No prosseguimento do Carnaval de Inverno da cidade de Québec deste ano, tiveram lugar Domingo passado as célebres travessias do rio Saint-Laurent em barco a remos compostos de cinco elementos em cada equipa, nas categorias de homens e senhoras. A particularidade é que a tão baixa temperaturas o rio apresenta-se gelado todos os anos, formando grandes blocos de gêlo originado pela quebra do mesmo derivado às fortes correntes da água e passagem dos barcos de médio e grande porte. Os atletas têm que ir de uma margem à outra e voltarem, fazendo face aos referido blocos de gêlo e às fortes correntes de água no local aonde não há gêlo. As energias dispensadas são tantas que nem notam o frio. Sendo muito populares estas travessias, estes atletas são autênticos heróis.
Equipa Volvo.
Equipa Bota Bota
As fotos acima foram retiradas da página 6 do jornal 24Horas de ontem.
Nem tudo é dureza, pois é com entusiasmo que treinam para a prova que vai ter lugar este mês em Montreal.
Equipa Cuisina du Qébec.
Outras equipas
Equipa Cuisina du Qébec.
As fotos acima foram retiradas das páginas 1 e 5 do jornal 24Horas de 11 deste mês.
Grande espectáculo!!!!
ResponderEliminarÉ para os chamados homens de barba rija. Para mulheres talvez de pelo na "venta"!!!!
Boas imagens!
Como espectáculo, Rafael, tem milhares de adeptos a assistirem. Vem gente do estrangeiro para assistirem ao Canaval de Inverno, corridas de barcos e dormem no hotel de gelo . Ainda são uns quinze barcos.
EliminarTanto os homens como as mulheres já andam a treinar há uns meses pois puxar um barco daqueles no meio de calhaus de gelo, não é para toda a gente. Frio não têm pois transpiram muito. Se notar os carapuços são como qualquer um que se usa aí, pois a cabeça aquece muito. Quando fazia bicleta tinha um caparapuço que só deixava ver os olhos e quando começava a aquecer, abria-o até aos quexos mas mais tarde, tinha que o tirar e continuava com um tira à volta da cabeça como os jogadores de tenis. A cabeça aquece tanto, que uma pessoa fica extenuada se não tiver previsto o que fazer. Aqui praticam-se muitos tipos de desportos de inverno.
Tudo isto me lembra a Festa da Agua em Phnom Penh, capital do Camboja! Corridas impressionantes de barcos, no perigoso Mékong!
EliminarGabo-lhes o gosto!... Ele há cada maluco!...
ResponderEliminarExcelente comentário.:) Há mais quem diga o mesmo cá em casa.
EliminarPara muita gente o ideal é ir à pesca sobre o gelo que tem que ter pelo menos sessenta centímetros de espessura. Alugam uma cabana com mesas e cadeiras, fogão de lenha e cama ao lado. Através do buraco no interior da cabana pescam, cozinham, comem na mesa e depois deitam-se sem nunca terem estado ao frio. Os que gostam do frio, levam o barbecue para assarem o peixe, fazem o buraco sobre o gelo, pescam e comem ao ar livre.
Chico, vimos esse triste espectàculo hà dias num programa de TV. Num Estado americano, milhares de pessoas invadiam um lago gelado, fazendo buracos por todo o lado, provocando uma poluiçao dos diabos. Visto de aviao, eram imagens impressionantes. Entao nao é mais saudàvel ir pescar nas margens do Sorraia?
EliminarNo Canada as pescas estão regulamentadas. Excessos de buracos, o gêlo pode partir.
EliminarRealmente, Alfredo, há malucos em toda a parte, mas gostei de conhecer este desporto
ResponderEliminarÉ um desporto que exige esforço, Ló. Quanto a malucos, se lhes disser isso, dão-me como resposta que é muito mais perigos estar numa bancada a assistir a um jogo de futebol europeu. Têm sempre esta resposta pronta para dar.
EliminarUm desporto adaptado ao clima, realizado por homens que gostam de aventuras e emoções fortes!
ResponderEliminarCá também temos quem seja um entusiasta com as touradas, onde enfrentam o touro com valentia...
Mais uma curiosidade das bandas do Chico!
Sem dúvidas, Celeste Maria, está absolutamente adaptado ao clima. Como vimos do tempo em que o estudo do francês era obrigatório, atrevo-me a deixar aqui a primeira quadra dos versos "Mon pays" (O meu país) de Gilles Vigneault com a tradução para os que não conhecem a língua de Molière :
ResponderEliminarMon pays ce n'est pas un pays, c'est l'hiver O meu país não é um país, é o inverno
Mon jardin ce n'est pas un jardin, c'est la plaine O meu país não é um jardim, é a planície
Mon chemin ce n'est pas un chemin, c'est la neige O meu caminho não é um caminho, é a neve
Mon pays ce n'est pas un pays, c'est l'hiver O meu país não é um país, é o iverno
Na realidade este desporto é um tipo de aventura forte como a tourada. Jamais esquecerei o dia em que vi um pegador dispensar os colegas e fazer a pega sózinho. Foi espectacular, só que o pegador e estes desportistas escolheram correr esses perigos e o touro, não teve possibilidades de escolha.
Por aqui em desportos de inverno há muito mais e nós também nos habituamos.
Há umas semanas que ao saír-mos para a rua, temos enfrentado temperaturas ligeiramente abaixo dos menos trinta à flôr da pele e hoje andava pelos menos quatorze. Como a temperatura estava a aumentar, o nosso corpo sentia calor e as pessoas andavam sem luvas, tiravam os chapéus e o casaco aberto. É claro que é um erro mas acontece inadvertidamente. Aqui fica mais esta curiosidade.
Espetacular ! Grandes imagens !!!
ResponderEliminarÉ verdade, Quito. Estas fotos saíram no 24Horas e vieram da Reuters. Foram muito felizes.
ResponderEliminarPor excepcional excepção, coisa rara e invulgar, estou em absoluta e total concordância com o Senhor Conde de Azurva, também conhecido por Senhor De Moreirinhas.
ResponderEliminarMas também, ainda e conjuntamente estou de acordo com a Celeste Maria, mais conhecida pela bela e Grande Castelã. Cada um escolhe as marradas que leva da forma que melhor lhe apraz!
Carlos Viana
EliminarBoa. Fizeste-me rir neste momento.
É um desporto como qualquer outro, pois aqui o frio é natural.