O sol do poema é o sol para lá do sol. O tema da minha poesia passa por uma busca de identidade. Também ando numa deriva à procura daquela outra coisa que quero encontrar e que talvez encontre, uma outra coisa que está em tudo, em cada coisa, mas que ninguém vê, porque existirá misturada na poeira da existência. Mas eu quero ver. Tenho a preocupação de ver." *
Considerado um dos melhores poetas portugueses contemporâneos, António Ramos Rosa, tem recebido inúmeros prêmios e já viu o seu nome apontado como candidato ao Prêmio Nobel da Literatura.
A aventura das palavras que é a sua poesia não deixa indiferentes os que a lêem; o poeta figura em inúmeras antologias estrangeiras, nomeadamente na Europa e América-Latina. Ao longo da sua obra, estão refletidos desde o subjetivismo inicial ao cultivo puramente objetivo, elementos neo-realistas, surrealistas, neo-clássicos e neo-barrocos.
Nas décadas de 50/60, foi fundador e co-diretor de algumas revistas, colaborador em diversas publicações portuguesas, bem como em publicações francesas, espanholas e brasileiras. Organizou e prefaciou várias antologias. Foi tradutor de algumas obras e publicou vários artigos em diversos jornais e revistas, revelando-se também como ensaísta.
António Ramos Rosa recebeu, entre outros, o prêmio Fernando Pessoa, em 1988; o prêmio PEN Clube Português e o Grande Prêmio de Poesia Associação Portuguesa de Escritores/CTT - Correios de Portugal, em 2006, pela obra Gênese (2005); e o prêmio Luís Miguel Nava (2006) pelas obras de poesia publicadas no ano anterior: Gênese e Constelações.
Vivi tanto
ResponderEliminarque já não tenho outra noção
de eternidade
que não seja a duração da minha vida.
ARR,in Em torno do imponderável,p. (2012)
O sol do poema é o sol para lá do sol. O tema da minha
ResponderEliminarpoesia passa por uma busca de identidade. Também ando
numa deriva à procura daquela outra coisa que quero
encontrar e que talvez encontre, uma outra coisa que está
em tudo, em cada coisa, mas que ninguém vê, porque
existirá misturada na poeira da existência. Mas eu quero
ver. Tenho a preocupação de ver." *
Considerado um dos melhores poetas portugueses contemporâneos, António Ramos Rosa, tem recebido inúmeros prêmios e já viu o seu nome apontado como candidato ao Prêmio Nobel da Literatura.
A aventura das palavras que é a sua poesia não deixa indiferentes os que a lêem; o poeta figura em inúmeras antologias estrangeiras, nomeadamente na Europa e América-Latina. Ao longo da sua obra, estão refletidos desde o subjetivismo inicial ao cultivo puramente objetivo, elementos neo-realistas, surrealistas, neo-clássicos e neo-barrocos.
Nas décadas de 50/60, foi fundador e co-diretor de algumas revistas, colaborador em diversas publicações portuguesas, bem como em publicações francesas, espanholas e brasileiras. Organizou e prefaciou várias antologias. Foi tradutor de algumas obras e publicou vários artigos em diversos jornais e revistas, revelando-se também como ensaísta.
António Ramos Rosa recebeu, entre outros, o prêmio Fernando Pessoa, em 1988; o prêmio PEN Clube Português e o Grande Prêmio de Poesia Associação Portuguesa de Escritores/CTT - Correios de Portugal, em 2006, pela obra Gênese (2005); e o prêmio Luís Miguel Nava (2006) pelas obras de poesia publicadas no ano anterior: Gênese e Constelações.