A loja dos chapéus no artigo publicado pelo Rui Pato, veio-me lembrar uma passagem da minha vida quando cá cheguei. Fui para uma paragem de autocarros à espera que chegasse o que me levava ao destino. Entretanto iam chegando e partindo outros para os mais diversos itenerários. A um dado momento, quando um autocarro ia a partir, vejo vir uma senhora a correr com botas altas, um casaco azul que lhe ficava muito bem, ficava mesmo elegante e um maravilhoso chapéu na cabeça. Adorei tanto o chapéu que automáticamente comecei a pensar em comprar um para a minha mulher e a vizualizá-la com ele. Caía-lhe mesmo bem. Num autêntico estado de extase não perdendo conhecimento do que se passava à minha volta, ouço um grito em português muito correto: "filho da puuuuu.a". A senhora tinha perdido o autocarro e o meu estômago ficou vazio.
Pois é Chico. Num instante se passa do "estado de Graça" ao abismo. O chapéu era maravilhoso. Estavas tu longe pensar que o chapéu, afinal, era um barrete...
ResponderEliminarAbraço
Moral da história:
ResponderEliminarO hábito não faz o monge...
Fica sempre o sonho,amigo.
ResponderEliminarCurta mas com um final surpreendente...ou talvez não!
ResponderEliminarNós os portugueses "homens" temos uma expressão bem portuguesa para reagirmos a estas situações inesperadas:"até me cairam...."
Pronto lá diz o Chico, só cá me faltava o Rafael ainda a vasar mais o meu estômago!!!
Não digo nada... Rafael. Até sei que queria dizer que lhe caíram "os saquinhos das amostras". Mas há línguas que lhe atribuem um valor incomensurável pois em francês, chamam--lhes os "bijoux de famille". Isto são tudo definições sem maldade nenhuma, creia-me muito sériamente.
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