livro “ A FRANCESA” uma Novela escrita por seu irmão FERNANDO ROVIRA,
e autografado. Desde já fica o meu agradecimento!
Desconhecia esta faceta do Fernando Rovira, e confesso que foi uma agradável surpresa!
É uma misto de Ficção e História , romanceado onde não falta a parte amorosa!
É passado durante as invasões francesas na sua passagem por terras do centro do País, em especial por Coimbra e arredores.
Nele encontramos nomes como Massena, Junot, Reynier, Wellington, Corpo Militar Académico, Tricanas ou locais como Bussaco, Almeida, Pombal, Leiria, Santarém até às Linhas de Torres Vedras(local que marcou o fim de Massena.
Da zona de Coimbra fala em Quinta da Cheira, Escadas do Gato, Santa Clara, Universidade, Observatório Astronómico, Fornos, Fonte do Castanheiro,etc.
OUTRAS OBRAS DO FERNANDO ROVIRA:
- Um Testamento em Londres – Novela
- A República do Carmo – Romance Histórico de Coimbra
-- Memórias da Lua Parda -Novela
O Fernando teve há cerca de um ano um problema de saúde, que o impediu de estar presente no 2º aniversário do Encontro de Gerações, mas felizmente está quase completamente recuperado e espero a sua presença este ano a 15 de Outubro no 3º aniversário!
NO LIVRO
INTROITO
Quando as paredes se
desmoronarem, as árvores morrerem e a
Identidade dos homens se diluir no
constante fluir das gerações… Enfim,
quando já não houver nada onde
encostar a memória, então só estes
escritos, pequenos riachos que alimentam
o grande rio que é a história, ficarão a
lembrar que cada homem foi uma estrela
que veio de longe e que jamais se
Interessantissima essa faceta de Fernando Rovira, que desconhecia.
ResponderEliminarIgualmente interessante o tema do livro "A Francesa", abordando um tema que simultâneamente liga a cidade de Coimbra e um periodo conturbado da História de Portugal.
Gostaria de ter acesso a esse livro.
Ontem o Don Rafael deu-me esta notícia! Confesso que também desconhecia esta faceta do irmão do Mário Rovira! Estou na 1ª linha para a sua leitura! Um "livro de bolso" que se lê rapidamente, segundo o Don Rafael. Fico à espera!
ResponderEliminarUm abraço para os irmãos Rovira e que o Fernando em Outubro esteja também no convívio desta grande família que é o EG!!!
Faço votos para que Fernando Rovira possa estar presente no nosso Encontro de Outubro.
ResponderEliminarEspero poder ler o seu livro. Pelo menos tenho a promessa ...
Boa Saúde.
ResponderEliminarTonito.
Caríssimo Fernando Rafael:
ResponderEliminarEstou sem palavras para agradecer, para já, a opinião manifestada por tão ilustres comentadores,
como é o caso do Rui Felício, do Quito e do Jotta
Elle.É pena que meu irmão Fernando, tenha tido
aquele revés, pois tem mais histórias para contar.
De facto, nasceu para as letras e a propósito,
vou contar um episódio passado há oito anos.
Estávamos, em família, no restaurante da Makro,
quando o meu primo João Mendes Ferreira, que
viveu na Rua Vasco da Gama, teve este desabafo:
Caramba, tenho já cerca de oito títulos para dar
ao livro que já escrevi e não sei qual o melhor.
Nesse livro, tinha esta frase, mais ou menos:
se soubesse que morria amanhã.....plantava hoje
uma macieira.Meu irmão leu esta frase e disse:
já sei!! O João olhou-o e disse: como assim:
já está.O titulo mais condizente será "O chão
das Macieiras". E assim ficou.
Meu primo, excelente jurista e escritor, viria
a falecer pouco depois.
Não sei se meu irmão tem meios para vos agradecer mas, se não tiver, cá estou eu para
o fazer. Obrigado a todos os que já comentaram
e aos que, eventualmente o venham a fazer.
mariorovira
Regresso aqui, por uma simples razão: o amigo Mário Rovira, invocou aqui o nome de João Mendes Ferreira. Conheci-o bem e por tal motivo não posso deixar de Lhe prestar a minha sentida homenagem. Filho do Senhor Armando Mendes Ferreira e da Senhora Dona Alice Mendes Ferreira, o João Ferreira era um destacado jurista e escritor. Entre as nossas famílias, houve sempre uma estreita relação de amizade. Faleceu cedo, quando ainda muito tinha a dar à sociedade, quer como advogado, quer como exemplar cidadão que era.Foi em Castelo Branco, onde se encontrava casualmente no âmbito das suas funções, que demos o último abraço. Grande foi a consternação dos amigos. Porque quando morre alguém que foi morador no nosso bairro, morre também um pouco de nós. Que esteja em paz.
ResponderEliminarAinda não li a obra mas, se ela motivou a leitura de alguém que bem conheço, é mesmo de agradável leitura!
ResponderEliminarA família Rovira é de artistas.
O livro já começou a rodar:
ResponderEliminarEstá no José Leitão.
"A FRANCESA" Ainda no introito.
Na verdade do povo há sempre uma meia verdade,
pelo menos. A Lenda, como ficção colectiva, é como um tapete tecido ao longo do tempo pelas mãos diáfanas do Povo às vezes com os fios maravilhosos do fantástico e do incrível. Mas despoje-se a Lenda dos atavios com que a ornaram – do mito, do fantástico, do maravilhoso – e ela entrará no tabernáculo dos deuses.
A Lenda atravessa gerações, corre de boca em boca,sempre renovada. Isso que importa? Acaso a catedral,que nasceu românica, e à qual lhe foram sendo sobrepostos outros estilos ao longo do tempo,ficou mais empobrecida?
A oralidade sempre foi fonte de História. Foi ontem, é hoje será amanhã!
No que à história que iremos contar diz respeito, damos razão ao Povo:”não há fumo sem fogo!”
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O que jamais pode acontecer é a história sair do encontro molestada pela Ficção.
Por isso o romance histórico deve ser entendido como simbiose de ambas onde a História deve aparecer como o grande palco onde a Ficção vai representar o seu teatro.
"A FRANCESA"
ResponderEliminarAPERITIVO!!!
I – UM VELHOTE SIMPÁTICO
O Ti Nogueira…lembro-me bem dele!
-Ó Francesa!...Ó Francesa!...
Estes chamamentos, em voz tonitruante e áspera, por
vezes de mistura com imprecações e impropérios que
não se sabia bem a quem eram dirigidos, sucediam-se
quase todos os dias e continuavam a ouvir-se pela ladeira acima, até o seu autor transpor a porta da casa, um ninho de águia no ponto mais alto da aldeia.
Às vezes, dava-lhe para contar em voz alta episódios da sua vida, mas as pessoas pouco ligavam ao relambório. A garotada é que gostava de o ouvir. Na pasmaceira da terra era o circo que nunca lá chegou.
- Já por mais de uma vez o ouvi chamar pela Francesa…Quem é a Francesa?
-É a minha avó – respondeu minha mulher.
- Francesa? A tua avó é francesa?
-São ditos antigos. Dizem que a minha avó tem sangue francês. Eu não acredito!
II- A Maria Joaquina
Foi em 27 de Setembro de 1810 a Batalha do Bussaco.
Foi há duzentos anos.
Foi nesse dia que começou esta história.
III- O Oficial de Cavalaria Antoine Simon
IV- Franceses em Coimbra
V –Inesperada Descoberta
VI – A Suspeita
VII –O Duelo
EPÍLOGO
NOTAS, com curiosidades muito interssantes
Há cerca de dois anos, enquanto esperava que o Pedro Martins acabasse de confeccionar um bacalhau à sua moda, descobri a "República do Carmo" e só a larguei, na página 32, quando me foi prometido que ele, Pedro Martins, se encarregaria de me fazer chegar às mãos esse livro da autoria do Fernando Rovira, seu amigo de infância, seu amigo do peito, vizinhos da Quinta da Cheira, como todo os Roviras.
ResponderEliminarNão sei se tenho o direito de fazer esta declaração pública, mas aí vai:
Embora o bacalhau, confeccionado pelo Pedro, seja o melhor petisco do mundo - só o bacalhau não é produto da Casa do Moinho - nunca lhe perdoarei não me ter proporcionado o livro.
Em quase meio século da mais profunda amizade, a única falha grave!
Apesar do óptimo petisco, fiquei com a água na boca...
Mas, como sou teimoso, julgo que se nota, ainda estou na esperança de ler o livro a partir da página 33...
Ao que um gajo chega!
ResponderEliminarEu, um anónimo!
Desculpem mas não consigo fazer entrar o comentário com a assinatura reconhecida.
O anterior é meu, óbviamente...
CARLOS VIANA - o murcom jubilado.
Esta "Francesa" também me fica debaixo de olho.
ResponderEliminarParece que já consegui recuperar a minha identidade.
Vamos ver...
Boa!
ResponderEliminarAbraço e desculpem qualquer coisinha.
De Anónimo a 29 de Outubro de 2008 às 23:44
ResponderEliminarA capa de A República do Carmo já conheço. Do interior, fiquei-me pele página 27 !
Não te esqueças ...
Abraço.
Carlos.
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Foi assim que comentaste no meu blogue, quando aí divulguei a “República do Carmo”, um excelente romance histórico de Coimbra que o Fernando Rovira publicou em 2007.
Já saltaste seis páginas!
Vou combinar contigo (por outra via) uma “reunião” para te entregar o livro. Mas é claro que ambos temos responsabilidade neste atraso, não fora “A Francesa” não falarias mais no assunto.
“A Francesa” que o Fernando Rovira me ofereceu em Maio, e que eu devorei de imediato, é um interessante trabalho em que a história e a ficção tão bem se articulam, que nos transporta à época e nos prende pelo absorvente estilo do seu autor. Um traço comum em toda a sua obra.
P M
Li o artigo publicado pelo Rafael assim como os respectivos comentários. Como todos sabem fui durante muitos anos cunhado do João, primo dos irmãos Rovira. Com o João mantive-me sempre em contacto assíduo até à despedida na tarde anterior da sua partida. O fundamento deste comentário é para deixar patente a estima que ele tinha pelos irmãos Rovira, falando-me várias vezes do Mário, mesmo da vez em que sofreu um choque derivado à fraqueza que o João apresentava nessa altura. Escusado será dizer que conseguimos encontrar um lado positivo para a situação.
ResponderEliminarGostaria de o ler e digo também em nome da Daisy e terei muito gosto em o adquirir com o respectivo autógrafo, para juntar aos meus restantes 4 mil.
ResponderEliminarUm abraço e parabéns ao Fernando Rovira.
Marca a "reunião". Fica garantido que colocarei, como ponto prévio da OT, esta questão.
ResponderEliminarAquele abraço.
Então combinem...e de precisarem de quorum é só dizer...
ResponderEliminarTambém conheci e bem o João Mendes
ResponderEliminarFerreira.
Não só como amigo aqui do Bairro, mas também mais tarde como advogado, pois foi ele que orientou e conduziu o processo junto do MP do Zézito Velha e da mãe,
Aliás já era o advogado da D. Piedade depois da morte do Zé Velha,pai.
Tenho dois livros dele. o Chão das Macieiras e A Culpa e a Honra.
Pelos vistos estamos em presença de toda uma família de escritores. Começou-se com um artigo sobre os livros do Fernando Rovira, depois falou-se do João Mendes Ferreira que publicou vários livros:
ResponderEliminar- Registos de mim
- Foro das letras
- A culpa e a honra
- Uma lenda de Coimbra
- Caleidoscópio
- O chão das macieiras
Hoje já o filho Luís Ferreira publicou "A Humanidade do Ser" dedicado ao povo de Timor, havendo mais na forja.