quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

OS ELÉCTRICOS DE COIMBRA - COIMBRA TEM MAIS ENCANTO



...e ainda o 5  CALHABÉ com o chora, do meu contentamento!!!


EG

28 comentários:

  1. Ora cá está o eléctrico e o chora.É entrar,é entrar. são 5 tostões cada viagem!
    Quem for dependurado do lado de fora e saltar em andamento não paga nada!
    Se o anterior era de 1959 e este é de 1963...quem mandou fazer um, mandou fazer o outro!
    A máquina trabalhava bem!

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  2. Mais sobre Elétricos de Coimbra pode ver-se no Callabé Circulação do Pedro Martins

    AQUI

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    1. Onde ficamos a saber que o verdadeiro "chora" era de tracção animal.
      Também não sabia quem foi o Marnoco e Sousa que deu em nome de rua da cidade.
      Vejam este AQUI que está interessante.

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    2. Marnoco e Sousa vai do cimo dos Combatentes para o Penedo da Saudade, onde no inicio do lado direito havia a Leitaria do Raul, que morava na casa da minha rua onde hoje mora a viuva do sr Ramos da Matobra. Tinha uma filha -Fernanda e o Carlitos!

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    3. E do lado esquerdo, quem vai dos Combatentes para o Penedo da Saudade, morava o Ricardo Mieiro que foi director do "meu" banco. Isto para dizer que sei perfeitamente onde é a rua mas não fazia ideia nenhuma quem tinha sido o tal Marnoco e Sousa. Pelo "teu AQU", fiquei a saber que foi presidente da Câmara e que foi ele o grande implementador do transporte eléctrico.

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  3. Hoje é dia de emoções. Logo de manhã, o cenário da Serra da Estrela que está simplesmente fantástica. Totalmente coberta de neve de cima ao fundo. Uma neve muito branca, não daquela "suja" quando chove. Um sol clamoroso, ajuda ao espetáculo maravilhoso. Parece que a Serra está aqui a dois passos, quando se encontra a cerca de 4O Km em linha reta. Enorme e imponente, é um verdeiro manjar para os olhos ...

    Outra emoção foi andar no "Chora" da minha velha Coimbra. Chora ele e choro eu de saudade. Muitos, milhares, gostariam de ver os "amarelinhos" regressarem à cidade. Tempos que foram e não voltam. Já só restam as imagens. Gostei muito do video ...

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    1. E logo pelas 19H00 tens mais...de Coimbra lá para os lados de São Bartolomeu!

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  4. Ainda hoje me parece ouvir, da janela do meu quarto de estudante na Rua Eça de Queiroz, o som das rodas de ferro nos carris e as campainhas dos eléctricos que passavam pela Praça da República.
    E aqueles cordões em couro, a atravessarem o tejadilho de uma ponta a outra, que puxávamos para tocar a sineta quando queríamos que parasse?...

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    1. Um "plim" para parar, dois para recomeçar a marcha. Esta parte competia ao cobrador que, quando o eléctrico ia com pouca gente, substituía o "plim-plim" por um sonolento "sigaaaa".

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    2. E três "plins" para emergência, Carlos Viana. Descobri isso porque já adulto, dois jovens saltaram para puxar o tal cordão em couro dando a noção que estavam a tocar três vezes de seguida. O condutor parou de repente o eléctrico e veio falar com eles mal humorado porque era o sinal de emergência. Tudo ficou bem porque de facto os miúdos não fizeram de propósito, aconteceu. Um no salto tocou duas vezes e o outro mais baixito, só conseguiu tocar uma vez e por azar os toques pareciam cadenciados por uma só mão.

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  5. Uma curiosodade meia maluca!!! Era esta: arranjavamos uns arames mais ou menos gorossos(aço?)
    e metíamos em cima do carril do eléctrico, que ao passar achatava a ponta e ...ficava um chave de parafusos!!!Atenção não era só eu(que vinhas das berças) que fazia isto!!!

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    1. Eu ia para o Liceu da Covilhã de comboio. E adorava pôr moedas nos carris, coladas com pastilha elástica. Quando o comboio passava, ficavam umas rodelas fininhas.

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  6. Posso dizer que ra especialista em andar pendurado e saltar quando se aproximava o cobrador!!!
    Pilim não havia. Tinha uma semanada de 25 tostões!!!!
    Fazia o percurso entre o Bairro e o Colégio de São Pedro( menino pobre frequentando Colégio de ricos...) 4 vezes ao dia a pé!

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    1. Eu fazia exactamente o mesmo percurso para poupar os 6 tostões que me davam para comprar cigarros avulso na Senhora Ema.

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  7. Gostava muito e ainda gosto dos eléctricos. Há muitas cidades pelo mundo fora que os mantêm e são bem utilizados.
    Ainda me lembro: 1 Universidade; 3 Cruz de Celas; 7 Tovim; 5 Calhabé... já não me lembro dos outros.

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  8. Pois já referi que o meu avô materno era cobrador dos carros elétricos e, quando viajávamos com ele... o alicate não furava o bilhete!
    No chora viajava desde o Jardim Escola até à Praça 8 de maio, onde o meu pai me esperava e com ele ficava na Alfaiataria do tio Furtado até irmos para casa.
    Engraçado o relembrar e partilhar estas memórias de infância!

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  9. Não me lembro do chora nem do 5 (eléctrico) para o calhabé mas parece.me que o Alfredo está errado, o 3 não era para Cruz de Celas mas sim para Sto António dos Olivais, Para Celas era o 4 que subia a rua de Saragoça e ia pela Antº José de Almeida até à Cruz de Celas. No 3 ia eu para casa de uma tia que vivia no Bairro da Cumeada. Saudades, muitas

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    1. Exactamente! O 3 para Stº Antº Olivais e o 4 para a Cruz de Celas.

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    2. Pois era. Eu ia no 3 para a faculdade (na Avenida Dias da Silva).

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  10. aqui há um artigo muito interessante sobre as várias carreiras dos eléctricos em Coimbra. Onde, pelo que li noutro lado, houve eléctricos desde 1911 (até 1980, mas isso sabia eu).

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    1. Segundo o "AQUI" lá de cima, a primeira carreira foi inaugurada em 1 de Janeiro de 1911.
      O teu "aqui" também tem muito interesse.

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  11. Sendo o video de 1963, deve ser anterior à foto. Em 1962, quando vim para o Bairro, já era o troley para o Calhabé que imperava.
    E em 1966 já havia autocarros que iam ao Bairro.
    Como seria interessante uma foto dessas.
    Alguém tem?

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  12. Ainda tentei com um senhor Dr. Rodrigues Costa da Câmara(ou não?,mas que estaria ligado ao Museu, se não haveria por lá fotos dos "choras", atrelados ou não. Mas disse-me que não.
    Perguntei também ao Manuel Oliveira, mas nada consegui!

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    1. O Dr. Rodrigues Costa foi funcionário mas saiu da Câmara em 1988. Hoje quem tem a ver com os museus é a Drª Berta Duarte que, normalmente, está no Edifício Chiado. Se quiseres passar por lá, não perdes nada, fala com ela e visita o Museu do Chiado (quase ninguém sabe da sua existência, nos pisos de cima).
      O Manuel de Oliveira nunca teve nada com museus. É um grande amigo meu, ao contrário do que possas julgar...

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  13. Também usei muito o eléctrico na mina meninice. Mas já crescido, fui dar uma volta nele para mostrar à Lucinda essa atracção turística. Como ia sempre de carro, nunca tinha andado no eléctrico.
    A melhor que ouvi, foi de um aluno do liceu que chegou tarde à aula e deu como desculpa que o eléctrico tinha tido um furo. Como ele era um gozão, desataram-se tudos a rir.

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  14. Wikipédia.... Planeamento e inauguração

    Em finais de 1901, foi proposta, à Câmara municipal de Coimbra, a implementação de um sistema de carros eléctricos, na altura denominados de tremvias eléctricos; a rede deveria unir as zonas alta e baixa da cidade, passando pelo Bairro de Santa Cruz, com ligações às povoações vizinhas.[1] Este sistema entrou ao serviço no dia 1 de Janeiro de 1911, sendo a quarta localidade portuguesa a contar com este meio de transporte, a seguir ao Porto (1895), Lisboa (1901) e Sintra (1904). (Mais tarde, em 1914, Braga juntou-se ao grupo de cidades portuguesas com um sistema de eléctricos.)

    Durante décadas, com mais ou menos linhas, o eléctrico foi um meio eficaz do cidadão se movimentar na sua cidade, e embora não houvesse nesse período uma consciência ambiental como existe nos moldes actuais, o que é um facto é que ele constituía um meio de transporte não poluente que permitia a Coimbra ter uma qualidade do ar que não tem paralelo nos dias de hoje.

    Declínio

    Ainda assim, era considerado nos finais da década de 1970 como antiquado, barulhento e desconfortável, e os políticos de então foram promovendo a sua rápida decadência com o encerramento das diferentes linhas. O último eléctrico circulou em Coimbra a 9 de Janeiro de 1980, já sob gestão dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (que também gere autocarros e tróleis).

    ...
    Cordiais saudações para o EG.

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