Olha Chico, deu-me para isto! Porquê? Porque estás farto de ver estas imagens! Mas diverti-me a fazer o vídeo e a ver estes portugueses a mostrar locais interessantes do Canadá! Tá feito.Passemos à postagem seguinte!|
Obrigado pela dedicatória, Rafael e as minhas desculpas de só agora aparecer. Gostei do que vi no vídeo pois são realidades daqui muito bem apresentadas. Não faltou um muralzinho para todos verem assim como algumas bicicletas. O resto está explícito. Aliás, aqueles pinguinzinhos até já eram conhecidos dos leitores deste blogue. As explicações que penso serem oportunas, vão num "lençol" para o Carlos Viana. Abraço.
"Portugueses pelo Mundo" é um bom programa que nos dá uma perspectiva interessante da vida dos nossos patrícios no estrangeiro. Tem um defeito, em termos de conteúdo: só nos mostra emigrantes bem sucedidos ou mais ou menos bem sucedidos. Por um lado, até é bom. Para ver miséria já basta a que temos dentro de portas... Mas que distorce a realidade, lá isso é verdade.
Carlos Viana Este vídeo foi muito bem montado porque dá um leque de três situações diferentes de imigrantes nossos. Primeiramente vimos o Carlos Ferreira, propriétário do restaurante "Café Ferreira" e do " Café Vasco da Gama", muito conhecido nesta cidade. Trata-se de uma pessoa inteligente, com espírito de iniciativa e dinâmico. O seu café é visitado por pessoas de todos os quadrantes. Tem um valor extraordinário, porque a seguir ao Cristiano Ronaldo é sem dúvida o português que mais passou nas TVs desta província sem ser político. É claro que vai lá apresentar umas receitas nossas com o interesse de fazer propaganda ao seu café mas jamais deixou de falar de Portugal. Respeito-o por isso. Digamos que é uma pessoa que derivado à projecção do seu café, passou as fronteiras nacionais. A Inês é uma jovem que começou como muitos não aceitam, como benévola e foi ficando, o que aqui acontece muito. Tem valor e dedica-se muito à comunidade. O seu nível de vida deve ser o da classe média pois não estou a ver o marido mas mesmo que ganhe muito bem, é preciso ver que têm dois filhos. O Bruno é um desempregado. É provável que seja filho de alguém que está cá radicado. A facilidade de imigrar agora é para pais ou para filhos. De todas as formas tocou em alguns assuntos que tenho procurado vos transmitir, pois quando escrevo é sempre com essa ideia. Há erros dos dois lados mas é de aproveitar o que há de bom. Falou de um passe hurbano barato e que é para os autocarros de toda a ilha de Montreal. Dava para entrar num autocarro em Coimbra e passar Leiria em distância, fora a largura. Com os bilhetes a mesma situação e se forem para a idade de oiro, então até é um convite a passear. Um bilhete dá para duas horas desde que não se utilize a mesma linha. Há jovens da nossa idade, que vão ao hospital e voltam com o mesmo bilhete. Estas facilidades no apoio directo ao cidadão, até se notam na forma como escrevem para que todos compreendam, são fantásticos. Mesmo que só se conheça os rudimentos das línguas, não se tem que pedir nada a ninguém e gorgeta nem pensar. O que querem, é que todos conheçam os seus direitos sem estarem sujeitos a terceiros. De facto a carta e a matrícula tem de se renovar todos os anos e manter um automóvel com as estradas e ruas daqui esburacadas derivados aos caterpillar e outros tratores que tiram a neve no inverno assim como o sal, sai caro. Por outro lado, também não estão sujeitos às inspecções em muitos casos absurdas como as daí, o que é uma grande economia. O Bruno pelo que me apercebi deve ser professor de ginástica mas qualquer que seja a matéria, terá que ir fazer umas cadeiras à universidade se quizer trabalhar no seu campo. Por isso, neste momento sem trabalho é técnicamente um pobre de cá, caso não tenha família. Não falo no caso do Bruno mas muitos pobres podem andar decentemente vestidos, com boa alimentação que qualquer pessoa pode comer e terem aonde dormir, pois há organismos para isso. A saúde está socializada. Por outro lado o Canada é um país de integração e no caso do Quebec tem evoluído muito nos últimos anos. Antigamente, quem viesse para cá e não tivesse cá estudado, era difícil de arranjar um emprego no estado ou companhia para-estatal. Não vamos mais longe, os CTT em Portugal davam prioridade à família dos funcionários porque quando entravam, já tinham uma ideia de quem eram. O mesmo acontecia aqui. Só que as pesssoas viviam muito pobremente e nos anos sessenta, com a democratização da cultura e dos meios económicos postos à disposição para que pudessem avançar mesmo pagando depois, o Quebec rejuvenesceu. Essas pessoas ainda se lembram como viviam. A situação de pobreza era tal que um grande artista falecido nos fins do ano passado pensava que a mãe só sabia fazer torradas. A pobreza não foi só no nosso país. Com a experiência do passado, começaram a notar que muitos emigrantes com estudos vegetavam por aqui, se bem que trabalhassem.
Entrar-se num táxi e o condutor ser um médico, não era anormal, para não falar-mos nas outras profissões. A uma certa altura todos começaram a falar tendo o meio artístico sobressaído pela forma como começou a referir-se ao assunto repetidamente. Penso que foi esta pessão que levou o governo a pedir um estudo universitário que lhe indicasse qual era a percentagem de imigrantes em condições de ocuparem os lugares públicos. Com os valores do estudo fizeram saír uma lei de descriminação positiva que obrigava a empregar 17% de imigrantes, tantos dos visíveis como dos invisíveis. Já vim tarde mas a diferença que noto neste momento, valeu a pena. É claro que toda a discriminação positiva é descutível mas a quando da discussão da lei, uma mocinha de côr telefonou para a televisão a dizer que achava bem mas que no fundo não estava de acordo porque devia entrar quem tivesse mais capacidade. Só que achava bem porque tinha sido criada cá, tinha a forma de ver destas gentes, a língua e a entoação daqui. Então inscrevia-se dando todas as suas habilitações, telefonavam-lhe para ficarem com uma noção dela e como corria bem, marcavam-lhe uma reunião. Nunca tinha passado das reuniões, mesmo com a GRC (Guarda Real do Canada). Estava de acordo porque agora, tinha sido admitida pela GRC. Quanto aos imigrantes bem sucedidos, Carlos Viana, é preciso ver que a maioria dos imigrantes que vieram para o Quebec, eram pessoas prontas a trabalhar mas que não tinham grandes estudos: a maioria quarta classe, segundo ano do liceu e pouco mais. Mais tarde é que começou a mudar-se um pouco mas não muito mais pois quando chegavam tinham que ir fazer outros trabalhos que não estavam habituados pelo que disse acima, muito especialmente se não tivessem cá família, o que era a grande maioria. Assim os que foram bem sucedidos económicamente estavam quase todos no campo da hotelaria, garagens de automóveis e certos tipos de lojas. Não qero dizer que ficassem ricos ou fôssem um Carlos Ferreira. Em noventa e oito por cento, são os filhos dos imigrantes ricos e pobres das diversa diásporas, que começam a marcar a presença aqui nos mais variados campos. Tiveram as bases de cá para um futuro melhor. É claro que o bem sucedido é como cada um queira ver. No meu caso, a minha filha foi até onde quis e o meu problema sempre foi que ela se sinta feliz. Abraço.
Olha Chico foi uma postagem que deu um bom lençol-melhor "pano para mangas"! A postagem(apenas uma parte do programa da RTP1),,, ficou muito bem complementada pelo teu comentário-o tal lençol para o Viana se aconhegar na caminha! Melhor não podia ser! Pelo que escreveste e como escreveste, ainda bem que te dediquei a postagem!
Só agora por aqui passo pois fomos ao Gil Vicente assistir ao espectáculo dos 75 anos do Portugal dos Pequenitos. Gostámos apesar do muito calor que havia na sala. Actuaram: Cordis - Paulo Figueiredo (Piano), Bruno Costa (Guitarra portuguesa) Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra Coro do Colégio Bissaya Barreto Cuca Roseta (Voz) Opus Quatro – Quarteto de Cordas
Organização Fundação Bissaya Barreto e Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra Produção Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Olha meu caro Viana. achas que iam fazer um programa destes para mostrar os imigrantes de inssucesso? Tenho assistido a muitos e devo confessar que gosto de ver. Os imigrantes protagonistas que nos dão a conhecer os locais onde vivem e trabalham, claro que são imigrantes com sucesso,Ainda bem. Arriscaram porque também acreditavam que tinham "bagagem" e determinação para triunfar. A nós, pelo menos a mim, ficamos também a conhecer a forma de viver nesses paises e principalmente nas cidades e respectivos lugares mais turisticos. Penso que os programas estão muito bem feitos.
Rafael No excelente leque apresentado, nem todos estão bem. Há um que mesmo que vá fazer o resto do curso universitário e mesmo que cá tenha família, vai ter nesse tempo que fazer outros trabalhos. Aí habitualmente uma pessoa sem emprego vai para casa e tenta arranjar outro dentro do seu campo qualquer que seja o seu grau académico excluindo medicina, nem que esteja em casa às custas da família. Aqui também vai tentar arranjar um emprego dentro do campo mas até lá, vai aceitando o que aparece. Nem é bem visto se estiver sem trabalhar longo tempo, até porque o futuro patrão vai reagir ao seu CV de acordo com o tempo que ficou sem trabalhar, pois perdeu a experiência de trabalho, a experiência canadiana. "Disciplina". Além de seis meses sem trabalhar, já é difícil de encontrar emprego no ramo. Assim, além do campo económico, uma segunda razão porque os estudantes trabalham, é precisamente para no fim terem experiência de trabalho, canadiana. Aproveito para lembrar que o actual ministro das finaças do Quebec é português, assim como vários políticos camarários incluindo presidentes de câmaras mas vieram para cá quando eram crianças. Andaram aqui a estudar e a trabalhar. Até já contei que o antigo primeiro ministro tinha andado no fundo de um barco a apertar velas só em calções e chanatos, tal era o calor. Hoje é um excelente advogado de calibre internacional. Aqui a vergonha é não trabalhar. Quanto à pobreza entre portugueses, também há alguma. Só que as pessoas não ficam em casa com vergonha à custa das famílias e aceitam todos os meios de ajuda, que são muito bons. Uma pessoa, tenha crianças ou não, ninguém passa fome e andam vestidas decentemente aceitando os meios que lhes pôem à disposição. Não deixam passar um único tipo de auxílio. A vergonha é não procurar trabalho e subsistência. Por isso, a pobreza que aqui vivem, não é idêntica à daí. O problema, Rafael, é que nem todos explicam isto.
Já agora uma para rir: o filho do Jonh Kennedy que faleceu à pouco tempo também foi trabalhar. Quando descobriram, andava a distribuir pizas com a limusine do pai. Como vê, na América do Norte, todos têm que trabalhar.:)
Ontem ainda vi o "lençol" do Chico Torreira mas o fuso já estava tão adiantado que resolvi guardar para hoje pois há aqui muita matéria para discussão. Em primeiro lugar, deixem-me dizer-vos que o meu comentário anterior foi ao "Portugueses pelo Mundo" e disse que "é um bom programa que nos dá uma perspectiva interessante da vida dos nossos patrícios no estrangeiro". Isto para clarificar que não comentei este episódio sobre o Canadá mas, sim, na generalidade dos que tenho visto. Por acaso, este nem vi. Portanto, nada contesto do que o Chico me diz sobre o Canadá e li com atenção as explicações dadas porque aprender e conhecer realidades que não conhecemos é sempre útil e, mais importante ainda, se nos for transmitido por quem vive as realidades. Não é por acaso que sou "freguês" habitual do programa que, como disse, me parece bem estruturado mas com a falha (que pode ser voluntária ou não) que referi. A questão da imigração no Canadá pode e dever ser bem diferente daquela que conhecemos melhor. O emigrante português que emigra para o Canadá tem, à partida, de ter um ponto de apoio familiar ou de amigo intimo que lhe garanta estadia. É a antiga e conhecida "carta de chamada" que era exigida para todos os países fora da Europa. Não sei se essa exigência ainda se mantém mas, se assim não for, há um mecanismo da natureza, que defende o Canadá da avalanche migratória que se tem dado na Europa, que é a própria questão geográfica. O português de "pé descalço" emigra para Alemanha, França e Espanha. Vai lá fazer uns trabalhos pontuais, meio ano já é bom, gastam o mínimo para se alimentar e dormir, para trazer à volta de 1500 €/mês. Ora, são estes emigrantes que não aparecem em nenhum programa e eles não deixam de ser "Portugueses pelo Mundo". Aliás, nós não precisamos de sair de Portugal para perceber as carências deste tipo de emigrante. Quando o Leste europeu desagregou, houve um fluxo migratório de Leste que foi qualquer coisa de assustador. Ainda por aí andam muitos mas, naquela altura, era assustador. Vinham de Leste, eram escorraçados da Alemanha para França, da França para Espanha, da Espanha para Portugal e nós não os podíamos despachar para lado nenhum...Era o fim da caminhada. Aceitavam qualquer trabalho, eram explorados e ficavam muito agradecidos. Por motivos que não vem ao caso, acompanhei de perto esta realidade e posso garantir-vos que me tiraram muitas horas de sono.Os nossos emigrantes que hoje estão na em França, na Suiça, na Alemanha, por essa Europa fora, vivem como estes imigrantes viviam cá.
Ora vejam lá como fico todo orgulhoso do apontamento de filme que fiz sobre este programa dos Portugueses pelo Mundo! E digo orgulhoso porque para além dos lencóis que se forem de flanela são bem vindos para este frio que não nos larga,mas permitiu que este aspecto da emigração permitiu abordagens por parte do Chico e do Viana diferentes e bem explicadas, aspectos positivos e também os negativos, quere referentes ao programa em si, mas também à realidade da emigração e que todos nós conhecemos.Boa mas também com grandes dramas!
Carlos Viana Sobre o que se passa na Europa, não sou o mais apetrechado para falar. Quanto ao que se passa aqui, o Canada tem uma imigração a nível mundial, incluindo "toda" a Europa, assim como dos restantes continentes. É o país que já há muito anos recebe imensos refugiados de toda a ordem e aí não contam habilitações profissionais. Fora esta situação explícita, no meu tempo, tinha que se ter uma garantia oficial de emprego e família cá radicada. Hoje, pelo que sei, só pais podem mandar vir os filhos e vice-versa. Há no entanto casos que podem alterar a todo o instante que é o de falta de mão de obra em certas profissões. É o caso há pouco tempo de geólogos por causa das minas e certo tipo de especialistas de motores de avião, do que ouvi. Só que nestes casos podem fechar a todo o momento ou até já nem estarem abertos. Até pode aparecer outros. No campo da imigração, têm mais facilidade os franceses e os ingleses pois são a base da fundação deste país e aí ninguém toca. Estes não se esquecem pois muitas famílias radicadas aqui no tempo colonial, têm família lá. Outros com prioridade, são os naturais do Haiti. Já disse noutro comentário que as pessoas aqui viviam pobremente mas hoje há muito pobre de todos os níveis. Muitos factores originam esse problema. É preciso ver que o necessitado não é só o que está no fundo do poço mas também aquele que já deixou de pagar a hipoteca, o carro, ou a luz, ou a renda, ou que até já vendeu as camas do casal e dos filhos, isto sem falar da casa como aí agora aconteceu muito. Também cá há já há muitos anos. Era por isso que eu tentava alertar daqui e quem cá possa vir, não se apercebe a não ser dos que dormem na rua pelos motivos mais variados. Como me referi nesse mesmo comentário, penso eu, os meios de auxílio se aproveitados não deixam faltar o essencial ao pobre. Por concidência, ainda ontem à noite esteve na televisão o responsóvel de uma das principais organizações no campo de banca alimentar "Moissons Montréal" e disse que por ano distribuem de produtos alimentare CAN$70 milhões (€49.600 milhões), fora as outras no mesmo ramo, assim como as de vestir, etc. Se bem que todos se queixem como em todo o lado, eu que já vivi noutros lados, atribuo estas ajudas à elevada responsabilidade social desta gente pois a grande maioria da alimentação é obtida das imensas dávidas de todos os valores dos cidadãos, aos preços baixos nos grande fornecedores, produtores, etc, para tal fim. Existem também as ofertas dos grandes supermercados e diversas lojas mesmo pequenas como as de frutas, que lhes oferencem antes que a mercadoria se estrague. O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares. Isto, fora as outras fundações de todo o tipo. Há muitos anos, não dos últimos anos, que fundações dão comida às crianças nas escolas pois havia as que não eram possível controlar nas aulas. A barriga estava vazia. Assim, dão comida a todas pois um miúdo mesmo que tenha comido em casa, chegar à escola e ver o outro a comer... não compreenderia pois a barriguita começa-lhe a dar horas.
Quando no meu comentário de hoje das 2015 4:32 da tarde escrevi que "O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares", queria dizer:"O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares de produtos alimentares".
Lembro que tenho estado a falar dos emigrantes de "pé descalço", ou seja do homem ou mulher que parte à busca de pão sem outras armas de trabalho que não sejam as sua próprias mão. Habilitação literária baixa, cultura geral muito pouca, conhecimento de línguas nada. São estes "Portugueses Pelo Mundo" que não aparecem nunca nestas reportagens. Mas, como eu também dizia, ainda bem. Já basta a miséria que vemos dentro de portas. O que estas reportagens nos mostra é atractivo. Bonitas cidades, limpas e bem tratadas, portugues@s felizes com a vida. Outra constante é a forma como estão integradas socialmente e a simpatia que as comunidades estrangeiras mostram pel@s nossos emigrantes Bom, ao fim ao cabo, encomendado ou não, este programa vai ao encontro da afirmação do nosso primeiro-ministro, de que emigrar é uma boa janela de oportunidades. Nem para todos, nem para todos...
Meus amigos, na minha vida tive muitas e diferentes experiências. Uma das mais marcantes foi quando, em 1975, em trabalho sindical, fui conhecer algumas comunidades portuguesas em França. Dava para escrever um romance... Fica para outra vez que eu agora estou proibido de exagerar nos fusose também já chega de vos martelar a cabeça. Mas, eu penso que esta troca de informações, como o Chico Torreira diz e muito bem, é útil para todos. Até amanhã.
Tá dito o que queria dizer...A diferença com que doi escrita tem apenas a diferença de menos de 5 minutos...para ficar depois da tua! Então não exageres, que eu também vou ficar por aqui!
O Carlos Viana vem muito a propósito no que afirma no comentário acima. De facto, mesmo para aqui, veio muito imigrante com muito poucos estudos no passado, só que a grande maioria não ficando ricos, com o sistema de ordenados daqui, foram tendo para viver. É isto que eu gostaria de ver aí, as pessoas felizes. A Felicidade é a base de tudo. Outros, venceram mesmo no campo do comércio e da indústria, principalmente. Os nossos pobres, pobres, não deixam de habitar numa casinha aonde vivem com os seus haveres, recorrendo aos meios postos à disposição. É claro que também houve os que vieram para cá com ideias de voltar mas isso são muito poucos derivado à distância e muitíssimo menos os que voltam de vez. Para tão longe, vêm com a família e as crianças que tragam ou tenham aqui nascido, é cá que fazem as suas amizades e preparam a sua vida futura. É toda uma dinâmica ao longo dos anos que a pessoa não volta, pois não vai abandonar os seus rebentos. Não somos pessoas em que um do casal saíu do nosso país, para juntar dinheiro em seis meses. Bem, podemos-nos embrulhar nos "lençóis". Um abraço geral.
É isso mesmo, Rafael. Salvo as devidas proporções...
Como os médias se queixam do frio que faz para aí, vou agora saír sentindo menos vinte e oito centígrados. É o mesmo que aí, salvo as devidas proporções.
Deixando as brincadeiras: - já é a terceira vez que publico este comentário. Nos outros aconteceu-me problema idêntico mas também não me admira, não paga as ajudas de cus(p)to...
Olha Chico, deu-me para isto! Porquê? Porque estás farto de ver estas imagens!
ResponderEliminarMas diverti-me a fazer o vídeo e a ver estes portugueses a mostrar locais interessantes do Canadá!
Tá feito.Passemos à postagem seguinte!|
Obrigado pela dedicatória, Rafael e as minhas desculpas de só agora aparecer. Gostei do que vi no vídeo pois são realidades daqui muito bem apresentadas. Não faltou um muralzinho para todos verem assim como algumas bicicletas. O resto está explícito. Aliás, aqueles pinguinzinhos até já eram conhecidos dos leitores deste blogue.
EliminarAs explicações que penso serem oportunas, vão num "lençol" para o Carlos Viana.
Abraço.
"Portugueses pelo Mundo" é um bom programa que nos dá uma perspectiva interessante da vida dos nossos patrícios no estrangeiro.
ResponderEliminarTem um defeito, em termos de conteúdo: só nos mostra emigrantes bem sucedidos ou mais ou menos bem sucedidos.
Por um lado, até é bom. Para ver miséria já basta a que temos dentro de portas...
Mas que distorce a realidade, lá isso é verdade.
Carlos Viana
EliminarEste vídeo foi muito bem montado porque dá um leque de três situações diferentes de imigrantes nossos.
Primeiramente vimos o Carlos Ferreira, propriétário do restaurante "Café Ferreira" e do " Café Vasco da Gama", muito conhecido nesta cidade. Trata-se de uma pessoa inteligente, com espírito de iniciativa e dinâmico. O seu café é visitado por pessoas de todos os quadrantes. Tem um valor extraordinário, porque a seguir ao Cristiano Ronaldo é sem dúvida o português que mais passou nas TVs desta província sem ser político. É claro que vai lá apresentar umas receitas nossas com o interesse de fazer propaganda ao seu café mas jamais deixou de falar de Portugal. Respeito-o por isso. Digamos que é uma pessoa que derivado à projecção do seu café, passou as fronteiras nacionais.
A Inês é uma jovem que começou como muitos não aceitam, como benévola e foi ficando, o que aqui acontece muito. Tem valor e dedica-se muito à comunidade. O seu nível de vida deve ser o da classe média pois não estou a ver o marido mas mesmo que ganhe muito bem, é preciso ver que têm dois filhos.
O Bruno é um desempregado. É provável que seja filho de alguém que está cá radicado. A facilidade de imigrar agora é para pais ou para filhos. De todas as formas tocou em alguns assuntos que tenho procurado vos transmitir, pois quando escrevo é sempre com essa ideia. Há erros dos dois lados mas é de aproveitar o que há de bom.
Falou de um passe hurbano barato e que é para os autocarros de toda a ilha de Montreal. Dava para entrar num autocarro em Coimbra e passar Leiria em distância, fora a largura. Com os bilhetes a mesma situação e se forem para a idade de oiro, então até é um convite a passear. Um bilhete dá para duas horas desde que não se utilize a mesma linha. Há jovens da nossa idade, que vão ao hospital e voltam com o mesmo bilhete. Estas facilidades no apoio directo ao cidadão, até se notam na forma como escrevem para que todos compreendam, são fantásticos. Mesmo que só se conheça os rudimentos das línguas, não se tem que pedir nada a ninguém e gorgeta nem pensar. O que querem, é que todos conheçam os seus direitos sem estarem sujeitos a terceiros. De facto a carta e a matrícula tem de se renovar todos os anos e manter um automóvel com as estradas e ruas daqui esburacadas derivados aos caterpillar e outros tratores que tiram a neve no inverno assim como o sal, sai caro. Por outro lado, também não estão sujeitos às inspecções em muitos casos absurdas como as daí, o que é uma grande economia.
O Bruno pelo que me apercebi deve ser professor de ginástica mas qualquer que seja a matéria, terá que ir fazer umas cadeiras à universidade se quizer trabalhar no seu campo. Por isso, neste momento sem trabalho é técnicamente um pobre de cá, caso não tenha família. Não falo no caso do Bruno mas muitos pobres podem andar decentemente vestidos, com boa alimentação que qualquer pessoa pode comer e terem aonde dormir, pois há organismos para isso. A saúde está socializada.
Por outro lado o Canada é um país de integração e no caso do Quebec tem evoluído muito nos últimos anos. Antigamente, quem viesse para cá e não tivesse cá estudado, era difícil de arranjar um emprego no estado ou companhia para-estatal. Não vamos mais longe, os CTT em Portugal davam prioridade à família dos funcionários porque quando entravam, já tinham uma ideia de quem eram. O mesmo acontecia aqui. Só que as pesssoas viviam muito pobremente e nos anos sessenta, com a democratização da cultura e dos meios económicos postos à disposição para que pudessem avançar mesmo pagando depois, o Quebec rejuvenesceu. Essas pessoas ainda se lembram como viviam. A situação de pobreza era tal que um grande artista falecido nos fins do ano passado pensava que a mãe só sabia fazer torradas. A pobreza não foi só no nosso país. Com a experiência do passado, começaram a notar que muitos emigrantes com estudos vegetavam por aqui, se bem que trabalhassem.
Carlos Viana (Continuação)
EliminarEntrar-se num táxi e o condutor ser um médico, não era anormal, para não falar-mos nas outras profissões. A uma certa altura todos começaram a falar tendo o meio artístico sobressaído pela forma como começou a referir-se ao assunto repetidamente. Penso que foi esta pessão que levou o governo a pedir um estudo universitário que lhe indicasse qual era a percentagem de imigrantes em condições de ocuparem os lugares públicos. Com os valores do estudo fizeram saír uma lei de descriminação positiva que obrigava a empregar 17% de imigrantes, tantos dos visíveis como dos invisíveis. Já vim tarde mas a diferença que noto neste momento, valeu a pena. É claro que toda a discriminação positiva é descutível mas a quando da discussão da lei, uma mocinha de côr telefonou para a televisão a dizer que achava bem mas que no fundo não estava de acordo porque devia entrar quem tivesse mais capacidade. Só que achava bem porque tinha sido criada cá, tinha a forma de ver destas gentes, a língua e a entoação daqui. Então inscrevia-se dando todas as suas habilitações, telefonavam-lhe para ficarem com uma noção dela e como corria bem, marcavam-lhe uma reunião. Nunca tinha passado das reuniões, mesmo com a GRC (Guarda Real do Canada). Estava de acordo porque agora, tinha sido admitida pela GRC.
Quanto aos imigrantes bem sucedidos, Carlos Viana, é preciso ver que a maioria dos imigrantes que vieram para o Quebec, eram pessoas prontas a trabalhar mas que não tinham grandes estudos: a maioria quarta classe, segundo ano do liceu e pouco mais. Mais tarde é que começou a mudar-se um pouco mas não muito mais pois quando chegavam tinham que ir fazer outros trabalhos que não estavam habituados pelo que disse acima, muito especialmente se não tivessem cá família, o que era a grande maioria. Assim os que foram bem sucedidos económicamente estavam quase todos no campo da hotelaria, garagens de automóveis e certos tipos de lojas. Não qero dizer que ficassem ricos ou fôssem um Carlos Ferreira.
Em noventa e oito por cento, são os filhos dos imigrantes ricos e pobres das diversa diásporas, que começam a marcar a presença aqui nos mais variados campos. Tiveram as bases de cá para um futuro melhor.
É claro que o bem sucedido é como cada um queira ver. No meu caso, a minha filha foi até onde quis e o meu problema sempre foi que ela se sinta feliz.
Abraço.
Olha Chico foi uma postagem que deu um bom lençol-melhor "pano para mangas"!
EliminarA postagem(apenas uma parte do programa da RTP1),,, ficou muito bem complementada pelo teu comentário-o tal lençol para o Viana se aconhegar na caminha!
Melhor não podia ser!
Pelo que escreveste e como escreveste, ainda bem que te dediquei a postagem!
Só agora por aqui passo pois fomos ao Gil Vicente assistir ao espectáculo dos 75 anos do Portugal dos Pequenitos.
ResponderEliminarGostámos apesar do muito calor que havia na sala.
Actuaram:
Cordis - Paulo Figueiredo (Piano), Bruno Costa (Guitarra portuguesa)
Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Coro do Colégio Bissaya Barreto
Cuca Roseta (Voz)
Opus Quatro – Quarteto de Cordas
Organização Fundação Bissaya Barreto e Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Produção Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Olha meu caro Viana. achas que iam fazer um programa destes para mostrar os imigrantes de inssucesso?
ResponderEliminarTenho assistido a muitos e devo confessar que gosto de ver.
Os imigrantes protagonistas que nos dão a conhecer os locais onde vivem e trabalham, claro que são imigrantes com sucesso,Ainda bem. Arriscaram porque também acreditavam que tinham "bagagem" e determinação para triunfar.
A nós, pelo menos a mim, ficamos também a conhecer a forma de viver nesses paises e principalmente nas cidades e respectivos lugares mais turisticos.
Penso que os programas estão muito bem feitos.
Rafael
ResponderEliminarNo excelente leque apresentado, nem todos estão bem. Há um que mesmo que vá fazer o resto do curso universitário e mesmo que cá tenha família, vai ter nesse tempo que fazer outros trabalhos. Aí habitualmente uma pessoa sem emprego vai para casa e tenta arranjar outro dentro do seu campo qualquer que seja o seu grau académico excluindo medicina, nem que esteja em casa às custas da família. Aqui também vai tentar arranjar um emprego dentro do campo mas até lá, vai aceitando o que aparece. Nem é bem visto se estiver sem trabalhar longo tempo, até porque o futuro patrão vai reagir ao seu CV de acordo com o tempo que ficou sem trabalhar, pois perdeu a experiência de trabalho, a experiência canadiana. "Disciplina". Além de seis meses sem trabalhar, já é difícil de encontrar emprego no ramo. Assim, além do campo económico, uma segunda razão porque os estudantes trabalham, é precisamente para no fim terem experiência de trabalho, canadiana.
Aproveito para lembrar que o actual ministro das finaças do Quebec é português, assim como vários políticos camarários incluindo presidentes de câmaras mas vieram para cá quando eram crianças. Andaram aqui a estudar e a trabalhar. Até já contei que o antigo primeiro ministro tinha andado no fundo de um barco a apertar velas só em calções e chanatos, tal era o calor. Hoje é um excelente advogado de calibre internacional. Aqui a vergonha é não trabalhar.
Quanto à pobreza entre portugueses, também há alguma. Só que as pessoas não ficam em casa com vergonha à custa das famílias e aceitam todos os meios de ajuda, que são muito bons. Uma pessoa, tenha crianças ou não, ninguém passa fome e andam vestidas decentemente aceitando os meios que lhes pôem à disposição. Não deixam passar um único tipo de auxílio. A vergonha é não procurar trabalho e subsistência. Por isso, a pobreza que aqui vivem, não é idêntica à daí. O problema, Rafael, é que nem todos explicam isto.
Já agora uma para rir: o filho do Jonh Kennedy que faleceu à pouco tempo também foi trabalhar. Quando descobriram, andava a distribuir pizas com a limusine do pai. Como vê, na América do Norte, todos têm que trabalhar.:)
EliminarE o que ganhava na distribuição dava-lhe para pagar o gasóleo?
EliminarCarlos Viana
EliminarNem dava para pagar o motorista do Pai que era um das secretas directas da Casa Branca, com todos os custos que isso dá.
Ontem ainda vi o "lençol" do Chico Torreira mas o fuso já estava tão adiantado que resolvi guardar para hoje pois há aqui muita matéria para discussão.
ResponderEliminarEm primeiro lugar, deixem-me dizer-vos que o meu comentário anterior foi ao "Portugueses pelo Mundo" e disse que "é um bom programa que nos dá uma perspectiva interessante da vida dos nossos patrícios no estrangeiro".
Isto para clarificar que não comentei este episódio sobre o Canadá mas, sim, na generalidade dos que tenho visto. Por acaso, este nem vi.
Portanto, nada contesto do que o Chico me diz sobre o Canadá e li com atenção as explicações dadas porque aprender e conhecer realidades que não conhecemos é sempre útil e, mais importante ainda, se nos for transmitido por quem vive as realidades.
Não é por acaso que sou "freguês" habitual do programa que, como disse, me parece bem estruturado mas com a falha (que pode ser voluntária ou não) que referi.
A questão da imigração no Canadá pode e dever ser bem diferente daquela que conhecemos melhor. O emigrante português que emigra para o Canadá tem, à partida, de ter um ponto de apoio familiar ou de amigo intimo que lhe garanta estadia. É a antiga e conhecida "carta de chamada" que era exigida para todos os países fora da Europa. Não sei se essa exigência ainda se mantém mas, se assim não for, há um mecanismo da natureza, que defende o Canadá da avalanche migratória que se tem dado na Europa, que é a própria questão geográfica.
O português de "pé descalço" emigra para Alemanha, França e Espanha. Vai lá fazer uns trabalhos
pontuais, meio ano já é bom, gastam o mínimo para se alimentar e dormir, para trazer à volta de 1500 €/mês. Ora, são estes emigrantes que não aparecem em nenhum programa e eles não deixam de ser "Portugueses pelo Mundo".
Aliás, nós não precisamos de sair de Portugal para perceber as carências deste tipo de emigrante. Quando o Leste europeu desagregou, houve um fluxo migratório de Leste que foi qualquer coisa de assustador. Ainda por aí andam muitos mas, naquela altura, era assustador. Vinham de Leste, eram escorraçados da Alemanha para França, da França para Espanha, da Espanha para Portugal e nós não os podíamos despachar para lado nenhum...Era o fim da caminhada.
Aceitavam qualquer trabalho, eram explorados e ficavam muito agradecidos.
Por motivos que não vem ao caso, acompanhei de perto esta realidade e posso garantir-vos que me tiraram muitas horas de sono.Os nossos emigrantes que hoje estão na em França, na Suiça, na Alemanha, por essa Europa fora, vivem como estes imigrantes viviam cá.
Ora vejam lá como fico todo orgulhoso do apontamento de filme que fiz sobre este programa dos Portugueses pelo Mundo!
EliminarE digo orgulhoso porque para além dos lencóis que se forem de flanela são bem vindos para este frio que não nos larga,mas permitiu que este aspecto da emigração permitiu abordagens por parte do Chico e do Viana diferentes e bem explicadas, aspectos positivos e também os negativos, quere referentes ao programa em si, mas também à realidade da emigração e que todos nós conhecemos.Boa mas também com grandes dramas!
Carlos Viana
EliminarSobre o que se passa na Europa, não sou o mais apetrechado para falar. Quanto ao que se passa aqui, o Canada tem uma imigração a nível mundial, incluindo "toda" a Europa, assim como dos restantes continentes. É o país que já há muito anos recebe imensos refugiados de toda a ordem e aí não contam habilitações profissionais. Fora esta situação explícita, no meu tempo, tinha que se ter uma garantia oficial de emprego e família cá radicada. Hoje, pelo que sei, só pais podem mandar vir os filhos e vice-versa. Há no entanto casos que podem alterar a todo o instante que é o de falta de mão de obra em certas profissões. É o caso há pouco tempo de geólogos por causa das minas e certo tipo de especialistas de motores de avião, do que ouvi. Só que nestes casos podem fechar a todo o momento ou até já nem estarem abertos. Até pode aparecer outros. No campo da imigração, têm mais facilidade os franceses e os ingleses pois são a base da fundação deste país e aí ninguém toca. Estes não se esquecem pois muitas famílias radicadas aqui no tempo colonial, têm família lá. Outros com prioridade, são os naturais do Haiti.
Já disse noutro comentário que as pessoas aqui viviam pobremente mas hoje há muito pobre de todos os níveis. Muitos factores originam esse problema. É preciso ver que o necessitado não é só o que está no fundo do poço mas também aquele que já deixou de pagar a hipoteca, o carro, ou a luz, ou a renda, ou que até já vendeu as camas do casal e dos filhos, isto sem falar da casa como aí agora aconteceu muito. Também cá há já há muitos anos. Era por isso que eu tentava alertar daqui e quem cá possa vir, não se apercebe a não ser dos que dormem na rua pelos motivos mais variados.
Como me referi nesse mesmo comentário, penso eu, os meios de auxílio se aproveitados não deixam faltar o essencial ao pobre. Por concidência, ainda ontem à noite esteve na televisão o responsóvel de uma das principais organizações no campo de banca alimentar "Moissons Montréal" e disse que por ano distribuem de produtos alimentare CAN$70 milhões (€49.600 milhões), fora as outras no mesmo ramo, assim como as de vestir, etc.
Se bem que todos se queixem como em todo o lado, eu que já vivi noutros lados, atribuo estas ajudas à elevada responsabilidade social desta gente pois a grande maioria da alimentação é obtida das imensas dávidas de todos os valores dos cidadãos, aos preços baixos nos grande fornecedores, produtores, etc, para tal fim. Existem também as ofertas dos grandes supermercados e diversas lojas mesmo pequenas como as de frutas, que lhes oferencem antes que a mercadoria se estrague. O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares. Isto, fora as outras fundações de todo o tipo.
Há muitos anos, não dos últimos anos, que fundações dão comida às crianças nas escolas pois havia as que não eram possível controlar nas aulas. A barriga estava vazia. Assim, dão comida a todas pois um miúdo mesmo que tenha comido em casa, chegar à escola e ver o outro a comer... não compreenderia pois a barriguita começa-lhe a dar horas.
E pode ficar orgulhoso, Rafael. É um assunto que deu para ilucidar muitas pessoas.
EliminarQuando no meu comentário de hoje das 2015 4:32 da tarde escrevi que "O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares", queria dizer:"O conjunto dos preços fica baixo a tal ponto que um dolar que se ofereça à Moissons Montréal, é transformado em doze dólares de produtos alimentares".
EliminarLembro que tenho estado a falar dos emigrantes de "pé descalço", ou seja do homem ou mulher que parte à busca de pão sem outras armas de trabalho que não sejam as sua próprias mão. Habilitação literária baixa, cultura geral muito pouca, conhecimento de línguas nada.
ResponderEliminarSão estes "Portugueses Pelo Mundo" que não aparecem nunca nestas reportagens.
Mas, como eu também dizia, ainda bem. Já basta a miséria que vemos dentro de portas.
O que estas reportagens nos mostra é atractivo. Bonitas cidades, limpas e bem tratadas, portugues@s felizes com a vida. Outra constante é a forma como estão integradas socialmente e a simpatia que as comunidades estrangeiras mostram pel@s nossos emigrantes
Bom, ao fim ao cabo, encomendado ou não, este programa vai ao encontro da afirmação do nosso primeiro-ministro, de que emigrar é uma boa janela de oportunidades.
Nem para todos, nem para todos...
Meus amigos, na minha vida tive muitas e diferentes experiências. Uma das mais marcantes foi quando, em 1975, em trabalho sindical, fui conhecer algumas comunidades portuguesas em França. Dava para escrever um romance...
Fica para outra vez que eu agora estou proibido de exagerar nos fusose também já chega de vos martelar a cabeça.
Mas, eu penso que esta troca de informações, como o Chico Torreira diz e muito bem, é útil para todos.
Até amanhã.
Tá dito o que queria dizer...A diferença com que doi escrita tem apenas a diferença de menos de 5 minutos...para ficar depois da tua!
EliminarEntão não exageres, que eu também vou ficar por aqui!
O Carlos Viana vem muito a propósito no que afirma no comentário acima. De facto, mesmo para aqui, veio muito imigrante com muito poucos estudos no passado, só que a grande maioria não ficando ricos, com o sistema de ordenados daqui, foram tendo para viver. É isto que eu gostaria de ver aí, as pessoas felizes. A Felicidade é a base de tudo. Outros, venceram mesmo no campo do comércio e da indústria, principalmente. Os nossos pobres, pobres, não deixam de habitar numa casinha aonde vivem com os seus haveres, recorrendo aos meios postos à disposição.
EliminarÉ claro que também houve os que vieram para cá com ideias de voltar mas isso são muito poucos derivado à distância e muitíssimo menos os que voltam de vez. Para tão longe, vêm com a família e as crianças que tragam ou tenham aqui nascido, é cá que fazem as suas amizades e preparam a sua vida futura. É toda uma dinâmica ao longo dos anos que a pessoa não volta, pois não vai abandonar os seus rebentos. Não somos pessoas em que um do casal saíu do nosso país, para juntar dinheiro em seis meses.
Bem, podemos-nos embrulhar nos "lençóis".
Um abraço geral.
Salvo as devidas de proporções....mas pelo qie leio, aí como cá os problemas são identicos!
ResponderEliminarÉ isso mesmo, Rafael. Salvo as devidas proporções...
EliminarComo os médias se queixam do frio que faz para aí, vou agora saír sentindo menos vinte e oito centígrados. É o mesmo que aí, salvo as devidas proporções.
Deixando as brincadeiras: - já é a terceira vez que publico este comentário. Nos outros aconteceu-me problema idêntico mas também não me admira, não paga as ajudas de cus(p)to...