Um video que passou num canal francês em 20/06/1959, na emissão «Voyage sans passeport».
A partir dos 9m04s e até ao fim, o documentário centra-se em Coimbra.
Interessantíssimo, com imagens dos edifícios da Universidade que estavam a ser construídos, referindo os que foram entretanto destruídos na velha Alta, "não sem contestação". Mostram várias repúblicas, com os estudantes à janela.
Referem ainda uma festa universitária de fim de ano, com gaiteiros e bombos...
Como o vídeo tem a incorporação desactivada, cliquem na imagem para abrirem a página do video numa nova janela.
Muito curioso e interessante. A parte sobre Coimbra começa ao minuto 9,14 até ao dim do vídeo.
ResponderEliminarAndava em construção(quase concluida a Faculdade de Letras) para além do que o texto do Paulo Moura indica.
Rafaelito, essa das 9,14 parece o chefe da estação de comboios de Alfarelos, a dar a informação da partida do comboio de mercadorias para a Pampilhosa.
ResponderEliminarComo vês, colaboração não vai faltando e de qualidade, como é o caso deste video. Andas por aí a pagar ajudas de custo por baixo da mesa e eu e o Viana não vemos nada ...
Ó Rafaelito, entre os meus 9m04s e os teus 9m14s são 10 segundos com uma guitarra de fado. Para mim já é Coimbra... mas não tenho a certeza se é uma guitarra de Coimbra. Alfredo, consegues identificar?
EliminarEu vi o braço da guitarra....mas podia não ser de Coimbra!
EliminarE podia ser um braço armado!
Apreciei, mas tinha que escrever alguma coisa. Deixaste-me essa frechazita e aproveitei!
Trabalhem que serão recompensados!
EliminarVou pedir mais maturidade para pagar os empréstimos que tenho feito para ir pagando as ajudas de cus(t)po.
Mas também é preciso que poupem!
Que grande lata!
EliminarA guitarra pareceu-me de Alcobaça, que dizes Alfredo?
Querem ver que ainda vamos ter que chamar o Rui Pato?
Sem querer baralhar, mas dando somente a minha humilde mas honesta opinião, digo:
EliminarA guitarra, parece-me de Coimbra, afinada pelo tom de Lisboa e quase de certeza absoluta, tocada por um guitarrista de Lisboa. Em Coimbra nunca se tocou com rodriguinhos. O viola, começa sem abafar os bordões mas mais para a frente (ouve-se mal, mas se percebe) o viola começa a abafar os bordões à boa maneira de Lisboa.
Por isso digo:
Para mim, é uma guitarra de Coimbra tocada por alguém de Lisboa.
Esclarecimento pedido, esclarecimento dado!
EliminarO braço armado é de Coimbra, mas quem viola e abafa os bordões é de Lisboa!
Porra, mas a música não é de Alcobaça?!
EliminarSem querer ser teimoso, e é isso que eu afirmo porque quanto ao resto não tenho qualquer pretensão de conhecimentos do instrumento...
Mas gostei da explicação do Alfredo.
Entendi tudo. A guitarra é de Coimbra, o tocador é de Lisboa e a música é de Alcobaça.
EliminarNós por aqui é que não fazemos Regime.
Lembro-me da construção das faculdades. A primeira foi a de Letras com esculturas polémicas, na altura...
ResponderEliminarTodas as mudanças trazem reações, mas mal se nada muda!
É evidente que se trata de um documentário precioso mas mais pela sua antiguidade do que pelo conteúdo.
ResponderEliminarO que "eu vi" foi um documentário mostrando a dureza da vida nas pescas e na agricultura, para depois se apresentar Coimbra como a cidade em que o estudante é rei. Se a intenção fosse mesmo essa, de mostrar os contrastes entre a miséria do povo e as prerrogativas dos filhos de uma pequena/média burguesia, o filme não teria existido em 1959...
Mas, bem pelo contrário, vê-se na perfeição que se trata de um documentário de publicidade turística e apoio ao regime.
Os produtores tinham um mau conhecimento de Portugal, dos seus hábitos, costumes e cultura.
Vejamos:
"Entramos" em Coimbra ao som de "Quem passa por Alcobaça", a viola que lhe dá entrada já me parece a introdução a essa canção.
De Coimbra mostra-nos meia-dúzia de estudantes à porta da Sé Velha. A fazer o quê? A fumar uma cigarrada e a baterem-se para a objectiva. Também nos mostra uma "república" com a malta à janela e tal e coisas, tendo por fundo sonoro um corridinho.
A terminar, uma longa exposição de uma esfera armilar no alto não sei de que edifício, por alma não sei de quem e com uma música a preceito.
E mais não digo porque já começa a ser má língua a mais.
O que vale é que a postagem é da minha querida Sãozita que sabe que eu nasci assim e hei-de morrer assado. Sim, já pedi para me cromarem...
Até amanhã.
Vês, Vianita, como o documentário é precioso também pelo conteúdo? Deu-te um belo pretexto para uma carga de porrada no antigo regime, que na altura estava em estado... novo.
ResponderEliminarEstou-ta ber, estou-ta ber...
Eliminarpara bom entendedor...
EliminarEstás a ber a berdade.
EliminarPois!Pois. O filme é sem dúvida de propaganda do regime....praias, vida rural e vida universitária da mais velha academia de Portugal..Filme daquela época de vários regimes....Pode ser que ainda por aqui apareça algum vídeo dessa mesma época mais lá para o meio e ponta da Europa...Seria interessante!
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