Aventuras do Talasnauto 4x4 (4 rodas para 4 ocupantes) pelas terras do pó (de xisto)

A malta na Lousã, junto à Câmara, à espera da "carreira do Talasnal".

Os machos só estorvam nas fotos.

O Talasnauto estava preparadíssimo para o desafio:

... Chegar mais longe no trajecto (pelo menos 10 metros) que o Mercedes dos Moreirinhas

A Daisy confiava mas o Alfredo estava (naturalmente) abatido.

O José Redondo fez-nos uma visita guiada pela fábrica do «Licor Beirão»...

... depois de nos ter deliciado com caipirões e morangões que estavam daqui! (Agora estou a segurar o lóbulo da orelha direita com o indicador e o polegar da mão direita, efectuando subtis movimentos oscilatórios)

O Rafaelito realça a fotogenia de todos aqueles que toca.

A foto de grupo (só falta o fotógrafo, mas é uma sina dos fotógrafos... que não querem usar o temporizador da máquina)...

... e lá arrancámos para o Talasnal. Foi a primeira vez que entendi o quer dizer «popó»! É que ir para o Talasnal com a estrada tal como está, é ir "para o pó"... "p'ró pó"... "popó". E os ocupantes do Talasnauto iam de tal forma entretidos com a vibração do piso (um nicho de mercado, aquilo, com o que se poupa em pilhas) que nem se aperceberam da placa para o Talasnal... e só pararam quando chegaram a uma estrada alcatroada... para o Candal. Pior ainda, vários carros pararam atrás. Eram os fadistas, que cantaram um fado sem música pela ideia de terem que fazer inversão de marcha e regressarem pelo mesmo caminho: "Vocês não sabem o caminho?! Nós vínhamos atrás de vocês. Para trás é que não volto! Vamos mas é para Lisboa!" (um bom compositor faria daqui um fado que daria meças ao da "desgraçadinha que andava no gamanço p'ra sustentar o pai que era tuberculoso").
O sol é que não teve pachorra e foi-se embora quando chegámos todos à aldeia do Talasnal.

E silêncio que se vai cantar o fado!...

... mas antes, um Licor Beirão!

O Filipe Duarte tem vários videos na internet. Por exemplo: «Mulher deixada» (que cantou para nós)
A Cristina Madeira tem uma página no Facebook e tem também vários videos na internet. Por exemplo: «Túnica negra» (que também cantou para nós)

A Cristina Madeira a agradecer aos céus as benesses do «Licor Beirão» para as gargantas dos fadistas.

Algumas das carinhas larocas do sarau.

O Alfredo, quando está sério, é um caso sério.

A Cristina Madeira quando estava há mais de 15 minutos sem um «Licor Beirão».

A surpresa da noite: o Bobbyzé aderiu ao grupo das Adufeiras de Monsanto.

Ora vejam e ouçam neste documentário da SIC se o Bobbyzé não está com o espírito e a forma das Adufeiras de Monsanto (para quem quiser saber mais sobre as Adufeiras, o «Jornal do Fundão» tem disponível este artigo).

Já chegados ao alojamento, na casa Lausus, a Celeste teve que explicar ao ginecologista por que motivo foi à casa de banho e saiu de lá a correr, toda molhadinha...

Logo de manhã, o Rafaelito ligou o rádio para saber o resultado dos jogos do dia anterior.

Entretanto, a paisagem vista do terraço era esta...

... e nós, vistos da rua, éramos estes.

Depois de um cafezinho (oferecido pela ti'Lena, no seu restaurante)...

... passeámos pelas ruelas, escadas e pátios da aldeia do Talasnal.

Fomos comprar «retalhinhos» (pastéis de castanha e amêndoa) à casa «o Retalhinho».

Pela forma como a placa estava escrita, poderia ler-se «Oretalhinho»... e imaginámos um pequeno talho... onde se vendia orelheira.

Da eira ao fundo da aldeia, avista-se a Lousã, lá ao fundo, e o castelo. Estão a ver ali o castelo?

Depois, fomos visitar a aldeia de Casal Novo...

... onde comemos umas maçãs que... olhem, sabiam mesmo a maçã!

Para sabermos onde poderíamos almoçar bem na Lousã, o Rafael telefonou à Suzana Redondo, que estava em viagem mas nos indicou o restaurante «Casa Velha» (perto do Mercado). E até ligou para lá e reservou mesa para quatro, para a uma da tarde (nós ainda receámos chegar lá e eles terem registado uma reserva para um, para as quatro da tarde). E até... bem hajas por tudo, Suzana!

Comemos divinalmente e iremos voltar ao «Casa Velha», de certeza.

Depois de comermos como uns príncipes, tínhamos que ir tomar um café a um palácio.

Conhecem o Hotel Meliá Palácio da Lousã? Visitem. E também tem um óptimo restaurante.

Mas o Talasnauto tinha que fazer também uma paragem cultural. E fomos visitar o Ecomuseu da Serra da Lousã - Museu Municipal Prof. Álvaro Viana de Lemos...

... onde têm várias exposições permanentes e temporárias. Adorei em especial este quadro: «Peralta, a princesa sereia», de Manuel Castro...

... até pelo detalhe de ser uma sereia com um belo rabiosque, que não é nada habitual, pois essa parte costuma não ser carne e sim peixe.

Outro dos quadros remete-nos para a estupidez que se está a passar com a linha da Lousã, a qual foi renovada em tudo (estações, passagens de nível, piso da via,...) só que lhe faltam os carris: «A flor amarela» de Mário Fernando S. Inácio (um quadro optimista, pois vê uma luz ao fundo do túnel)

Chegados a Coimbra, o Talasnauto teve um merecido despoeiramento na área de serviço da Rua Infante Santo.

Bem hajas, Bobbyzé, pela excelente oportunidade que nos deste para desfrutarmos de um fim de semana memorável.
Alfredo Moreirinhas, se precisares de um carro, posso vender-te o Talasnauto. Ou mesmo trocá-lo pelo teu Mercedes (nesse caso, é justo que me pagues uma compensação financeira, mesmo que simbólica).