O carnaval foi o pretexto para mais uma vez se instalarem aqui no Bairro o carrossel para as crianças e as farturas para todas as idades! Mas o negócio tem sido fraco, principalmente para o carrossel...as crianças, senhor, porque não nascem e assim padecem os donos destes carrosseis! As farturas lá vão saindo já que o tempo com algum calor puxa um fininho!!!
Boa ideia. Viva a alegria. A falta de crianças, quase sempre depende das condições sociais de ajuda à maternidade. Aqui desde que alteraram a lei da maternidade, tem havido mais bébés nos últimos anos.
Aqui pelo que tenho visto, o casal pode escolher qual dos dois fica em casa ou então alternarem. Se ficarem em casa seis meses, o que ficar em casa recebe 80% do ordenado. Se decidirem ficar em casa um ano, o que ficar em casa recebe 60% do ordenado. Quem na Europa tem um sistema social muito bom que podem tentar copiar, é a França.
E nem é preciso ser-se engenheiro para se perceber o óbvio Parece que o Sr.Silva ainda não percebeu pois anda por aí a perguntar: "o que é que é preciso fazer para nascerem mais crianças?" É velha aquela resposta de Sua Maria: "então já não te lembras Aníbal?". Mas a verdade é bem mais dura e não tem piada nenhuma.
Ao raiar do dia e à espera do pão fresquinho da Vasco da gama....sejamos oPtimistas! BOM DIA e até ao Vale da Mó! Nota: o comentarista oPtou escrever sem o novo acordo ortográfico!
E giro que ninguem fala em miudas!!!Antigamente havia miudas à fartura!!!!Em MIRA, elas vinham para o nosso colo! E isso até chocava os mirones!Carrousel para as crianças?Acho uma optima ideia.Mas quanto custa cada volta? Farturas? Gosto mas, cuidado com o colesterol!!!Farturas com cerveja? Penso que nao seja uma boa associaçao. Um chàzinho, fica melhor.O Sol vai brilhar toda a proxima semana em COLMAR. E vamos ultrapassar os 20°! Chico!Tens razao. Temos um sistema social de 4 estrelas mas todos a contribuirem para dar cabo dele!O Estado deveria pôr a viajar esta gentinha para, que se apercebam que a FRANCA é um pais fantàstico, em quase todas as matérias!!!Mas infelizmente, a maioria dos Franceses passa a vida a criticar!!E o desporto nacional!!!!Grande abraço a todos!
O carrossel dá um ar festivo à zona comercial do Bairro. Também o pavilhão das farturas. O carrossel roda sozinho ou com poucas crianças. O bairro de antigamente morreu, em louvor de uma suposta modernidade. Adeus corridas de triciclos e adeus papagaios ao vento no Cavalo Selvagem. Voltaram a pobreza e as dificuldades disfarçadas de outrora. Mas nós, alguns, ainda vamos resistindo. Celebrando o passado e o presente. À volta de uma mesa, bebendo uma cerveja ou comendo uma fartura. Viajar, já viajei alguma coisa por vários Continentes. Pela América,Europa, África e Ásia. Como muitos outros amigos que no almoço domingueiro, se sentam comido à mesa de um restaurante ou bebem cerveja no Samambaia. Por isso, jamais aceitarei atestados de homem das cavernas. Portugal, terá grandes limitações, mas o não o trocaria para viver por qualquer outro, nem reconhecendo qualquer superioridade a outras bandeiras. Afinal, as notícias que nos chegam de fora, muitas vezes, não mostram o paraíso dourado que se quer fazer crer ,,,
Quito Há sempre os dois lados da medalha, aonde quer que estejamos. O que noto aqui, é que a par da evolução toda que houve, mantêm muito o passado enquanto que aí o passado, passou. As pessoas ligam mais às novidades. Aqui também ligam mas corridas de triciclos, sacos etc, uns outros tipos de cabra cega e macaca vê-se por todos os lados. Os papagaios hoje divertem os miúdos e crescidos que até os constroem. Já o pião e armas em plástico não, porque podem ser perigosas.
Além do nosso amigo Quito escrever muito bem e de nos recrear com os seus magníficos textos hoje extravasou. "jamais aceitarei atestados de homem das cavernas". Ora faço o favor de me dizer o que tem contra os homens das cavernas? Agora o amor pelo meu Manel já acabou? Olha, ele não está em casa mas garantidamente eu vou dizer-lhe isso. E também te digo, o meu Manel também praticou Judo, sabias? Não te ponhas a pau, não... jamais aceitarei atestados de homem das cavernas.... vais ver.
Pois é Chico, tens muita razão mas, por exemplo, os meus filhos tiveram carros de rolamentos e outros miúdos da rua onde morávamos também, porque o meu ex lhes ensinou a construí-los e a fazerem corridas; jogavam ao pião, à malha, à macaca, à cabra cega e outras coisas assim. Os meus filhos brincaram a tudo isso e, até os meus netos. Tenho um neto de 5 anos que já brinca com o pião e joga a malha, não faltando no entanto nx horas de computador e jogos como outra criança deste tempo. Um dia quando os meus netos que têm agora 20 anos e mais um amiguinho, acompanhados pela minha filha, foram para o Girassolum pedir os bolinhos bolinhos as pessoas ficaram muito admiradas... Como vês também são os pais e não só o país que não continua com as tradições. Isto é como a leitura. Agora já se vão vendo bastantes pais comprando e lendo historias para os seus filhos mas houve uma altura que era um espanto as crianças que o faziam. Ouvi eu um dia, da boca de um colega meu, quando eu disse, e era verdade, que o meu neto João Nuno não se deitava antes de ler um pouquinho de um livro - olha isso é porque tu sempres foste rica e os teus filhos também, porque eu não posso comprar livros para o meu neto. Esse colega era fiscal de obras, ou seja, ganhava bem mais do que eu. Vês a pobreza de espirito?
Tens toda a razão, Lekas. Nós enquanto que pais socialmente dito, é que fomos responsáveis. Também habituei a minha filha a todos esses jogos, só que não tenho é netos. Até para cá trouxe um pião. Nunca jogamos mas falei-lhe várias vezes nos jogos dos botões e corridas com as latas dos refrigerantes. Praticámos um jogo que talvez muitos já não se lembrem. Preveligiados tanto no nosso bairro como no da Cumeada, tínhamos o tabuleiro no lado de cima dos pilares dos portões que eram quadrados e aonde se jogava com umas pedrinhas. Também aí joguei com a minha filha. Quanto aos livros fizemos o mesmo. Comprámos uma colecção de livros que fomos aumentando para lhe ir lendo um em cada noite , só que tivemos que passar a ler-lhe duas ou três histórias por noite pois ela queria ouvir sempre a mesma. As crianças são muito giras. Só que aqui não se precisa de comprar. Vai-se a uma biblioteca, faz-se uma inscrição e livros para crianças podemos trazer um magote deles. Para nós é a mesma coisa, além de dez DVD’s. A maior parte dos artigos podem ser renovados três vezes, por por três semanas cada. Na Biblioteca Central que além do habitual tem o último grito de livros técnicos de todas as especialidades, está tudo automatizado. Entramos e saímos sem termos que falar com alguém, a não ser que queiramos reservar uma sala para termos mais privacidade. Se fôr leitura mais ligeira como na grande maioria dos casos, temos sofás em zona de média luz e outros estratégicamente colocados junto à parede exterior que é toda em vidro. Em dias de sol que aqui são muitos, é uma maravilha mesmo com baixas temperaturas exteriores. Qualquer pessoa tem os mesmos direitos, por isso ver-se um sem abrigo sentadinho num sofá ao sol mesmo que não esteja a ler ou a ouvir um disco, não é nenhuma admiração. Já estás a ver, a miudagem e os reformados têm aonde passar o tempo ou abastecerem-se. Tenho pena de ser proibido fotografar no interior pois além dela que é uma maravilha, há sempre exposições de arte. Falo disto tudo porque uma vez me perguntaram como se vive aqui. Vive-se sem gastar dinheiro se quisermos.
Chico Uma saudação para ti e família. Ontem, na esplanada do Samambaia, gente nova não faltava e enchia o café. Mas poucas, muito poucas crianças. Um fenómeno muito preocupante, a nível nacional. Portugal já teve 7 pessoas no activo a descontar para um reformado. Agora, não já não são duas pessoas a trabalhar, para um reformado. Dizem os mais pessimistas, que no futuro as reformas serão simbólicas. Renovação de gente, não há. O trabalho precário é hoje uma realidade e poucos são os casais que conseguem programar a vida. E muitos estão obrigados a emigrar, depois de se formarem com o dinheiro de cá, mas cujos conhecimentos vão auferir outros países que não gastaram um euro na sua formação. Esses, em idade de ter filhos, também os vão tendo além fronteiras e Portugal arrisca-se a ser um país de velhos . É esse o dilema, que muitos vão alertando ...
Quito Cá não me lembro de haver segurança de emprego. Mais... como na altura ainda não havia emails, os responsáveis encaminhavam o empregado para o serviço de pessoal logo à entrada e já nem falava com os colegas "para não criar mau ambiente". Saía directamente para a rua. O empregado, fazia o mesmo: o mais educado, avisava com antecedência pois os outros não diziam nada. Mas não penses que isto era só com o pessoal menor, era a todos os níveis. Hoje mantem-se mas já não é tão radical pois todos têm os emails uns dos outros e ficam-se a comunicar. Com os emails, às vezes a companhia até perde dois ou três empregados na vez de um. Aqui o que conta é o que se ganha e nunca se fala de "tax payed", quero dizer: quanto se ganha, o valor da casa que se compra, do carro, etc. Só em casos de pessoas de valor profissional reconhecido é que lhe podem garantir entrada directamente para o quadro da companhia mas se a mesma fôr vendida ou outra "fatalidade", pode ir para a rua como os outros. Isto não inclui politicos. :) Quanto às reformas, é o mesmo problema pois a taxa de natalidade daqui é ou era até ao ano passado, mais baixa do que a portuguesa por tudo o que li. O Quebec foi o local no mundo com a mais baixa taxa de casamentos no ano passado. Só que prevendo o que se vai passar, não só deram mais condições aos casais com filhos, como também aumentaram os descontos para a reforma. Começaram a convencer as pessoas para descontarem em fundos especiais avalizados pelo governo como já há aí pelo que fui lendo, para terem melhor reforma pois a que vão ter não lhes vai ajudar muito. O que aí têm de alterar é o ordenados do pessoal com menores habilitações pois esses também descontam. Está tudo interligado. Não estou a vêr um país ir em frente só com generais. Quanto aos formados também aqui vão muitos para outros países pois os cursos daqui são reconhecidos por esse mundo fora e pagam-lhes mais do que cá. O motivo é diferente. O desemprego cá também é um problema. Há trinta mil sem abrigos no Quebec e 15% deles, é de pessoal com curso universitário. Ao fim disto tudo, é por isso que eu digo que depende do lado da medalha que vemos.
Olha..., o Carlos Viana ainda andava no fuso! - Não te habitues, a vida não acaba. Sabes com o Chico mais principalmente da Província do Quebec e só é pena que não falem da vida "real" de outros países. Ficávamos todos mais ricos.
Já agora mais uma informação: a Província do Quebec tem só 8 155 340 habitantes se bem que seja muito maior do que Portugal.
Como é maravilhoso o Sol e um dia quentinho...
ResponderEliminarSe eu tivesse aparecido deixavas-me andar de carrocel, Vovôzinho?
Beijo grande
O carnaval foi o pretexto para mais uma vez se instalarem aqui no Bairro o carrossel para as crianças e as farturas para todas as idades!
ResponderEliminarMas o negócio tem sido fraco, principalmente para o carrossel...as crianças, senhor, porque não nascem e assim padecem os donos destes carrosseis!
As farturas lá vão saindo já que o tempo com algum calor puxa um fininho!!!
Boa ideia. Viva a alegria.
ResponderEliminarA falta de crianças, quase sempre depende das condições sociais de ajuda à maternidade. Aqui desde que alteraram a lei da maternidade, tem havido mais bébés nos últimos anos.
Parece que também há a intenção de fazer algo nesse sentido. Mas primeiro já nomearam(ou vão nomear) uma comissão para dar ideias!!!!
EliminarAqui pelo que tenho visto, o casal pode escolher qual dos dois fica em casa ou então alternarem. Se ficarem em casa seis meses, o que ficar em casa recebe 80% do ordenado. Se decidirem ficar em casa um ano, o que ficar em casa recebe 60% do ordenado.
EliminarQuem na Europa tem um sistema social muito bom que podem tentar copiar, é a França.
Qualquer medida que tomem há-de ser de uma eficácia do catano. Cortaram o pão... talvez seja cortarem o circo...
EliminarE nem é preciso ser-se engenheiro para se perceber o óbvio Parece que o Sr.Silva ainda não percebeu pois anda por aí a perguntar: "o que é que é preciso fazer para nascerem mais crianças?"
EliminarÉ velha aquela resposta de Sua Maria: "então já não te lembras Aníbal?".
Mas a verdade é bem mais dura e não tem piada nenhuma.
Ao raiar do dia e à espera do pão fresquinho da Vasco da gama....sejamos oPtimistas!
ResponderEliminarBOM DIA e até ao Vale da Mó!
Nota: o comentarista oPtou escrever sem o novo acordo ortográfico!
E giro que ninguem fala em miudas!!!Antigamente havia miudas à fartura!!!!Em MIRA, elas vinham para o nosso colo! E isso até chocava os mirones!Carrousel para as crianças?Acho uma optima ideia.Mas quanto custa cada volta? Farturas? Gosto mas, cuidado com o colesterol!!!Farturas com cerveja? Penso que nao seja uma boa associaçao. Um chàzinho, fica melhor.O Sol vai brilhar toda a proxima semana em COLMAR. E vamos ultrapassar os 20°!
ResponderEliminarChico!Tens razao. Temos um sistema social de 4 estrelas mas todos a contribuirem para dar cabo dele!O Estado deveria pôr a viajar esta gentinha para, que se apercebam que a FRANCA é um pais fantàstico, em quase todas as matérias!!!Mas infelizmente, a maioria dos Franceses passa a vida a criticar!!E o desporto nacional!!!!Grande abraço a todos!
Cá é o mesmo. Nem sabem o que têm.
EliminarBom fim de semana.
O carrossel dá um ar festivo à zona comercial do Bairro. Também o pavilhão das farturas. O carrossel roda sozinho ou com poucas crianças. O bairro de antigamente morreu, em louvor de uma suposta modernidade. Adeus corridas de triciclos e adeus papagaios ao vento no Cavalo Selvagem. Voltaram a pobreza e as dificuldades disfarçadas de outrora. Mas nós, alguns, ainda vamos resistindo. Celebrando o passado e o presente. À volta de uma mesa, bebendo uma cerveja ou comendo uma fartura. Viajar, já viajei alguma coisa por vários Continentes. Pela América,Europa, África e Ásia. Como muitos outros amigos que no almoço domingueiro, se sentam comido à mesa de um restaurante ou bebem cerveja no Samambaia. Por isso, jamais aceitarei atestados de homem das cavernas. Portugal, terá grandes limitações, mas o não o trocaria para viver por qualquer outro, nem reconhecendo qualquer superioridade a outras bandeiras. Afinal, as notícias que nos chegam de fora, muitas vezes, não mostram o paraíso dourado que se quer fazer crer ,,,
ResponderEliminarQuito
EliminarHá sempre os dois lados da medalha, aonde quer que estejamos.
O que noto aqui, é que a par da evolução toda que houve, mantêm muito o passado enquanto que aí o passado, passou. As pessoas ligam mais às novidades. Aqui também ligam mas corridas de triciclos, sacos etc, uns outros tipos de cabra cega e macaca vê-se por todos os lados. Os papagaios hoje divertem os miúdos e crescidos que até os constroem. Já o pião e armas em plástico não, porque podem ser perigosas.
Além do nosso amigo Quito escrever muito bem e de nos recrear com os seus magníficos textos hoje extravasou. "jamais aceitarei atestados de homem das cavernas". Ora faço o favor de me dizer o que tem contra os homens das cavernas? Agora o amor pelo meu Manel já acabou? Olha, ele não está em casa mas garantidamente eu vou dizer-lhe isso. E também te digo, o meu Manel também praticou Judo, sabias? Não te ponhas a pau, não... jamais aceitarei atestados de homem das cavernas.... vais ver.
EliminarPois é Chico, tens muita razão mas, por exemplo, os meus filhos tiveram carros de rolamentos e outros miúdos da rua onde morávamos também, porque o meu ex lhes ensinou a construí-los e a fazerem corridas; jogavam ao pião, à malha, à macaca, à cabra cega e outras coisas assim. Os meus filhos brincaram a tudo isso e, até os meus netos. Tenho um neto de 5 anos que já brinca com o pião e joga a malha, não faltando no entanto nx horas de computador e jogos como outra criança deste tempo.
EliminarUm dia quando os meus netos que têm agora 20 anos e mais um amiguinho, acompanhados pela minha filha, foram para o Girassolum pedir os bolinhos bolinhos as pessoas ficaram muito admiradas... Como vês também são os pais e não só o país que não continua com as tradições. Isto é como a leitura. Agora já se vão vendo bastantes pais comprando e lendo historias para os seus filhos mas houve uma altura que era um espanto as crianças que o faziam. Ouvi eu um dia, da boca de um colega meu, quando eu disse, e era verdade, que o meu neto João Nuno não se deitava antes de ler um pouquinho de um livro - olha isso é porque tu sempres foste rica e os teus filhos também, porque eu não posso comprar livros para o meu neto. Esse colega era fiscal de obras, ou seja, ganhava bem mais do que eu. Vês a pobreza de espirito?
Tens toda a razão, Lekas. Nós enquanto que pais socialmente dito, é que fomos responsáveis. Também habituei a minha filha a todos esses jogos, só que não tenho é netos. Até para cá trouxe um pião. Nunca jogamos mas falei-lhe várias vezes nos jogos dos botões e corridas com as latas dos refrigerantes. Praticámos um jogo que talvez muitos já não se lembrem. Preveligiados tanto no nosso bairro como no da Cumeada, tínhamos o tabuleiro no lado de cima dos pilares dos portões que eram quadrados e aonde se jogava com umas pedrinhas. Também aí joguei com a minha filha. Quanto aos livros fizemos o mesmo. Comprámos uma colecção de livros que fomos aumentando para lhe ir lendo um em cada noite , só que tivemos que passar a ler-lhe duas ou três histórias por noite pois ela queria ouvir sempre a mesma. As crianças são muito giras. Só que aqui não se precisa de comprar. Vai-se a uma biblioteca, faz-se uma inscrição e livros para crianças podemos trazer um magote deles. Para nós é a mesma coisa, além de dez DVD’s. A maior parte dos artigos podem ser renovados três vezes, por por três semanas cada. Na Biblioteca Central que além do habitual tem o último grito de livros técnicos de todas as especialidades, está tudo automatizado. Entramos e saímos sem termos que falar com alguém, a não ser que queiramos reservar uma sala para termos mais privacidade. Se fôr leitura mais ligeira como na grande maioria dos casos, temos sofás em zona de média luz e outros estratégicamente colocados junto à parede exterior que é toda em vidro. Em dias de sol que aqui são muitos, é uma maravilha mesmo com baixas temperaturas exteriores. Qualquer pessoa tem os mesmos direitos, por isso ver-se um sem abrigo sentadinho num sofá ao sol mesmo que não esteja a ler ou a ouvir um disco, não é nenhuma admiração. Já estás a ver, a miudagem e os reformados têm aonde passar o tempo ou abastecerem-se. Tenho pena de ser proibido fotografar no interior pois além dela que é uma maravilha, há sempre exposições de arte. Falo disto tudo porque uma vez me perguntaram como se vive aqui. Vive-se sem gastar dinheiro se quisermos.
EliminarChico
ResponderEliminarUma saudação para ti e família. Ontem, na esplanada do Samambaia, gente nova não faltava e enchia o café. Mas poucas, muito poucas crianças. Um fenómeno muito preocupante, a nível nacional. Portugal já teve 7 pessoas no activo a descontar para um reformado. Agora, não já não são duas pessoas a trabalhar, para um reformado. Dizem os mais pessimistas, que no futuro as reformas serão simbólicas. Renovação de gente, não há. O trabalho precário é hoje uma realidade e poucos são os casais que conseguem programar a vida. E muitos estão obrigados a emigrar, depois de se formarem com o dinheiro de cá, mas cujos conhecimentos vão auferir outros países que não gastaram um euro na sua formação. Esses, em idade de ter filhos, também os vão tendo além fronteiras e Portugal arrisca-se a ser um país de velhos . É esse o dilema, que muitos vão alertando ...
Quito
EliminarCá não me lembro de haver segurança de emprego. Mais... como na altura ainda não havia emails, os responsáveis encaminhavam o empregado para o serviço de pessoal logo à entrada e já nem falava com os colegas "para não criar mau ambiente". Saía directamente para a rua. O empregado, fazia o mesmo: o mais educado, avisava com antecedência pois os outros não diziam nada. Mas não penses que isto era só com o pessoal menor, era a todos os níveis. Hoje mantem-se mas já não é tão radical pois todos têm os emails uns dos outros e ficam-se a comunicar. Com os emails, às vezes a companhia até perde dois ou três empregados na vez de um. Aqui o que conta é o que se ganha e nunca se fala de "tax payed", quero dizer: quanto se ganha, o valor da casa que se compra, do carro, etc. Só em casos de pessoas de valor profissional reconhecido é que lhe podem garantir entrada directamente para o quadro da companhia mas se a mesma fôr vendida ou outra "fatalidade", pode ir para a rua como os outros. Isto não inclui politicos. :)
Quanto às reformas, é o mesmo problema pois a taxa de natalidade daqui é ou era até ao ano passado, mais baixa do que a portuguesa por tudo o que li. O Quebec foi o local no mundo com a mais baixa taxa de casamentos no ano passado. Só que prevendo o que se vai passar, não só deram mais condições aos casais com filhos, como também aumentaram os descontos para a reforma. Começaram a convencer as pessoas para descontarem em fundos especiais avalizados pelo governo como já há aí pelo que fui lendo, para terem melhor reforma pois a que vão ter não lhes vai ajudar muito. O que aí têm de alterar é o ordenados do pessoal com menores habilitações pois esses também descontam. Está tudo interligado. Não estou a vêr um país ir em frente só com generais.
Quanto aos formados também aqui vão muitos para outros países pois os cursos daqui são reconhecidos por esse mundo fora e pagam-lhes mais do que cá. O motivo é diferente.
O desemprego cá também é um problema. Há trinta mil sem abrigos no Quebec e 15% deles, é de pessoal com curso universitário. Ao fim disto tudo, é por isso que eu digo que depende do lado da medalha que vemos.
No meu tempo não havia nada disto...!!!!!
ResponderEliminar...mas agora e já no nosso tempo passou a haver! É uma farturinha!
ResponderEliminarValha-nos estas reportagens de Dom Rafael para sabermos o que se passa pelo estrangeiro.
ResponderEliminarE é cada novidade!
Olha..., o Carlos Viana ainda andava no fuso! - Não te habitues, a vida não acaba.
EliminarSabes com o Chico mais principalmente da Província do Quebec e só é pena que não falem da vida "real" de outros países. Ficávamos todos mais ricos.
Já agora mais uma informação: a Província do Quebec tem só 8 155 340 habitantes se bem que seja muito maior do que Portugal.