Actualmente e em configuração “física”, poucas mudanças!
Muitos de nós nos lembramos dos primeiros comerciantes desta zona comercial do Bairro:
- mercearia do senhor ALÍPIO – mais tarde deu lugar à mercearia do senhor NUNES- seria o local muito mais tarde da FARMÁCIA SILVA SOARES –hoje na Praça Infante D. Henrique
- talho do senhor AIRES E DONA ALICE--mais tarde passou a ser o TALHO RAINHA SANTA do “Zé do talho”
- lugar/venda de(?), mãe de Maria Augusta e Elizabeth e ainda um irmão(?), depois passou para lugar/taberna da DONA EMA - tabacaria/papelaria do senhor LAMAS, que mais tarde passou a ser -TABACARIA CELESTE da DONA ROSA e senhor FERREIRA que se mudou para este local vinda do vão das escadas do prédio onde morava o senhor Graciano de Oliveira, senhor Carramona/Dona Natividade e do senhor Lopes das Finanças, hoje pertença da Pastelaria Vasco da Gama
A Tabacaria Celeste anos mais tarde passou a ser do senhor CÂNDIDO, mais tarde novo proprietário - BRUNO da Pampilhosa, depois novo proprietário - CARLOS E TELMA e actualmente chama-se RISCOS E RABISCOS do BRUNO GOMES, que ocupa o espaço que era da taberna da Dona EMA
- loja DONA CÂNDIDA com Drogaria – que talvez depois quando fechou foi anexada(?) pelo CAFÉ CARAVELA DO SENHOR SILVA já existente - que uns anos mais tarde permitiu alargar a Pastelaria Vasco da Gama.
-CAFÉ ABRIGO 1º proprietáriodo senhor GRACIANO OLIVEIRA – mais tarde passou para o 2º proprirtário senhor ANILDO FERREIRA E DR. JOSÉ ESTEVES ALVES e destes para o 3º proprietário Sr MARQUES até 1978. Segue-se o 4º proprietário o Sr GASPAR PINTO até 1980 A parir de 1980 segue-se o 5º proprietário aJOSÉ ÁLVARO PAULA E SUA ESPOSA ANABELA e MARTINHO e finalmente, até hoje, o 6º proprietário Sr ARNALDO BAPTISTA já com a actual denominação de PASTELARIA VASCO DA GAMA.
-TALHO do senhor CRISTO– mais
tarde, mudou de ramo, para FLORISTA ANA OLIVEIRA-FLORES AMBIENTAIS
- QUIOSQUE/TABACARIA do SENHOR FERREIRA E DONA ROSA.( foi a 1ª biblioteca do Bairro, leitura gratuita de todos os
jornais e revistas,( malta nova), que ocupavam as
escadas até ao 1º andar)
Mais tarde passou para novo proprietário
senhor MÁRIO (que foi cobrador do CNM) e deste para o senhor VICTOR , depois da
mudança da Tabacaria Celeste para
a Rua Vasco da Gama, e que presentemente é a Tabacaria/Papelaria RISCOS E RABISCO do
Bruno Gomes.( como atrás já foi referenciado).
- Mercearia do senhor MANEL e da
dona ODETE, e que actualmente é conhecida por
- Mercearia do senhor LUIS e da dona LURDES – A. BERNARDO & SIMÕES
- sapateiro CASEMIRO- …deu lugar anos mais tarde a uma loja do senhor MÁRIO, que por sua vez deu lugar a…
- BAR PÔR DO SOL – fechou passado algum tempo
- Barbearia SIMÕES…deu depois lugar a cabeleireiro JORGE e mais tarde cabeleireiro MURTA
- no lugar destes últimos terá
surgido, primeiro um estabelecimento do senhor BAPTISTA,
- que mais tarde seria também padaria. Mais tarde
passou então para a PASTELARIA - VASCO DA GAMA
mercearia/mini-mercado/talho do senhor BASÍLIO, depois uma casa de
assar frangos CHURRASCARIA BASILIO?( sem outras referências), mais tarde passou a ser o
mini mercado do senhor MANUEL BRASILEIRO e hoje é o mini-mercado “NETO” de seu filho AQUILES
- Nesta zona ainda teria estado a Dona GLÓRIA(?) com uma loja de roupas e também DONA MARIA DO CÉU(?)- malhas e lãs.
- FARMÁCIA SILVA SOARES , que entretanto se passou para a Rua Vasco da
Gama, onde tinham estado as Mercearias ALIPIO E NUNES( já referido anteriormente). Hoje está vago pois a
Farmácia mudou para a Praça Infante D. Henrique-junto ao Samambaia.
Agradecimento aos aos amigos que colaboraram com informações preciosas:
Zé do talho, Alberto Pinheiro, Luis Simões, Aquiles, Jorge Cruz, Carlos Viana, Rosa Malhão,Júlia Faustino,Lena Garcia
Agradecimento aos aos amigos que colaboraram com informações preciosas:
Zé do talho, Alberto Pinheiro, Luis Simões, Aquiles, Jorge Cruz, Carlos Viana, Rosa Malhão,Júlia Faustino,Lena Garcia
FLORISTA ANA OLIVEIRA
Texto e fotos EG
Tenho que dar os parabéns ao Fernando Rafael, pela pesquisa efectuada. Na verdade, este é um tema com muito interesse, sobretudo para aqueles que habitaram o bairro de antanho. E de hoje. Há uma população que se renova, há um bairro que se revê as suas praças remodeladas. Um bairro de casas reconstruídas e outras a carecer de reparação. Fruto de gente que faleceu e filhos que partiram para outras paragens. Mas a traça inicial do Bairro lá está, com a sua zona comercial que se foi renovando. Para mim, como habitante do bairro que sou, nada me dá mais prazer que passar os Sábado e Domingos de manhã na zona comercial do bairro, indo ao encontro dos amigos. Frequentar os cafés, comprar o jornal naquele que foi o mítico espaço da Dona Rosa, entrar no Vasco da Gama ou gozar da esplanada do Samambaia.
ResponderEliminarA Zona Comercial do Bairro, é um local com história, sem se esquecer o CNN, antigo Marechal Carmona. Muitos são os nomes que durante décadas ficaram ligados a esta zona do Bairro. O Fernando, já os trouxe a terreiro, pelo que não vou repetir. Mas fica sempre uma saudade. A saudade do prémio apetecido que vinha dentro da caixa verde da Farinha Amparo. E o Senhor Alípio, apalpava a caixa e dizia-me a sorrir: leva esta, que deve ter lá dentro um bom prémio. O prémio, necessáriamente singelo, não era mais, por exemplo, que um pequeno apito em plástico. Mas para uma criança, era um deslumbramento. Era este o bairro de outrora. O de hoje, é naturalmente diferente. De igual, apenas a cortesia com que sou cumprimentado e tratado, como antigamente, pela maioria, senão a totalidade, dos que no nosso bairro se cruzam comigo.
Os tempos de ontem e de hoje, pela mão do Fernando Rafael, grande amigo do bairro e das suas gentes. Obrigado, Fernando, por esta bela peça de exaltação bairrista ...
É verdade, Quito. Nesses prémios da farinha Ampara havia um pouco de tudo e houve uns tempos que davam além de rapas, uns patos amarelos em plástico com que a minha filha ainda brincou. Ela conhece a existência dessa farinha pelo nome. No nosso tempo havia um ou outro produto mas agora serão os nossos a lembrarem-se da Cérealac, Nestum e outros produtos.
EliminarNo final da decada 70 , inicio dos anos 80 quem foi propietario do Vasco Gama foi o Jose Alvaro Paula e esposa Anabela e não o irmão Carlos
ResponderEliminarFernando Silva
Como tenho saudades desse Bairro Marechal Carmona, eu moradora que fui do prédio onde existiu o Café Abrigo, hoje Pastelaria Vasco da Gama, com os meus 6 anitos, lá ia à mercearia do Sr. Manuel e D. Odete, comprar sal, para a minha mãe (Natividade Carramona) e, com o troco trazia uns rebuçaditos de meio tostão, que vinham enrolados nuns papelitos de jogadores, que serviam para jogar ao abafa, e claro está lá vinha eu, o Jorge (filho do Sr.Graciano) e o João José (Big John) jogar para o patamar das escadas ou para o rebate da porta do tabacaria da D. Rosa. Também comprava-mos pirolitos para tirar as bolas das garrafas e jogar ao berlinde no cavalo selvagem............Como as crianças, e eram muitas, deste bairro, se divertiam, eram as gincanas dos carrinhos de rolamentos, eram os concursos de papagaios de papel, feitos por nós, as corridas de caricas na beira do passeio em frente à mercearia e tabacaria, andar a brincar na rua e ouvir as nossas mães chamar por nós, à janela, para irmos jantar, e após o jantar voltava-mos para a rua para a brincadeira, até ouvir novamente o nosso nome, porque já eram horas para ir deitar...... Como nós sabíamos aproveitar a nossa infância e juventude........tão diferente e saudável, dos tempos de hoje............ Que Saudade!!!!!!!!!!! Bem Haja, Rafael por me fazeres reviver esses tempos.
ResponderEliminarComo gostei deste teu comentário.
EliminarSão vivências/recordações destas que reforçam este recordar da zona comercial do Bairro. Com este levantamento, que talvez não seja muito perfeito- mas que o pode ser com o contributo de quem possa dar uma achega,vamos avivar muitas memórias. E devem haver tantas para recordar com situações engraçadas passadas nesta zona comercial...
Vamos aguardar
Nesse pátio acimentado em frente das casas comerciais que ia desde a casa do Chico Nunes até à casa do Sr. Pimentel, brinquei muito desde pequenito. Comecei por lá andar de triciclo, depois com arco e gancheta, patins, enfim. No Cavalo Selvagem era a bola e muito especialmente para mim, os papagaios. Ainda apanhei umas por chegar atrasado, pois adorava ver o papagaio no ar. Depois com a idade, começou a époda dos cafés.
EliminarNão assinei o comentário anterior, mas sou a
ResponderEliminarRosa Malhão
Rosa como reviveste tão bem o nosso passado no bairro...
EliminarEmbora mais velha que tu fiz as mesmas coisas,brincadeiras apenas a diferença estava nas companhias.
É saudável recordar o antigamente como mostrar e viver o presente!
O número de crianças era enorme comparado com o de hoje bem como o tipo de ocupação do tempo livre (o que não é drama) mas há tradições que deviam também ser perpetuadas pela sua riqueza. A falta de natalidade essa sim é dramática mas não há condições para os casais terem mais filhos como sabemos...
O "carapau de corrida", era um polícia de mau perder. Perdia muitas vezes, porque não conseguia acompanhar a nossa "perna ligeira". Mas um dia estivemos barricados no quintal dos irmãos Morgado e ele cá fora sem nos poder filar. Um dia, cometi a imprudência de fugir para casa e ele viu. Foi lá bater à porta e eu ia morrendo de susto. A única escapedela que encontrei, foi subir para o quarto de dormir dos meus pais e meter-me debaixo da cama e ouvir a minha mãe cá em baixo a desfazer-se em desculpas, porque lhe tinhamos chamado nomes pouco abonatórios, mas era o que nos ia na alma ...
ResponderEliminarNum baile do Centro, no andar superior era o bar. O António Custódio é quem estava de serviço ao bar, atendendo os clientes. Um cavalheiro avantajado, conhecido por comer e beber bem, encostou-se ao balcão e pediu um tinto. Para não ser em seco pediu um pastel de bacalhau. Depois outro tinto e mais um pastel de bacalhau. Á terceira pediu a travessa dos pasteis que eram para toda a noite do baile e , um a um, mamou-os todos. No fim, já toldado dos vapores, disse "boa noite" e foi para casa. Para ele acabou-se cedo o baile... e o pé de dança ...
Recordações,, tenho-as aos montes e que dizer, já mais crescidinha (12, 13 aninhos) os bailes de garagem, eu fugia à minha mãe para ir ao baile, às tantas aparecia a minha mãe com uma colher de pau debaixo do casaco, aquilo é que era correr até casa.... agora com essa idade já estão à porta das escolas, a fumar e já têm as chaves de casa para entrarem às horas que quiserem...... eu sei que os tempos mudam, mas nunca para melhor..........Saudades!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarRosa Malhão
E o picadeiro!!!!!!!! que tantas lágrimas foram derramadas pelos namoros acabados e a música nos fazia recordar os momentos que vivemos nos braços do namorado, com quem tinha-mos acabado, no vai e vem escondia-mos a lágrima e, por vezes, havia uma voz que nos dizia um olá e nos fazia estremecer, pois esse olá vinha de quem mais desejava-mos....Recordações minhas, que ao fim de cinquenta anos passados, ainda me fazem uma lagriminha no canto do olho!!!!!!!!
ResponderEliminarRosa Malhão
A isto chamo uma catrefada de boas recordações.
ResponderEliminarO «carapau de corrida» conheci eu muito bem.
Apanhou-me na praça dos baloiços sem estar a jogar a bola (todos já tinham fugido) mas como tinha que mostrar serviço saí eu na rifa.
Como era tempo de constipações, eu tinha ranho no nariz pedi para ele me soltar para eu tirar o lenço para me assoar.
Assim foi feito, parecia um tiro a fugir, nunca me apanhou mais,ainda o ouvi a dizer onde eu morava.
Tudo mentira como é evidente.
Deste guarda sei que foi para a figueira da foz e que apareceu morto na doca (paz com alma).
Tonito.
No inicio dos anos 70 , quando comecei a frequentar o Café Vasco da Gama , o "dono" era o Sr Marques , que tinha um filho , o Toninho Marques , que ainda hoje mora no Bairro e foi meu colega na Escola Brotero. Antes do Zé Paula, houve pelo menos um outro propietario , o Sr .Pinto, que foi director do União de Coimbra
ResponderEliminarJorge Cruz
Caro amigo Jorge Cruz.
EliminarComo estive ausente durante 20 anos aqui do Bairro, embora pràticamente viesse a Coimbra na maior parte dos fins de semana, confesso que não me lembro de o senhor Fausto do Janeiro(era assim que o conhecíamos) tenha também sido proprietário do Café Abrigo.
Conheço bem o Toninho Marques a quem já enviei um email para que me possa confirmar, e talvez mais logo fale com ele pessoalmente.
Apenas como curiosidade, lembro-me de um empregado chamado Marques no tempo do senhor Anildo.Era um homem baixo, mas bastante forte.
Quanto ao senhor Pinto também não me lembro de ter sido proprietário e as pessoas que contactei no sentido de se lembrarem dos nomes que tiveram actividades comerciais no Bairro, nunca as referiram.
Não quero dizer com isto que não tenham sido também proprietários. Mas devo tentar esclarecer, para que tudo fique devidamente documentado, e depois possa ser consultado no Bairropédia deste blogue
Agradeço a sua colaboração e receptivo a mais informação.
Também lá morei durante 12 anos, na rua Adolfo Loureiro .Neste prédio havia uma livraria a "Libelinha" e do outro lado da porta do meu prédio, havia um supermercado, que conheceu vários donos .Atravessava-se a rua, era e é, o café Beirão e o minimercado do Senhor José e da D. Augusta. Ainda hoje lá estão, graças a Deus.Nesse mesmo prédio, no andar de cima, um consultório dentário.Tenho tantas saudades deste Bairro.Adorava lá viver.Porém tive que mudar para uma casa um pouco maior e vim para a rua Paulo Quintela, onde na altura só havia flores e estufas de morangos.´Senti uma grande angustia, demorei algum tempo a mudar-me de "armas e bagagens"para a Paulo Quintela .Mas graças a Deus, minha Mãe ficou a viver no meu andar e eu quase todos lá ia.Hoje, infelizmente Ela já partiu e, estupidamente vendi o meu andar. Tenho tantas saudades, mas já vivo na Paulo Quintela há 20 e tal anos.O meu prédio era o de tijoleira com 10 andares, por trás do Café Samambaia .Tenho tantas saudades...
ResponderEliminarCaro anónimo: este blog por principio não admite comentários anónimos, e os que têm por aqui aparecido são eliminados.
EliminarNo entanto, como ADM, vou permitir que este não o seja , pelo menos para já apagado.
Embora a Zona comercial que está aqui a ser tratada é a primitiva, mais ligada ao início do Bairro nos anos 50/60, também são importantes e curiosas as informações relativas relativas à Rua Adolfo Loureiro e da Rua de Macau, ou outras, confinantes com o Bairro.
Deste modo sugeria-lhe e agradecia, ou que fizesse novo comentário em URL em que colocasse o seu nome. Ou em alternativa me enviasse um mail para fernandorfl@gmail.com com a sua identificação e eu assim fazer uma adenda ao seu comentário, identificando-o.
Mas agradeço o que escreveu.
Rafaelito, tiveste uma ideia de um valor extraordinário!
ResponderEliminarQue excelente capítulo a adicionar à Bairropédia, quando estiver em ponto de rebuçado!
Envio uma saudação ao Jorge Cruz que, ao que sei, mora em Leiria. Curioso, que há algum tempo no restaurante "Nave" em Salgueiro do Campo, alguém que eu apenas conhecia de vista, fez-se portador de um abraço para mim, do Engenheiro Jorge Cruz e foi-me dito que o Jorge é um grande entusiasta do caravanismo. Obrigado Jorge Cruz pela amabilidade, que retribuo.
ResponderEliminarParece-me, Jorge, que estarás equivocado. O Senhor Fausto, que foi funcionário do "Primeiro de Janeiro" e proprietário do "Pónei", nunca foi proprietário do dito café. Era meu vizinho, conheci-o bem. A confusão será com aquela pastelaria que havia um pouco abaixo do falecido Teatro Avenida - a pastelaria Marques, que eram, penso, de seus familiares. O Toninho Marques já não vive no Bairro e ainda há cerca de duas horas atrás estive com ele. Está bom e recomenda-se. Abraço
Quito, quem mora em Leiria é o Eng. Manuel Cruz, irmão do Médico Jorge Cruz, que moraram na Rua de Chaimite n.º 4.
EliminarA. Coelho.
Correto. Fiz confusão com o nome de ambos ...
EliminarOra vamos lá pôr ordem nisto, o Jorge Cruz não está equivocado, não senhor, houve realmente um dono do café Vasco da Gama, chamado Sr. Marques, que era uma pessoa bastante forte e cuja profissão, se não me engano, era de pasteleiro, morava no prédio da Quinta das Flores, na Rua Pedro Alvares Cabral, tinha um filho e uma filha, a filha não sei onde está, mas o filho vejo-o várias vezes, o Sr. Marques já faleceu há vários anos e a esposa continuou a viver no mesmo prédio, com os filhos, não sei se ainda viverá lá algum deles.....
ResponderEliminarRosa Malhão
Rosa, ficas então incumbida de perguntar, ou me indicares o filho, para esclarecer..Pode ser?
EliminarComo já atrás referi só conheci um sr Marques , mas que penso ser empregado na altura que o café pertencia ao sr Anildo.Será que era o 3º sócio?
Também já estive com a Lena Garcia, casada com o Toninho Marques e que me garantiu que o sogro nunca foi proprietário do Café Abrigo.
Quanto ao sr Pinto as pessoas que contactei não se lembram se terá sido.
De vagar e com paciência tudo ficará esclarecido.
Com a afirmação da Lena Garcia,nora do Senhor Fausto, fica de vez esclarecido este assunto neste particular. Já agora, fiquei a pensar se a pastelaria Marques, a escassos metros do antigo Cinema Avenida, perto da Manutenção Militar, ainda existirá? Era uma boa pastelaria ...
EliminarExiste e com muito nível!
EliminarRosa Malhão, nada invalida o que eu disse. O Sr. Fausto Marques, que vivia na Praça da India Portuguesa, nunca foi proprietário de qualquer café do Bairro. É estritamente em relação ao Senhor Fausto que comentei, uma vez que o Jorge Cruz fala no Toninho Marques que é um dos filhos do Senhor Fausto e da Dona Batilde, ambos falecidos. Esse Senhor Marques aludido, que foi proprietário do café, como afirmas, nada tem a ver com o Toninho Marques. A confusão começa aí ...
ResponderEliminarToninho Marques, referido como referido como filho do Sr. Marques proprietário do Café Vasco da Gama,nada tem a haver com com o irmão do Pinto Marques, filhos do Sr.Fausto Marques de "O Primeiro de Janeiro".
EliminarA. Coelho
Quando encontrar o filho do Sr. Marques, pasteleiro, que foi dono do café Vasco da Gama, eu esclareço todos estes equívocos, pois nada têm a ver com o Sr. Fausto Janeiro (como era conhecido), até porque este Sr. Marques tinha um filho e uma filha e o Sr.Fausto Janeiro tinha dois filhos, um dos quais está a viver nas Cáritas. Mas a seu tempo isto será esclarecido..........
ResponderEliminarRosa Malhão
Pergunta-lhe se sabe a quem sucedeu.Terá sido antes ou depois do sr Anildo Ferreira.
EliminarComo " filha da Dona Rosa" muito e muito teria para contar!
ResponderEliminarNeste momento gostaria de salientar uma faceta que alguns não se aperceberiam,que era a amizade entre estes comerciantes. Nunca me lembro de qualquer questão entre eles, mas sim um espírito de entreajuda.
A Dona Odete ofereceu-me um jogo de naperons, feitos por ela, como prenda de casamento, o Sr. Jorge ( então cabeleireiro), ofereceu a " permanente"!
Já para não falar... de um simpático e amoroso, que me levou ao altar!!!
Mas eram tempos de dificuldades. A nossa loja estava aberta desde as 9 horas até às 19, sem hora de almoço...
E, quando íamos para casa, ainda havia sempre quem precisasse de um selo, de umas linhas, já para não falar das horas, pós laboral, em que o meu pai fazia as fotografias e toda a família colaborava na finalização das mesmas.
O simpático que me levou ao altar não era comerciante... o negócio dele era outro...
ResponderEliminarPerdoem a gafe do texto.
Celestita, eu só me admiro é como o simpático que te levou ao altar, consegui estar uma hora a ouvir os conselhos do senhor prior, sem ter ido dar uma volta e voltado. É que o Rafaelito não está mais de 1O minutos parado, sempre com a cabeça a ferver ...
EliminarRelativamente aos propietarios do Vasco da Gama a confusão não foi eu que a criei. O Toninho Marques de que que falei não tem nada a ver , com a familia Marques da Praça dos Baloiços, Conheço muito bem o Fausto , o Antonio Pinto Marques e a esposa Lena. Aliás os pais da Lena frequentaram durante décadas o Vasco da Gama e apesar da idade , na casa dos 90 anos , se calhar ainda se recordam.O Fausto e o António estudaram no Liceu e não podiam ter sido meus colegas na Brotero
ResponderEliminarO Toninho Marques de que falo , era filho do Sr Marques , e morava na Pedro Alvares Cabral no prédio onde esteve instalada a sede da Quinta das Flores .O Toninho tem um irmã mais nova que é médica. e e esposa morava na perpendicular que vai da Vasco da Gama `a Praça onde foi a antiga sede do Centro. Esse sim foi meu colega na Brotero.
Não estou equivocado. O Sr Marques , foi propietário até 1978 . e,depois até1980 foi propietário foi o Sr Gaspar Pinto ( com quem falei hoje), em tempos director do União de Coimbra e depois foi o José Alvaro Paula.
De vez em quando dou uma vista de olhos neste blog, que de algum modo me faz recordar a minha juventude e não quero perder a oportunidade para dar os meus parabéns `administração do blog.
Aproveito para me identificar, chamo-me Jorge Cruz , nasci em 1954 e vivi na Rua de Chaimite ( Volta Atraz) entre 1956 e 1988 .Em miudo chamavam-me o Russo. Actualmente vivo em Moimenta da Beira onde exerço Clinica Geral . Tenho um irmão mais velho , o Manuel Cruz , de 65 anos, conhecido pelo Estaca na juventude, esse sim caravanista e engenheiro . Do Sr Quito , lembro-me dos tempos da "Volta a Portugal" em caricas na Praça dos Baloiços, quase há 30 anos, e aproveito para lhe dizer que leio e releio as suas cronicas e dou-lhe os meus parabéns pela qualidade-
O Azenha e a Ana Roque , meus vizinhos ,e assiduos neste blogue lembram-se bem de mim de certeza: A Ligia Ramos , recentemente falecida , tinha um carinho muito grande por mim
Jorge Cruz
Caro amigo Jorge Cruz:
Eliminarna verdade nome Toninho Marques causou esta confusão, mas a Rosa Malhão já tinha também confirmado o nome do senhor Marques, que conheceu, bem como costuma encontrar o filho aqui no Bairro.
Depois deste seu comentário já não restam dúvidas sobre quem foram todos os proprietários que passaram pelo primitivo Café Abrigo, quando passou a Vasco da Gama e finalmente a Pastelaria Vasco da Gama.
Não me lembro do meu amigo mas conheço bem seu irmão, com quem conversei algumas vezes e quase todos os dias nos vemos, especialmente junto ao Samambaia.
Quanto ao senhor Pinto não tenho mais nenhuma referência, mas não será necessária. A sua indicação não é o ponto final para que tudo fique perfeito e eu possa dar nas postagem os retoques finais neste trabalho que me propus fazer, com a qualidade de que fui capaz..
Aliás, como pode ler mais abaixo, do Carlos Viana, está tudo sobejamente clarificado!
Quero também agradecer em meu nome e no de todos que colaboram neste blog, os parabéns que nos dirige.
Obrigado pela sua colaboração.
Já tenho a máquina de escrever com fita nova para incluir este conteúdo na Bairropédia, patrão.
EliminarOK, meu amigo e grande colaborador. Vamos esperar por uma última informação.Obrigado
EliminarAs interrogações que ainda por ali pululam... são para manter?
EliminarCaro amigo Jorge Cruz: No meu comentário acima dei uma informação errada, pois mencionei que conhecia o seu irmão, mas acontece que na realidade não me lembro dele, tendo confundido com outro amigo que vive salvo erro na rua de Marracuene: Eduardo Jorge Leitão Carvalho, também engenheiro. Peço desculpa.
EliminarAo reler o comentário reparei que há um erro. A voltas a portugal em caricas foram há quase 50 ( cinquenta ) anos e não 30 . Decada de 60
ResponderEliminarJorge Cruz
As palavras são como as cerejas. Na verdade houve aqui uma troca, pois eu pensava que era o nosso amigo engenheiro que tinha comentado. Na verdade é o Jorge, médico, de quem eu também me lembro muito bem e a quem envio igualmente uma saudação amiga. Pelos vistos, Toninhos Marques há dois. Fica assim esclarecido e agradeço os comentários, pois fiquei a saber coisas que desconhecia da zona comercial do bairro.
EliminarUm abraço a todos
Uma tentativa para tentar clarificar ( oxalá que não seja para complicar ...):
ResponderEliminarEsclarecendo, de uma vez por todas, uma "velha guerra":
O café mais antigo do Bairro foi o Abrigo. Curiosamente só não foi batipsado de Império porque já existia um na baixa com esse nome.
Os primeiros proprietários já estão identificados e sem qualquer dúvida. Correcto e afirmativo.
A confusão vem a seguir mas não há confusão nenhuma:
O segundo proprietário foi o Marques (António Marques ou Manuel Marques) pai de três filhos. O Tonito, a irmã cujo nome não recordo e o Dadinho.
Morava de facto na R. Pedro A. Cabral, logo acima do prédio amaricano, no tal prédio onde estavam instalados os escritórios da Quinta das Flores Antes disso o Marques tinha uma Padaria/Pastelaria.
Corria a década de 60...
Mas, para fecho de década, ou seja em Dezembro de 1969, Victor Hugo abriu o Samambaia, o café que até tinha alcatifas e tudo! Até o engraxador "se passou" do Mónaco para o Samambaia...
É claro que a modernidade do novo café trouxe dificuldades aos mais antigos : Abrigo, Caravela, Mónaco e Beirão e não terá sido alheio aos trespasses quase sucessivos.
O Marques tinha dado novo baptismo ao café e o Abrigo desapareceu para dar lugar ao Vasco da Gama.
Foi como Vasco da Gama que foi trespassado para uma nova sociedade: Pinto, já aqui referido, António que trabalha numa residencial da Rua da Moeda e Zé Paula.
Mas esta sociedade foi sol de pouca dura e o Zé Paula, juntamente com o Martinho, lá ficaram com o Vasco da Gama.
Depois, princípios da década de 80, é feito o trespasse para o Arnaldo Baptista e seu cunhado Amílcar ( que entretanto saí da sociedade ) que tem vindo a alargar o estabelecimento tomando de trespasse outros espaços mais pequenos que lhe eram vizinhos e transformando a Vasco da Gama numa das mais prestigiadas pastelarias não só de Coimbra como de todo o País.
Boa Carlos Viana. Eu sabia que não irias deixar passar em branco todas estas informações!
EliminarA precisão em datas é uma informação importante que completa muito bem as informações do amigo Jorge Cruz.
Tens mais informações sobre também a zona do Samambaia, que ficam registadas, mas nesta postagem, para já é sobre a Zona Comercial I .
Irei fazer as correções sugeridas na postagem e depois irá para BAIRROPÉDIA, para ficar à disposição de quem quiser consultar e...para memória futura.
Um abraçoi
Pequeno pormenor: antes da D Rosa mudar do vão das escadas na curva para a rua Vasco da Gama, este espaço não fora ocupado pelos pais da Nela Dias?( e penso que houve um 3º elemento masculino de cujo nome me não recordo. Lembro-me sim de lá ir comprar uma "folhas" que continham uma boneca e vestido, chapeu e outros adereços Eram os meus encantos de então(anos 50....)
ResponderEliminarJu Faustino
A Nela Dias ficou de me esclarecer em breve.
EliminarQuanto ao 3º elemento masculino as pessoas que contactei só se referem aos senhores Mário e Victor.
Mas posso fazer aprofundar mais essa hipótese.
Obrigado.
Como eu gostei de ler aquela descricão da zona comercial do Bairro nos anos 50!
ResponderEliminarEra mesmo assim! Não esqueceram ninguém!
Sabe bem recorfdar...
Já está em Bairropédia, agora mais bem esquematizado pelo Paulo Moura, a quem agradeço, não só a criação deste espaço informativo, bem como a sua actualização.
ResponderEliminarBairropédia encontra-se na página inicial do blog, do lado esquerdo.
Boa tarde
ResponderEliminarEncontro-me a fazer um estágio de final da licenciatura em Gastronomia na Nova Gama Gourmet em Taveiro e esta publicação, assim como todos os seus comentários, estão a ser extremamente úteis. Muito obrigada! Aliás, todo o blog está extremamente interessante, até fiz questão de ver todas as suas publicações desde o início para não perder nenhuma informação valiosa. O principal objetivo do meu estágio é realizar um projeto de investigação sobre a história das pastelarias, que fizeram no ano passado 40 anos, mas acho também extremamente importante contar a história dos estabelecimentos que existiam antes destas, algo que só consegui mesmo encontrar nesta publicação
Se não fosse muito incómodo, gostaria de perguntar se algum colaborador tem conhecimento da existência de fotografias antigas da pastelaria, por volta da sua inauguração em 1979 e anos 80. A mais antiga que consegui recolher até agora penso que seja dos anos 90. No entanto, penso que na sua inauguração a pastelaria tivesse um aspeto bem diferente.
Muito obrigada