Muro que limita uma esplanada num café em Santa Luzia, onde íamos logo de manhã tomar a bica!
......É verdade, pareciam amestrados!
O “mestre”, como era tratado pelos demais, comia pão
acompanhado de peixe seco,
soube que se chamava pinote, que lascava, tranquilamente,
com o canivete
que trazia no bolso e abria logo que se sentava.
Cumprimentava os passeantes e falava-lhes com grande sentido
de humor.
Então, assobiava aos passaritos, mas antes avisava-os que
era chegada a hora do repasto, pegava no guardanapo onde juntara as migalhas,
talvez temperadas com o perfume do peixe, e atirava como se as mandasse pelo
vento! O banquete dava para os saciar e batiam as asas pousando no beiral,
agradecendo ao seu protetor, lá do alto dos céus.
No dia seguinte, a rotina mantinha-se.
Foto e texto de Celeste Maria
Foto bem oportuna! E um título muito imaginativo!... Temos mais uma fotógrafa das boas!
ResponderEliminarIsso de imaginativo é cá com o Castelão!
EliminarAgora não retires o que disseste!
A fotógrafa está de parabéns!
ResponderEliminarNa Manta Rota, iam visitar-nos no areal, ao fim da tarde.
ResponderEliminarEu já tinha tido notícias de que o PM esteve na Manta Rota. Confirma-se!
EliminarOs PM's!
EliminarSim esteve o PM do Cantão de Fala e o PM (teu e meu) deste Portugal à beira mar plantado!
EliminarPássaros sem grades.
ResponderEliminarEmbora ali, na ponta esquerda...
Põe os óculos.Grade nem vestígios. São ramos secos que enfeitam uma estrutura metálica...mas que não são grades!
EliminarNormalmente, esperam a oportunidade para depois viram às mesas à procura das migalhas de pão e bolos que os turistas deixam.
ResponderEliminarA Celeste Maria, resolveu inscrever- se na confraria dos fotógrafos do blogue "Encontro de Gerações" do Bairro Norton de Matos. Louva-se a iniciativa. Ficamos à espera de mais fotos das férias algarvias...
Já estão espalhadas pelo facebuqe...Fartai-vos vilanagem!
EliminarMigalhas?Nossas não!
EliminarMas dos velhotes cá da terra que logo de manhã se sentam nesta esplanada, copo de vinho tinto, pão e chouriço e conversas que são um mimo...sobram sempre migalhas, que os pardais depois aproveitam!Estavam sempre atentos!
Fotografias no "feicebuque"? então e "Encontro de Gerações" não merece ò Senhor Administrador ???!!!
EliminarÒ SR Quito. as feicebuq´s fotus são impróprias para esta espécie de blog!
EliminarEscapou pela kólidade o muro de pardalitos!
Talvez numa revisão dos albuns escape mais alguma,para o Tonito lhe atribuir menção honrosa!
Pergunto: a São tem a máquina avariada?
O simples com legenda como deve ser.
ResponderEliminarGosto.
Tonito.
Como simples é o teu comentário! e Já está singelo!
EliminarSimpatizo com pardalitos de telhado!
ResponderEliminarSaltitando, em secreta inquietação,
buscavam,alegremente,
as migalhitas de pão, do mestre de embarcação.
Bebia os seus copitos e assim se juntava
ao piar da passarada, em cúmplice algaraviada!
Seriam os mesmos que, provavelmente, partiam em debandada até aos amigos de Manta Rota, que apreciavam o sol, descendo por detrás da montanha.
Que poético, Celeste Maria !!!
ResponderEliminarHoje saiu-me o brinde!
EliminarUm elogio à fotografia, outro à prosa / poética!
Lá calhou. Mas soube bem, meus amigos!
Eu bem ofereci a um deles uma bola de berlim mas chamou-me tolo.
ResponderEliminarÉ estranho... de onde é que o pardalito me conheceria?!
Oh! Se te chamou tolo era porque não te conhecia.
EliminarTalvez andasse a fazer dieta e... não comeria doces.
Talvez tivesse medo que fosse uma bola com creme...
Eliminarpintassilgos, rouxinóis,
ResponderEliminarcaracóis, bichosmóis,
morcegos, pássaros negros
trombolas, galinholas,
perdizes, codornizes,
cartaxos e pardais,
e cucos milharucos,
cada vez há mais...
Mas empoleirados no muro de sentinela às migalhas do café, não é todos os dias que se encontram...
É verdade, pareciam amestrados!
EliminarO "mestre", como era tratado pelos demais, comia pão acompanhado de peixe seco, soube que se chamava pinote, que lascava, tranquilamente, com o canivete que trazia no bolso e abria logo que se sentava.
Cumprimentava os passeantes e falava-lhes com grande sentido de humor.
Então, assobiava aos passaritos, mas antes avisava-os que era chegada a hora do repasto, pegava no guardanapo onde juntara as migalhas, talvez temperadas com o perfume do peixe, e atirava como se as mandasse pelo vento! O banquete dava para os saciar e batiam as asas pousando no beiral, agradecendo ao seu protetor, lá do alto dos céus.
No dia seguinte, a rotina mantinha-se.
É evidente para toda a malta que tu deverias escrever (mais) para nós... e não só nos comentários...
EliminarEstou de acordo contigo Paulo Moura!
EliminarE ó Rafael, este comentário complementar da Celeste ficaria muito bem no post.
EliminarDurante esta onda de imenso calor,deste mês de Agosto..arranjei um bebedouro improvisado...que coloquei no jardim do condomínio. Diariamente lhes mudo a água e espalho migalhas de pão e...até algum milho partido! Arranjei um "bando de amigos" prá vida!!? Assim que me vêem...o cedro central do jardim fica "repleto" de pardalitos, rolas e até algumas pombas! Bela fotografia, Celeste Maria!
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