignos do Nome.
Tonito.
Histórias deliciosas ...
ResponderEliminarObrigado Viana ...
Porque fiz questão de aqui vos trazer estas histórias do meu sogro, deixei-vos sem resposta às brincadeiras com que me presentearam.
ResponderEliminarFica mais uma vez demonstrado que se pode "olhar" para o futebol sem paixões doentias e dele se pode fazer uma fonte de divertimento e não de infantis rivalidades.
Obrigado pelas vossas "farpas" que muito me divertiram.
Estou sem certeza nenhuma quanto à identidade dos dois "craques" da foto. O Calado, talvez. O jogador do Porto não me parece ser o Noé. Não me lembro dele ter sido capitão de equipa.
O campo será o da Constituição, onde ainda vi alguns jogos.
A equipa que mais tenho na memória:
Barrigana, Virgílio, Miguel Arcanjo, Carvalho, Pedroto, Eleutério, Monteiro da Costa, Carlos Duarte, Hernâni, Jaburu e Perdigão.
O treinador era o Iustrique ( juro que não faço ideia como é que isto se escreve ) que era um matulão brasileiro que tinha a fama e parece que o proveito de dar uma palmadas nos jogadores.
O Porto jogava em WM. Se eu fosse treinador experimentaria esta táctica. Ainda hoje a acho inteligente.
Nota: se me perguntarem os nomes dos actuais jogadores do Porto penso que não "arrancaria" mais do que cinco ou seis...
Um grande abraço para todos.